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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
19/04/2020
55-Futurando
55-FUTURANDO
Câmara do futuro, internet de luz e os objectos
objectos da "Idade da Pedra" digital
01:09 Uma nova forma de transferência de dados utilizando luz está em testes na Alemanha. Apelidado de Li-Fi (uma mistura das palavras LED e Wi-Fi), o sistema é considerado mais seguro, porque a transmissão de informações fica limitada ao ambiente onde está instalada a tecnologia. Caso haja alguma limitação do contacto visual entre as fontes, o processo é interrompido. O que à princípio é uma vantagem do ponto de vista da privacidade também pode ser um problema, como você confere no Futurando.
05:38 Também utilizando luz, cientistas da Universidade de Saarbrücken, na Alemanha, querem mudar a forma como se faz cinema. Se depender deles, as câmaras usadas actualmente para gravar filmes estão com os dias contados. Está em testes uma câmara de campo de luz. A técnica revolucionária permite, por exemplo, que movimentos de câmara sejam adicionados na pós-produção. O Futurando explica como e mostra o que falta para a técnica ser usada em grande escala.
11:11 Quando se fala em tecnologia, o que poucos anos atrás era uma grande novidade, hoje já é considerado algo da "Idade da Pedra" digital. É o caso dos disquetes. Antes parte do nosso dia a dia, actualmente eles repousam escondidos no fundo de gavetas. Mas, se há alguém que pode recuperar os dados contidos nesses dispositivos e julgados perdidos é o especialista Reto Bösch. Com a ajuda de itens do acervo de um museu da Suíça ele traz à vida informações há muito tempo inacessíveis.
16:25 A Holanda está preocupada com o destino do lixo. Uma startup do país desenvolveu uma barreira de bolhas de ar capaz de interceptar resíduos das águas antes que eles cheguem ao oceano. Ela já está em uso em Amesterdão e funciona, inclusive, para captar minúsculos pedaços de plástico de um milímetro. E isso sem prejudicar o deslocamento dos peixes e o tráfego de barcos.
20:33 O Futurando traz ainda o exemplo de Copenhaga, que prova que praticamente todo o lugar pode se tornar atractivo e acumular mais de uma função. Na capital dinamarquesa, sustentabilidade e diversão andam juntas: foi criada uma pista de esqui sobre uma usina de gerenciamento de resíduos e recuperação de energia, na zona portuária da cidade. O espaço oferece aventura e, ao mesmo tempo, um ambiente para relaxar ao ar livre e confraternizar.
FONTE: DW Brasil
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05:38 Também utilizando luz, cientistas da Universidade de Saarbrücken, na Alemanha, querem mudar a forma como se faz cinema. Se depender deles, as câmaras usadas actualmente para gravar filmes estão com os dias contados. Está em testes uma câmara de campo de luz. A técnica revolucionária permite, por exemplo, que movimentos de câmara sejam adicionados na pós-produção. O Futurando explica como e mostra o que falta para a técnica ser usada em grande escala.
11:11 Quando se fala em tecnologia, o que poucos anos atrás era uma grande novidade, hoje já é considerado algo da "Idade da Pedra" digital. É o caso dos disquetes. Antes parte do nosso dia a dia, actualmente eles repousam escondidos no fundo de gavetas. Mas, se há alguém que pode recuperar os dados contidos nesses dispositivos e julgados perdidos é o especialista Reto Bösch. Com a ajuda de itens do acervo de um museu da Suíça ele traz à vida informações há muito tempo inacessíveis.
16:25 A Holanda está preocupada com o destino do lixo. Uma startup do país desenvolveu uma barreira de bolhas de ar capaz de interceptar resíduos das águas antes que eles cheguem ao oceano. Ela já está em uso em Amesterdão e funciona, inclusive, para captar minúsculos pedaços de plástico de um milímetro. E isso sem prejudicar o deslocamento dos peixes e o tráfego de barcos.
20:33 O Futurando traz ainda o exemplo de Copenhaga, que prova que praticamente todo o lugar pode se tornar atractivo e acumular mais de uma função. Na capital dinamarquesa, sustentabilidade e diversão andam juntas: foi criada uma pista de esqui sobre uma usina de gerenciamento de resíduos e recuperação de energia, na zona portuária da cidade. O espaço oferece aventura e, ao mesmo tempo, um ambiente para relaxar ao ar livre e confraternizar.
FONTE: DW Brasil
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Guido Lemos
Fake news
Professor do Departamento de Sistemas de Computação e pesquisador do Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital na UFPB.
Destacam-se como resultados de suas pesquisa: o Ginga, middleware para TV Digital com mais de 60 milhões de cópias instaladas e adotado como padrão em vários países da América Latina; o Vlibras, solução de acessibilidade na Web adotado pelo Governo Brasileiro, Senado da República e Câmara Federal; o LibrasTV, padrão ABNT para transmissão de Libras no Sistema Brasileiro de TV Digital; entre outros.
