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"OBSERVADOR"
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PGR não pode discutir veracidade dos
. factos processuais na praça pública
. factos processuais na praça pública
A Procuradora-Geral da República alertou que o Ministério Público não pode discutir factos processuais na praça pública e escusou-se a adiantar uma data para a conclusão do inquérito que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
A Procuradora-Geral da República alertou hoje que o Ministério
Público não pode discutir factos processuais na praça pública e
escusou-se a adiantar uma data para a conclusão do inquérito que envolve
o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
Joana Marques Vidal falava durante um almoço-debate, em Lisboa, promovido pela revista Segurança e Defesa.
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Questionada relativamente à data em que o Ministério Público
(MP) deduzirá formalmente uma acusação (ou um arquivamento) na “Operação
Marquês”, a PGR respondeu que, como em qualquer caso, isso ocorrerá
quando o MP entender que “é o momento processualmente adequado”.
“Quando
chegar a altura própria de considerar que é o momento processualmente
adequado de acordo com aquilo que são as regras processuais, elaborará o
despacho que for adequado ao caso concreto”.
Antes, Joana Marques
Vidal sublinhou que quando surgem debates públicos sobre um processo, o
MP e os juízes “não podem vir para a praça pública prestar qualquer
tipo de comunicação” que faça deslocar a questão para fora do processo.
A
PGR referiu que o MP não pode andar a responder se isto e aquilo é
verdade ou é mentira, porque o “sítio para dizer se é mentira ou se é
verdade, um conjunto de factos, é o processo”.
“Não podemos vir
para o exterior alimentar um determinado tipo de factualidade que é ele
mesmo objeto de apreciação no âmbito do processo”, frisou Joana Marques
Vidal, admitindo que o silêncio do MP, mesmo quando é insultado ou
atacado, é, “por vezes, incompreensível para o cidadão”.
* Mantemos um grande respeito pela sra. Procuradora Geral da Republica, entendemos o que disse e está registado na notícia, gostaríamos de entender melhor porque os acórdãos da Relação põem em causa os métodos usados pelo Ministério Público. Anda muita gente a dizer que em Portugal se abusa da prisão preventiva.
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