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VII-OS RIOS E A VIDA
3- S. FRANCISCO - BRASIL



FONTE: GLOBO REPORTER

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HOJE  NO 
"OBSERVADOR"
Francisco Louçã puxa PCP para a “geringonça”. “Valsa dança-se a três”

Louçã considera que Bloco de Esquerda e PCP são indispensáveis para a continuidade da política de reposição de direitos e rendimentos e que "instigar" um contra o outro seria um "tiro no pé".

É um sinal político importante e que chega numa altura em que a aliança parlamentar de esquerda vive um momento delicado. Francisco Louçã, fundador e antigo líder do Bloco de Esquerda, veio a terreiro defender que, mais do que nunca, é preciso garantir que ninguém à esquerda é excluído de uma solução de poder. Tal, acredita o bloquista, seria estender o tapete vermelho a António Costa para uma eventual maioria absoluta.
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Na sua habitual coluna de opinião no jornal Público, Louçã considera que a presença do Bloco de Esquerda e do PCP no próximo ciclo legislativo é indispensável para dar corpo a um “projeto económico e social para o longo prazo em que sejam enfrentadas a ganância dos mercados e as dificuldades europeias”. E deixa um aviso: “Essa política de que Portugal precisa não pode abdicar do contributo do Bloco e do PCP. Instigar um jogo de um contra o outro seria um tiro no pé”, nota.

O bloquista chega mesmo a sublinhar que, se uma eventual maioria absoluta do PS entregaria os socialistas “à sua velha política”, a “exclusão de algum dos partidos de esquerda inviabilizaria uma política forte”. Para Louçã, aliás, “a valsa de 2019 dança-se mesmo a três”.

A tese do fundador do Bloco de Esquerda, próximo do núcleo de decisão dos bloquistas, chega depois de António Costa ter afirmado, em pleno debate sobre a moção de censura apresentada pelo CDS, que “os votos de PS e Bloco de Esquerda ainda não formam uma maioria no Parlamento”, excluindo aparentemente os comunistas de uma futura solução parlamentar ou governativa.

A frase do primeiro-ministro foi recuperada este domingo por Luís Marques Mendes, na SIC, que viu nela um sinal de afastamento entre Costa e o PCP. Para Louçã, no entanto, a frase deve ser relativizada, porque foi dita no contexto do chumbo comunista ao diploma sobre o banco de terras que constava na reforma florestal promovida por António Costa.

“Não era, portanto, uma afirmação sobre o futuro, mas sobre dificuldades do presente. Foi, no entanto, o bastante para suscitar emoção. Será que o PCP se vai pôr de fora? Será que o Bloco corre para o Governo? Nem um nem outro, lamento desiludir os entusiastas”, sugere o bloquista.

A verdade é que a frase de António Costa surge numa altura em que o PCP ainda lambe as feridas que as últimas eleições provocaram — os comunistas perderam dez câmaras e registaram o pior resultado autárquico de sempre. Apesar de o fundador do Bloco de Esquerda relativizar esses números (“o PCP caiu nas presidenciais, mas, nas autárquicas, subiu em Lisboa, mesmo perdendo noutros concelhos; manteve no país uma votação notável, aliás superior ao seu resultado legislativo”), a hecatombe foi assumida pelos comunistas, que não esconderam o desconforto com a derrota.

Mais: a afirmação de António Costa surgiu depois de Marcelo Rebelo de Sousa, como aqui dava conta o Observador, ter desafiado o PCP a aproveitar o debate sobre a moção de censura para desfazer o equívoco em torno do apoio ao Governo socialista — ou seja, a Belém chegavam sinais de que, depois das autárquicas, o PCP podia estar com dúvidas quanto ao empenho do PCP em relação à solução governativa. A moção de censura acabaria por ser chumbada pela aliança de esquerda, mas sem que o PCP tivesse ensaiado — longe disso — uma defesa convicta do Governo socialista.

Apesar do momento mais frágil que o Governo atravessa, Louçã defende que Bloco de Esquerda e PCP fizeram bem em não integrar a equipa governativa de António Costa. Mas, tal como já fizera Catarina Martins, deixa a porta entreaberta para uma eventual participação dos bloquistas num futuro Executivo.

