HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Suspensas conversações sobre
. importação de gás pela Ucrânia
A Ucrânia quer substituir a dependência do gás da Rússia por um fluxo que passe pela Eslováquia. Mas o encontro entre Rússia, Ucrânia, Eslováquia e União Europeia foi desmarcado.
O ministro da Energia da Ucrânia, Yury Prodan, revelou hoje que as
negociações entre o seu país, a Rússia, a Eslováquia e a Comissão
Europeia sobre a crise do gás - consequência da escalada de violência na
fronteira entre Kiev e Moscovo - tinham sido canceladas, por influência
de duas das partes que deviam estar presentes.
"Recebemos informações de que nem o comissário europeu da Energia nem
o ministro do lado russo vai participar nas negociações ", disse Prodan
durante uma entrevista. Dadas estas ausências, a Ucrânia também não vê
razões para se encontrar apenas com os representantes da Eslovénia.
O encontro
entre os ministros de energia dos três países e o comissário de Energia
da UE foi previsto para Bratislava, Eslováquia, como forma de a
comunidade internacional encontrar saídas para a crise de energia da
Ucrânia.
A tensão política e de uma disputa de pagamento entre
Kiev e Moscovo, mais uma, desencadeou preocupações relativas a um
eventual corte de fornecimentos de gás à Ucrânia por parte da Rússia -
um problema que não é novo e que a UE tem na agenda há já muito tempo
dadas as implicações que estes cortes longínquos podem ter na importação
de gás para o espaço comunitário.
Para cortar sua dependência de
fornecimentos russos, que custam 485 dólares (350,6 euros) por mil
metros cúbicos no segundo trimestre de 2014, Kiev procurava lançar um
fluxo de gás reverso da Europa Ocidental através da Eslováquia.
* Uma filha da putinice sobre a Ucrânia.
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