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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Parlamento aprova por unanimidade 22
de junho como dia da liberdade religiosa
A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, um projeto
de resolução subscrito por vários partidos no sentido de instituir o dia
22 de junho como dia nacional da liberdade religiosa e do diálogo
inter-religioso.
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O documento conjunto de
PSD, PS, BE, CDS-PP, PCP, PEV, PAN e deputado não inscrito Paulo Trigo
Pereira foi aprovado na sessão plenária de hoje, tendo contado com os
votos favoráveis de todos os eleitos presentes na Assembleia da
República.
O projeto de resolução refere
que “a liberdade religiosa é um direito fundamental e um requisito
essencial de uma sociedade plural e tolerante” e, “cada vez mais, uma
expressão da igual dignidade de todos os seres humanos, crentes e não
crentes”.
“A democracia é, por definição, o
melhor garante de todas as liberdades, entre as quais a liberdade
religiosa” e “Portugal não constitui exceção a este princípio
fundamental”, acrescentam os partidos, acrescentando que o caminho já
feito neste domínio tem “um resultado de que o país se deve orgulhar e
que constitui uma referência internacional”.
No
documento, os deputados advogam que este direito “só se cumprirá” se
for articulado “com outros dois princípios fundamentais”, sendo eles um
Estado laico, “que afirma a separação entre o religioso e o estatal como
garantia da liberdade religiosa” e o diálogo inter-religioso, “que
arranca do respeito escrupuloso por esta liberdade e se projeta como
alicerce de primeira importância da paz civil e do compromisso
convergente com o bem comum”.
O texto
assinala ainda que “a criação de um dia nacional da liberdade religiosa e
do diálogo inter-religioso é um passo mais nesse caminho”.
“Com
ele pretende-se assinalar a importância fundamental destes valores e
destas práticas e contribuir para uma consciência mais viva de toda a
sociedade sobre o lugar central que esses valores e essas práticas
ocupam na sociedade democrática e tolerante que queremos ser”, remata.
* A liberdade religiosa em Portugal é um eufemismo, enquanto estiver em vigor a concordata assinada com o Vaticano, a igreja católica continuará a promover a desigualdade de género, evangelizar com aldrabices e violar com quase total impunidade.
Basta de comemorações hipócritas!
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