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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/01/2018
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HOJE NO
"A BOLA"
Nélson Oliveira
pode herdar bronze de Froome
Chris
Froome desmentiu, via Twitter, a notícia avançada na terça-feira por um
jornal italiano, de que estaria disposto a aceitar uma suspensão de
seis meses pelo controlo adverso com salbutamol na Volta à Espanha.
«Esta manhã vi a notícia no ‘Corriere della Sera’ - é completamente
falsa!», reagiu o britânico, que se encontra a treinar na África do Sul.
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Segundo o diário italiano, Froome, a conselho da esposa,
Michelle Cound, estaria a considerar aceitar uma suspensão de seis meses
por negligência, para evitar ir a julgamento, o que lhe permitiria
correr as voltas a Itália e a França, embora falhando a Volta a
Andaluzia (14 a 18 de fevereiro), onde tinha prevista presença. Ao que
tudo indica, os advogados de defesa teriam desaconselhado o corredor a
submeter-se a testes para avaliar uma possível falha multiorgânica dos
rins e fígado, que presumivelmente teriam acumulado o salbutamol inalado
durante vários dias na Volta à Espanha, face às poucas hipóteses de
confirmar os valores que atingiram 2000 ng/ml de salbutamol na urina - o
dobro do determinado - e de convencer o departamento de antidopagem da
UCI (LADS), podendo as consequências ser bastante prejudiciais e
originar sanção de um ou mesmo dois anos de suspensão.
Não surpreende, pois, que começasse a tomar corpo a ‘Aceitação de Consequências - artigo 8.4 do ARD’, na qual a UCI propõe aos atletas, alternativas que vão desde a ilibação total, à suspensão e multa. Daí falar-se que a esposa de Froome, a conselho do advogado, abordasse um mediador para chegar a acordo com a LADS.
Apesar do silêncio da Sky sobre a notícia do jornal italiano, mantendo a equipa intenção de que o britânico inicie época na Volta a Andaluzia, a confirmar-se a suspensão, Chris Froome vê retirada a vitória na Volta à Espanha, que será atribuída a Vincenzo Nibali, bem como a medalha de bronze ganha no crono dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que será entregue ao português Nélson Oliveira.
Não surpreende, pois, que começasse a tomar corpo a ‘Aceitação de Consequências - artigo 8.4 do ARD’, na qual a UCI propõe aos atletas, alternativas que vão desde a ilibação total, à suspensão e multa. Daí falar-se que a esposa de Froome, a conselho do advogado, abordasse um mediador para chegar a acordo com a LADS.
Apesar do silêncio da Sky sobre a notícia do jornal italiano, mantendo a equipa intenção de que o britânico inicie época na Volta a Andaluzia, a confirmar-se a suspensão, Chris Froome vê retirada a vitória na Volta à Espanha, que será atribuída a Vincenzo Nibali, bem como a medalha de bronze ganha no crono dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que será entregue ao português Nélson Oliveira.
* Se o bronze acontecer para Nelson Oliveira não será uma medalha feliz mas será justa porque correu limpo.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Venezuela critica António Guterres
O
Governo venezuelano questionou, esta quarta-feira, a decisão do
secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, de remeter para o
Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) a disputa que mantém com a
Guiana pelo território de Esequibo.
"É
válido perguntar quais as razões para recomendar o TIJ a dois Estados
que não reconhecem a sua jurisdição, sendo que o próprio Acordo de
Genebra contempla os meios políticos para a solução da disputa
territorial", refere um comunicado divulgado em Caracas.
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O
documento, divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores, explica
que, "nesse sentido, a Venezuela ratifica, de maneira determinante e
inequívoca" que o processo de negociação é o Acordo de Genebra.
Por
outro lado, explica que, em 2017, "a Venezuela manteve a sua posição
histórica no processo de bom oficiante do secretário-geral da ONU,
privilegiando o alto interesse nacional e a permanente reivindicação dos
direitos legítimos e irrenunciáveis do povo venezuelano sobre o
território" Esequibo".
