19/07/2015

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ESTE MÊS NA
"LUX-WOMAN"

Start-up portuguesa distinguida

A Miss Can, uma start-up ligada ao setor das conservas nacionais, venceu o primeiro lugar na 7.ª edição do concurso Prémio Nacional Indústrias Criativas (PNIC). 
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A start-up, que concorreu ao prémio na categoria Turismo e Património, recebeu uma recompensa monetária de €25.000 e representará Portugal na competição internacional Creative Business Cup, que decorre em Copenhaga nos dias 17 e 18 de novembro.

Fundada em 2013, a Miss Can nasceu da vontade de três amigos em recuperar a tradição familiar ligada às conservas, uma indústria que lhes é muito próxima. Isto porque Tiago e Bárbara são netos de Luís Soares Ribeiro, o dono de duas antigas fábricas de conservas, e Marta é bisneta do armazenista e distribuidor das primeiras fábricas conserveiras.

Feitas através do método artesanal, as conservas Miss Can aliam a tradição dos tempos antigos a uma imagem atual e moderna. O peixe – sardinha, cavala e atum – é cozido a vapor e posteriormente conservado em embalagens com packaging colorido que se destacam pelo seu design inovador. As conservas são vendidas em conjuntos de três.

Em novembro, Tiago, Bárbara e Marta rumarão a Copenhaga para apresentar o projeto no âmbito da Creative Business Cup, uma competição anual que seleciona o melhor empreendedor a nível mundial.

Este ano, o júri do PNIC atribuiu, pela primeira vez, distinções especiais, que foram dadas a Os Italianos, na categoria Arquitetura e Artes Visuais, e a Arumis, na categoria Música e Artes do Espetáculo). Foi ainda atribuída uma menção honrosa ao projeto Cross Hands Architecture pela sua componente humanitária.

O Prémio Nacional Indústrias Criativas, que surge de uma parceria entre a Super Bock e a Fundação de Serralves, é uma iniciativa pioneira em Portugal que distingue a inovação, o talento e o potencial de mercado de várias empresas portuguesas. Desde o seu lançamento, já foram avaliados mais de 1700 projetos e apoiados mais de 60. 

* Inteligência portuguesa em variadíssimas áreas, mas na política, desgraçadamente um nojo.

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