24/01/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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X-OS RIOS E A VIDA
3- COLORADO - GRAN CANYON

FONTE:  MrVeddhas

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Manto de espuma "dantesco" e
."assustador" no rio Tejo

Denúncia do Movimento proTEJO, que gravou o fenómeno em vídeo

Um manto de espuma branca com cerca de meio metro cobriu hoje o rio Tejo na zona de Abrantes, junto à queda de água do açude insuflável, num cenário descrito como "dantesco" pelo proTEJO e como "assustador" pelo município.
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fonte vídeo: OBSERVADOR


"Ando nisto há mais de três anos e este é um cenário dantesco e nunca visto", disse à Lusa Arlindo Marques, dirigente do Movimento pelo Tejo -- proTEJO, que neste período tem registado e denunciado episódios de poluição no rio, partilhando-os na internet.

O ambientalista sublinhou que a "água castanha" e o "manto de espuma da morte" que cobria esta manhã uma extensa parte das águas na zona de Abrantes (distrito de Santarém) constituíam "um dos piores cenários" jamais registados neste troço do maior rio ibérico.

"Parece o cenário de um filme, tanta espuma que mal deixa ver a água", sublinhou, lamentando a continuação de "gravíssimos problemas ambientais, sociais e económicos".

O ambientalista destacou "a indignação e o desespero dos pescadores" e de outros setores de atividade, referindo que, com as águas nestas condições, os peixes não vão entrar no estuário e subir o Tejo.

"Não há peixe que sobreviva a isto e os pescadores, os restaurantes e outros setores do turismo acumulam prejuízos e antecipam mais um desastre para a época da desova que se avizinha", observou.

Contactado pela Lusa, o vereador do Ambiente na Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos, disse ter sido surpreendido por um "nível de poluição visual brutal", uma situação "assustadora" e "acima de todos os parâmetros" ali registados.

"Não temos informação da origem", observou, referindo que a Agência Portuguesa do Ambiente "esteve esta manhã no local a recolher amostras da água", aguardando a autarquia por mais informações das entidades competentes.

Também contactado pela Lusa, o Ministério do Ambiente disse que a tutela está consciente da situação e continua a acompanhar "de forma muito intensa tudo o que se passa no rio Tejo".
Arlindo Marques especificou, depois de percorrer outras zonas, que é da zona de Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) para sul que se nota esta poluição: a montante dessa zona, referiu, as águas estão límpidas, mas "para baixo [a jusante] das fábricas lá instaladas, a água vem castanha e corre para Lisboa".

"Hoje é mais um dia negro para a história da poluição no rio Tejo", vincou o ambientalista.
O dirigente do proTEJO disse ainda que "novas ações de protesto e manifestações" poderão ocorrer, depois da reunião de trabalho que o movimento ambientalista tem agendada para o dia 24 de fevereiro.

"Alguém tem de pôr mão nisto, seja o Presidente da República, seja o Governo, porque, por este caminho, qualquer dia não há vida no rio", apelou.

* Só os que lutam pela vida no Tejo estão isentos deste crime. Legisladores, executivo central e local e fiscalização são a almofada dos poluidores.

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LOUIS VUITTON
FUL FASHION SHOW
OUTONO/INVERNO
2017/2018




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 HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/ 
/DA MADEIRA"

Governo lança campanha “Água Segura 
- Beba Água da Torneira”

O Governo Regional da Madeira vai lançar no terreno, através da ARM - Águas e Resíduos da Madeira, a campanha “Água segura – Beba Água da Torneira”, com entrega a diversas entidades da Região Autónoma da Madeira garrafas de vidro reutilizáveis.
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Na próxima sexta-feira, dia 26 de Janeiro, pelas 11 horas, a Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais entregará, simbolicamente, uma garrafa ao Presidente da Assembleia Legislativa Regional.

A campanha, com o mote “Água Segura – Beba Água da Torneira”, pretende divulgar e valorizar “a excelente qualidade da água que é fornecida destinada ao consumo humano, mas também sensibilizar para a importância da redução da produção de resíduos provenientes de embalagens e da sua reutilização, promovendo assim a redução da pegada ecológica de cada um de nós”, explica um comunicado da Secretaria Regional do Ambiente.

* Excelente medida.

