HOJE NO
"DIÁRIO DENOTÍCIAS
"DIÁRIO DENOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Portugal continua a ser 4.º país
com melhor desempenho nas
alterações climáticas
Portugal mantém a 4.ª posição entre os 58 países mais
industrializados na avaliação do desempenho relacionado com as
alterações climáticas, com melhorias gerais nas emissões, apesar de ter
piorado nas emissões dos edifícios e na produção de eletricidade.
Os resultados da 10.ª edição do índice das alterações climáticas (Climate Change Performance Index ou CCPI) foram divulgados pela Rede Europeia de Ação Climática, em que participa a portuguesa Quercus, em Lima, no Perú, onde decorre a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP20), com o objetivo de preparar um acordo para limitar as mudanças do clima.
.
"Portugal mantém a mesma posição em relação ao ano passado, melhorando em diversos indicadores, principalmente no que respeita ao nível de emissões, mas piorando na evolução recente das emissões associadas ao uso residencial e edifícios e à produção de eletricidade", refere uma informação da Quercus.
No entanto, os ambientalistas não deixam de alertar que a posição de Portugal "pode estar ameaçada pela política do atual governo, que já abrandou alguns dos investimentos benéficos, em particular nas energias renováveis e na diversificação de fontes".
A Dinamarca ocupa a 1.ª posição da lista e a Suécia o 2.º lugar, Marrocos, com metas elevadas para as energias renováveis, é o melhor país em desenvolvimento, enquanto a Alemanha foi penalizada pela desaceleração do uso de energias renováveis e mantém-se em 22.º lugar.
Nos últimos lugares, resultado da ausência de uma política climática ou devido a uma dependência enorme do uso de petróleo, estão o Canadá, o Cazaquistão, a Austrália e a Arábia Saudita.
A avaliação baseou-se em dados da Agência Internacional de Energia, relativos a 2012, e na política climática para 2014, tendo como objetivo "aumentar a pressão política e social, nomeadamente nos países que têm esquecido o trabalho nacional no que respeita às alterações climáticas".
Os países do índice são responsáveis por mais de 90% das emissões de dióxido de carbono associadas à energia. Portugal ocupa o 7.º lugar, mas é o 4.º melhor país já que os três primeiros lugares ficaram vazios, considerando as organizações ambientalistas não haver países merecedores do pódio.
No índice de 2015, Portugal obtém a classificação geral de "bom", com resultado "moderado" nos critérios sobre nível de emissões, evolução de emissões e energias renováveis, e "bom" na evolução da eficiência e da política climática.
Entre os países europeus mais afetados pela crise económica, Portugal é apresentado como "um exemplo de como lidar com a crise económica, obtendo resultado das políticas climáticas e reduzindo a dependência de recursos, lucrando com investimentos realizados em governos anteriores em áreas chave, como as energias renováveis, ainda que alguns destes investimentos comprometam a biodiversidade e a integridade de áreas classificadas e relevantes para a conservação da natureza".
"Espanha, retirando toda a dinâmica de investimento nas energias renováveis e com uma pior política internacional na área do clima", desce oito posições em relação ao ano anterior, enquanto a Grécia abandonou numa primeira fase todas as políticas climáticas, mas está já a recuperar algumas posições.
* Esta situação deve-se muito ao trabalho persistente das ONG's de consumo e ecologistas, não podendo esquecer-se o pioneirismo governativo de Carlos Pimenta.
Os resultados da 10.ª edição do índice das alterações climáticas (Climate Change Performance Index ou CCPI) foram divulgados pela Rede Europeia de Ação Climática, em que participa a portuguesa Quercus, em Lima, no Perú, onde decorre a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP20), com o objetivo de preparar um acordo para limitar as mudanças do clima.
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"Portugal mantém a mesma posição em relação ao ano passado, melhorando em diversos indicadores, principalmente no que respeita ao nível de emissões, mas piorando na evolução recente das emissões associadas ao uso residencial e edifícios e à produção de eletricidade", refere uma informação da Quercus.
No entanto, os ambientalistas não deixam de alertar que a posição de Portugal "pode estar ameaçada pela política do atual governo, que já abrandou alguns dos investimentos benéficos, em particular nas energias renováveis e na diversificação de fontes".
A Dinamarca ocupa a 1.ª posição da lista e a Suécia o 2.º lugar, Marrocos, com metas elevadas para as energias renováveis, é o melhor país em desenvolvimento, enquanto a Alemanha foi penalizada pela desaceleração do uso de energias renováveis e mantém-se em 22.º lugar.
Nos últimos lugares, resultado da ausência de uma política climática ou devido a uma dependência enorme do uso de petróleo, estão o Canadá, o Cazaquistão, a Austrália e a Arábia Saudita.
A avaliação baseou-se em dados da Agência Internacional de Energia, relativos a 2012, e na política climática para 2014, tendo como objetivo "aumentar a pressão política e social, nomeadamente nos países que têm esquecido o trabalho nacional no que respeita às alterações climáticas".
Os países do índice são responsáveis por mais de 90% das emissões de dióxido de carbono associadas à energia. Portugal ocupa o 7.º lugar, mas é o 4.º melhor país já que os três primeiros lugares ficaram vazios, considerando as organizações ambientalistas não haver países merecedores do pódio.
No índice de 2015, Portugal obtém a classificação geral de "bom", com resultado "moderado" nos critérios sobre nível de emissões, evolução de emissões e energias renováveis, e "bom" na evolução da eficiência e da política climática.
Entre os países europeus mais afetados pela crise económica, Portugal é apresentado como "um exemplo de como lidar com a crise económica, obtendo resultado das políticas climáticas e reduzindo a dependência de recursos, lucrando com investimentos realizados em governos anteriores em áreas chave, como as energias renováveis, ainda que alguns destes investimentos comprometam a biodiversidade e a integridade de áreas classificadas e relevantes para a conservação da natureza".
"Espanha, retirando toda a dinâmica de investimento nas energias renováveis e com uma pior política internacional na área do clima", desce oito posições em relação ao ano anterior, enquanto a Grécia abandonou numa primeira fase todas as políticas climáticas, mas está já a recuperar algumas posições.
* Esta situação deve-se muito ao trabalho persistente das ONG's de consumo e ecologistas, não podendo esquecer-se o pioneirismo governativo de Carlos Pimenta.
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