Sua pesquisa sobre tecnologias associadas à geração e bloqueio de fakenews foram ao ar em matéria do programa Fantástico da Rede Globo
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RUBEN OBADIA
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IN "DINHEIRO VIVO"
16/04/20
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Restauração: “Com” vadis?
A prolongar-se esta situação, mais de 20% dos restaurantes não vão reabrir.
Para quem está de fora do negócio, a
restauração é uma atividade onde se faz muito dinheiro. Para quem está
dentro do negócio da hotelaria, a restauração é onde se perde muito
dinheiro. Quem trabalha exclusivamente em restauração sabe que este é um
negócio de margens, e de margens bem curtas.
Quem tem um restaurante está bem
familiarizado com a regra do 1/3. Eu explico: 1/3 é o custo da comida;
1/3 é o custo do pessoal; e 1/3 são os custos fixos com as instalações, a
eletricidade, a água, o gás, os seguros, as licenças, etc. Num mundo
feliz sobraria uma margem de 10%. Acontece que o mundo não é feliz e não
raras vezes há uma derrapagem no consumo de eletricidade, ou um custo
extra com qualquer equipamento que necessita ser reparado ou
substituído. E o resultado é que a tal margem dos 10% fica
invariavelmente pelos 7%. Portanto, é esta a margem de lucro de um
restaurante normal. E digo-o assim já a abrir para todos saberem qual o
ponto de partida.
Com a pandemia e o encerramento compulsivo
dos restaurantes, o setor da restauração entrou em choque. Segue-se
avidamente o que se passa na China com o seu “regressar à normalidade”
para tentar perceber e antecipar o que terá de ser feito em Portugal. Os
restaurantes vão ter de guardar uma distância sanitária segura entre os
assentos? Vão ser proibidos jantares de grupo? Os funcionários têm de
usar máscara e medir a temperatura corporal diariamente assim como já o
fazem com os alimentos seguindo os protocolos do HACCP? Como é que se
voltam a encher restaurantes no pós-covid?
Como vão os restaurantes sobreviver? E como serão os seus modelos de negócio?
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Comecemos pela primeira. Estimo que a
prolongar-se esta situação, mais de 20% dos restaurantes não vão
reabrir. E não vão porque não querem sequer recorrer a um crédito que
lhes possibilite uma reabertura num ambiente económico que sabem lhes
será muito adverso.
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Também não será com campanhas cheias de boa vontade como a #atuamesa,
que apela aos clientes a comprarem já vouchers para refeições de que vão
usufruir após a pandemia. Os clientes também estão a sofrer com
lay-offs, aumento dos consumos de eletricidade, água, gás, entre muitos
outros e a última coisa que quer e vai pensar é em pagar por uma
refeição do qual não sabe quando vai usufruir.
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Não faz sentido.
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Não faz sentido.
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Fala-se depois nas aplicações de delivery e
aponta-se como a afirmação definitiva destes serviços e a criação de
hábitos que irão ser o futuro da restauração. Eu diria que se esse é o
futuro, os restaurantes estão tramados. As comissões pagas a estas
plataformas – sempre na ordem dos 30% – são, logo à partida, uma
variável difícil de encaixar na equação que em cima formulei do 1/3 dos
custos. Se é certo que existem modelos de restauração que encaixam na
perfeição no home delivery – pizas, hambúrgueres, churrascos e sushi -, a
maioria não se presta a estas odisseias.
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Os restaurantes são muito mais do que comida, são experiências e essas
ainda não seguem por mota ou bicicleta. Mas há mais, no mundo das apps
de delivery não importa se o meu restaurante está na Portela ou em
Santos; em Belém ou em Benfica. O sentido de vizinhança, que tanto
cliente fornece aos restaurantes, deixa de fazer sentido. Irá imperar o
mundo puro e duro dos rankings, das classificações e não a lógica do
senhor João da tasca da esquina ou do George daquele restaurante grego
ali em baixo na rua. E manter um restaurante aberto para servir 20
refeições por semana deixa de fazer sentido. Portanto, não será pelas
entregas em casa que lá vamos.
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Quando voltarmos à rua o mundo vai estar diferente. E assim irá
permanecer até que seja descoberta uma vacina ou que haja imunidade de
grupo comprovada. E assim os restaurantes que forem resilientes terão de
encontrar soluções inovadoras que vão além das impostas pelo
distanciamento social e da consequente redução da lotação dos
restaurantes. Menos empregados, menus mais simplificados, controlo dos
custos mais apertado.
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Será que isto chega?
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Não, não vai chegar. O mal desta crise é que é global e o bom desta
crise é também ser global. Qualquer solução encontrada terá
inevitavelmente de ser… global.