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5-DIRTY PICTURES

O documentário “Dirty Pictures” (2010) acompanha o farmacologista, químico e herói alternativo Alexander "Sasha" Shulgin e a sua mulher Ann Shulgin durante as suas viagens a festivais e conferências para discutirem as qualidades psicológicas de inúmeras substancias psicoativas. Sasha, que entrou em Harvard aos 15 anos, ficou conhecido pela redescoberta do MDMA (Ecstasy) e pela criação de mais de 200 substâncias químicas psicoativas, descritas nos livros TIHKAL e PIHKAL, o que o levou a ganhar a alcunha de “Padrinho dos Psicadélicos” e a reputação como um dos maiores químicos do século XX.

Alexander começou a sua carreira como químico de pesquisas sénior na empresa multinacional de produtos químicos Dow. Em 1965 Shulgin deixou a Dow para prosseguir com os seus interesses próprios, e tornou-se consultor privado.

Através do seu amigo Bob Sager, presidente dos laboratórios da costa oeste da DEA (administração americana para a aplicação das drogas), Shulgin desenvolveu uma relação com a mesma e começou a organizar seminários farmacológicos para os agentes, fornecendo-lhes amostras de vários compostos e dando ocasionalmente testemunhos especializados em tribunal. Também foi autor de um livro de referência para a aplicação das leis às substâncias controladas, e recebeu vários prémios da DEA.

Em 1967 Shulgin foi apresentado ao MDMA (ecstasy) por Merrie Kleinman, uma estudante graduada de um grupo de estudantes de química médica que ele aconselhou na Universidade Estatal de São Francisco. O MDMA foi sintetizado em 1912 nos laboratórios da Merck, na Alemanha, e patenteado em 1914 como subproduto de outra síntese, mas considerado inútil e nunca investigado. Shulgin continuou a desenvolver um novo método de síntese, e em 1976 introduziu a substância química ao psicólogo Leo Zeff. Zeff usou a substância no seu consultório, em pequenas doses, como ajuda à terapia verbal. Zeff introduziu a substância a centenas de psicólogos por todo o país, incluindo Ann Shulgin, que Alexander Shulgin conheceu em 1979, e com quem casou em 1981.

Em 1994, dois anos após a publicação de PIHKAL, a DEA invadiu o laboratório de Shulgin. Alegando ter encontrado problemas com a sua arquivação de produtos, a agência requeriu que Shulgin devolvesse a sua licença por violação dos termos da mesma, e multou-o em 25 mil dólares por posse de amostras anónimas que lhe haviam sido enviadas para controlo de qualidade. Nos 15 anos seguintes à publicação de PIHKAL, dois relatórios planeados falharam na apresentação de quaisquer irregularidades.

Richard Meyer, porta-voz da divisão de São Francisco da DEA, afirmou que “É nossa opinião que esses livros são em grande parte livros de receitas para a preparação de drogas ilegais. Os nossos agentes relataram que nos laboratórios clandestinos que invadiram encontraram cópias desses livros”, sugerindo a muitos que a publicação de PIHKAL e a cancelação da licença de Shulgin estavam relacionadas.

Numa entrevista, o realizador Etienne Sauret fala da relação que desenvolveu com os Shulgins durante os 5 anos que passou com eles a filmar “Dirty Pictures”. Num extracto da entrevista conta-nos o que o levou a realizar o documentário:

Em 2005, um amigo que dirige um centro de prevenção contra drogas no Reino Unido queria trazer Sasha até Londres para falar numa conferência. Como Sasha não pode vir, fomos à Califórnia e fizemos uma pequena metragem para a conferência. Durante as filmagens, achei Sasha e a sua mulher Ann verdadeiramente diferentes e amáveis. Mais tarde, quando estava editar as imagens, os meus colegas de escritório estavam sempre a passar por mim e a perguntar-me “Mas afinal quem é este tipo?”. Nunca pensei que Sasha, um senhor de cabelos grisalhos, grandes sobrancelhas brancas e um sorriso de criança, seria tão apelativo a pessoas entre os 20 e os 30 anos, e achei que se Sasha conseguia despertar a atenção deles valeria a pena realizar um filme mais longo sobre ele e a sua mulher Ann. Apercebi-me rapidamente de que a história tinha muito mais interesse do que eu imaginara inicialmente.