O comunicado dá
conta de foi recebida uma comunicação de António Guterres "sobre o
processo de negociação" e que Caracas deixou constância, em dezembro de
2016, da sua "enérgica oposição" à posição de Ban-Ki, Moon, antecessor
de António Guterres, por "critérios que excediam as competência
outorgadas à sua investidura".
António
Guterres, remeteu, terça-feira, para o TIJ a disputa entre a Venezuela e
a Guiana pelo território Esequibo, devido à falta de acordo entre os
dois países, sublinhado que ambas as partes poderiam beneficiar da
continuidade do mecanismo de "bom oficiante" da ONU como um processo
complementar.
"O secretário-geral tem
analisado pormenorizadamente o que aconteceu ao longo de 2017, no
processo de bom oficiante, e chegou à conclusão de que não houve
progresso significativo", anunciou o porta-voz da ONU, em comunicado.
Em
11 de julho de 2016, a Venezuela recorreu para a ONU para mediar esta
disputa com a Guiana, por 160 mil quilómetros quadrados de plataforma
terrestre continental, mar territorial e zona económica exclusiva,
conhecida como "zona em reclamação" ou território Esequibo, cuja
soberania é reclamada por Caracas e Georgetown.
No
mesmo ano, a 14 de novembro, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,
anunciou que iria pedir ao próximo secretário-geral da ONU que ativasse
o mecanismo de "bom oficiante" para resolver a disputa pelo território
Esequibo com a vizinha Guiana.
Para
Maduro, "o mais conveniente" era que o então secretário-geral das Nações
Unidas, Ban Ki-moon, "deixasse a exploração dos mecanismos do Acordo de
Genebra" com vista à resolução "da controvérsia" em torno daquele
território "nas mãos" de Guterres.
O
Acordo de Genebra data de 1996 e foi celebrado entre a Venezuela e o
Reino Unido, quando a Guiana era ainda uma colónia britânica, que se
tornou independente meses mais tarde.
Desde
então, a região de Esequibo está sob mediação da ONU. Contudo, a
disputa agudizou-se depois de a norte-americana Exxon Mobil ter
descoberto, em maio de 2015, jazidas de petróleo em águas localizadas na
zona do litígio.
O projeto de exploração da Exxon Mobil, ao serviço da Guiana, tem lugar no território Esequibo.
A
Guiana insiste que possui direitos sobre a zona reclamada, mas para a
Venezuela a única área sobre a qual é possível negociar é o mar, com
base no Acordo de Genebra.
Caracas diz
ter delimitado a sua plataforma continental com Trinidad e Tobago, mas
que não o faz com a Guiana, enquanto não houver um acordo mutuamente
satisfatório.
A atual fronteira entre ambos países foi delimitada em 1899.
* Se o governo de Nicolas Putrefacto elogiasse Guterres ficaríamos preocupados.
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6-DIRTY PICTURES
O documentário “Dirty Pictures” (2010) acompanha o farmacologista,
químico e herói alternativo Alexander "Sasha" Shulgin e a sua mulher Ann
Shulgin durante as suas viagens a festivais e conferências para
discutirem as qualidades psicológicas de inúmeras substancias
psicoativas. Sasha, que entrou em Harvard aos 15 anos, ficou conhecido
pela redescoberta do MDMA (Ecstasy) e pela criação de mais de 200
substâncias químicas psicoativas, descritas nos livros TIHKAL e PIHKAL, o
que o levou a ganhar a alcunha de “Padrinho dos Psicadélicos” e a
reputação como um dos maiores químicos do século XX.
Alexander
começou a sua carreira como químico de pesquisas sénior na empresa
multinacional de produtos químicos Dow. Em 1965 Shulgin deixou a Dow
para prosseguir com os seus interesses próprios, e tornou-se consultor
privado.
