Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/01/2020
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123-ARTE ARRISCADA
HIBRIDO
Interpretação:
Yumiko Yoshioka,
Denise Vázquez,
Alma Priscella Uvalle,
Irasema Serrano,
Columba Zavala,
Jazmin González,
Liliana Hernández,
Metzeri Mandujano,
Adriana Portillo,
Alejandra Valdés,
Amaranta Verdugo,
Athena Alin,
Claudia Cabrera y
Marina Vera
Denise Vázquez,
Alma Priscella Uvalle,
Irasema Serrano,
Columba Zavala,
Jazmin González,
Liliana Hernández,
Metzeri Mandujano,
Adriana Portillo,
Alejandra Valdés,
Amaranta Verdugo,
Athena Alin,
Claudia Cabrera y
Marina Vera
Direcção
Yumiko Yoshioka y
Miguel Camarero
Miguel Camarero
Banda Sonora:
David Pérez Olmedo
FONTE:
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Dezenas de mísseis iranianos
lançados contra base com tropas
norte-americanas no Iraque
Dezenas de mísseis iranianos foram lançados contra a base aérea iraquiana de Ain Assad, que alberga tropas norte-americanas, anunciou hoje a televisão estatal do Irão.
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A estação descreveu esta ação, com mísseis terra-terra e desencadeada na madrugada de quarta-feira, como uma operação de vingança na sequência da morte do general iraniano Qassem Soleimani.
As forças militares dos Estados Unidos não comentaram no imediato esta informação.
* Se não acontecessem estas escaramuças como é que a indústria de armamento tinha receitas chorudas e a comunicação social material para assustar a populaça?
** Afinal são duas as bases atingidas.
** Afinal são duas as bases atingidas.
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Portugal é o quinto país da União Europeia
onde existem mais pessoas com dificuldades para aquecer devidamente as
suas casas. Os dados surgem no estudo do Eurostat, referente a 2018,
onde se conclui que nesse período cerca de um quinto dos portugueses
(19,4%) não revelou capacidade financeira para fazer face aos custos do
aquecimento na hora de enfrentar os meses mais frios.
Segundo o relatório do gabinete estatístico europeu, apenas países como Bulgária (34%), Lituânia (28%), Grécia (23%) e Chipre (22%) registaram um número superior a Portugal de cidadãos afetados por este problema, ainda longe da média da União Europeia fixada nos 7,3%. No mesmo espaço geográfico – embora, neste caso, não incluída nos 28 Estados-membros da UE –, também a Macedónia do Norte (24,9%) enfrenta um cenário semelhante.
Ainda assim, os dados de 2018 vêm confirmar uma evolução positiva deste indicador em Portugal, contrariando a subida verificada entre 2012 e 2014, no período em que a crise económica e financeira mais pesou na carteira dos portugueses, e reforçando uma tendência de descida com início a partir de 2015. Recuperando os números de 2016 e 2017, eram 22,5 e 20,4%, respetivamente, os portugueses incapazes de pagar de forma eficiente o aquecimento das suas habitações.
A posição de Portugal nesta tabela está, no entanto, longe de ser a ideal. Em comparação com os outros países incluídos no estudo, a quinta posição no quadro da União Europeia (e sexto lugar europeu) é apenas minimizado pela posição geográfica do país, já que as temperaturas no Sul do Continente estão longe de atingirem os valores baixos dos invernos de outras paragens. Apesar disso, países próximos como França, Espanha e Itália, com climas muito idênticos, em parte significativa dos seus territórios, conseguem já alcançar melhores resultados: 5% em França, 9,1% em Espanha e 14,1% em Itália. Na vizinha Espanha verificou-se, todavia, em 2018 uma quebra neste indicador de qualidade de vida, com um aumento do número de cidadãos com dificuldades face ao frio, em comparação com os 8% que haviam sido registados em 2017.
Porém, é justo afirmar existir, atualmente, uma tendência generalizada de evolução positiva global deste fator, no espaço europeu. Olhando à média da União Europeia a 28 regista-se uma queda significativa do número de cidadãos que se deparam com problemas financeiros neste capítulo. Em 2012, registou-se um “pico”, com 10,8% dos cidadãos nessa condição. A partir desse momento, e a par de um cenário económico e social internacional mais favorável, contabilizaram-se descidas mais aceleradas, sobretudo a partir de 2016 (onde os valores estavam fixados em 8,7%). Os 7,8% de 2017 e os 7,3% de 2018 apenas vieram confirmar esse progresso.