FONTE: Penso, logo Sou! - Laboratório de Investigação da Consciência

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HOJE  NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Merkel pede resposta europeia
.ao corte de impostos de Trump

Em Davos, a chanceler alemã alertou que os países da União Europeia devem "responder com reformas" fiscais às mudanças americanas. E avisou o Reino Unido que o mercado único pressupõe a livre de circulação de pessoas.

Angela Merkel alertou esta quarta-feira, 24 de Janeiro, que os países europeus vão ter de lidar com um ambiente fiscal mais competitivo, a propósito da reforma fiscal recentemente aprovada nos Estados Unidos, lembrando os esforços que estão a ser feitos pela Alemanha e pela França para criar um regime comum em relação aos impostos que são pagos pelas empresas.
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Durante uma intervenção no segundo dia do Fórum Económico Mundial, em que a directora-geral do FMI, Christine Lagarde, destacou Portugal como "excelente exemplo", a chanceler alemã sustentou, citada pela Reuters, que a Europa não deve ficar a lamentar-se quando outros países mexem nos impostos que cobram, devendo antes "responder com reformas" nos seus próprios regimes fiscais.

Aquela que é considerada a maior reforma fiscal das últimas décadas nos Estados Unidos, com um custo orçamental na ordem dos 1,2 biliões de euros, baixa de 35% para 21% a taxa de imposto sobre os lucros (o equivalente ao nosso IRC) e elimina a "alternative minimum tax", uma espécie de travão que obrigava as empresas a terem uma tributação mínima de 20%. O sector financeiro e o imobiliário são apontados como os maiores beneficiários no curto prazo.

As alterações nas regras e nos estímulos fiscais que Donald Trump conseguiu fazer passar no Senado terão efeitos na maior economia do mundo, mas também nos seus parceiros comerciais, em especial no Canadá e México, durante este período. Isso mesmo foi estimado há dois dias pelo FMI, que no "World Economic Outlook Update" escreveu que esta reforma fiscal contribui para cerca de metade da revisão em alta, para 3,9%, do crescimento global em 2018 e 2019.

Em Davos, onde falou na véspera da chegada do líder norte-americano, Angela Merkel assinalou que, em termos de política externa, a União Europeia "deve tomar o destino nas suas próprias mãos". E ao mesmo tempo que disse "lamentar muito" a saída do Reino Unido (Brexit), fez questão de avisar que a pertença ao mercado único pressupõe as suas próprias liberdades, incluindo de movimento dos cidadãos. Precisamente um dos pontos-críticos para os britânicos nas negociações com Bruxelas.
Numa sessão plenária em que referiu que a decisão do Brexit deu à União Europeia a "coragem para seguir em frente" com o projecto europeu e que o mercado único digital deve ser uma prioridade, a líder germânica assinalou ainda a importância do multilateralismo na cena internacional, dramatizando que o mundo parece não ter aprendido as lições da história, numa altura em que se assinala o centenário do fim da I Guerra Mundial.

"Aprendemos as lições da história? Realmente não", resumiu Merkel, sublinhando que o multiculturalismo que reconstruiu a Europa e ergueu as instituições internacionais depois da II Guerra Mundial está agora sob ameaça. E deixou um aviso sério sobre as consequências das crescentes políticas isolacionistas. "Fecharmo-nos e isolarmo-nos não conduzirá a um bom futuro. O proteccionismo não é a resposta", concluiu Merkel, que está neste momento a negociar a formação de um governo de coligação com o SPD, liderado por Martin Schulz.

* Muito inteligente esta senhora, está a anos luz dos restantes dirigentes europeus.

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HUGO SÉNECA

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Associação que gere endereços .pt 
foi criada com um sócio que não existe, 
dinheiro do Estado e sem concurso


Em 2013, Luísa Gueifão, diretora da DNS.pt, apresentou-se como representante da IANA para criar a associação que gere o .pt, apesar de não haver representante da IANA em Portugal. Entre 2013 e 2016, foram investidos mais de 246 mil euros em fundos de pensões para os 16 funcionários.

Os últimos dois anos da DNS.pt ficaram marcados por uma forte tendência de investimento: Além da aplicação de 302 mil euros em Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável do Estado Português, a associação que explora, sem fins lucrativos, o domínio de topo de Portugal (.pt) aplicou dois milhões de euros na compra de uma nova sede, numa das zonas mais caras de Lisboa, com mais de 800 m2 para albergar 16 funcionários. A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que representa o Estado dentro da Associação, votou a favor, mas, mesmo que estivesse contra, apenas poderia travar os investimentos, caso garantisse a maioria absoluta com os votos da associação de consumidores DECO, da Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interativa (ACEPI), ou de um representante «designado» pela entidade que gere os domínios a nível internacional que há quem garanta não existir, mas que consta nos estatutos a fechar o lote de associados que formaram a DNS.pt. A associação foi criada em 2013 com o propósito de gerir e explorar os endereços terminados em .pt, sem concurso público e beneficiando de um investimento de mais de 1,4 milhões de euros provenientes do erário público.

O investimento na nova sede desencadeou algumas vozes críticas no meio tecnológico pelo facto de a esmagadora maioria dos serviços da DNS.pt ser prestada remotamente pela Internet, e alegadamente não se justificar a compra de um espaço situado em zona nobre com uma média superior a 50 m2 por pessoa (a título ilustrativo: a Exame Informática, a Exame, o Jornal de Letras e a Visão têm cerca de 70 pessoas em cerca de 500 m2). Apesar destes argumentos, a FCT considera que a decisão de compra é acertada: «Relativamente à localização, a operação justifica-se na perspetiva de ser um investimento com grande potencial de valorização, garantindo assim uma reserva patrimonial para a associação e permitindo ao mesmo tempo a redução dos custos operacionais do atual aluguer».

A direção da DNS.pt, atualmente liderada por Luísa Gueifão, reitera que o investimento está dentro da legalidade: «A aquisição cumpriu integralmente os estatutos, tendo obtido parecer favorável do Conselho Fiscal e sido deliberada de forma unânime pela Assembleia Geral. A escolha da localização teve como critério óbvio a valorização do imóvel».

Em contrapartida, o Capítulo Português da Internet Society (ISOC Portugal) apresenta uma versão completamente dissonante de FCT e DNS.pt num relatório que foi enviado em jeito de denúncia para o Governo, grupos parlamentares e FCT. «O Estado Português não tem acesso às contas da DNS.pt, mas os representantes dos registrars, que revendem endereços, têm acesso às contas e podem discutir os preços praticados pela DNS.pt, porque fazem parte da associação», denuncia José Legatheaux Martins, um dos pioneiros da Internet em Portugal e presidente da ISOC Portugal, num comentário que pretende resumir várias das críticas lançadas contra a atual direção da Associação.

Nos relatórios e contas da DNS.pt há também um número que confirma que a Associação trata os respetivos funcionários com algumas regalias que nem sempre abundam no mercado laboral português: entre 2014 e 2016, a associação investiu mais de 246 mil euros num fundo de pensões para os funcionários (o relatório e contas de 2017 não é conhecido ainda). Sem indicar os valores totais despendidos, a DNS.pt limita-se a referir que, «no quadro da gestão rigorosa e sustentável da Associação, inclui-se naturalmente a valorização dos recursos humanos, que a DNS.PT considera um capital essencial».

A FCT não se pronuncia sobre a razoabilidade ou a legitimidade dos fundos de pensões, eventualmente, aplicados junto de um banco para funcionarem como um complemento de reforma – mas também só poderia travar este investimento, se conseguisse garantir a maioria absoluta dos votos dos associados.

Contactado pela Exame Informática, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) remeteu as respostas a este assunto para a FCT.

Atualmente, a DNS.pt gere o domínio de topo de Portugal, determinando os preços que servem de referência para as empresas especializadas na revenda de endereços da Internet terminados em .pt. Em 2017, a DNS.pt anunciou haver mais de 976 mil endereços registados em .pt – e enalteceu o ano passado «como um dos melhores de sempre», com mais de 100 mil endereços registados e a ascensão aos primeiros lugares dos países que mais cresceram no registo de endereços na Europa. Em 2016, a Associação faturou mais de 2,5 milhões de euros. Nesse mesmo ano, as remunerações ilíquidas (antes da contribuição para a segurança social e impostos) dos três membros executivos do Conselho Diretivo ascenderam a 151.738 euros. No total, remunerações, prémios e compensações com pessoal superaram os 720 mil euros em 2016.