Através do seu amigo Bob Sager, presidente dos
laboratórios da costa oeste da DEA (administração americana para a
aplicação das drogas), Shulgin desenvolveu uma relação com a mesma e
começou a organizar seminários farmacológicos para os agentes,
fornecendo-lhes amostras de vários compostos e dando ocasionalmente
testemunhos especializados em tribunal. Também foi autor de um livro de
referência para a aplicação das leis às substâncias controladas, e
recebeu vários prémios da DEA.
Em 1967 Shulgin foi apresentado ao
MDMA (ecstasy) por Merrie Kleinman, uma estudante graduada de um grupo
de estudantes de química médica que ele aconselhou na Universidade
Estatal de São Francisco. O MDMA foi sintetizado em 1912 nos
laboratórios da Merck, na Alemanha, e patenteado em 1914 como subproduto
de outra síntese, mas considerado inútil e nunca investigado. Shulgin
continuou a desenvolver um novo método de síntese, e em 1976 introduziu a
substância química ao psicólogo Leo Zeff. Zeff usou a substância no seu
consultório, em pequenas doses, como ajuda à terapia verbal. Zeff
introduziu a substância a centenas de psicólogos por todo o país,
incluindo Ann Shulgin, que Alexander Shulgin conheceu em 1979, e com
quem casou em 1981.
Em 1994, dois anos após a publicação de
PIHKAL, a DEA invadiu o laboratório de Shulgin. Alegando ter encontrado
problemas com a sua arquivação de produtos, a agência requeriu que
Shulgin devolvesse a sua licença por violação dos termos da mesma, e
multou-o em 25 mil dólares por posse de amostras anónimas que lhe haviam
sido enviadas para controlo de qualidade. Nos 15 anos seguintes à
publicação de PIHKAL, dois relatórios planeados falharam na apresentação
de quaisquer irregularidades.
Richard Meyer, porta-voz da
divisão de São Francisco da DEA, afirmou que “É nossa opinião que esses
livros são em grande parte livros de receitas para a preparação de
drogas ilegais. Os nossos agentes relataram que nos laboratórios
clandestinos que invadiram encontraram cópias desses livros”, sugerindo a
muitos que a publicação de PIHKAL e a cancelação da licença de Shulgin
estavam relacionadas.
Numa entrevista, o realizador Etienne
Sauret fala da relação que desenvolveu com os Shulgins durante os 5 anos
que passou com eles a filmar “Dirty Pictures”. Num extracto da
entrevista conta-nos o que o levou a realizar o documentário:
Em
2005, um amigo que dirige um centro de prevenção contra drogas no Reino
Unido queria trazer Sasha até Londres para falar numa conferência. Como
Sasha não pode vir, fomos à Califórnia e fizemos uma pequena metragem
para a conferência. Durante as filmagens, achei Sasha e a sua mulher Ann
verdadeiramente diferentes e amáveis. Mais tarde, quando estava editar
as imagens, os meus colegas de escritório estavam sempre a passar por
mim e a perguntar-me “Mas afinal quem é este tipo?”. Nunca pensei que
Sasha, um senhor de cabelos grisalhos, grandes sobrancelhas brancas e um
sorriso de criança, seria tão apelativo a pessoas entre os 20 e os 30
anos, e achei que se Sasha conseguia despertar a atenção deles valeria a
pena realizar um filme mais longo sobre ele e a sua mulher Ann.
Apercebi-me rapidamente de que a história tinha muito mais interesse do
que eu imaginara inicialmente.
FONTE:
Penso, logo Sou! - Laboratório de Investigação da Consciência
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Últimas notícias
SIRESP
vai colocar 451 antenas até maio
A rede SIRESP (Rede de Emergência de
Comunicações do Estado) vai colocar 451 antenas satélite, a partir de
março, nas áreas consideradas de risco de incêndio este ano, anunciou
hoje o ministro da Administração Interna.
Estas
são antenas que servirão de “reforço de mecanismos de redundância”
nomeadamente para o combate aos incêndios e que serão colocadas em zonas
consideradas prioritárias e definidas pela Autoridade Nacional de
Proteção Civil (ANPC), afirmou o ministro Eduardo Cabrita numa audição
regimental na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais.
