HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Cientistas de oito países criam
guia contra polimedicação
desadequada em idosos
Investigadores de oito países europeus vão elaborar um guia
sobre medicação de idosos dirigido essencialmente a profissionais de
saúde, no sentido de contrariar a polimedicação desadequada, fenómeno
que constitui um grave problema de saúde pública.
Investigadores e especialistas da Alemanha, Espanha, Grécia,
Itália, Polónia, Portugal, Reino Unido e Suécia “reuniram-se em
consórcio para estudar o impacto da polimedicação e adesão à terapêutica
na saúde dos idosos”, anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).
A equipa de especialistas envolvidos no projeto está a “identificar estudos de caso que ilustrem o estado de desenvolvimento da polimedicação e da gestão da adesão à terapêutica dos idosos em diferentes Estados membros da União Europeia” e vai “elaborar um guia de boas práticas, dirigido aos profissionais de saúde, especialmente aos médicos, enfermeiros e farmacêuticos”, acrescenta a UC.
A polimedicação é um “tema que ainda tem merecido pouca atenção”, apesar de representar “um sério problema na população idosa, especialmente na franja de idosos que vivem sozinhos e/ou em condições de saúde frágil”, adverte a UC.
.
O projeto pretende contrariar a tendência para a polimedicação e promover “a implementação de regulamentação em países onde ainda não existe, como é o caso de Portugal”.
A equipa portuguesa, liderada pelo Ageing@Coimbra/Região Europeia de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável, é constituída por seis investigadores das faculdades de Farmácia e de Medicina da UC, contando ainda com a colaboração da Universidade de Lisboa.
Em Portugal, que "tem uma população envelhecida", a polimedicação desadequada é “um problema gravíssimo de saúde pública, com gastos enormes, quer para o Estado, quer para as famílias”, salienta João Malva, coordenador científico do Ageing@Coimbra.
“As complicações de saúde geradas pela polimedicação são imprevisíveis, exigindo respostas urgentes por parte dos decisores políticos”, sustenta ainda o investigador.
O projeto visa também “fornecer recursos para apoiar os decisores políticos na criação de regulamentação nesta matéria, promovendo a mudança na prática de cuidados de saúde e de política para obter melhores resultados de saúde a partir do uso de medicamentos em idosos em toda a União Europeia”, refere a UC.
“Um dos maiores desafios da sociedade na Europa prende-se com as alterações demográficas e o rápido crescimento da população com mais de 65 anos”, refere a UC, sublinhando que esta população evoluirá de 87 milhões de pessoas, em 2010, para 148 milhões, em 2060.
Com um orçamento global de um milhão de euros, financiado pelo terceiro Programa Europeu de Saúde, o projeto intitulado Simpathy (Stimulating Innovation Management of Polypharmacy and Adherence in The Elderly) é coordenado pelo Governo da Escócia.
A equipa de especialistas envolvidos no projeto está a “identificar estudos de caso que ilustrem o estado de desenvolvimento da polimedicação e da gestão da adesão à terapêutica dos idosos em diferentes Estados membros da União Europeia” e vai “elaborar um guia de boas práticas, dirigido aos profissionais de saúde, especialmente aos médicos, enfermeiros e farmacêuticos”, acrescenta a UC.
A polimedicação é um “tema que ainda tem merecido pouca atenção”, apesar de representar “um sério problema na população idosa, especialmente na franja de idosos que vivem sozinhos e/ou em condições de saúde frágil”, adverte a UC.
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O projeto pretende contrariar a tendência para a polimedicação e promover “a implementação de regulamentação em países onde ainda não existe, como é o caso de Portugal”.
A equipa portuguesa, liderada pelo Ageing@Coimbra/Região Europeia de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável, é constituída por seis investigadores das faculdades de Farmácia e de Medicina da UC, contando ainda com a colaboração da Universidade de Lisboa.
Em Portugal, que "tem uma população envelhecida", a polimedicação desadequada é “um problema gravíssimo de saúde pública, com gastos enormes, quer para o Estado, quer para as famílias”, salienta João Malva, coordenador científico do Ageing@Coimbra.
“As complicações de saúde geradas pela polimedicação são imprevisíveis, exigindo respostas urgentes por parte dos decisores políticos”, sustenta ainda o investigador.
O projeto visa também “fornecer recursos para apoiar os decisores políticos na criação de regulamentação nesta matéria, promovendo a mudança na prática de cuidados de saúde e de política para obter melhores resultados de saúde a partir do uso de medicamentos em idosos em toda a União Europeia”, refere a UC.
“Um dos maiores desafios da sociedade na Europa prende-se com as alterações demográficas e o rápido crescimento da população com mais de 65 anos”, refere a UC, sublinhando que esta população evoluirá de 87 milhões de pessoas, em 2010, para 148 milhões, em 2060.
Com um orçamento global de um milhão de euros, financiado pelo terceiro Programa Europeu de Saúde, o projeto intitulado Simpathy (Stimulating Innovation Management of Polypharmacy and Adherence in The Elderly) é coordenado pelo Governo da Escócia.
* Torna-se necessário esclarecer se é uma medida economicista ou se a polimedicação é desadequada, para um velho que tenha artroses, arritmia e hérnia do hiato, vão produzir um medicamento polivalente???
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