Quando a FCT perdeu o veto
Foi em janeiro de 2014 que a FCT perdeu o poder de vetar a aplicação de receitas ou a dissolução da DNS.pt, devido a uma retificação de estatutos ordenada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que, segundo a Exame Informática apurou, terá decorrido do facto de a DNS.pt ser uma entidade de direito privado – e por isso não poder ter associados com um direito de voto que suplante as decisões de outros associados. E nem o facto de gerir um bem que pertence ao Estado Português (o .pt) terá sido suficiente para evitar a perda do direito de veto da FCT pela via legal.
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Luísa Gueifão, líder da DNS.pt, apresentou-se como representante da IANA aquando da constituição da associação
O .pt nem sempre foi explorado por uma entidade privada: entre a década de 1990 e 2013, o domínio de topo de Portugal foi gerido pela Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN). A mudança ocorreu quando o governo liderado por Passos Coelho decidiu integrar na FCT todas as competências da FCCN – com exceção da gestão do domínio de topo de Portugal, que foi entregue a uma associação de direito privado, dando sequência a uma estratégia de emagrecimento da administração pública.

Aquando da constituição da DNS.pt, a FCT, que aplicou na associação 1,4 milhões de euros para suprir «todas as responsabilidades contratuais existentes, que implicavam despesas da mesma ordem de grandeza», detinha o poder de veto sobre a dissolução da associação, a aplicação de resultados ou sobre o orçamento e o plano de atividades. Os restantes associados não tinham poder de veto, mas também não lhes terá sido solicitada qualquer verba para participar na associação. Com a alteração de estatutos ordenada pela PGR, a intervenção do Estado passou a estar limitada ao número de votos do representante da FCT.

Rita Trabulo, advogada que coordena o Departamento de Corporate da CCA Ontier, admite que a designação «sem fins lucrativos» poderá induzir em erro os leigos ao dar a entender que uma associação não pode ter lucros – mas logo explica que essa classificação apenas significa que o «lucro não é distribuído aos seus associados». Rita Trabulo recorda ainda que nas sociedades sem fins lucrativos «o lucro anual deve ser aplicado para a prossecução dos fins definidos nos estatutos», mas também chama a atenção para o 11º artigo desses mesmos estatutos da DNS.pt, que dá à associação a possibilidade de gerar receitas com «os rendimentos dos bens próprios, incluindo depósitos e aplicações financeiras e fundos de reserva». É devido à presença deste artigo nos estatutos que a advogada admite como potencialmente legal o investimento em mais de 300 mil euros nas obrigações emitidas pelo Estado Português. 

Sobre o fundo de pensões, a advogada da CCA Ontier considera: «É igualmente lícito que uma associação sem fins lucrativos subscreva fundos de pensões para os respetivos funcionários».
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Legatheaux Martins, presidente da ISOC Portugal: O Estado Português pode tirar o .pt à DNS.pt mas não tira de lá o dinheiro que já investiu
Apesar da possível legalidade dos investimentos, Rita Trabulo recorda que é necessário não perder de vista o acordo entre FCT/Estado Português e a DNS.pt. «O facto de a associação ter como objeto a exploração (gestão, operação e manutenção) de um bem do Estado, poderá ter implicações na aplicação desses lucros, caso tal esteja definido no acordo que titula essa exploração, que poderá implicar determinadas obrigações para a associação. Não tendo sido definidos limites ou obrigações, a associação reger-se-á pelas regras gerais quanto à aplicação do resultado positivo do exercício», acrescenta a advogada.

Ainda que permitida pelos estatutos, a rentabilidade alcançada através de investimentos em produtos financeiros não figura como objetivo a alcançar pela associação. E essa é uma das provas que levam a ISOC Portugal a concluir que o Governo Português fracassou ao não definir uma estratégia nem objetivos financeiros para a DNS.pt. José Legatheaux Martins dá como exemplos da falta de limites estratégicos o alegado patrocínio aos congressos da ACEPI, associado que representa os revendedores de endereços da Internet dentro da DNS.pt, e também aponta o dedo à participação no selo de garantia Confio.pt, que se destina a sites de comércio eletrónico e que não lhe merece grande confiança do ponto de vista técnico ou de segurança.

«Sim, o Estado Português pode retirar o domínio .pt da DNS.pt , mas não retira o dinheiro que lá colocou (aquando da criação da associação, em 2013)», refere o presidente da ISOC Portugal.