SIRESP falhou em todas as situações
de emergência desde 2010
O
SIRESP, afirmou, já está a fazer consultas ao mercado para estas
antenas serem colocadas até maio, meses antes da época crítica de
combate aos incêndios.
O
mapa com as áreas consideradas críticas foi mostrado pelo ministro aos
deputados. A maior parte dos incêndios de prioridade estão localizados a
norte e centro do país e a sul, no Algarve, afetando 189 concelhos e
1.049 freguesias.
Para
este ano, o Governo prevê a contratação de 50 meios aéreos (aviões e
helicópteros), iniciando a sua fase de prontidão em fevereiro e um deles
colocado na Madeira, a utilização de meios químicos (gel retardante).
* No MAI está instalado um novo conceito, "a eficiência da ineficácia", atão e os kamov?
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SAFAA DIB
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* EDITORA
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
26/01/18
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A normalização do saque
Ainda
este mês foi anunciado que o Estado pretende reconduzir Miguel
Frasquilho como administrador da TAP, ignorando as alegadas
irregularidades que vieram a lume.
Quase
quatro anos decorridos desde a derrocada do maior banco português, o
BES, cujos profundos abalos foram sentidos no sistema bancário, na
bolsa, na economia e nos corredores de poder político, sabemos hoje da
dimensão de alguns dos crimes financeiros perpetrados, que deixaram
inúmeros cidadãos lesados.
Sabemos de gestores e altos
funcionários do BES que detinham posições-chave na instituição e que
auferiam remunerações e prémios de valores anormalmente elevados,
através de uma sociedade offshore desconhecida pelo Banco de
Portugal que ficou conhecida como o “saco azul” do GES. Mas chegámos a
2018 e importa analisar o que ainda não sabemos.
Ainda
sob investigação do MP, está uma lista com mais de uma centena de nomes
que auferiam remunerações pela porta do cavalo e sem contratos de
prestação de serviços. Qual era a natureza do trabalho desses avençados?
Um dos nomes, o de Miguel Frasquilho, surgiu recentemente noticiado nos
media como tendo auferido prémios através do saco azul do GES.
Frasquilho detinha, para além da posição como alto quadro do BES,
posições-chave políticas que nos fazem interrogar, com toda a
legitimidade, sobre a possibilidade de abuso de informação privilegiada.
Muito
poucos dos nomes dessa lista vieram a público, mas o caso recente de
Miguel Frasquilho revela sinais alarmantes. O facto de ter solicitado as
transferências do estrangeiro através de familiares poderia ser indício
de fraude fiscal, mas Frasquilho alega “acertos de contas entre
familiares”. O gestor foi rápido a clarificar que os rendimentos
auferidos pelo saco azul terão sido declarados na totalidade e
disponibilizou-se para ser investigado pela Autoridade Tributária.
E
porque, aparentemente, teve a postura correta, a sua reputação
mantém-se intacta. Ainda este mês foi anunciado que o Estado pretende
reconduzir Miguel Frasquilho como administrador da TAP, ignorando as
alegadas irregularidades que vieram a lume, lançando às urtigas o
estatuto de idoneidade, requisito essencial para qualquer administrador
de topo.
Questões que podiam ser colocadas e não foram: enquanto
alto quadro do BES, Miguel Frasquilho estava, ou não, ciente de que o
banco poderia incentivar, com essas remunerações não registadas,
práticas de fuga ao fisco entre os seus gestores e dirigentes? Porque
não as denunciou?
Quatro anos depois, Ricardo Salgado está preso,
não numa cela mas numa redoma de ilusão de inocência criada pelo
próprio. E ninguém está interessado em desfazer essa ilusão. Pior ainda,
tal como as reações benévolas ao caso Frasquilho evidenciam, está em
curso uma tentativa de normalização e banalização das relações de
avençados com o saco azul do GES. Cabe-nos a todos estar muito atentos e
não permitir nunca nenhuma ‘normalização’ após o escândalo do BES.
