HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Espera de três meses para ser operado
Em 2012, o número de doentes propostos para cirurgia cresceu 2,1% face ao ano anterior
Os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS)
aguardaram, em média, três meses para serem operados em 2012 e 15,1% dos
doentes não foram operados dentro dos tempos devidos, segundo o
relatório síntese da atividade cirúrgica programada.
O documento, que apresenta a informação revista e corrige os dados provisórios, revela que no ano passado foram alvo de intervenção cirúrgica 534.415 inscritos para cirurgia, mais 6,1% do que em 2011. Destes, a maioria foi operada nos hospitais públicos (445 mil), seguindo-se os hospitais em Parceria Público Privada (37.302), hospitais convencionados (26.852) e hospitais com protocolo (25.261).
O documento, que apresenta a informação revista e corrige os dados provisórios, revela que no ano passado foram alvo de intervenção cirúrgica 534.415 inscritos para cirurgia, mais 6,1% do que em 2011. Destes, a maioria foi operada nos hospitais públicos (445 mil), seguindo-se os hospitais em Parceria Público Privada (37.302), hospitais convencionados (26.852) e hospitais com protocolo (25.261).
Em
2012, e segundo o documento divulgado esta quarta-feira pelo Ministério
da Saúde, o número de doentes propostos para cirurgia cresceu 2,1% face
ao ano anterior (38,1% face a 2006). Entretanto, a Lista de Inscritos
para Cirurgia diminuiu 7,5% face ao ano anterior, com menos 13.558
pessoas a aguardar cirurgia.
Relativamente
à média de tempo de espera para cirurgia, esta situou-se nos três meses
em 2012, "a mais baixa de sempre no SNS", segundo o Ministério da
Saúde.
A
percentagem de inscritos que ultrapassavam os Tempos Máximos de
Resposta Garantidos (TMRG) era de 15,1% no ano passado. Ainda assim,
esta percentagem baixou 4,4 por cento face a 2011.
Em
relação aos vales-cirurgia, o documento refere que foram emitidos
84.734. Destes, 24.279 (28,7%) foram cativados, dos quais 20.458 (84,3%)
correspondentes a pessoas que foram operadas e 2.084 (8,6 por cento) a
utentes que aguardam cirurgia.
* Continuamos a preferir os hospitais públicos!
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