Observando mais à distância, também Portugal melhorou, e muito, neste particular. No início da última década, em 2010, eram 30,1% os portugueses que se diziam incapazes de pagar o aquecimento das suas casas. À exceção do conjunto de anos já referido, entre 2012 e 2014, a evolução deste indicador fez-se sempre sentir, alterando por completo o panorama nacional. Embora os 19,4% registados em 2018 indiquem, ainda, as dificuldades financeiras pelas quais passam muitas famílias portuguesas, a verdade é que no espaço de apenas dez anos o número de portugueses incluídos neste ranking diminuiu em mais de um terço.
No fundo desta tabela, o que, neste caso, significa os resultados mais positivos, encontram-se sem surpresa países do Centro e Norte da Europa, onde as temperaturas nos meses de Inverno são mais rigorosas. Suíça (0,6%), Noruega (0,9%), Áustria (1,6%), Finlândia (1,7%), Luxemburgo (2,1%), Suécia (2,3%), Estónia (2,3%) e Dinamarca (3%) lideram esta tabela do Eurostat.
* O governo de Portugal oferece frio a cerca de 2 milhões de portugueses, sem contar com os sem abrigo.
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HOJE NO
"i"
Um quinto dos portugueses não
têm dinheiro para aquecer a casa
Em 2018, 19,4% dos portugueses integram esta lista. Portugal tem o quinto pior registo da UE.
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Segundo o relatório do gabinete estatístico europeu, apenas países como Bulgária (34%), Lituânia (28%), Grécia (23%) e Chipre (22%) registaram um número superior a Portugal de cidadãos afetados por este problema, ainda longe da média da União Europeia fixada nos 7,3%. No mesmo espaço geográfico – embora, neste caso, não incluída nos 28 Estados-membros da UE –, também a Macedónia do Norte (24,9%) enfrenta um cenário semelhante.
Ainda assim, os dados de 2018 vêm confirmar uma evolução positiva deste indicador em Portugal, contrariando a subida verificada entre 2012 e 2014, no período em que a crise económica e financeira mais pesou na carteira dos portugueses, e reforçando uma tendência de descida com início a partir de 2015. Recuperando os números de 2016 e 2017, eram 22,5 e 20,4%, respetivamente, os portugueses incapazes de pagar de forma eficiente o aquecimento das suas habitações.
A posição de Portugal nesta tabela está, no entanto, longe de ser a ideal. Em comparação com os outros países incluídos no estudo, a quinta posição no quadro da União Europeia (e sexto lugar europeu) é apenas minimizado pela posição geográfica do país, já que as temperaturas no Sul do Continente estão longe de atingirem os valores baixos dos invernos de outras paragens. Apesar disso, países próximos como França, Espanha e Itália, com climas muito idênticos, em parte significativa dos seus territórios, conseguem já alcançar melhores resultados: 5% em França, 9,1% em Espanha e 14,1% em Itália. Na vizinha Espanha verificou-se, todavia, em 2018 uma quebra neste indicador de qualidade de vida, com um aumento do número de cidadãos com dificuldades face ao frio, em comparação com os 8% que haviam sido registados em 2017.
Porém, é justo afirmar existir, atualmente, uma tendência generalizada de evolução positiva global deste fator, no espaço europeu. Olhando à média da União Europeia a 28 regista-se uma queda significativa do número de cidadãos que se deparam com problemas financeiros neste capítulo. Em 2012, registou-se um “pico”, com 10,8% dos cidadãos nessa condição. A partir desse momento, e a par de um cenário económico e social internacional mais favorável, contabilizaram-se descidas mais aceleradas, sobretudo a partir de 2016 (onde os valores estavam fixados em 8,7%). Os 7,8% de 2017 e os 7,3% de 2018 apenas vieram confirmar esse progresso.
Observando mais à distância, também Portugal melhorou, e muito, neste particular. No início da última década, em 2010, eram 30,1% os portugueses que se diziam incapazes de pagar o aquecimento das suas casas. À exceção do conjunto de anos já referido, entre 2012 e 2014, a evolução deste indicador fez-se sempre sentir, alterando por completo o panorama nacional. Embora os 19,4% registados em 2018 indiquem, ainda, as dificuldades financeiras pelas quais passam muitas famílias portuguesas, a verdade é que no espaço de apenas dez anos o número de portugueses incluídos neste ranking diminuiu em mais de um terço.
No fundo desta tabela, o que, neste caso, significa os resultados mais positivos, encontram-se sem surpresa países do Centro e Norte da Europa, onde as temperaturas nos meses de Inverno são mais rigorosas. Suíça (0,6%), Noruega (0,9%), Áustria (1,6%), Finlândia (1,7%), Luxemburgo (2,1%), Suécia (2,3%), Estónia (2,3%) e Dinamarca (3%) lideram esta tabela do Eurostat.
* O governo de Portugal oferece frio a cerca de 2 milhões de portugueses, sem contar com os sem abrigo.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Campeã Olímpica burlada por vidente
.PARVOEIRA OLÍMPICA |
Desde
a surpreendente vitória no torneio olímpico de patinagem artística em
2014, a vida de Adelina Sotnikova tomou um rumo descendente. Ausente de
provas oficiais desde 2016 devido a problemas físicos, a RT deu conta
que a ex-patinadora foi vítima de uma burla no início deste ano.
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De
acordo com a televisão estatal russa, Sotnikova pagou cerca de dois
milhões de rublos (€29 mil) a um vidente para resolver um problema
amoroso.
No entanto, o alegado mágico desapareceu sem deixar rasto e é agora procurado pela polícia da Rússia.
No entanto, o alegado mágico desapareceu sem deixar rasto e é agora procurado pela polícia da Rússia.
Atualmente com 23 anos, Sotnikova deixou a patinagem artística e é dona de um salão de beleza em Moscovo.
* A parvoeira não engana... por vezes é olímpica.
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ANA LOURENÇO
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* Docente da Católica Porto Business School
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
06/01/2020
Media e liberdade:
quem tem o poder para
influenciar as notícias?
De um ponto de vista de cidadania, seria útil haver mais informação sobre a vulnerabilidade dos media ao poder económico, designadamente ao poder dos anunciantes.
No final de
2019, decorreu em Cascais uma conferência sobre o financiamento dos
media, organizada pelo Sindicato dos Jornalistas. Na altura, foram
publicadas diversas notícias sobre o evento, onde uma questão se
destacou: deve ou não o Estado financiar diretamente os órgãos de
comunicação social?
Esta é uma questão de grande relevância, na
medida em que, como as mesmas notícias salientaram, uma informação
plural, independente e livre é essencial ao debate informado que é
pressuposto do funcionamento da democracia. Todavia, ao centrar a
questão do financiamento dos media no risco de interferência política
nas notícias e, portanto, na liberdade face ao poder político, fica na
sombra (intencionalmente ou não) uma questão igualmente importante: E a
liberdade dos media face a outros poderes, nomeadamente o poder
económico?
A liberdade dos media face ao poder económico pode ser
analisada pelo prisma da propriedade e gestão das empresas de
comunicação social. É para assegurar o controlo dos ‘donos’ dos media
que é obrigatório, por exemplo, efetuar o registo dos órgãos de
comunicação social junto da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação
Social); publicar a ficha técnica; elaborar, sujeitar a parecer do
conselho de redação e tornar acessível ao público o estatuto editorial
dos jornais e revistas (em papel e online); sujeitar as operações de
concentração de empresas de comunicação social ao parecer da ERC e à
autorização da Autoridade da Concorrência; e submeter à ERC o relatório
do governo societário das empresas de media que tenham a forma de
sociedade comercial.
Todavia, os ‘donos’ dos media não são apenas
os que participam no capital das empresas. Eles são também os que,
através do investimento em publicidade, têm o poder de controlar os
meios financeiros ao dispor das empresas, investindo mais, por exemplo,
naquelas cujas publicações os apresentam a uma luz mais favorável. Foi
precisamente o reconhecimento deste potencial de interferência dos
anunciantes nas decisões empresariais e editoriais das empresas de media
que esteve na origem da chamada ‘lei da transparência da propriedade’
(Lei nº 78/2015, de 29 de Julho).
Uma das novidades introduzidas
por esta lei é a que diz respeito à transparência da informação relativa
aos principais fluxos financeiros das empresas de comunicação social. A
lei impõe a estas empresas, no seu artigo 5º, a obrigação de
comunicarem à ERC a informação relativa aos principais fluxos
financeiros para a sua gestão, a qual deve incluir a relação das pessoas
individuais ou coletivas que tenham, por qualquer meio, individualmente
contribuído em, pelo menos, mais de 10 % para os rendimentos apurados
nas contas, ou que sejam titulares de créditos suscetíveis de lhes
atribuir uma influência relevante sobre a empresa. A mesma lei cometeu à
ERC a aprovação de um regulamento que fixasse a periodicidade desta
obrigação de informação e a natureza dos dados a transmitir à entidade
reguladora.
O regulamento aprovado pela ERC (Regulamento nº
348/2016, de 1 de Abril), em vigor desde 2 de Abril de 2016, detalha não
só os indicadores financeiros e a informação quanto aos financiadores
com peso superior a 10% que as empresas de media têm de comunicar à ERC,
mas também a informação quanto às estruturas e práticas de governo das
empresas, incluindo os mecanismos de controlo interno. Trata-se de um
regulamento exigente para as empresas, quer do ponto de vista da
informação a produzir e comunicar, quer do ponto de vista da apreciação
do que pretendem ou não divulgar, uma vez que o regulamento prevê
exceções à disponibilização pública da informação.
Para facilitar o
cumprimento da obrigação de informação, a ERC desenvolveu uma
plataforma digital – a Plataforma Digital da Transparência – através da
qual as empresas comunicam as informações legalmente exigidas. A
informação depositada nesta plataforma permite à ERC disponibilizar ao
público o Portal da Transparência,
que colige informação muito útil sobre as entidades que prosseguem
atividades de comunicação social sob jurisdição do Estado português, em
especial sobre a sua propriedade, gestão, atividade e desempenho
económico-financeiro.
Ainda assim, nota-se escassez de informação
sobre os fluxos financeiros e o grau de dependência das entidades de
comunicação social quanto a anunciantes determinados, não sendo claro se
tal se deve ao sigilo da informação (ainda que esta tenha sido
comunicada pelas empresas de media à ERC), ou à ausência de comunicação
desta informação por parte das empresas. De um ponto de vista de
cidadania, seria útil haver mais informação sobre a vulnerabilidade dos
media ao poder económico, designadamente ao poder dos anunciantes.
O
debate sobre o financiamento dos media não pode centrar-se
exclusivamente no risco de interferência do poder político nas notícias,
sob pena de ignorar, como lhes chamou Pedro Norton em artigo recente
(Público, 7/12/2019), outras fontes de “relações de dependência
perversas”.
* Docente da Católica Porto Business School
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
06/01/2020
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
São Tomé processa investigadora por estudo sobre consumo de álcool
Investigação
revela dados "preocupantes" sobre consumo de álcool entre grávidas e
crianças com idade escolar e autora alerta para inação do Estado.
Governo diz que é "mentira".
O
Governo de São Tomé e Príncipe anunciou, esta terça-feira, que vai
apresentar uma queixa-crime contra uma investigadora portuguesa que
publicou um estudo revelando o consumo de álcool por crianças e grávidas
e denunciando a inação do Estado e o apoio à importação de produtos
alcoólicos enquanto taxa o leite.
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O
trabalho de Isabel de Santiago, investigadora da Faculdade de Medicina
da Universidade de Lisboa (FMUL), é uma "autêntica e vergonhosa
mentira", que causa "danos irreparáveis à imagem do país", lê-se num
comunicado divulgado pelo porta-voz do executivo, Adelino Lucas. Além de
denunciar "comportamentos de pessoas com interesses inconfessáveis
políticos", diz que a investigação "cai em saco roto quando os dados
estatísticos referem que nunca se importou e se tem vindo a consumir
tanto leite e refrigerantes como nos últimos tempos". O executivo não
sustenta, porém, estes dados.
Álcoois caseiros
O
problema do alcoolismo em São Tomé não será de agora. Quando chegou ao
arquipélago, há 26 anos, Manuel António, hoje bispo da diocese de São
Tomé e Príncipe, encontrou um país com "uma forte tradição de consumo de
álcool" transversal a todas as classes sociais e faixas etárias.
"Infelizmente, este problema sempre existiu", lamenta.
O
estudo da investigadora da FMUL, incidindo sobre o consumo de álcool e
drogas em meio escolar em São Tomé, e divulgado há poucos dias, mostra
que o problema é hoje "bem mais preocupante". Até porque "nada está a
ser feito para o impedir", critica Isabel de Santiago.
A investigação mostra que muitas mulheres
bebem durante a gravidez e várias crianças nascem com síndrome alcoólico
fetal. Nos próximos 25 anos, antevê, "metade dos jovens pode morrer com
cirroses e cancro do fígado".
Outra das conclusões é que a importação de vinho é "600% superior à do leite"
e que há crianças a beberem cacharamba (aguardente de cana), em vez de
água ou leite, antes de irem para a escola como forma de desparasitrem
os intestinos. "Há uma enorme desnutrição, é um problema sério de saúde
pública", lamenta.
O álcool é mesmo o
principal produto importado pelo país, segundo o guia do investidor de
São Tomé, que não contabiliza "os álcoois tradicionais que são
produzidos por pessoas nas comunidades e vendidos de forma ilícita",
alerta ainda Isabel de Santiago. "Nada disto é controlado pelas
autoridades de saúde pública, levando a que as crianças e jovens
consumam de forma mais excessiva".
São Tomé também importa muito açúcar, "mas a maior parte é transformado
pelos produtores de aguardente em álcool, altamente nocivo para a
saúde", explica a também professora na FMUL. Análises feitas pelo
Laboratório Nacional de Engenharia Civil a amostras de álcoois,
recolhidas durante os meses de observação junto dos produtores
artesanais, concluíram que "são produzidos sem controlo sanitário e
alguns além do teor elevadíssimo de álcool etílico contêm metais pesados", diz ainda.
Perante a reação do executivo, Isabel de Santiago garante ser uma
tentativa de "esconder um problema muito grave". "Não vale a pena
tentarem abafar, as conclusões são baseadas em evidência científica.
Este Estado está a matar o povo. É um estudo que incomoda muita gente,
mas não vou desistir", promete, argumentando que o país tem incentivado o
consumo de álcool com a tomada de decisões políticas como "a redução da taxa de importação do álcool e a cobrança de taxas de desalfandegamento pelo leite doado pelo banco de leite de Frei Fernando Ventura para crianças carenciadas". "É desumano e é um crime", acusa.
"Um problema de saúde pública" com décadas
O
fenómeno acontece há vários anos, mas ainda não tinha sido estudado a
fundo. Só em 2013, juntamente com outros professores e especialistas, a
investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL)
fez um inquérito nas ilhas de São Tomé e Príncipe sobre o consumo de
álcool e drogas em meio escolar. Na altura, o atual primeiro-ministro
são-tomense, Jorge Bom Jesus, era Ministro da Educação, e autorizou a
realização da investigação.
Segundo um
documento a que o JN teve acesso, Jorge Bom Jesus não só permitiu o
avanço do estudo, como disse que "acolhia com muito interesse" este
projeto da Universidade de Lisboa. "Considerando o alerta e notícias que
indicam consumos de substâncias nocivas (lícitas e ilícitas) neste
país, as medidas de prevenção em meio escolar são cada vez mais
necessárias", escrevia na altura.
Um
membro do anterior executivo, Roberto Raposo, que também deu luz verde
ao estudo da Universidade de Medicina de Lisboa, ouvido pelo JN,
confirma que os dados são preocupantes e que têm de ser tomadas medidas
de prevenção, "que não estão a ser tomadas". "A incidência de álcool na
população são-tomense é um problema grave de saúde pública há muito
tempo", denuncia o ex-ministro da Justiça.
O bispo da diocese de São Tomé e Príncipe
explica que o consumo de álcool em São Tomé é mesmo "uma questão
cultural", muito ligada à afirmação de poder nas classes sociais mais
altas. Já as classes mais baixas "consomem álcool de pior qualidade, que
acaba por ter efeitos mais nefastos, principalmente nas crianças",
lamenta. "A pobreza em que as pessoas vivem também não ajuda. Não têm
esperança no futuro e, muitas vezes, o álcool também serve para
esquecer", sublinha ainda.
