ESTA SEMANA NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar
APHP convida a população a perder o fôlego pela hipertensão pulmonar
Irão decorrer no próximo dia 1 de maio, em Luso, as comemorações do Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar (HP) que, à semelhança dos anos anteriores terão como lema “Perca o fôlego pela HP”
Das atividades comemorativas farão
parte: torneio de futsal (dinamizado pela Escola de Futsal da Mealhada –
Escola de Modalidades do SL Benfica), jogo de hóquei (Hóquei Clube de
Mealhada – HCM), demonstrações de kickboxing (Atlético Clube de Luso),
patinagem artística e karaté (HCM), a decorrer no Pavilhão Municipal de
Luso; uma caminhada, corrida e cicloturismo (DCI/CCDR Pedrulha) pela
Vila de Luso, uma aula de zumba (Living Place) e um circuito de treinos
funcionais que terão lugar no Parque do Lago, junto ao Pav. Municipal. O
dia vai acabar em beleza com um “jogo de estrelas” entre jogadores das
Escolas de Futsal do SL Benfica e do Sporting Club de Braga.
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O evento, organizado pela Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar (APHP) em colaboração com a Escola de Fustal da Mealhada, irá contar com o apoio da Câmara Municipal de Mealhada e terá como objetivo assinalar o Dia Mundial da HP, uma doença rara e mortal que afeta os pulmões e o coração.
Um dos sintomas mais debilitantes da HP e
o que melhor caracteriza esta doença é a falta de ar, o que dificulta
muito a realização de tarefas diárias tão simples como caminhar pequenas
distâncias ou subir escadas.
Todos os anos, no âmbito do Dia Mundial da HP, A APHP organiza atividades desportivas para que os participantes (que são pessoas comuns, saudáveis) se cansem, que percam o fôlego, para que se sintam como um doente de HP se sente habitualmente: cansado, com falta de ar.
Todos os anos, no âmbito do Dia Mundial da HP, A APHP organiza atividades desportivas para que os participantes (que são pessoas comuns, saudáveis) se cansem, que percam o fôlego, para que se sintam como um doente de HP se sente habitualmente: cansado, com falta de ar.
Em Portugal existem cerca de 300 doentes
diagnosticados com a doença, que afeta milhares de pessoas em todo o
mundo. A APHP acredita que estejam dezenas de casos por diagnosticar,
dado que é uma condição que reúne vários sintomas inespecíficos e que
tornam o diagnóstico muito difícil. É uma doença que afeta pessoas de
todas as raças e idades e que, e não for tratada, a taxa de mortalidade
pode ser superior a alguns cancros, como o da mama ou o colo-retal.
Esta doença grave e progressiva pode dificultar as tarefas do dia-a-dia e ter um impacto muito grande na qualidade de vida dos doentes. Existem 5 tipos de HP e cada um afeta de forma diferente os doentes, uma vez que existem várias causas da doença e diferentes formas desta se expressar. Não há cura para esta doença, mas existem várias opções de tratamento que ajudam a controlar a doença: fármacos, terapia com oxigénio e transplante de pulmões (nos casos mais graves).
Esta doença grave e progressiva pode dificultar as tarefas do dia-a-dia e ter um impacto muito grande na qualidade de vida dos doentes. Existem 5 tipos de HP e cada um afeta de forma diferente os doentes, uma vez que existem várias causas da doença e diferentes formas desta se expressar. Não há cura para esta doença, mas existem várias opções de tratamento que ajudam a controlar a doença: fármacos, terapia com oxigénio e transplante de pulmões (nos casos mais graves).
* LEIA COM ATENÇÃO
A hipertensão pulmonar ocorre quando a pressão arterial é anormalmente alta nas artérias pulmonares (pequena circulação) ou na irrigação vascular dos pulmões. Pode provocar uma marcada diminuição da tolerância ao exercício e insuficiência cardíaca direita (cor pulmonale. Esta hipertensão é independente da hipertensão arterial sistêmica. O ventrículo direito do coração tem de fazer um esforço adicional para conseguir bombear o sangue até os pulmões e captar oxigênio através das hemácias.
Foi identificada pela primeira vez por Ernst von Romberg in 1891
A hipertensão pulmonar é classificada em cinco grupos, dependendo da causa.
Grupo 1 - Hipertensão arterial pulmonar
- Causa desconhecida (hipertensão arterial pulmonar idiopática)
- Mutação genética específica (hipertensão arterial pulmonar hereditária)
- Drogas ou toxinas: como metanfetaminas e cocaína
- Anormalidades cardíacas presentes no nascimento (doença cardíaca congênita)
- Outras condições, como distúrbios do tecido conjuntivo (escleroderma, lúpus, outros), anemia hemolítica crônica ou hipertensão portal
Grupo 2-Hipertensão pulmonar causada por doença cardíaca esquerda
- Doença valvular do lado esquerdo como insuficiência mitral ou estenose aórtica
- Insuficiência do ventrículo esquerdo
Grupo 3-Hipertensão pulmonar por doença pulmonar e/ou hipoxia
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
- Doença pulmonar intersticial
- Outras doenças pulmonares com padrão misto restritivo e obstrutivo
- Distúrbios respiratórios do sono
- Transtornos de hipoventilação alveolar
- Exposição prolongada a altitude elevada
- Anormalidades do desenvolvimento
Grupo 4-Hipertensão pulmonar crônica causada por coágulos sanguíneos
- Tromboembolismo pulmonar crônico
Grupo 5 - Hipertensão pulmonar com mecanismos multifatoriais pouco esclarecidos
- Doenças hematológicas: doença mieloproliferativa, remoção do baço
- Doenças sistêmicas:
- sarcoidose,
- histiocitose pulmonar de células de Langerhans:
- linfangioleiomiomatose,
- neurofibromatose,
- vasculite
- Doenças metabólicas:
- doença de armazenamento de glicogênio,
- doença de Gaucher,
- doenças da tiróide
- Outras causas:
- obstrução tumoral,
- mediastinite fibrosante,
- insuficiência renal crônica em diálise
Fisiopatologia
O processo subjacente da hipertensão pulmonar varia e, com frequência, múltiplos fatores são responsáveis. Normalmente, o leito vascular pulmonar pode receber o volume sanguíneo liberado pelo ventrículo direito. Ele apresenta uma baixa resistência ao fluxo sanguíneo aumentado por meio da dilatação dos vasos na circulação pulmonar. Entretanto, se o leito vascular pulmonar está destruído ou obstruído, como na hipertensão pulmonar, a capacidade de receber qualquer fluxo ou volume do sangue fica prejudicada, e, então, o fluxo sanguíneo aumentado eleva a pressão da artéria pulmonar.
À medida que a pressão da arterial pulmonar aumenta, também aumenta a resistência vascular pulmonar. A constrição da artéria pulmonar (como na hipoxemia ou hipercapnia) e a redução no leito vascular pulmonar (que ocorre com a embolia pulmonar) resultam em um aumento na resistência e pressão vasculares pulmonares. Essa carga de trabalho aumentada afeta a função ventricular direita. Por fim, o miocárdio não consegue satisfazer as demandas crescentes impostas a ele, levando à hipertrofia (aumento e dilatação) e insuficiência ventricular direita.
IN "WIKIPEDIA"
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