.
.

COM QUEM NÓS

CANTAMOS!


RUI UNAS





.
.

NAS FÉRIAS

"COISOU-SE" MUITO














.
.

Sarah Jones


O que o futuro

nos reserva

 



 Sarah Jones muda de pessoa com simples trocas de guarda-roupa. Num desempenho de gargalhadas, convida para o palco 11 "amigos" do futuro —desde uma latina de fala rápida a um polícia sincero — e faz-lhes perguntas que todos queremos ver respondidas.

.

MARIA FÁTIMA BONIFÁCIO

.



As modernas 
ilusões democráticas

A “representação” política é largamente uma ficção, mas uma ficção útil, a melhor que se descortinou até hoje para tentar harmonizar os interesses contraditórios que dividem todas as sociedades.

No início dos anos 70 do século XIX, Oliveira Martins, no rescaldo de um golpe miliar que reeditou a tradição anterior a 1851 de remover governos pela amotinação ou pela intervenção militar, escreveu bombasticamente: “O sistema parlamentar acabou em Portugal.” O interessante é notar que em seu entender este veredicto se aplicava ao país independentemente do recurso à violência política, que em si mesma constituía uma negação democrática. A razão da intensa instabilidade política e governativa que marcou o século era outra, e bem simples: “Os representantes da nação não representam nunca nem as aspirações nem a vontade do país.” O rei e a sua coterie de “rotativos”, como se chamava aos dois partidos que alternavam no poder, dispunham, à sombra das disposições constitucionais, do destino de 4 a 5 milhões de portugueses, esmagadoramente analfabetos e, por conseguinte, presas fáceis das maquinações eleitorais que, com uma só excepção, davam a vitória nas urnas invariavelmente ao governo em funções. 

Ao tempo em que Martins escrevia, as formas mais escabrosas de fraude eleitoral já haviam caído em desuso entre nós, substituídas, aqui e ali, por inocentes chapeladas mas, sobretudo, por um acordo entre os “marechais” dos partidos, que combinavam entre si as vitórias ou derrotas na maioria dos círculos eleitorais. O discernimento dos eleitores não melhoraria com a prática introdução do sufrágio universal masculino por Fontes Pereira de Melo, em 1878. Martins não tinha sobre esta matéria uma opinião muito original: “a grande massa da população rural (que) não conhece e por isso não pode usar do direito de eleição que tem”, um mal que só teria remédio quando a sociedade se transformasse numa “associação de cidadãos cientes e dispostos ao governo de si próprios, que isso e só isso é a democracia.” Este ideal, porém, era entre nós, por ora, utópico – “Impossível”, decretou Martins há 150 anos. Aliás, desde a chamada “revolução” liberal de 1820 que a restrita elite portuguesa se queixava da impreparação dos nativos para o regime constitucional, que exigia, para que fosse genuíno, um grau de politização e cultura que não estava ao alcance dos portugueses.
Rodrigo da Fonseca, que Martins acusou de “cínico” e “corruptor”, para além de que passou à História como um “céptico” lendário, tinha afinal uma opinião mais optimista sobre as capacidades de homens analfabetos. Perguntados um a um, individualmente, sobre o que mais convinha ao seu bem-estar e ventura, poucos saberiam responder ao certo; mas nas suas manifestações colectivas, o “instinto do povo” raramente se enganava. Talvez fosse uma antiga condescendência paternalista. Mas o importante é que Rodrigo, um impecável liberal, não era turvado pela ideologia democrática que no século XIX contagiou muita gente culta com a crença na possibilidade de os homens se governarem realmente a si mesmos – a crença no auto-governo.

A história do século XIX, apesar de sangrentas e malogradas tentativas para depositar o poder na cabeça e nas mãos de cada um, não enterrou a nostalgia do que fora a essência do sonho da democracia directa, ou seja, o desejo de ser governado por um poder visto como nosso, cujos actos emanassem da nossa vontade e correspondessem, assim, às nossas aspirações e necessidades pessoais. A Democracia Representativa, uma engenharia destinada a conciliar a consideração do Interesse Público e Geral com um sentimento (mínimo) de participação política, justificado por regulares consultas eleitorais conducentes à formação de Parlamentos, pelo direito de petição e associação, pela faculdade de criação partidária e pela liberdade de imprensa, revelou-se uma fonte de frustrações e decepções, que conduziu à progressiva desqualificação da classe política, alvo de uma repugnância não muito diferente da que envolvia os desprezados políticos do séc. XIX. As elevadas abstenções eleitorais confirmam um crescente desinteresse pela coisa pública, fomentado pela fatal incapacidade de elegermos governos em que nos possamos rever pessoalmente – como se fôssemos nós que “lá” estivéssemos.