No relatório que publicou no final de Dezembro, a ISOC Portugal denuncia ainda o potencial conflito de interesses causado pela admissão da ACEPI como associada da DNS.pt. Em causa está a possibilidade de os registrars debaterem e votarem o processo de formulação de preços dos endereços de Internet terminados em .pt. «Haveria que definir qual a política de preços dos endereços (terminados em .pt) praticados pela DNS.pt, tendo em conta a concorrência. Só com uma estratégia definida e uma análise de custos, a Associação deveria ter o poder de determinar os preços», refere Legatheaux Martins. 

Sobre o potencial conflito de interesses, a direção da FCT limita-se a recordar que o modelo de gestão em vigor foi definido durante a legislatura do anterior governo (de Passos Coelho).
A direção da DNS.pt desvaloriza o potencial conflito de interesses e lembra que, desde 2013, nunca houve qualquer alteração de preços, «o que significa que o preço e a estrutura de preçário atualmente praticada foi definida pelo registry anterior (a FCCN), pelo que a questão não se coloca».

Apesar de nunca o ter feito, a DNS.pt não enjeita alterar os preços dos domínios – e dá como prova de «independência e autonomia» face à ACEPI e às empresas de revenda de endereços de maior envergadura o lançamento de «um processo de alteração do modelo de preços praticados, de forma a acabar com um sistema de descontos que tem por base o número de registos realizados».

A ISOC Portugal questiona ainda o facto de a DNS.pt ter como únicos associados a FCT, a ACEPI e a DECO, recomenda a integração de mais associados, e dá como exemplo a seguir o Comitê de Gestão de Internet, do Brasil. A direção da DNS.pt opta por não responder sobre a disponibilidade para aceitar a entrada de novos sócios, que atualmente está limitada à propostas dos atuais associados: «Os órgãos sociais da DNS.pt defendem um modelo de multistakeholders, estando nos seus estatutos previstos todos os mecanismos que definem a eventual entrada de novos associados», refere a Associação.

A IANA não está em Portugal
A alegada falta de representatividade dos atuais associados da DNS.pt ganha contornos de controvérsia quando a análise incide sobre os artigos dos estatutos da Associação que elencam como um dos associados «o representante designado pela IANA – Internet Assigned Numbers Authority como responsável pela delegação do ccTLD.pt». 

A IANA é uma unidade recentemente integrada na ICANN, entidade sedeada em Los Angeles, EUA, que supervisiona a Internet no mundo. A delegação do ccTLD.pt é uma denominação usada na gíria quando alguém do meio tecnológico se refere ao representante do Estado Português na IANA e na ICANN. 

A ISOC Portugal não hesita pôr em causa a lisura dos estatutos da DNS.pt, recordando que a IANA e a ICANN não têm qualquer representante em Portugal. «Quanto muito é o governo português que tem um representante na ICANN ou na IANA», esclarece Legatheaux Martins.

Contactado pela Exame Informática, Andrea Becalli, responsável da ICANN para o Sul da Europa, confirma que não há um representante da IANA em Portugal, até porque «esse cargo não existe».
Atualmente, o alegado representante «designado pela IANA» é assegurado pela FCT. Ana Neves, profissional da FCT com currículo na promoção da sociedade da informação em Portugal, é a pessoa que detém essa função de representar o governo português na IANA e na ICANN e que, à luz dos estatutos da DNS.pt, assume a cadeira de associado com poder de voto DNS.pt. 

As explicações FCT também não permitem tirar todas as dúvidas. Por e-mail, a Fundação responsável pela atribuição de bolsas e apoios a projetos científicos limita-se a negar que os estatutos refiram que a IANA designou um representante para Portugal e reitera: «quem é associado fundador é o “representante designado pela IANA – Internet Assigned Numbers Authority” como responsável pela delegação do ccTLD.pt”, e não a IANA», garante a FCT.

A DNS.pt não dá explicações quanto ao facto de os estatutos referirem um suposto representante designado pela IANA» quando a IANA não designa ninguém como representante para Portugal, e apenas afirma que é «incorreto referir que a IANA é associada da DNS.pt».

Que a IANA não tem um representante em Portugal não existem sequer dúvidas – mas isso não impediu Luísa Gueifão, jurista que hoje lidera a DNS.pt e que, durante vários anos, assumiu a pasta da gestão do domínio .pt dentro da extinta FCCN, de se apresentar, em maio de 2013, num cartório notarial de Lisboa como «designada pela IANA – Internet Assigned Number Authority», a fim de assinar a constituição da DNS.pt. O que confirma que, antes de ser eleita como diretora da DNS.pt, a jurista assumiu funções como associada.

No documento de constituição da associação constam ainda as assinaturas de Alexandre Nilo da Fonseca como presidente da ACEPI, e Vasco Colaço e Alberto Regueira na qualidade de presidente e vice-presidente da Deco, respetivamente. Nessa altura, o Estado Português ainda tinha a pretensão de poder exercer a supervisão sobre a DNS.pt. E é por isso que o documento da constituição da DNS.pt conta igualmente com a assinatura de Miguel Seabra, que à data era presidente da FCT.

NOTA da REDAÇÃO: O valor recebido pela DNS.pt foi atualizado com informação referida pela associação. Na versão anterior deste texto é referido apenas o montante máximo (1,9 milhões de euros) que a DNS.pt podia receber do erário público, ao abrigo de um decreto-lei publicado para o efeito. Por seu turno, a FCT esclareceu ainda que o investimento de 1,4 milhões de euros que foi efetuado aquando da constituição da DNS.pt tinha como objetivo cobrir todas as responsabilidades da associação.

IN "EXAME INFORMÁTICA"
17/01/18

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1482.UNIÃO



EUROPEIA



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HOJE  NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Descobertos manuscritos ocultos 
em manto de Nossa Senhora 
da Basílica de Mafra

A imagem de Nossa Senhora da Soledade, da Basílica de Mafra, ocultava documentos no interior do manto, que foram descobertos na sequência dos trabalhos de restauro, anunciou a Real e Venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento de Mafra (RVISSM).
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"Surgiram sete documentos manuscritos no interior do manto de seda, bordado a ouro, que reveste a imagem de Nossa Senhora da Soledade, da Basílica de Mafra, imagem que sai por ocasião das cerimónias da Quaresma", afirma a RVISSM em comunicado enviado hoje à agência Lusa.

"Os documentos, presume-se que datem da segunda metade do século XIX, e a sua existência era inteiramente ignorada. Os documentos estão dobrados em quatro partes, e cosidos aos bordados do manto. Por esse motivo se justifica que por fora não se suspeitasse de nada", adianta a irmandade. "O conteúdo é inteiramente ignorado de momento, pois a decisão da sua retirada ainda não foi definitiva.

A leitura será efetuada na basílica, em data a determinar", segundo a irmandade, que adiantou "suspeitar-se de que possam ser pedidos a Nossa Senhora ou algo do género, mas são meras suposições". "A informação do que possam conter ainda não foi averiguada, pois os trabalhos de conservação do manto ainda decorrem. Porém é evidente que foram ali ocultados por algum motivo particular", refere a RVISSM.

"O número é que torna o achado notável, pois é habitual encontrar inscrições neste tipo de peças, mas sete documentos, e de mãos diferentes, isso sim, torna o caso verdadeiramente notável". A imagem, datada de 1773, sai habitualmente na procissão do Senhor Jesus dos Passos, pelas ruas de Mafra, que se realiza no dia 25 de fevereiro, e na procissão do enterro, na Sexta-Feira Santa, que este ano acontecerá a 30 de março. Segundo a mesma fonte, este ano "a imagem voltará a sair e a exibir o rico manto de seda bordado a ouro". 

* Isto de o folclore religioso ter o alto patrocínio duma real e venerável irmandade é muito à frente.

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6-MAGIA EM ÁFRICA

Os ZANGBETO
Togo - Benin - Senegal



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3- O LÁPIS AZUL

* Excelente documentário sobre como a censura do Estado Novo agia sobre os órgãos de comunicação social.

FONTE: EXPRESSO DOCUMENTÁRIOS

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HOJE  NO 
"OBSERVADOR"
“Clube dos Presidentes” à beira 
do fim depois de jantar polémico

Jornalista do Financial Times infiltrou-se no jantar anual do "Clube dos Presidentes" e revelou o comportamento inapropriado de muitos dos presentes. Agora, o Clube pode acabar.

Era exclusivamente para homens — dos negócios aos da televisão –, angariava fundos para um hospital de crianças londrino, e agora pode acabar. O “Clube dos Presidentes” anunciou que está a separar-se, depois das denúncias de assédio sexual e conduta imprópria para com as hospedeiras no último jantar de angariação de fundos. A notícia está a ser avançada pela CNN.