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* CEO da Message in a Bottle e proprietário do Restaurante
Geographia
IN "DINHEIRO VIVO"
16/04/20
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XXXIX-VISITA GUIADA
Nazaré/2
NAZARÉ - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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DORA RODRIGUES
Os Pescadores de Pérolas
GEORGE BIZET
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7.3-Scarlett Marton
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(CONTINUA PRÓXIMO DOMINGO)
7-ꉣꍏꀤꊼꂦ̃ꍟꌗ ꉣꃅꀤ꒒ꂦꌗꂦ́ꎇꀤꉓꍏꌗ
7.3- 𝓐 𝓿𝓲𝓭𝓪 𝓹𝓻𝓸𝓯𝓲𝓼𝓼𝓲𝓸𝓷𝓪𝓵
𝓞 𝔀𝓸𝓻𝓴𝓪𝓱𝓸𝓵𝓲𝓬
Scarlett Marton
(CONTINUA PRÓXIMO DOMINGO)
* Segundo a palestrante Scarlett Marton, o workaholic é uma figura que tem características bem específicas: compulsão desenfreada pelo trabalho. Vida pessoal e profissional se confundem: a pessoa vê o mundo e a si pela lente do trabalho. Tudo, na sua vida, se converte em metas e obrigações.
Do ponto de vista filosófico pode-se pensar: a única certeza de que o homem dispõe é de que ele desaparecerá. Como suportar a angústia diante dessa finitude?
Segundo Scarlett, o workaholic é marcado pela alienação de si mesmo. Ele está despossuído de sua própria identidade, e, portanto, de seus limites. Ele não se reconhece mais. Assim, ele está inteiramente possuído pelo trabalho e perde sua autonomia. Scarlett explica que o trabalho domina todas as esferas da vida social.
Ainda segundo seu ponto de vista, não basta reivindicar um número menor de horas de trabalho, nem mais tempo livre, nem mais lazer. Por que não? Porque trabalho e lazer fazem parte da mesma lógica. Os sentimentos e afetos estão sendo colocados a serviço do melhor rendimento.
Do ponto de vista filosófico pode-se pensar: a única certeza de que o homem dispõe é de que ele desaparecerá. Como suportar a angústia diante dessa finitude?
Segundo Scarlett, o workaholic é marcado pela alienação de si mesmo. Ele está despossuído de sua própria identidade, e, portanto, de seus limites. Ele não se reconhece mais. Assim, ele está inteiramente possuído pelo trabalho e perde sua autonomia. Scarlett explica que o trabalho domina todas as esferas da vida social.
Ainda segundo seu ponto de vista, não basta reivindicar um número menor de horas de trabalho, nem mais tempo livre, nem mais lazer. Por que não? Porque trabalho e lazer fazem parte da mesma lógica. Os sentimentos e afetos estão sendo colocados a serviço do melhor rendimento.
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95-CINEMA
FORA "D'ORAS"
XIII- 𝒜 ℬ𝑒𝓁𝒶 ℐ𝓂𝓅𝑒𝓇𝓉𝒾𝓃𝑒𝓃𝓉𝑒
(ℒ𝒶 𝒷𝑒𝓁𝓁𝑒 𝒩𝑜𝒾𝓈𝑒𝓊𝓈𝑒)
𝒮𝐼𝒩𝒪𝒫𝒮𝐸:
É um filme franco-suíço-italiano de 1991 do género drama, dirigido por Jacques Rivette baseado na narrativa curta de Honoré de Balzac (Le Chef-d'œuvre inconnu) e em três contos de Henry James: The Liar, The Figure in the carpet and The Aspern Papers.
Na região rural da Provença
francesa, o célebre pintor de meia-idade Édouard Frenhofer, junto a sua
esposa e musa Elizabeth (Liz) procura levar uma vida bucólica. Em
determinado momento, já em fim de carreira, Frenhofer recebe a visita do
jovem aspirante Nicolas e de sua amante Marianne, que desejam
conferenciar com o artista sobre pintura. Frenhofer se sente inspirado
em Marianne para concluir uma tela inacabada, que almejava ser sua
obra-prima absoluta, como uma redenção artística e espiritual: "La belle noiseuse", usando a mesma Marianne como modelo.
O filme explora minuciosamente o renascimento artístico, o
sentimento de decadência frente a nova geração e a terna obsessão de
Frenhofer por sua jovem modelo, bem como as intrigas e quezílias que
inevitavelmente surgirão entre os dois durante a efetivação do milagre
artístico, jamais evidenciado em sua totalidade.
𝓔𝓛𝓔𝓝𝓒𝓞:
Michel Piccoli - Édouard Frenhofer
Jane Birkin - Liz
Emmanuelle Béart - Marianne
Marianne Denicourt - Julienne
David Bursztein - Nicolas
Gilles Arbona - Porbus
Marie Belluc - Magali
Marie-Claude Roger - Françoise
Leïla Remili - empregada
Daphne Goodfellow - turista
Susan Robertson - turista
Bernard Dufour - a mão do pintor
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