E eis que, chegados à época em que emerge uma geração da qual se diz que é “a mais bem preparada de sempre”, Oliveira Martins poderia repetir, incluindo agora as grandes massas urbanas, o que citei no início deste texto. A ilusão democrática – a ilusão representativa – não apenas não desapareceu como adquiriu nova vida, a avaliar pelo constante queixume de que os governos não passam de emanações de partidos que nos enganam com promessas falsas e apenas tratam dos seus interesses. A crítica tem razão de ser, embora não corresponda em absoluto à verdade. Mas falta compreender que a “representação” política é largamente uma ficção, mas uma ficção útil, a melhor ou menos má que se descortinou até hoje para tentar harmonizar os interesses contraditórios que dividem todas as sociedades. É frustrante? Será (para quem tenha ilusões), mas protege-nos da ditadura de “vanguardas” que fatalmente usurpam o poder em regime de democracia directa, e depois tiranizam as maiorias que lhes abriram o caminho e confiaram o mando. Foi assim nas Grandes Revoluções modernas, de Robespierre a Pol-Pot, foi assim na República Espanhola e até, em boa medida, na Iª. República Portuguesa.

IN "OBSERVADOR"
28/08/14

.
.


265.UNIÃO


EUROPEIA















.
.

1-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL

VOLUME I



O professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a "HISTÓRIA DE PORTUGAL",  a 3ª  República acolhia o filho pródigo.
Os críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que maioritariamente não percebia patavina da história do seu país, encantou-se na sua narrativa, um sucesso.
Recuperamos uma excelente produção da RTP.


FONTE: SÉRGIO MOTA


.
.

Bella Vocè Africa


Brindisi



.
.

ESTE MÊS NA
"EXAME INFORMÁTICA"

Internet 
Apple vai reforçar segurança da iCloud 

O incentivo à autenticação em dois passos e a criação de mais alertas para os utilizadores sempre que alguém tentar aceder indevidamente às contas são as principais novidades anunciadas por Tim Cook. 

A Apple vai acrescentar medidas de segurança ao seu serviço iCloud para evitar que se voltem a repetir casos como o recente ataque que levou à divulgação de fotos de celebridades nuas. 

A novidade foi adiantada por Tim Cook, CEO da Apple, numa entrevista ao The Wall Street Journal.
Assim, a empresa vai alertar os utilizadores sempre que alguém tentar alterar a palavra-chave das suas contas, descarregar dados da iCloud para um novo equipamento ou quando um dispositivo acede a uma conta pela primeira vez.


Além disso, Tim Cook frisou igualmente que a companhia vai incentivar de forma agressiva a utilização da autenticação em dois passos na nova versão do iOS como forma de combate a futuras tentativas de intrusão.

O objetivo da Apple é restaurar rapidamente a confiança nos seus sistemas de segurança antes do lançamento do novo iPhone, que decorrerá na próxima semana.

* Acredite se quiser...


.
.

ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"

Daqui a quatro anos os aviões
 serão "transparentes"

Uma equipa de investigadores britânicos está a trabalhar para que os aviões se tornem enormes janelas e permitam ver, em tempo real, tudo o que se passa nos céus. Serão quase transparentes. E em menos tempo do que agora se imagina. 

O projeto foi pensado por cientistas e engenheiros do Centre for Process Innovation (CPI), no Reino Unido, e passa por replicar o efeito de transparência para dentro da cabine, através de ecrãs com tecnologia OLED que os torna ultra-flexíveis e de alta definição. 

Na realidade, o avião não seria transparente mas, sim, forrado com ecrãs de alta definição capazes de transmitir em direto tudo o que câmaras colocadas no exterior do avião captariam durante o voo. Com esta sensação de transparência, as pequenas janelas que hoje existe deixariam de fazer sentido porque o avião passaria a ser, ele próprio, uma janela. 