* EDITORA
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
26/01/18
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Crédito ao consumo supera
os 25 mil milhões de euros
Bancos estão a conceder mais de 350 milhões de euros em crédito ao consumo por mês.
Mais confiança na economia e maior
disponibilidade dos bancos para darem crédito ao consumo, que tem taxas
de juro mais elevadas e ajuda a margem das entidades financeiras. Foram
estes os ingredientes que permitiram que o valor destes empréstimos
atingisse, em 2017, o valor mais alto em quatro anos.
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O stock de crédito ao consumo subiu 983 milhões de euros durante o ano passado, totalizando 25,14 mil milhões de euros, segundo dados do Banco de Portugal. Desde final de 2013 que o montante total em dívida aos bancos no consumo não era tão elevado. Em média, os bancos têm concedido 350 milhões por mês em crédito ao consumo. Foi o único segmento em que o ritmo de novos empréstimos superou o das amortizações.
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A COR DO CRÉDITO CONSUMISTA |
O stock de crédito ao consumo subiu 983 milhões de euros durante o ano passado, totalizando 25,14 mil milhões de euros, segundo dados do Banco de Portugal. Desde final de 2013 que o montante total em dívida aos bancos no consumo não era tão elevado. Em média, os bancos têm concedido 350 milhões por mês em crédito ao consumo. Foi o único segmento em que o ritmo de novos empréstimos superou o das amortizações.
“O consumidor é sempre muito reativo (pela
positiva) à oferta de crédito, sobretudo em contextos de maior
confiança, como é o caso. Portanto, é fácil de explicar por esta via o
aumento do stock de crédito ao consumo”, diz Filipe Garcia ao
DN/Dinheiro Vivo. O economista da IMF alerta, no entanto, que “há espaço
para os ‘mesmos erros’ do passado com os portugueses a arriscar
situações de sobre-endividamento”.
O Banco de Portugal também já tinha notado a subida neste tipo de crédito. “Este crescimento deveu-se primordialmente ao financiamento para aquisição de automóvel, num contexto de melhoria do mercado de trabalho, de crescimento significativo do rendimento disponível real e de expectativas favoráveis quanto à evolução da situação económica geral”, explicou.
No crédito à habitação, apesar da nova concessão de empréstimos estar a acelerar, o valor do stock voltou a descer. O montante total de empréstimos para a compra de casa no balanço dos bancos desceu 1,64 mil milhões de euros, somando agora 98,67 mil milhões. Isto apesar de, em média, os bancos terem emprestado 675 milhões de euros por mês para a compra de casas.
Filipe Garcia explica que “no crédito hipotecário, também se tem registado um aumento das novas operações de crédito, mas o stock ainda não aumenta porque a amortização dos créditos mais antigos mais do que compensa as novas operações”.
Mas se os dados do crédito às famílias indiciam que os bancos estão a abrir a torneira, no financiamento às empresas o cenário é diferente. O stock dos empréstimos a empresas privadas desceu 3,24 mil milhões de euros, atingindo 71 mil milhões. Apesar de ser transversal a todo o tipo de empresas, no crédito às microempresas nota-se uma tendência de descida mais moderada.
No segmento de crédito a sociedades não financeiras “os bancos são mais criteriosos na concessão de crédito, preferindo as empresas que parecem ser menos arriscadas”, observa Filipe Garcia. Mas conclui que as empresas menos arriscadas “parecem menos interessadas em endividar-se”, o que ajuda também a explicar a redução do crédito.
* O crédito ao consumo privado é uma desgraça maior que todos os incêndios de 2017, verifica-se que não há autoridade financeira capaz de estancar esta hemorragia nas famílias.
O Banco de Portugal também já tinha notado a subida neste tipo de crédito. “Este crescimento deveu-se primordialmente ao financiamento para aquisição de automóvel, num contexto de melhoria do mercado de trabalho, de crescimento significativo do rendimento disponível real e de expectativas favoráveis quanto à evolução da situação económica geral”, explicou.