“Sobre a participação ou não do Bloco de Esquerda e do PCP no atual Governo, Louçã deixa ainda outra ideia: “(…) participar num Governo não é o mesmo que ir a um jantar de gala. São precisos acordos mais profundos e resistentes do que os atuais. Por isso, se o PCP e o Bloco tivessem feito parte deste Governo, o resultado era instabilidade: tê-lo- iam abandonado aquando da operação Banif, dois meses depois de tomarem posse. E essa seria a pior das alternativas. Sugiro então que é melhor dar tempo ao tempo, na política há mar e mar, há ir e voltar”, sugere Louçã.

* A inteligência deste homem constitui um facto político.

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CHUYKO
UKRAINIAN FASHION WEEK
OUTONO/INVERNO
2017/2018




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HOJE  NO 
"RECORD"
Carla Oliveira: 
«Passei a ver o que há de bom no mau» 

Atleta de boccia padece de distrofia muscular das cinturas, mas nunca virou a cara à luta

Quando, em plena adolescência, lhe foi diagnosticada uma distrofia muscular das cinturas (doença que lhe retirou toda a mobilidade nos membros inferiores), Carla Oliveira poderia ter-se ‘rendido’.
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CORAJOSA E LINDA

Mas não lhe estava no sangue voltar a cara à luta. O problema, detetado aos 10 anos, começou a fazer-se sentir aos 8, quando passou a ter problemas de equilíbrio e as quedas se tornaram frequentes. Inicialmente, os médicos pensavam tratar-se de algo associado à fase de crescimento, mas não era bem assim. De forma gradual a doença fez-se notar e, aos 15, acabou por tornar-se mais evidente.

Carla assume ter passado por uma "fase complicada", especialmente por ter sido enfrentada durante a adolescência, mas com a ajuda da sua mãe conseguiu dar a volta por cima.

"Ela viu muito potencial onde ninguém conseguia ver, sempre me valorizou pelas coisas boas que tinha e conseguiu ver além do momento. Lembro-me que me levava a jantares de turma, quase me obrigava a ir, de surpresa… Fez-me ver o que de bom existia no mau", recorda-nos a atleta de boccia do FC Porto, de 28 anos, que começou na modalidade… aos ‘soluços’.
Tudo se iniciou aos 14, quando aquela "criança supernormal, que corria, saltava e brincava" foi abordada pelos dragões para assistir a uma demonstração de boccia. O primeiro impacto não levava a crer que, por estes dias, o boccia seja o principal foco desta atleta. "Não gostei da modalidade, pois achava-a muito calma, muito pacífica." O boccia ficou por aí, mas apenas em ‘stand by’.

Seis anos volvidos, depois de já se ter formado em Educação Social – já tem um mestrado em Ciências da Educação –, surgiu novo convite dos dragões. Desta feita, como o coração também fala mais alto, decidiu aceitar, mas "sem grandes expectativas". "À medida que ia entrando em competição é que fui percebendo quanto o boccia me podia dar e quanto eu estava envolvida na modalidade", admite Carla Oliveira, que, no domingo, ajudou Portugal a conquistar o ouro na prova de pares BC4 nos Europeus.

Atualmente, para lá de ser atleta do FC Porto, a atleta natural de Lourosa é igualmente responsável da área social da secção de desporto adaptado dos dragões, tendo como missão "dar resposta às necessidades dos atletas", mas também "fazer uma intervenção mais comunitária e trabalhar as questões da deficiência e da inclusão".

Problemas e os ‘probleminhas’
Com a necessidade de se adaptar a uma nova realidade, Carla Oliveira admite que muito mudou na sua vida, a começar pela forma como começou a ver tudo em perspetiva. "O que era um problema antes de ter passado por tudo isto, agora passa a ser insignificante, porque lidamos com tantos problemas grandes, que depois simplificamos e desvalorizamos tudo o que são os outros ‘probleminhas’", admitiu. 

«É bom porque estás entretida...»
A frase que dá título a este artigo faz Carla ficar de cabelos em pé, pois é desta forma que a abordam quando diz que pratica boccia. "Quando me dizem isso percebo que não há valorização nenhuma do trabalho, porque independentemente de estar ocupada com o boccia, eu sacrifico-me em função do que é o desporto. Quando digo eu, falo também por todos os meus colegas, porque treinamos mesmo muito! É um trabalho que nos sai do corpo, para o qual temos de fazer esforços. Esforços como qualquer atleta olímpico, como qualquer outro atleta independentemente da modalidade, um atleta que leva as coisas a sério! E essa valorização não existe por parte da sociedade de uma forma geral", admite.

Por isso, defende que, para lá das barreiras arquitetónicas, um dos grandes problemas que as pessoas com deficiência enfrentam "passa muito pelas barreiras atitudinais", já que "as pessoas não têm noção da forma como falam e que isso pode ser até ofensivo".

E como pode essa abordagem alterar-se? Carla Oliveira admite que tudo muda com um contacto mais habitual com a realidade. Aí tudo passa a ser visto de uma forma mais natural: "Quem lida com pessoas com deficiência, consegue ver muito para além daquilo que é a deficiência. Veem a verdadeira pessoa e a sua essência."

* Sabemos o que é ser atingido por uma doença quase desconhecida e traiçoeira, a vida fica muito complicada, por isso temos grande admiração por quem no desporto supera a adversidade.

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1.PARA LÁ DA ETERNIDADE
UM FILME PARA O FUTURO



FONTE: PIERROT LE FOU

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/MOTOR24"
Holanda transforma papel higiénico
 em asfalto para ciclistas

A Holanda utiliza celulose para endurecer o asfalto usado nas rodovias e ciclovias. No entanto, grande parte da celulose utilizada no país é incinerada depois de ser retirada nas estações de tratamento de água, já que é proveniente de papel higiénico. 
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Felizmente, uma província holandesa encontrou uma maneira de não só reaproveitar esta celulose, mas também de usá-la como material principal em pavimento para bicicletas.

Leeuwarden, capital provincial da Frísia, passou a contar com um quilómetro de ciclovias ligando esta cidade à urbe mais próxima, Stiens, construídas com celulose terciária, extraída de papel higiénico reciclado.

Na Holanda, 180 mil toneladas de papel higiénica são deitadas fora no sistema de esgoto. Em vez de a incinerar, este material pode não só ser reaproveitado para a produção de superfícies asfaltada, como evitar a incineração permite impedir o envio de vários quilogramas de dióxido de carbono para a atmosfera. O asfalto feito com celulose terciária é indistinto do feito com celulose primária. Isto também permitiria ao estado holandês poupar até 32,4 milhões de euros por ano no transporte para a incineradora.

* Depois de limpar o rabo ...

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MÁRIO RAMIRES

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Estes homens riem de quê?

Se o Governo perdeu o estado de graça com a tragédia de Pedrógão Grande e caiu em desgraça com os dramáticos incêndios de 15 de outubro, sinceramente não se percebe como altas figuras do PS e do Estado têm a cara de pau de continuar sorrindo, rindo, ou achando que os portugueses devem achar piada ao que quer que seja.

Sobretudo para quem, como o PS - e seus parceiros de maioria parlamentar, BE e PCP -, andou anos a combater os ‘excessos’ de austeridade do Governo PSD-CDS de Passos Coelho e Paulo Portas, clamando que, ao invés do cumprimento socialmente insensível das exigências da troika credora, havia que colocar como prioridade do Executivo e das suas políticas as pessoas, as famílias, os trabalhadores e as classes mais desfavorecidas.

Pedro Passos Coelho, quando tomou posse como primeiro-ministro em 2011, foi criticado e condenado pela Oposição em peso, por pedir desculpa aos portugueses de fazer tábua rasa de um conjunto de promessas eleitorais e exigir-lhes sacrifícios gigantescos para tirar o país do risco iminente da bancarrota e cumprir os compromissos assumidos como contrapartida pelo Fundo Monetário Internacional, pelo Banco Central Europeu e pela Comissão Europeia.

Ao longo dos anos, em desfavorável ciclo internacional, económico e financeiro, PS, BE e PCP insistiram sempre no discurso da insensibilidade social de Passos e do Executivo por ele liderado, denunciando que a política de austeridade do Governo ia para além das exigências da (mal)dita troika.
Porventura, estariam certos. Tanto que, uma vez chegados ao Governo e em menos de meio mandato, já o PS tinha cumprido todas as reivindicações de bloquistas e comunistas escritas nos acordos com que lhe garantiram maioria parlamentar.

Acontece que, para tanto, embora beneficiando da margem herdada e de conjuntura internacional, e europeia, bem menos desfavorável, o Governo sacrificou todo o investimento nas funções essenciais do Estado.

Na segurança dos portugueses, na saúde, na educação, na defesa...
Em entrevista à revista Visão, a propósito do segundo aniversário como segunda figura do Estado, Eduardo Ferro Rodrigues diz não ser apologista de pedidos de desculpa públicos de eleitos a eleitores e sorri quando fala da forma como António Costa reconheceu que não o podia deixar de fazer, «acabando por fazê-lo com alguma dificuldade».

E volta a gracejar quando fala de Tancos e dos «aspetos altamente cómicos» de um caso que, porém, ele próprio reconhece como «muito grave».

De permeio, volta a deixar no ar a ideia de que, em Tancos como noutros casos de Justiça da nossa história, há uma ‘cabala’ qualquer por explicar.

A notícia do desaparecimento de um verdadeiro arsenal militar dos paióis de Tancos, coincidentes com o incêndio de Pedrógão, e o reaparecimento da quase totalidade desse material de guerra meros dias depois dos fogos de 15 de outubro, tem, de facto, ainda muito por explicar - incluindo tamanha coincidência.

Mas que o presidente da Assembleia da República assim fale sobre caso que põe a nu a fragilidade de um Estado em claro défice de autoridade é que lhe fica muito mal.

Porque é por este tipo de comportamentos - de quem, ainda por cima, confessa não gostar «de dar, simplesmente, a outra face» e que alardeia preferir «assumir as responsabilidades», sem que desta expressão resulte mais do que uma mera afirmação de retórica - que, aos olhos do povo, o Estado perde credibilidade.

Como perde credibilidade quando não cumpre os mais elementares deveres de segurança. Seja na defesa de material militar, seja, sobretudo, na defesa da vida dos seus cidadãos e dos seus bens mais essenciais - habitação, bens, trabalho, sustento.

Pode o PCP insistir em querer saber se o investimento absolutamente prioritário na prevenção e combate aos fogos - na reforma florestal e de todas as estruturas e meios associados à proteção civil - vai ou não prejudicar os compromissos que o PS já assumira de restituição de direitos adquiridos aos trabalhadores, ou o BE exigir responsabilidades ao Governo - sem consequência alguma - por ter falhado tão clamorosamente como falhou.

A verdade é que, por tudo o que se passou nos últimos meses, e porque o Estado votou ao abandono e à sua sorte as pessoas e particularmente as mais desfavorecidas e indefesas no interior do país, é preciso ter cara de pau para, no final, continuar a sorrir.

Ou, para cúmulo, ainda atirar um chorrilho de impropérios sobre o Presidente da República que deixou de andar com o Governo ao colo para lhe exigir, como mais cedo o devia ter feito, que assuma as suas responsabilidades e governe a pensar nas... pessoas.

Mal vai António Costa - o PS e o Governo - se, agora que a ‘geringonça’ dá sinais de fragilidade maior (e não faltam temas que a farão abanar, da proibição da pesca da sardinha à política de segurança e defesa comum da União Europeia), compra guerra com Marcelo e ataca quem, até com as críticas ao Executivo, lhe atalha caminho para não perder de vez a confiança dos portugueses.

P.S. Ao fim de dois anos como presidente da AR, Ferro Rodrigues faz um balanço muito positivo do trabalho do Parlamento nesta legislatura. O Conselho de Fiscalização das secretas continua sem solução, a nova composição da Entidade Reguladora da Comunicação social idem, a provedora de Justiça foi eleita por um voto. Não há noção.

E, já agora, o que se passará para o Presidente da República ainda não ter dado posse à nova chefe das secretas, ouvida na AR há mais de um mês?

IN "SOL"
28/10/17

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1400.UNIÃO



EUROPEIA



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 HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/ 
/DA MADEIRA"
Plantas endémicas dos Açores 
inspiram colecção de joias

Uma ourivesaria na ilha Terceira, nos Açores, criou uma linha de joias inspirada nas plantas endémicas do arquipélago, que está a despertar interesse de turistas e cientistas, mas também dos açorianos.
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“Os locais também têm gostado. É um certo orgulho de ser açoriano, de ser local, de ser típico. E por outro lado, por ter valor e ser fácil de transportar”, adiantou, em declarações à Lusa Lurdes Teles, uma das proprietárias da Ourivesaria Teles.

Fundada em 1898, por um lisboeta de Alfama que se mudou para os Açores como amador de teatro e se estabeleceu na ilha Terceira como ourives de prata, a Ourivesaria Teles mantém-se como empresa familiar e vai já na quarta geração.

Com mais de um século de experiência a vender peças de outras marcas, a ourivesaria decidiu criar em junho de 2015 a Be Accori, uma marca própria, inspirada nos Açores, que já conta com 20 linhas.
As peças não são confecionadas nos Açores, por falta de meios, mas a ideia e o esboço inicial partem da Ourivesaria Teles, que foi certificada com o selo Marca Açores, devido à Be Accori.

Depois de peças com imagens mais tipicamente associadas ao arquipélago, como golfinhos e cachalotes ou a pomba que é símbolo das festas do Espírito Santo, a empresa decidiu criar peças inspiradas em plantas endémicas.

“Sempre nos quisemos diferenciar. Não queríamos fazer exatamente tudo aquilo que era conhecido”, salientou Lurdes Teles, neta do fundador, que já trabalha na ourivesaria há 24 anos.

Depois de alguma pesquisa sobre as plantas existentes, Lurdes Teles pediu a um amigo que lhe mostrasse um folhado dos Açores, durante um passeio pedestre.

“Eu vi fotografias, mas queria ver a planta ao vivo”, explicou, acrescentando que foi esse amigo que lhe deu a conhecer outras plantas da família das árvores de pequeno porte.

A ourivesaria prevê criar peças inspiradas em oito plantas endémicas e seis já foram lançadas: o azevinho das ilhas (illex azorica), o folhado dos Açores (viburnum treleasei), a uva-da-serra (vaccinium cylindraceum), o sanguinho (frangula azorica), a ginjeira brava (prunus azorica) e o cedro-do-mato (juniperus brevifolia).

“As primeiras duas que lançámos, o azevinho e o folhado, tiveram tanto sucesso na altura que achámos interessante continuar com a família dessas plantas”, adiantou a empresária.

Criada a pensar nos turistas, a linha tem conquistado também os locais, que não só compram como sugerem novas peças.

“O público tem tido das mais variadas reações e eu acho muito interessante quando nos vêm fazer sugestões. Já veio cá uma senhora que nos deu o nome de uma planta endémica de Santa Bárbara”, disse Lurdes Teles.

Os turistas também já se deslocam à loja à procura das peças inspiradas nas plantas endémicas e há até quem as peça pelo nome científico.

“No primeiro ano, passados dois três meses de termos lançado a Be Accori, foi muito gratificante chegar aqui uma turista americana que vinha à procura da folha dos Açores”, sublinhou.

A colecção despertou também o interesse da comunidade científica e chegou a ser apresentada num congresso de biodiversidade.

“Apareceu aqui uma senhora de origem francesa que gostou das peças e comprou. Voltou à loja e pediu para falar com a pessoa responsável, porque achava interessante fazermos uma apresentação, porque tinha tudo a ver com o seminário que estava a ser organizado pela Universidade dos Açores”, recordou Lurdes Teles.

As peças são acompanhadas por pequenas explicações sobre as plantas assinadas pelo professor da Universidade dos Açores, doutorado em ecologia vegetal, Eduardo Dias, e são embrulhadas em embalagens que também fazem lembrar os Açores.

* Um empresário com criatividade, parabéns.

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V-CORPOS MARCADOS
 

2-ZONA DE MORTE





FONTE: History Channel Brasil

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4-O Braço forte
da Inquisição




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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
ACT aplicou coimas de 152 mil euros a
.empresas por discriminação no trabalho

Durante o ano de 2016, a ACT realizou 36.076 visitas inspetivas para observar o cumprimento das normas nas matérias de igualdade e não discriminação em função do sexo, abrangendo 22.944 entidades.

A Autoridade para as Condições de Trabalho detetou, em 2016, 30 infrações por desigualdade e descriminação no trabalho, que resultaram em coimas no valor mínimo de quase 152 mil euros, segundo um relatório hoje divulgado.
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Durante o ano de 2016, a ACT realizou 36.076 visitas inspetivas para observar o cumprimento das normas nas matérias de igualdade e não discriminação em função do sexo, abrangendo 22.944 entidades.

No âmbito destas ações foram detetadas 30 infrações (18 infrações em 2015), a que correspondeu a aplicação de coimas no valor mínimo de quase 152 mil euros, tendo sido também levantadas 140 advertências (267 em 2015), adianta o relatório sobre “o progresso da igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional – 2016”.


Uma grande parte das infrações está relacionada com a proteção na parentalidade, adianta o relatório que é apresentado na quinta-feira em Lisboa, no seminário “A Igualdade de Género no Mercado de Trabalho – Dia da Igualdade Salarial”.

Segundo o documento, foram detetadas nesta área 24 infrações, (12 em 2015), a que correspondeu uma sanção mínima de 53.754,00 euros.

Por motivo de situações de assédio no trabalho, “com o objetivo ou o efeito de afetar a dignidade da pessoa ou criar um ambiente intimidatório, hostil ou desestabilizador, foram formalizados 18 procedimentos coercivos (12 em 2015), a que correspondeu uma moldura sancionatória mínima de 116.822,64 euros.

Relativamente a situações de igualdade de acesso a emprego e no trabalho foram levantadas quatro advertências (sete em 2015) e foram formalizados dois procedimentos coercivos, aos quais correspondeu uma moldura sancionatória mínima de 5.304,00 euros, adianta o relatório da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE).

A ACT fez ainda 134 advertências (255 em 2015) e formalizou quatro autos de notícia, com uma sanção mínima de 816 euros, por “infrações ao dever de afixação, na empresa, da informação relativa aos direitos e deveres de trabalhadores e trabalhadoras em matéria de igualdade e não discriminação”.

* Infelizmente e lutando com falta de quadros a ACT está impossibilitada de fiscalizar convenientemente os empresários que em primeiro  lugar exploram os empregados sobretudo as mulheres, em condições de trabalho muitas vezes inimagináveis, sempre à espera do lucro fácil.


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The Voice Portugal/17
Marlene Fernandes


“When a Man Loves a Woman”

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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Portugal teve mais relatos de casos
 de 'bullying' do que os EUA

Unicef chamou a atenção para o facto de a cada sete minutos, em algum local do mundo, uma criança ou um adolescente, entre os 10 e os 19 anos, é morto.

Portugal é o 15.ª país com mais relatos de 'bullying' na Europa e na América do Norte, ficando à frente dos Estados Unidos, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
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O documento "Um Rosto Familiar: A violência nas vidas de crianças e adolescentes" usou dados oficiais de 2015 para mostrar que, no que se refere ao 'bullying', entre 31% e 40% dos adolescentes portugueses com idades entre os 11 os 15 anos disseram terem sido intimidados na escola uma vez em menos de dois meses.

O 'bullying' são atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos praticados por um jovem ou grupos de jovens sobre outro.

O país teve mais queixas do que os Estados Unidos, onde aconteceram três quartos dos tiroteios em escolas registados no mundo nos últimos 25 anos. Portugal também é mencionado numa análise sobre a percentagem de mulheres com idade entre os 18 os 29 anos que sofreram pelo menos um episódio de violência sexual perpetrado por um adulto antes dos 15 anos na Europa.

Neste caso, o país apareceu como um dos que menos registou este tipo de queixa, ficando em 23.º lugar entre os 28 países pesquisados, à frente apenas da República Checa, Grécia, Polónia, Croácia e Roménia. Este estudo da Unicef apresentou uma análise detalhada sobre as mais diversas formas de violência sofridas por raparigas e rapazes em todas as regiões do mundo, como a violência disciplinar, violência doméstica na primeira infância, violência na escola - incluindo 'bullying', violência sexual e mortes violentas de crianças e adolescentes.

A Unicef chamou principalmente a atenção para o facto de a cada sete minutos, em algum local do mundo, uma criança ou um adolescente, entre os 10 e os 19 anos, é morto, seja vítima de homicídio ou de alguma forma de conflito armado ou violência coletiva. "Somente em 2015, a violência vitimou mais de 82 mil rapazes e raparigas nessa faixa etária", diz o relatório.

Quase metade de todos os homicídios de adolescentes ocorrem na América Latina e Caraíbas, embora vivam na região um pouco menos do que 10% da população mundial nesta faixa etária. Para fazer esta análise sobre as mortes de adolescentes, a Unicef recolheu dados de mortalidade oficiais fornecidos por 183 países filiados à Organização Mundial da Saúde (OMS) com populações acima de 90 mil pessoas em 2015.

* Vergonhoso!

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 VII. O MUNDO SECRETO DOS JARDINS
SEMENTES 

* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

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OBJECTIVOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

4-EDUCAÇÃO DE QUALIDADE



FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

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Cães de resgate treinados 
para salvar vidas



FONTE: EURONEWS

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Comportamento do

Consumidor Digital

5-OS IMERSOS



FONTE: Fernando Cantuario

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3 MILHÕES DE 
PORTUGUESES
COMEM ASSIM














OU PIOR...

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1415
Senso d'hoje
NORA RAI
CIDADÃ BRASILEIRA
COM 93 ANOS CAMPEÃ E
RECORDISTA MUNDIAL DE NATAÇÃO
"A piscina me salva"



 FONTE: BBC Brasil


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NOTÍCIAS PARA HOJE

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COMPRE JORNAIS






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57-CINEMA
FORA "D'ORAS"

X-OS BÓRGIAS




FONTE: Petronio Filho