Em comunicado, onde revela o avanço do estudo, o instituto mostra que as vantagens podem ir além da simples réplica do exterior. Estes ecrãs poderiam também servir para outras transmissões de entretenimento que substituiriam os mini-ecrãs que atualmente já existem em aviões de longo curso. 

Para além disso, estes ecrãs como substituiriam as janelas poderão contribuir para uma diminuição do peso do avião e e, consequentemente, poupança de combustível e menor poluição. É que, como afirmam estes investigadores, por cada 1% de peso, há uma poupança de 0,75% no combustível. "A eliminação das janelas vai diminuir o peso e melhorar a segurança e resistência da fuselagem", admite a equipa. 

Além disso, como serão leves, ultra-finos e plásticos poderão fundir-se totalmente com a fuselagem do avião e assegurar um melhor aproveitamento de espaço entre assentos. 

Parece tudo muito distante? Não é. A CPI já está em negociações com produtoras de fabricantes de aviões para poder colocar os desenhos no papel. "Poderemos ver os primeiros aviões destes no mercado dentro de três ou quatro anos", assume Tom Taylor, da equipa de gestão da CPI, citado pelo Financial Times. 

De acordo com o FT a implementação dos ecrãs deverá começar brevemente a ser testada em aviões comerciais e uma companhia norte-americana até já se posicionou para ser a primeira a testar o equipamento eletrónico nos seus aviões até, pelo menos, 2018. 

* Desejamos que o "WC" continue a manter o opacidade conveniente.


.
.
ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

9 regras para manter 
as suas fotografias a salvo

Não sabe como guardar as suas selfies ousadas depois do que aconteceu a Jennifer Lawrence? Aprenda a proteger as suas imagens mais íntimas de hackers

Desde domingo, 31 de Agosto, que não se fala de outra coisa: centenas de fotografias e vídeos em que várias actrizes de Hollywood, cantoras e personalidades da televisão aparecem nuas foram divulgadas na Internet. As que estão a fazer mais furor são as de Jennifer Lawrence.
RIHANNA

As imagens terão sido obtidas através de um ataque informático aos arquivos do iCloud, sistema de armazenamento da Apple. O FBI já confirmou que está a ajudar na investigação para descobrir o responsável.

Quer o hacker seja descoberto ou não, a situação poderia ter sido evitada. Bastava que as estrelas tivessem seguido algumas regras, muito simples. Descubra quais, antes que as suas fotografias mais marotas se espalhem pela rede...

Regra 1
É simples: não tire fotografias ousadas com um smartphone com ligação à internet. Se faz questão de documentar a sua nudez, é mais seguro que o faça com uma máquina fotográfica digital e não com um aparelho com ligação constante à rede. 

Regra 2
Se quer mesmo tirar uma selfie malandra com o telemóvel, apague-a imediatamente depois de já não precisar dela. Quanto mais tempo as imagens ficam armazenadas no smartphone, maior a probabilidade de arranjarem forma de "fugir", diz Stu Sjouwerman, CEO de uma empresa de aconselhamento sobre segurança informática.  

Regra 3
Proteja o seu telemóvel com uma password. Assim, se perder o seu dispositivo (ou se for assaltado), ninguém poderá aceder às suas fotografias, incluindo aquelas mais picantes que insiste em guardar.

Regra 4
Uma dica sobre a nuvem, a famosa nuvem. Não deixe que as suas selfies ousadas ou os seus filmes eróticos caseiros vão parar à Cloud.
Os sistemas Apple e Android estão programados para enviar automaticamente todos os dados para este sistema de armazenamento virtual, o que é óptimo para garantir que não perde documentos importantes e fotografias que faz questão de guardar para mostrar aos seus netos. Se prefere que as outras, as mais privadas, não vão parar à nuvem nem a mãos alheias, basta cancelar esta definição automática manualmente. Não custa nada nem demora muito. 

Regra 5
É a dica mais banal e aborrecida. Já toda a gente a ouviu milhares de vezes. Escolha uma password única, original e difícil de adivinhar.
Vá lá, desta vez leve isto a sério em vez de manter o "1234" que tem desde que criou a sua primeira conta de email, há mais de 10 anos. Quanto mais letras e números tiver a sua palavra-passe, menos vulnerável será a um ataque informático. Os hackers fazem tentativas com milhares de passwords populares. Infelizmente, muitas vezes, encontram uma que funciona. 