No crédito à habitação, apesar da nova concessão de empréstimos estar a acelerar, o valor do stock voltou a descer. O montante total de empréstimos para a compra de casa no balanço dos bancos desceu 1,64 mil milhões de euros, somando agora 98,67 mil milhões. Isto apesar de, em média, os bancos terem emprestado 675 milhões de euros por mês para a compra de casas.
Filipe Garcia explica que “no crédito hipotecário, também se tem registado um aumento das novas operações de crédito, mas o stock ainda não aumenta porque a amortização dos créditos mais antigos mais do que compensa as novas operações”.
Mas se os dados do crédito às famílias indiciam que os bancos estão a abrir a torneira, no financiamento às empresas o cenário é diferente. O stock dos empréstimos a empresas privadas desceu 3,24 mil milhões de euros, atingindo 71 mil milhões. Apesar de ser transversal a todo o tipo de empresas, no crédito às microempresas nota-se uma tendência de descida mais moderada.
No segmento de crédito a sociedades não financeiras “os bancos são mais criteriosos na concessão de crédito, preferindo as empresas que parecem ser menos arriscadas”, observa Filipe Garcia. Mas conclui que as empresas menos arriscadas “parecem menos interessadas em endividar-se”, o que ajuda também a explicar a redução do crédito.
* O crédito ao consumo privado é uma desgraça maior que todos os incêndios de 2017, verifica-se que não há autoridade financeira capaz de estancar esta hemorragia nas famílias.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Confederação dos Agricultores
prevê "maior calamidade" em 2018
devido à seca
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) disse hoje estar preocupado com a situação de seca no país e considerou que 2018 poderá ser um ano "ainda de maior calamidade do que no ano passado".
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O líder da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, falava aos jornalistas após uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no âmbito das audiências do chefe de Estado aos parceiros sociais.
Segundo disse o responsável, a CAP transmitiu ao Presidente da República a sua "enorme preocupação com as condições climáticas" que se continuam a verificar no país e que estão a "transformar o ano de 2018 outra vez num ano muito complicado em termos de seca".
* Há mais de 10 anos que a seca rigorosa está anunciada para Portugal, neste período não houve a mínima preocupação em instalar no país uma rede de barragens com transvases por gravidade para colmatar a falta severa de água.
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Sérgio Godinho
e Jorge Palma
A Noite Passada
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HOJE NO
"i"
Lisboa é um ninho de ratos
Duas escolas em Lisboa estiveram fechadas durante dias devido a uma praga de ratos. Pensou-se que seria um caso isolado na zona do Restelo, mas há quem os veja diariamente na zona do Lumiar e comerciantes do Chiado que passaram a ter de lutar contra “ratos que parecem coelhos”. O i saiu à rua para ouvir moradores e lojistas e não teve a sorte – ou o azar – de se cruzar com um. Mas que os há, há
Numa manhã, entre sair de casa, na zona do Lumiar, até chegar ao metro do Campo Grande, Francisca viu três ratos. Dois deles, minúsculos, dentro de um garrafão de plástico vazio, cenário que a fez pegar no telemóvel, fotografar e partilhar nas redes sociais.
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Até esse dia, Francisca apenas sabia que a presença de ratos estava a alastrar àquela zona da cidade depois de as filhas garantirem que na escola era normal vê--los a passear, principalmente quem ficasse para as aulas de Educação Física que aconteciam ao fim do dia. A situação já era de tal forma grave que a escola se viu obrigada a avisar os pais da situação, dando a garantia de que a desratização, que era feita apenas durante as férias escolares, passou a ter de ser permanente e feita de forma compatível com a presença de alunos na escola.
Também em ambiente escolar, mas na outra ponta da cidade, duas escolas do Restelo e Caselas viram-se obrigadas a fechar portas durante vários dias devido a uma praga de ratos. Desde quinta--feira, quando foi dado o alerta, esteve na escola uma empresa contratada para a desratização, e no exterior, o diretor do Agrupamento de Escolas do Restelo explicou que seria a junta de freguesia, em articulação com a câmara, a proceder à limpeza na área circundante.