Manuel
António diz que já foram realizadas algumas campanhas de sensibilização,
nomeadamente pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) que
"têm tido algum eco". "Já há alguma consciência de que dar álcool às
crianças é algo mau. Mas tem de se fazer muito mais, temos de encontrar
outros meios para lutar contra o problema", reconhece. "Uma novidade
deste estudo é a composição do álcool, com substâncias tóxicas e metais
pesados, que estará a ser consumido pelos mais pobres. Ainda não havia
estudos sobre isso e preocupa-me muito", admite ainda.
* A corrupção não anda de mão dada com a ciência!
* A corrupção não anda de mão dada com a ciência!
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Chega ameaça cortar relações com
o Vox por mapa que anexa Portugal
André Ventura exige que Santiago Abascal se "retrate" pelo mapa do Vox em que o território português surge anexado a Espanha, caso contrário ameaça cortar relações com o partido da extrema-direita espanhola. O líder do Chega antecipa desde já que se Abascal der "explicações" sobre o sucedido o partido português não colocará em causa a "boa relação" com o Vox.
O Chega exige que o Vox se retrate pelo mapa em que o partido da
extrema-direita espanhola convoca uma manifestação contra movimentos
independentistas com uma imagem de fundo em que surge a Península
Ibérica com o território português anexado a Espanha.
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Em
comunicado enviado às redações, o partido português de direita radical
começa por adiantar que, no próximo sábado, André Ventura estará reunido
com Santiago Abascal, líder do Vox, num encontro que decorrerá nas
Caldas da Rainha.
"André Ventura irá exigir ao dirigente
espanhol que o seu partido se retrate pelo mapa que foi divulgado
recentemente pelo Vox e que anula a presença de Portugal na Península
Ibérica e coloca Espanha a dominar todo o território ibérico",
acrescenta a nota.
Além
de exigir uma "correção pública deste erro", o Chega avisa que "irá
ainda exigir que tal equívoco não se volte a repetir, sob pena de as
relações entre Portugal e Espanha, tão prezadas por ambos os países,
poderem sair prejudicadas".
Já em declarações ao Negócios,
o líder e deputado único do Chega, André Ventura, nota que nesta fase
"está tudo em cima da mesa", incluindo um corte de relações no caso de o
Vox e respetivo líder não pedirem publicamente desculpas pelo sucedido.
Ventura avisa que as "relações podem ficar muito deterioradas" e que o
Chega poderá mesmo propor, no Parlamento, a aprovação de votos
condenatórios da ação do Vox.
No entanto, mesmo sem
conhecer o teor das hipotéticas justificações que venham a ser dadas,
André Ventura antecipa desde já que se o Vox der "explicações" para o
sucedido, o Chega tomará "por boas as desculpas e explicações" e não irá
pôr em causa a "boa relação" com o partido.
O Negócios
tentou ainda esclarecer o significado da expressão "sob pena de as
relações entre Portugal e Espanha, tão prezadas por ambos os países,
poderem sair prejudicadas", utilizada para antecipar as consequências de
um eventual não pedido de desculpas. É que nem Ventura nem Abascal, nem
o Chega ou o Vox, detêm capacidade para determinar o rumo das relações
bilaterais Lisboa-Madrid, prerrogativa a cargo dos primeiros-ministros e
ministros dos Negócios Estrangeiros de ambos os países.
Por
sinal, o primeiro-ministro português, António Costa, mantém relações
próximas com o chefe do governo espanhol em exercício, Pedro Sánchez,
que esta terça-feira deverá ser investido como primeiro-ministro em
plenitude de funções.
"A avaliação não é só partidária.
Grande parte do povo português ficou indignada, e bem, com aquele mapa.
Caso o Vox volte a ter atitudes destas, sendo um dos partidos mais
expressivos da democracia espanhola, as relações entre os dois países, e
referimo-nos essencialmente aos povos dos dois países, podem sair
prejudicadas", explica o líder do Chega.
Depois de em
junho do ano passado ter dito que no mês seguinte iria reunir-se com o
Vox, dado tratar-se de um partido com a "coerência e a firmeza dos
valores, que não negoceia nem vende, não cede naquilo em que acredita",
André Ventura reconheceu, em outubro último, ligações à força que entrou
de rompante na política espanhola.
E após as eleições
gerais espanholas de 10 de outubro em que o Vox ascendeu a terceira
maior força, Ventura fez questão de saudar o resultado do partido de
Abascal.
* Estranho que o "Chega" seja o único partido com representação parlamentar que se insurge contra o Vox.