Regra 6
Se quer trocar fotografias escaldantes com o seu mais que tudo, use o sistema mais seguro possível. Programas como o Snapchat, o Wickr ou o CyberDust não armazenam automaticamente as fotografias na galeria de imagens do telefone. Mais: apagam-nas passado um periodo de tempo pré-determinado. 

Regra 7
Fuja do 'phishing' como o diabo da cruz. Nunca ouviu falar? Trata-se de uma forma de fraude electrónica que tenta adquirir dados pessoais (como passwords, pins e até números de cartão de crédito) através do envio de emails ou sms com remetente confiável. 
Pare dois segundos antes de abrir um email. Pergunte-se se poderá tratar-se de um embuste. Não abra anexos misteriosos. Não responda a pedidos de ajuda ou dinheiro de desconhecidos. Se receber um formulário de alteração de palavra-passe que não pediu, não ligue nem siga os passos aconselhados (normalmente incluem escrever a antiga password!).
Pense sempre antes de clicar.

Regra 8
É importante aprender a proteger-se em redes sociais como o Facebook. Leia com atenção as definições de privacidade. Sempre que faz upload de uma fotografia, de um álbum de fotografias, ou de um vídeo, pode personalizar estas definições, escolhendo quem pode e quem não pode ver.
Também deve explorar outros pontos do menu do Facebook, no canto superior direito. Por exemplo, na segurança, ligue as notificações de acesso e as aprovações de acesso. Isto faz com que seja avisado sempre que alguém tenta aceder à sua conta de um dispositivo desconhecido ou não-confiável. 

Regra 9
Uma vez na Internet, para sempre na Internet. Por isso, procure partilhar de forma mais directa.
Se teme que as suas imagens picantes se espalhem pela rede e prefere não usar o email, os sms, o Facebook, o Instagram ou mesmo o Snapchat, o melhor é transferi-las directamente de aparelho para aparelho, usando, por exemplo, um cabo USB. O método pode parecer primitivo... mas é mais seguro!

* ESCLARECIDOS???


.
.
ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

Contas da Olivedesportos ameaçam
 futuro de clubes de futebol

Como o chumbo do negócio da PT e da NOS com a Olivedesportos, para a transmissão televisiva dos jogos da I e II divisões, aliada ao passivo do grupo de Joaquim Oliveira, coloca em risco o futuro de vários clubes, considera o presidente da Liga

A guerra entre Mário Figueiredo e Joaquim Oliveira está ao rubro e conheceu agora mais um capítulo. 

O presidente da Liga fez uma exposição ao Governo onde alertou para "problemas financeiros" das empresas de Joaquim Oliveira que poderão colocar sérias dificuldades nas contas de vários clubes e até a realização da maior competição de futebol em Portugal. Em causa estão os direitos televisivos, um negócio que gera receitas anuais brutas de cerca de 200 milhões de euros  
 
O COVIL A RUIR
O presidente da Liga Profissional de Futebol, Mário Figueiredo, está preocupado com o futuro do financiamento de muitos dos clubes de futebol profissional e com a normal realização do campeonato desta e das próximas épocas. Em causa está a principal fonte de receita dos clubes: as verbas dos direitos televisivos. 

Um tema que já foi entregue ao Governo durante uma reunião que o secretário de Estado do Desporto, Emídio Guerreiro, agendou com as principais entidades nacionais ligadas à modalidade: o Instituto Português do Desporto e Juventude, a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga de Clubes. 

A reunião tinha sido marcada para esclarecer os problemas inerentes à realização das competições ao longo deste ano. Mário Figueiredo aproveitou a ocasião para expor ao governante os alegados problemas financeiros da Controlinveste, o grupo de Joaquim Oliveira que domina os direitos televisivos dos clubes, que engloba a Olivedesportos e a Sportv.

Segundo o líder da Liga, a situação poderá pôr em risco as finanças de muitos clubes, o que colocaria em sério risco o normal funcionamento da principal prova de futebol do País, a Liga Sagres, bem como a continuidade de muitos dos clubes que integram o futebol profissional.

* Um homem que vende baluartes da comunicação social portuguesa à ditadura angolana está devidamente caracterizado.


.
.


ELES 



TRABALHAM/2
















.