No dia de fecho da escola, o vereador da Educação da Câmara de Lisboa referiu que a autarquia “já teve registos noutros espaços, não só em escolas, mas em zonas de espaço público”. Ricardo Robles fala em “fenómeno cíclico” e garante que, neste caso, a preocupação principal é assegurar “a segurança e condições de salubridade nas escolas”.
Mesmo assim, no mesmo dia, os deputados municipais do CDS-PP entregaram um requerimento a pedir esclarecimentos à câmara sobre a origem desta propagação, questionando também se o município tem feito operações de limpeza e desinfestação. Sem resposta da autarquia, Diogo Moura, líder da bancada municipal do CDS, fala ao i em “problema estrutural da cidade” que acontece devido “à falta de limpeza de coletores”. De referir que a câmara também não respondeu às questões enviadas pelo i sobre as causas da infestação no Restelo e quais as medidas previstas para as pragas noutras zonas da cidade.
Zona histórica Se o Restelo e o Lumiar não são os locais onde imaginamos ver uma praga de ratos, em zonas mais antigas, como o Bairro Alto, este tipo de situações sempre foi considerada mais comum.
No entanto, pelas ruas calcorreadas pelo i, o cenário parece seguro. Mafalda, dona do Croissant Gigante do Bairro, garante que em dois anos de portas abertas na Travessa dos Fiéis de Deus nunca viu nenhum rato nas redondezas. “Nós, aqui no bairro, comemo-los”, brinca Paula, que para já está pela zona só para tomar um café depois do almoço, mas se prepara para abrir uma loja na vizinha Rua da Rosa.
Mafalda garante que de três em três meses vem uma empresa de desratização ao café, já para evitar infestações, e Ricardo, ao balcão da Leitaria Eneri, na Rua Luz Soriano, refere que já viu “senhores da câmara” levantar as tampas de esgoto para deitar um líquido. “Mas isso é só quando o rei faz anos”, salienta.
Ratos naquela zona só viu quando o prédio em frente esteve em obras. “Aí até passei a ter de pôr uma proteção na porta para não entrarem”. Isto porque o dono do bar em frente fazia questão de lhe mostrar os “vídeos assustadores” que filmava de madrugada, quando os animais se passeavam mais livremente.
“Pareciam coelhos” Além dos ratos, há ainda relatos de pragas de baratas e percevejos. Cherly, que vive há nove anos no Bairro Alto, já se viu obrigado a mudar de casa quando percebeu que aquela comichão que sentia sempre que entrava em casa vinha da praga de percevejos do prédio. “Pediram-me 700 euros pela desinfestação e eu preferi abandonar colchão, tapetes e alguma roupa e sair de lá.”
Mais abaixo, na Rua Serpa Pinto, o dono de um restaurante, que prefere não ser identificado, conta ao i que no verão eram tantas as baratas que, quando começaram a pôr o produto para as matar no cimo da rua, parecia “um mar delas pela estrada abaixo”.
Agora, a praga sazonal são os ratos, “que mais parecem coelhos”, explica, afastando os dois dedos indicadores em sinal de grandeza.
O proprietário culpa a câmara mas também os comerciantes da zona, que continuam a pôr lixo fora dos contentores. “Os meus empregados veem ratos às dezenas sempre que vão ao ecoponto e estão sacos deixados no chão”, garante. Ao perceber que esta não era mais uma daquelas épocas em que se vê um rato a passar de vez em quando – “o que acontece frequentemente”, esclarece – decidiu contactar a câmara e, no último fim de semana, já viu por lá funcionários a colocar um produto nas tampas de esgoto. “De facto, desde aí que não vejo nenhum”, esclarece. Não via. Assim que chegamos a casa lemos o seguinte sms: “Ainda há bocado andava outra ratazana a sair da sarjeta.”
* A notícia não fala das outras ratazanas, as palavrosas, uma pena.
