.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Supremo reduz penas de arguidos que mataram jovem e queimaram corpo
O
Supremo Tribunal de Justiça reduziu para 23 anos e 19 anos as penas de
prisão de dois arguidos condenados por matar um jovem e queimar o
cadáver, em 2015, numa residência em Chaves.
Os
dois arguidos, uma mulher de 33 anos e um homem de 21 anos, foram
condenados em primeira instância pelo Tribunal de Vila Real, em dezembro
de 2016 a uma pena única de, respetivamente, 25 e 20 anos de cadeia.
Os arguidos apresentaram recurso primeiro para o Tribunal da Relação de Guimarães e depois para o Supremo Tribunal de Justiça.
.
.
O
Supremo Tribunal de Justiça (STJ) julgou parcialmente procedentes os
recursos interpostos e fixou as penas únicas de prisão em 23 anos e 19
anos, respetivamente, e confirmou, "no mais", os acórdãos anteriores do
Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real e Tribunal da Relação de
Guimarães.
A decisão do Supremo data de
20 de junho deste ano e foi esta terça-feira publicada na página da
internet da Procuradoria-Geral Distrital do Porto.
Os
arguidos foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado de um
jovem, profanação de cadáver e incêndio que praticaram numa residência
em Chaves, no último quadrimestre de 2015.
Segundo
o acórdão, o arguido "instigado pela arguida" matou o jovem de 15 anos,
"desferindo-lhe murros em diversas partes do corpo, pancadas na cabeça
com uma fritadeira e esganando-o com um cinto"
Posteriormente,
pretendendo desfazer-se do cadáver, os dois "colocaram-no na banheira
da casa, queimaram-no usando gasolina e enterraram-no num quintal".
O
tribunal deu como provado que os arguidos "mantinham uma relação
amorosa" e que "decidiram planear e executar vários assaltos na via
pública, para realizar dinheiro", abordando "sempre mulheres e sacando
carteiras e objetos de adorno de ouro que portassem".
* Justiça boazinha...
.
Sem comentários:
Enviar um comentário