HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Durão Barroso defende mais solidariedade
para a Europa
"Sacrifícios estão a atingir
o limite do suportável"
O presidente da Comissão Europeia afirmou hoje, em Estrasburgo, que os “sacrifícios” que estão a ser pedidos em alguns países “estão a atingir o limite do suportável” e defendeu que é necessária mais solidariedade na Europa.
Durão Barroso, que falava aos jornalistas portugueses à saída de um debate no Parlamento Europeu, disse que a Comissão Europeia continua a considerar que “é necessário manter os esforços de ajustamento, quer na correção dos desequilíbrios das finanças públicas, quer nas reformas estruturais”, mas defendeu que é preciso fazer mais em termos sociais.
“Disse [na intervenção perante os eurodeputados], por exemplo, que me parece que os esforços e os sacrifícios que estão a ser pedidos em alguns países estão a atingir o limite do suportável e que é necessária maior solidariedade na Europa”, afirmou, sem referir Estados-membros.
O presidente da Comissão Europeia reiterou a necessidade de um “maior esforço” para “atacar” o “problema enorme” do desemprego, nomeadamente entre os jovens, lembrando que a Comissão Europeia lançou iniciativas com este objetivo.
No que respeita ao combate ao desemprego juvenil, Durão Barroso recordou que Portugal lançou um programa com esse objetivo.
“Em Portugal, [há] um programa que espero que venha a criar 90 mil oportunidades para jovens, e se conseguirmos, como espero que venhamos a conseguir, financiamento adicional, poderemos levar este programa a muitos mais jovens", afirmou.
Na terça-feira, o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, disse que o programa Impulso Jovem, lançado em agosto, contava com cerca de 8.000 candidaturas aceites.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego entre os jovens em Portugal continua a subir e chegou no quarto trimestre aos 40%, afetando 165 mil pessoas entre os 15 e os 24 anos.
* Durão Barroso é aquele português que abandonou o cargo de primeiro ministro e fugiu para a Europa para o tacho da comissão.
Já está a preparar, com este geitinho de falar, uma candidatura não se sabe ao quê, mas para a qual precisa do voto dos portugueses.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário