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VI-PEDRAS QUE FALAM
2- MOVIMENTO DE MASSAS



A RTP Madeira produziu um excelente documentário, numa série de 12 programas, sobra a temática dos recursos naturais com incidência nos recursos geológicos, a que denominou "Pedras que falam", de autoria do Engº Geólogo João Baptista Pereira Silva.

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VIII -ERA UMA VEZ O ESPAÇO


2- A GRANDE VIAGEM



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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Natalie Panek

Vamos limpar o lixo espacial

que orbita a Terra



Nossas vidas dependem de um mundo que não enxergamos: a infraestrutura dos satélites que utilizamos todos os dias para informação, entretenimento, comunicação e muito mais.
Mas a órbita terrestre não é um recurso ilimitado e o problema do lixo espacial se agravará se não houver uma mudança significativa em nosso comportamento. Natalie Panek nos desafia a considerar o impacto ambiental dos satélites de que dependemos.
Nossa órbita possui uma beleza extraordinária e é nossa porta de entrada para explorações, ela diz.
Cabe a nós mantê-la desse jeito.
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MÁRIO RAMIRES

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O Estado e seus 
beneméritos infratores

Desde os tempos de Paulo Macedo que a Autoridade Tributária conquistou o respeito dos cidadãos pela eficácia do seu funcionamento, nomeadamente no combate à evasão fiscal e ao incumprimento das obrigações contributivas. Mas não só. Também pela capacidade de comunicação através das novas plataformas (via internet), pela simplificação de processos (declarações eletrónicas), pelo cruzamento de dados, pela rapidez na ação (e execução) contra os infratores.

Estranhamente, mas por ser politicamente incorreto, quase ninguém reclama, critica ou condena os efeitos perversos, que os há e muitos, de tamanha e globalmente virtuosa eficácia.

Porque até parece mal reclamar ou apontar defeitos à máquina que garante a sobrevivência do Estado que temos, no estado em que estamos, correndo-se o risco imediato de se ficar colado ao rótulo da defesa dos incumpridores e dos incumprimentos, quando não de vilões e malfeitores ou se não mesmo de criminosos defensores dos fugitivos à equitativa e justa redistribuição da riqueza.

Para que conste, reitera-se em sublinhado o elogio do esforço que a Autoridade Tributária tem feito em matéria de combate à fuga e à evasão fiscais, independentemente das evidências do muito caminho ainda por percorrer.

Olhando para o Relatório da Execução Orçamental de 2016, na rubrica ‘Taxas, multas e outras penalidades’, lá constam €2.838.700.000,00. Ou seja, praticamente três mil milhões de euros ou, mutatis mutandis, quase o equivalente ao famigerado défice.

Um bocadinho menos, é certo, do que em 2015, mas muitíssimo mais do que há 10, 15 ou 20 anos e sobretudo muito provavelmente menos do que em 2017.

A Autoridade Tributária, para conseguir resultados e melhorar a capacidade de cobrança efetiva de impostos, taxas, coimas e multas, não olha a meios para atingir tais fins. Vai a eito. E se casos há em que seguem avisos e notificações a metro para o mesmo contribuinte (como tem vindo a público nos meios de comunicação social), basta o comparativo com o comportamento da Segurança Social para verificar a diferença de tratamento relativamente a incumprimentos ocasionais e por manifesta insuficiência de liquidez, seja de particulares ou de empresas. Com todos os riscos inerentes para uns e outros, seja na sobrevivência da atividade seja na salvaguarda de postos de trabalho.

Sendo que o incumprimento ocasional e eventualmente justificado (por razões de tesouraria), quando meramente moratório, pode ser devidamente compensado pelos consequentes juros de mora e é material e substancialmente diferente do incumprimento doloso.

Ora, não é justo o tratamento por igual, com penalizações frequentes e demasiado pesadas, de situações tão diferentes e que não raro põem em risco a solvência de particulares e/ou empresas, provocando-lhes danos muitas vezes irreparáveis.

Igualmente injusto e, aqui, de verdadeira caça à multa é o que está a passar-se nas estradas da capital e arredores e não só. E ninguém pia.

Haja senso com radares amovíveis e fixos e limites de velocidade sem justificação.

Atente-se apenas em alguns exemplos.

Nas autoestradas, a velocidade máxima permitida por lei é de 120 km/h. Desde o tempo em que os automóveis não tinham nem um centésimo das condições de segurança que têm hoje nem o próprio piso ou o desenho da via obedecia a regras tão estritas. Mas isso, para aqui, não importa.

Tão pouco importa que haja troços em que a sinalização vertical impõe justificadamente velocidade inferior: seja pela existência de obras, seja pelas condições atmosféricas adversas em algumas épocas do ano, seja pela trajetória de maior perigosidade. Tudo motivos que justificariam uma baixa do preço cobrado (por portagem) ao utilizador. Mas que também não é tema para aqui chamado.

Importa, sim, os casos em que, vá lá saber-se por que razão ou motivo, aparece de repente uma limitação de velocidade imediatamente antecedida de um... radar.

Nas autoestradas em redor da capital há vários casos.

Miguel Esteves Cardoso, em memorável e humorístico texto publicado nos idos 80 numa crónica do maior jornal português da época, exemplificou com o sinal escondido entre o arvoredo de Monsanto na descida para o viaduto Duarte Pacheco.

Décadas depois, eis-nos com exemplos tão ou mais flagrantes do que esse. Uns kms antes, no sentido Cascais-Lisboa, numa zona onde a A5 tem cinco vias descendentes, lá está um sinal de limitação da velocidade a 100 kms/h e... o caçador radar .

É claro que 100 kms/h em hora de ponta e com concentração de tráfego na saída para a CRIL será até velocidade excessiva. Mas com a A5 desimpedida ou sem tráfego algum, desgraçado de quem não trava e se descuida, mesmo que vá a caminho do aeroporto e com atraso. É que basta ir a 130/h e lá segue a conta de 300 euros de multa, além de menos uns quantos pontos a perigar a carta.
E exemplos como esse são vários, com radares fixos ou amovíveis, pela A1, A2, até à A23 ou mais. Imagina-se a faturação.

Não se fica, porém, por aqui, que a época da caça à multa já abriu há meses e não tem limites de coutada.

Outro dos exemplos sem sentido (na foto da esquerda) é o da Av. Marechal Gomes da Costa, mesmo em frente à sede da RTP.

Aí, três vias de cada lado da faixa de rodagem, com separador central e atravessamento pedonal superior para os peões, sem ciclovias nem coisa parecida, sem prédios nem casas residenciais nem entradas e saídas de viaturas frequentes de lado algum, lá está mais um radar e a limitação de velocidade a 50 km/h. Cinquenta! O desgraçado do condutor que não carregue no pedal do travão inevitavelmente receberá em casa uns quantos meses volvidos a notificação da Autoridade Tributária para pagar 120 euros de coima mínima. E isto se não passar dos 80 km/h.

Circular a 50 km/h, ou a 70 ou a 80 naquele troço descendente ou ascendente da Marechal Gomes da Costa é muito menos perigoso do que andar a 50 km/h em muitas outras zonas da capital em que tal é permitido, ou mesmo a 30 km/h em Campo de Ourique, Alfama ou Mouraria.

Só que essa, obviamente, não é nem tem de ser a preocupação da Autoridade Tributária. Ela, cobra a multa.

E vai cobrar mesmo muitas, com a época da caça à dita aberta o ano todo e com tanto radar-caçador e tantas armadilhas espalhados por todo o país.

IN "SOL"
28/01/17

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1126.UNIÃO



EUROPEIA



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IV-DESTINO EDUCAÇÃO


1- CHILE


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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XVII-VISITA GUIADA


Tapeçarias de Portalegre/3


PORTUGAL



* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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Simone Kermes

Gelido in ogni vena


Antonio Vivaldi
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ESTE MÊS NA  
"PC GUIA"

Boeing mostra o fato que os astronautas
. vão utilizar a bordo da Starliner

A Boeing divulgou esta semana diversas imagens que mostram o fato que os astronautas vão utilizar a bordo da cápsula espacial Starliner.

O primeiro teste de voo tripulado da Starliner da Boeing está agendado para Agosto de 2018. Se tudo correr conforme o previsto, a primeira missão tripulada até à Estação Espacial Internacional irá acontecer em Dezembro do mesmo ano.
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Actualmente, a cápsula Dragon 2 da SpaceX não reúne as condições para efectuar o transporte de astronautas para a Estação Espacial Internacional. Como tal, o primeiro voo tripulado só deve acontecer em 2018.

* Tecnologia à procura subrepticiamente do adeus ao planeta Terra.

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ESTA SEMANA NA
  "SÁBADO"

Cancro da pele pode ser diagnosticado por Inteligência Artificial

E se, em vez de correr para o dermatologista de cada vez que suspeita do aspecto de um sinal, tivesse acesso a um diagnóstico seguro através de uma máquina? Não é ficção.
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Quando se trata de determinar se um sinal na pele pode ser sinónimo de cancro, recorre-se aos serviços de um dermatologista, mas no futuro isso pode mudar. Peritos informáticos da Universidade de Standford, nos Estados Unidos, criaram um sistema de diagnóstico através de Inteligência Artificial (IA) que provou ser tão eficaz como os especialistas humanos.

A ideia dos cientistas é tornar o mais abrangente possível o acesso a cuidados médicos, tendo começado por criar um algoritmo para fazer o diagnóstico do cancro da pele através de IA, através do trabalho conjunto de dermatologistas e informáticos. Os testes revelaram que a avaliação visual da máquina era extremamente precisa.

Tudo começou como um projecto dos estudantes da universidade, porém os cientistas rapidamente se aperceberam do potencial da ideia. Foi então criada uma base de dados com 130.00 imagens de peles com cancro que é usada pelo algoritmo no seu diagnóstico.

"Percebemos que era possível, não apenas fazer alguma coisa bem, mas tão bem como um dermatologista humano", explica Sebastian Thrun, do Laboratório de IA da Universidade de Standford e um dos autores do projecto.

Para alargar a abrangência deste método e ajudar a salvar vidas, uma vez que o melanoma, ou cancro da pele, é um dos que atinge mais pessoas, sendo também um dos que, se for detectado num estágio inicial, tem altas taxas de sobrevivência, os cientistas criaram também uma aplicação para telemóvel.

* A bem da humanidade.

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Todos morrem mas
nem todos vivem



FONTE: LEGENDADUS

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ESTA SEMANA  NA 
"VISÃO"

As pessoas que adiam o despertador são
.mais inteligentes, criativas e felizes

Quantas vezes já foi chamado de perigoso por não ser capaz de respeitar as horas a que o seu despertador chama por si? Esses tempos podem ter chegado ao fim, a ciência só vê vantagens nisso.

Para muitos, não há som mais irritante do que som que o manda acordar. Uma rotura com um momento de paz, o fim de uma experiência maravilhosa e tão fundamental para a nossa disposição e capacidades intelectuais. No entanto, adiar o despertador ou colocar em "snooze" é visto como um hábito dos indisciplinados sem força de vontade para começar o dia. Felizmente para muitos, não é assim que a ciência olha para a questão.
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O grande risco está, claro, em voltar a adormecer profundamente e já não conseguir voltar a acordar mas há três vantagens fundamentais que os "só mais 5 ou 10 minutos..." têm sobre os que saltam da cama ao primeiro toque do despertador:

É provável que sejam mais inteligentes e criativos
Um estudo britânico feito em 2009 relaciona o sono com a inteligência, criatividade e um espirito mais livre. Os autores deste estudo descobriram, com vários dados sobre a evolução humana que temos hoje muito mais capacidade de adaptação à vida, e ao sono do que tinham os nossos antepassados. Ou seja, deitar e acordar tarde, tal como decidir ficar mais 10 minutos na cama, parece ser um sinal positivo de adaptação aos nossos tempos e de uma inteligência superior.

Relativamente à escolha de ficar mais uns minutos na cama, essa é uma opção que só existe nos relógios que não são biológicos, o que significa que a evolução humana não nos preparou para isso. 

E, embora esta correlação seja um pouco mais intuitiva, ter capacidade para sentir e perceber as nossas necessidades físicas em vez de ouvir apenas as regras definidas pelos nossos relógios pode significar também uma maior capacidade para perseguir as nossas paixões e decidir por nós as melhores soluções para os nossos problemas. Quem o faz tem, assim, mais potencial para ser criativo e independente.

 È também provável que seja mais feliz
Um estudo feito em pela Universidade de Southhampton de 1998 comparou as circunstâncias socioeconómicas de homens e mulheres de 1229 e os seus respetivos padrões de sono. Descobriram que as pessoas que se deitavam depois das 23 horas e se levantavam depois das 8 horas tinham mais dinheiro e um estilo de vida mais confortável e feliz.

No entanto, tenha em consideração que dormir demais pode ser tão prejudicial para a sua saúde como a falta de sono. As pessoas que passam, por sistema, 12 ou mais horas na cama têm um risco maior de morrer de morte súbita.

Ou seja, carregue sem medos nesse botão silenciador se sentir que é o melhor para si, relaxe. E procure, sempre que possível, fazer como manda o seu corpo: se for mais criativo à noite, por exemplo, deve trabalhar até mais tarde, até esgotar toda essa criatividade que tem dentro de si, e acordar também mais tarde.

* Abaixo o despertador, subcrevemos.

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ESTA SEMANA NO
  "SOL"

Escolha polémica em Leiria favorece o PS

Leiria é mais um problema para o PSD. Opção da concelhia por Fernando Costa motiva reação de Barreiras Duarte e CDS afasta coligação.

O dossiê autárquico continua a fustigar o PSD. Desta vez, os ventos contrários sopram sobre a candidatura a Leiria. Feliciano Barreiras Duarte, o nome que se perfilava para a Câmara, assegurou ao SOL que está definitivamente fora de causa  encabeçar uma candidatura em nome do PSD, por discordar da forma como todo o processo evoluiu nos últimos meses.
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De tal forma que uma eventual AD para roubar a Câmara ao PS foi descartada com a desistência do candidato que se perfilava para o concelho.

Fonte do Largo do Caldas, desafiada pelo SOL a comentar esta situação, limitou-se a dizer: «Toda a gente que tentou mudar de concelho para ganhar uma autarquia não conseguiu. Fernando Costa tentou fazer isso quando foi das Caldas da Rainha para Loures. E agora não passa pela cabeça de ninguém em Leiria eleger alguém que vem das Caldas da Rainha».

A desistência do antigo secretário de Estado nos Governos de Durão Barroso e Santana Lopes aconteceu depois de a concelhia de Leiria ter aprovado o nome de Fernando Costa, atual vereador em Loures, para liderar a lista à Câmara.

Isto depois de Feliciano Barreiras Duarte ter recebido apoios de peso no partido para avançar. Desde o presidente do partido, Pedro Passos Coelho, até ao líder da distrital, Rui Rocha, passando pelo próprio coordenador nacional autárquico, Carlos Carreiras.

Barreiras Duarte escreveu há 15 dias uma carta a Passos Coelho, de quem foi chefe de gabinete quando este chegou à liderança do partido. Passadas duas semanas continua sem resposta.
Nem do líder, nem do coordenador autárquico nacional, Carlos Carreiras, que não trocou qualquer palavra consigo desde que a concelhia de Leiria decidiu apoiar Fernando Costa.

Na missiva ao líder do partido, a que o SOL teve acesso, o antigo secretário de Estado lembrou a Passos Coelho, num tom coloquial, uma conversa mantida entre os dois no final de 2016.

«Como te recordarás, no passado dia 23 de dezembro, sexta-feira, falaste mais uma vez comigo sobre este assunto. E tenho bem presente o que me disseste e o que pediste. E tenho ainda bem presente o que sugeriste quanto à surpresa que tiveste em relação a outra candidatura e a outro candidato. E ainda me lembro das hipóteses que levantaste para que tal fosse resolvido e alterado», lê-se na carta.
Feliciano Barreiras Duarte recordou também a presença numa reunião na sede nacional do PSD que juntou as coordenações nacional e distrital, a 20 de setembro do ano passado, e que acabou com Carlos Carreiras a dizer: «Leiria está fechado. É o Feliciano».

O deputado esclareceu ainda que nas conversas que manteve com o líder, o secretário-geral, Matos Rosa, dirigentes nacionais e o coordenador autárquico levantou por mais de uma vez a possibilidade de a concelhia vir apoiar outro candidato que não ele.

E a resposta foi «quase sempre a mesma»: «de que não me metesse nisso. Que teria de estar por cima disso. Que já tinham falado com ele [Fernando Costa] várias vezes, avisando-o de que não seria o candidato e que a coordenação autárquica nacional tratava disso com a comissão política nacional».
Feliciano Barreiras Duarte  disse ainda ao SOL que Fernando Costa tem sido «o homem com quem o PCP faz maiorias na Câmara de Loures, um vereador com pelouro e administrador da empresa supramunicipal de recolha e tratamento de lixo».

«Não entendo que o partido fale com toda a razão da incoerência da ‘geringonça’ e depois venha a apoiar para Leiria um homem que faz uma ‘geringonça’ com o PCP, que seja o suporte de Bernardino Soares em Loures», lançou.

«Nunca pedi a ninguém para ser o candidato», assumiu Barreiras Duarte, considerando por isso ter sido «desnecessário o partido ter incentivado, convidado e, na prática, o ter aprovado como o candidato a apresentar».

* O PSD não morre mas vai ser trabalhoso sair do coma.

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A nova comida espacial para os astronautas 
da Estação Internacional



FONTE: EURONEWS

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HOJE NO 
"EXPRESSO"
Esta gripe 
é mais letal, 
com ou sem frio

Vírus atual provoca sintomas severos e mata mais. Dezembro teve a maior mortalidade numa década e o ritmo não abrandou. Evitar espaços cheios é o melhor remédio

É da vida: todos os anos temos inverno e, como tal, faz frio e há gripe. A diferença este ano é que o vírus gripal em circulação é mais perigoso. Tem características genéticas que lhe permitem provocar sintomas mais graves nas pessoas que infeta e, por isso, maior capacidade de matar. Quem é jovem ou está bem de saúde consegue fazer-lhe frente; quem tem uma saúde débil ou idade avançada pode não resistir, mesmo tendo sido vacinado. O frio só é uma arma quando a defesa não está preparada.
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Os números mais recentes disponibilizados pelas entidades nacionais e internacionais confirmam o que os virologistas já sabiam: o subtipo A(H3N2) provoca gripes a sério. Da última vez que esteve por cá, no inverno de 2014/15, fez daquele janeiro o mais mortífero em dez anos. Regressou agora e com uma intensidade ainda maior. O passado mês de dezembro é também já o que mais mortes soma na década e logo na primeira semana de janeiro foram ultrapassados os, até agora, recordes de 2015.

Não se sabe quantas vítimas mortais estavam vacinadas contra a gripe, mas sabe-se que neste inverno em que a mortalidade está muito elevada, também há uma das mais expressivas imunizações da população contra o vírus. Portugal comprou 1,2 milhões de doses e apenas 20 mil estão por administrar, gratuitamente, nas unidades públicas de saúde. Na rede privada, as farmácias adquiriram 100 mil unidades para venda.

A explicação para muitas mortes, apesar da vacinação elevada, pode estar no facto de os óbitos serem sobretudo por outros problemas — pneumonia, por exemplo, ou por uma alteração detetada no agente infeccioso. Os peritos da Organização Mundial da Saúde e do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo das Doenças afirmam que o vírus sofreu uma mutação. “Cerca de dois terços do A(H3N2) caracterizados pertencem a uma nova subclasse genética”, lê-se na última nota informativa.

O novo subgrupo é confirmado pela responsável pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios do Instituto Ricardo Jorge (INSA), Raquel Guiomar. “Identificámos mutações que lhe conferem algumas diferenças mas ainda semelhante à estirpe vacinal”, explica a virologista. Os cientistas também sabem que o A(H3N2), por ser forte, resiste mais às vacinas — que no geral das gripes são mais eficazes a evitar que os sintomas se compliquem do que a impedir que se fique doente. 

E a temperatura parece que ‘nem aqueceu nem arrefeceu’ o ataque do vírus. Os dois períodos com o maior número de mortos até agora, dezembro — especialmente nos últimos dias — e a primeira semana do ano, foram precisamente os mesmos em que as temperaturas variaram para baixo e para cima, respetivamente, perante o esperado. “De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no mês de dezembro o valor médio da temperatura mínima do ar foi de 5,55o C, correspondendo a uma anomalia de -0,5o C relativamente ao normal” e em janeiro, “na semana 1 de 2017, foi de 5,4o C, valor superior ao normal para o mês de janeiro”, é referido no mais recente boletim de vigilância da gripe do INSA.

Os números internacionais mostram que mesmo em países com temperaturas muito reduzidas não se morreu mais por isso. Aliás, Portugal tem valores mais expressivos sobre o número de mortes e tempo mais ameno comparativamente com o resto da Europa. França e Itália são outros dos exemplos próximos da realidade lusitana. Também em todos estes países a atividade gripal tem sido moderada. Só a Finlândia teve já uma circulação intensa do vírus, ainda assim sem uma expressão na mortalidade semelhante à registada no Sul, por exemplo. Segundo os especialistas, o problema não está na temperatura, mas na resposta. E Portugal não acerta.

“O frio permite que o vírus sobreviva mais tempo no ambiente (na maçaneta de uma porta, num interruptor ou dentro do elevador) e o tempo seco favorece a dispersão das partículas virais”, explica a virologista Raquel Guiomar. Mas o que mata é a fragilidade do hospedeiro, seja pela idade avançada, pelas doenças que tem ou pela incapacidade em manter-se adequadamente quente.


“Em Portugal temos muitos doentes com muitas doenças em simultâneo e, por isso, a mortalidade é maior do que entre os nórdicos, que vivem melhor; por exemplo, não têm casas húmidas”, salienta Venceslau Hespanhol, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. O especialista não tem dúvidas de que “o que faz viver muito e melhor não é a medicina, é o bem-estar geral e os idosos de agora são as pessoas que viveram em épocas muito duras e que hoje têm múltiplas doenças; temos taxas elevadas em tudo”.

Presidente do Colégio de Medicina Interna da Ordem dos Médicos, Armando de Carvalho, dá outro exemplo do que mudou e faz aumentar a mortalidade. “Antigamente a infeção viral tratava-se em casa com uma boa hidratação e antipiréticos e hoje as pessoas estão muito envelhecidas e debilitadas e precisam de internamento.” E descreve a realidade nos hospitais de Coimbra, onde trabalha: “Nos últimos 20 anos, a média de idade dos doentes aumentou 10 a 15 anos, para mais de 75 anos. Este inverno é semelhante ao de há dois anos, com muitos internamentos, sobretudo por pneumonias. Temos 138 camas e há poucos dias tínhamos mais de 40 doentes em camas fora do serviço, quando no ano passado tivemos apenas 20.”

A literacia em Saúde também faz a diferença: “É fundamental porque permite que as pessoas saibam o que lhes faz bem ou mal e em Portugal não existe”, garante Venceslau Hespanhol. A gripe está aí e o ideal é que se mantenha afastada.

Os especialistas do INSA ainda não sabem se o pico da epidemia já passou, mas a atividade do vírus tem sido constante e poderá estar para ficar ainda mais algumas semanas. Assim sendo, e sobretudo quem não se vacinou, deve minimizar-se o risco de contágio, evitando “o contacto com pessoas doentes, golpes de temperatura, ter uma alimentação adequada — e a vitamina C não diminui o risco de ter gripe —, seguir a regra das crianças de ficar em casa quando há febre e não acorrer à Urgência por qualquer motivo, porque é ali que há mais vírus em circulação”, aconselha Armando de Carvalho.

A gripe é mais forte este ano, mas não está sozinha. Vários outros vírus respiratórios estão no ambiente e têm sido eles os culpados em diversas situações. “Os muitos casos de tosse que demora a passar” são um exemplo. O médico Venceslau Hespanhol explica ainda como se distinguem estas infeções respiratórias de um verdadeiro episódio gripal: “A gripe é aquela doença que temos e de que daí a cinco anos ainda nos lembramos”.

* Neste blogue alertamos desde Outubro passado para os efeitos perigosos e mortais deste surto de gripe, cumprimos o nosso dever, vai haver muita gente a chorar sobre leite derramado.

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Costelinha no forno


De: Necas de Valadares
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ESTA SEMANA NO 
"DINHEIRO VIVO"

Relógio do Juízo Final. 
Estamos a dois minutos e meio 
de uma catástrofe nuclear

A equipa da Universidade de Chicago decidiu acelerar os ponteiros em meio minuto.

O Bulletin of Atomic Scientists (BAS) acaba de anunciar: o Relógio do Juízo Final está, neste momento, a dois minutos e meio para a meia-noite, a hora em que se considera que acontecerá o fim do mundo, através de uma catástrofe global, de causas nucleares. A culpa é do clima de volatilidade nuclear que se vive atualmente, indica a equipa do BAS. 
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O Relógio do Juízo Final surgiu em 1947, em plena Guerra Fria, quando um grupo de cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, indicou que o mundo estaria a sete minutos para a meia-noite. Desde então, o relógio tem andado para a frente e para trás, conforme as políticas que os líderes mundiais vão seguindo e de acordo com a relevância de acontecimentos à escala global.

Em 2016 o relógio manteve-se inalterado, nas 23:57, depois de, em 2015, ter acelerado dois minutos, ficando a três de uma catástrofe global. O Bulletin of Atomic Scientists indicou, na altura, que o aceleramento se devia ao facto de o nível de emissões de dióxido de carbono e outros gases estar transformando o clima do planeta de forma perigosa, deixando milhões de pessoas vulneráveis ao aumento do nível do mar e a tragédias climáticas. Em comunicado, o BAS criticou os líderes globais da época, considerando que “falharam em agir na velocidade ou escala requerida para proteger os cidadãos de uma potencial catástrofe”. 

 Desta vez a equipa de cientistas que controla o relógio, decidiu pô-lo apenas meio minuto mais perto de uma catástrofe nuclear. Na conferência de imprensa que ainda decorre, foi dado o alerta para o perigo que se vive atualmente, com as políticas seguidas por países como a Coreia do Norte, a Índia, o Paquistão, a Rússia, e os EUA, com o seu programa de modernização do armamento nuclear. 

 Donald Trump não foi esquecido no discurso, com os responsáveis a condenarem a forma casual como o recém-empossado presidente norte-americano tem falado sobre questões nucleares. “As palavras são importantes. As palavras contam”; reforçaram. 

Desde 1947, a altura com menos potencial de perigo foi em 1991, quando o relógio esteve nas 23:43. Nesse ano deu-se também a maior desaceleração dos ponteiros, que ganharam sete minutos, devido à assinatura, entre Estados Unidos e União Soviética, do Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos. 

A altura com maior perigo foi em 1953, com o relógio nos 23:58 (muito semelhante à posição onde se encontra atualmente) por causa do teste da primeira bomba atómica russa. O maior avanço de ponteiros, de cinco minutos, registou-se em 1968, com a guerra do Vietname e os testes nucleares da França e da China, e também em 1998, quando Índia e Paquistão também começam a testar o seu armamento.

* Não se pense que isto é ficção!

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1141
Senso d'hoje
ANTÓNIO GUTERRES
SECRETÁRIO-GERAL
NAÇÕES UNIDAS
"Não pode haver espaço para
a intolerância no século 21"



Em 27 de janeiro a ONU marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

 FONTE: ONUBr

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PORQUE SOMOS

UMA GRAÇA


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BOM DOMINGO


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1-DEBATE
FORA "D'ORAS"

XII-O SENTIDO DE HUMOR
DE DEUS


COM FREI BENTO DOMINGUES 
E RICARDO ARAÚJO PEREIRA

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