Existia há 33 anos e anualmente tinha um jantar de angariação de fundos para o Hospital de Crianças Great Ormond Street, em Londres. O “Clube dos Presidentes” anuncia o fim menos de 24h depois de o Financial Times ter publicado uma reportagem em que são detalhados os comportamentos de vários homens,e tendo também por base os depoimentos de três jornalistas que se conseguiram “infiltrar” no jantar.
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A revelação de vários nomes que marcaram presença no jantar, homens que ocupam cargos importantes na política, economia e na televisão inglesa, e os testemunhos de várias hospedeiras presentes no jantar, surgem no momento em que o assunto “assédio sexual” está a ser difundido mundialmente, com numerosas denúncias, especialmente na indústria do cinema.

O comediante David Walliams, que estava no jantar, diz estar em choque com a reportagem publicada esta quarta-feita pelo Financial Times. 

O dinheiro angariado no jantar para o Hospital londrino foi devolvido e David Meller, presidente do Clube, resignou ao cargo que tinha no Ministério de Educação inglês, adianta o The Independent.
O secretário de Estado para as Crianças e Famílias, Nadhim Zahawi, que também esteve no jantar, disse que nunca mais aceitaria qualquer convite para organizações, como o “Clube dos Presidentes”, que contam unicamente com homens.

“Eu condeno totalmente este tipo de comportamento. A reportagem é absolutamente chocante”, acrescentou Zahawi, citado pela CNN.

* Porque a gente fina e caridosa é tão sórdida?


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Malaika Trio

World Percussion


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HOJE NO 
"RECORD"
João Silva nomeado para a Comissão 
de atletas olímpicos europeus

João Silva foi nomeado oficialmente para a Comissão de Atletas dos Comités Olímpicos Europeus (COE), na sequência da reunião da Comissão Executiva dos COE, que tomou a decisão por unanimidade, em Lausanne, Suíça. O mandato é válido no período 2018-2021.
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"Esta nomeação é um grande orgulho e implica uma grande responsabilidade na representação dos atletas olímpicos, sendo também o reconhecimento internacional do bom trabalho que a Comissão de Atletas Olímpicos tem realizado em Portugal", sublinha João Silva citado no site oficial do Comité Olímpico de Portugal.

*  Prestígio para o desporto nacional.

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XVIII.O MUNDO SECRETO DOS JARDINS


FUNGOS


 * Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

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POLUIÇÃO EM HONG KONG



FONTE: AFP Brasil


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Trump
 Ano 1 
Escândalos, gaffes e cenas bizarras
Os 10 momentos mais polémicos



FONTE: "OBSERVADOR"

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O mundo numa guerra
 em lume brando


FONTE: ffms

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MAQUILHAGEM

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1499
Senso d'hoje
KARIM
CIDADÃO TUNISINO
VIVE NUM OÁSIS NO DESERTO
"O oásis era quase inutilizável,
tinha um pouco de vida"



FONTE: ONU Brasil

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NOTÍCIAS PARA HOJE

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COMPRE JORNAIS








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TEATRO DE GATOS

MOSCOVO
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BOM DIA


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60-CINEMA
FORA "D'ORAS"

VII-A ÚLTIMA TENTAÇÃO

DE CRISTO



Baseado no romance de Nikos Kazantzakis, o filme traz Jesus Cristo como um homem comum, encarnado num Messias contraditório, frágil e perturbado, que se autoproclama filho de Deus. As suas pregações na Judeia, então colônia romana, chocam e incomodam o governo, que decide livrar-se dele. Na cruz,  imagina como seria a vida se, ao invés de assumir o peso da salvação dos homens, tivesse levado uma vida comum com mulher e filhos.

Data de lançamento:
23 de setembro de 1988 (Portugal)
Direção: Martin Scorsese
Música composta por: Peter Gabriel
Roteiro: Paul Schrader

ELENCO - Willem Dafoe como Jesus Cristo, Harvey Keitel como Judas Iscariotes, Barbara Hershey como Maria Madalena, David Bowie como Pôncio Pilatos, e Harry Dean Stanton como Paulo. O filme foi inteiramente rodado em Marrocos

WIKIPEDIA

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