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Michael Cranmer
“Jardins Proibidos”
The Voice Portugal - Gala
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Ferro promete usar Constituição
e regimento para travar
populismos contra parlamento
O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, prometeu usar a Constituição e o regimento do parlamento para travar manifestações de populismo na instituição parlamentar, advertindo que estes fenómenos não podem ser menosprezados pelos democratas.
Ferro
Rodrigues, que foi secretário-geral do PS entre 2002 e 2004, falava no
jantar de Natal e de Ano Novo da bancada socialista, em Lisboa, na única
intervenção da noite que não teve a questão do orçamento como tema
central, mas sim os fenómenos do nacionalismo e populismo.
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"Não
podemos deixar passar. Tenho a certeza de que o Grupo Parlamentar do PS
será o primeiro a bater-se contra o populismo na Assembleia da
República e fora dela. Compete ao presidente da Assembleia da República
utilizar a Constituição e o regimento para que essas manifestações nunca
tenham lugar no parlamento de forma sustentada", disse.
Na
sua breve intervenção, o presidente da Assembleia da República começou
por manifestar preocupação face ao clima de tensão entre os Estados
Unidos e o Irão, mas, logo depois, referiu-se ao teor de uma recente
entrevista dada pelo norte-americano Steve Bannon, ao semanário
Expresso.
"Diz que também em Portugal
haverá uma revolução de caráter populista e nacionalista. Eu não levo
estas coisas a brincar. O nacionalismo conduziu-nos à guerra colonial,
já o experimentámos muitos anos e temos de saber responder a este
desafio", sustentou.
Ferro Rodrigues
considerou depois que o populismo tem como principais armas "a calúnia, a
mentira o medo e as atuações de claques de futebol".
"O populismo incita manifestações de arruaça permanentes e de provocação e desafio à ordem democrática", acrescentou.
* Demagogia, feita à maneira, é como queijo, numa ratoeira.
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21-TEATRO
FORA "D'ORAS"
𝒱-𝑈𝑚 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜
𝑆𝐼𝑁𝑂𝑃𝑆𝐸:
𝑁𝑜 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑐𝑡𝑜, 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝟤𝟢𝟣𝟧,
“𝑈𝑚 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑀𝑢𝑛𝑑𝑜 2016”, 𝑢𝑚 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑡𝑎́𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑚𝑢𝑠𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑒́𝑑𝑖𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝟦𝟢𝟢 𝑖𝑛𝑡𝑒́𝑟𝑝𝑟𝑒𝑡𝑒𝑠, 𝑐𝑜𝑚 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝟩 𝑒 𝑜𝑠 𝟪𝟢 𝑎𝑛𝑜𝑠, 𝑟𝑒𝑐𝑟𝑢𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑣𝑖𝑙𝑎𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑒 𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑙𝑒𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑒𝑎𝑡𝑟𝑎𝑙.
𝐴 𝑒𝑛𝑐𝑒𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒𝑛𝑎𝑙𝑡𝑒𝑐𝑒 𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑐̧𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑛𝑎 𝑒́𝑝𝑜𝑐𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑜𝑏𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠, 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑝𝑎𝑝𝑒𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝘩𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑎𝑣𝑎𝑙, 𝑝𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖́𝑟𝑎𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑒 𝑑𝑎 𝑁𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜.
𝐴 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑚𝑜𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝟧𝟢𝟢 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎𝑙 𝑀𝑎𝑛𝑢𝑒𝑙𝑖𝑛𝑜 𝑎 𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑒́ 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑢𝑚 𝑑𝑜𝑠 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑎𝑙𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑒𝑥𝑖𝑏𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜.
𝐴 𝑒𝑛𝑐𝑒𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒𝑛𝑎𝑙𝑡𝑒𝑐𝑒 𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑐̧𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑛𝑎 𝑒́𝑝𝑜𝑐𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑜𝑏𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠, 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑝𝑎𝑝𝑒𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝘩𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑎𝑣𝑎𝑙, 𝑝𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖́𝑟𝑎𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑒 𝑑𝑎 𝑁𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜.
𝐴 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑚𝑜𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝟧𝟢𝟢 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑎𝑙 𝑀𝑎𝑛𝑢𝑒𝑙𝑖𝑛𝑜 𝑎 𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑒́ 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑢𝑚 𝑑𝑜𝑠 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑎𝑙𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑒𝑥𝑖𝑏𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜.
FONTE: Câmara Municipal de Vila do Conde
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