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FONTE: OBSERVADOR
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As polémicas e os indícios
contra o juiz Rui Rangel
FONTE: OBSERVADOR
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FONTE: UNESCO-ONU
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UNIDADE DE CARBONO
Como funciona o regime
de comércio de emissões
FONTE: UNESCO-ONU
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Foi cantoneiro na Câmara Municipal de Almada enquanto cursava Comunicação Social na UAL. Iniciou-se na rádio no extinto Rádio Clube Português, onde se orgulha de ter conseguido, ainda estagiário, um exclusivo com Carolina Salgado na ante-estreia do filme Corrupção. O que teve de fazer para consegui-lo, nunca o irá revelar.
Sonha jogar uma partida oficial pelo Futebol Clube do Porto. Contudo, enquanto esse dia não chega, entretem-se a entreter. É radialista na Super FM e Stand-up Comedian em ascensão.
O bichinho pelo stand-up estava em incubação desde os anos 90, quando as madrugadas eram passadas à espera do Seinfeld na TVI. De resto, e para provar em definitivo que é um cliché, Diogo Batáguas gosta de viajar e chorou quando o Mufasa caiu do desfiladeiro.
Especializações: Locução de publicidade e documentários; Apresentação ou voz-off de eventos; Locutor de rádio; Espectáculos de stand-up comedy.
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1506
Senso d'hoje
DIOGO BATÁGUAS
RADIALISTA
STAND UP COMEDIAN
"1998 FOI HÁ 20 ANOS"
* Nascido em Lisboa, crescido na Margem Sul do Tejo, Diogo Batáguas faz
parte da estupenda colheita de 1985, que ofereceu ao mundo, entre
outros, um Cristiano Ronaldo e uma Luciana Abreu. Serve esta evidência
para o enquadrar no âmbito da excelência.
Foi cantoneiro na Câmara Municipal de Almada enquanto cursava Comunicação Social na UAL. Iniciou-se na rádio no extinto Rádio Clube Português, onde se orgulha de ter conseguido, ainda estagiário, um exclusivo com Carolina Salgado na ante-estreia do filme Corrupção. O que teve de fazer para consegui-lo, nunca o irá revelar.
Sonha jogar uma partida oficial pelo Futebol Clube do Porto. Contudo, enquanto esse dia não chega, entretem-se a entreter. É radialista na Super FM e Stand-up Comedian em ascensão.
O bichinho pelo stand-up estava em incubação desde os anos 90, quando as madrugadas eram passadas à espera do Seinfeld na TVI. De resto, e para provar em definitivo que é um cliché, Diogo Batáguas gosta de viajar e chorou quando o Mufasa caiu do desfiladeiro.
Especializações: Locução de publicidade e documentários; Apresentação ou voz-off de eventos; Locutor de rádio; Espectáculos de stand-up comedy.
IN "LinkedIn"
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60-CINEMA
Data de lançamento:
23 de setembro de 1988 (Portugal)
WIKIPEDIA
* Por lapso este episódio não foi editado a 30/01, as nossas desculpas.
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60-CINEMA
FORA "D'ORAS"
XIII-A ÚLTIMA TENTAÇÃO
DE CRISTO
Baseado
no romance de Nikos Kazantzakis, o filme traz Jesus Cristo como um
homem comum, encarnado num Messias contraditório, frágil e perturbado,
que se autoproclama filho de Deus. As suas pregações na Judeia, então
colônia romana, chocam e incomodam o governo, que decide livrar-se dele.
Na cruz, imagina como seria a vida se, ao
invés de assumir o peso da salvação dos homens, tivesse levado uma vida
comum com mulher e filhos.
Data de lançamento:
Direção: Martin Scorsese
Música composta por: Peter Gabriel
Roteiro: Paul Schrader
ELENCO - Willem Dafoe como Jesus Cristo, Harvey Keitel como Judas Iscariotes, Barbara Hershey como Maria Madalena, David Bowie como Pôncio Pilatos, e Harry Dean Stanton como Paulo. O filme foi inteiramente rodado em Marrocos
WIKIPEDIA
* Por lapso este episódio não foi editado a 30/01, as nossas desculpas.
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