A ROTA DO AÇUCAR
NOS SEC XV E XVI
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O AÇÚCAR era o resultado da refinação da seiva adocicada de uma planta existente na china que foi designada por CANA DE AÇÚCAR. |
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Em 1419, no inicio da sua expansão marítima, os Portugueses descobriram a Ilha da Madeira utilizando uma pequena embarcação. |
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Nesse novo pedaço de terra, de clima ameno, acharam por bem plantar a CANA DE AÇUCAR, trazida secretamente da China e transformaram-se nos novos fornecedores da tal iguaria. |
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A Ilha foi então recortada por um sistema de levadas, semelhantes ás já utilizadas no continente, destinadas a levarem a água das nascentes existentes aos locais onde existiam os engenhos. |
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É nessa altura que a Ria de Aveiro (então em rápida evolução), e as suas populações ribeirinhas parecem ter entrado na ROTA do AÇUCAR como se vai referir a seguir. |
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No achado de «Aveiro A» foram encontrados, entre outros artefactos, grande quantidade de cerâmica medieval que possivelmente iria ser transportada para outro porto. |
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No fim do século XV Portugueses e Espanhóis descobriram as Américas e novos horizontes surgiram na cultura da cana de açúcar, permitindo que a Europa fosse inundada do precioso néctar. |
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Uma prova da vontade dos portugueses produzirem açúcar no Brasil logo no inicio da sua colonização é, por exemplo, o ENGENHO DE ERASMUS. |
Segundo alguns historiadores a sua construção aconteceu juntamente com a formação do povoamento local por volta de 1534. O donatário da Capitania de São Vicente, Martim Afonso de Sousa, funda o então chamado Engenho do Senhor Governador.
Em 1958, o terreno foi doado à Universidade de São Paulo (USP) por Octávio Ribeiro de Araújo, da firma que urbanizou a Vila São Jorge, sendo as suas instalações restauradas e reabertas em 2005.
Segundo os pesquisadores da USP, foram encontradas formas de pão de açúcar sob camada de cinzas.
Em 1958, o terreno foi doado à Universidade de São Paulo (USP) por Octávio Ribeiro de Araújo, da firma que urbanizou a Vila São Jorge, sendo as suas instalações restauradas e reabertas em 2005.
Segundo os pesquisadores da USP, foram encontradas formas de pão de açúcar sob camada de cinzas.
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Uma forma de «pão de açúcar» exposta num museu de São Paulo |
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Se adoçais a boca com açúcar, não é doce o que tomais, mas é fel, e verdadeiro e humano; e se o tendes posto em alguma bebida, o que bebeis é sangue.
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Também para o Brasil as formas de «pão de açúcar» eram levadas da Ria de Aveiro, mesmo quando esta ficou bastante assoreada, chegando mesmo a fechar desde o século XVII ao XIX. |
Por diversas razões tudo leva a pensar que RIA DE AVEIRO pode ter no seu leito lodoso e de areia um grande espólio, desde os povos FENÍCIOS até aos nossos dias.
infelizmente sabe-se, que além de algumas acções pontuais das entidades oficiais, só os pescadores furtivos da amêijoa têm, ilegalmente, nas suas casas e de amigos, grandes quantidades de artefactos sem que se conheça o local e o ambiente onde foram encontrados.
Julga-se que está na altura de arranjar uma solução para reaver tais artefactos e, de uma forma mais cuidada e activa, desenvolver trabalhos de arqueologia na Ria e nas suas margem para melhor conhecermos o passado que temos mantido como TRADIÇÃO.
infelizmente sabe-se, que além de algumas acções pontuais das entidades oficiais, só os pescadores furtivos da amêijoa têm, ilegalmente, nas suas casas e de amigos, grandes quantidades de artefactos sem que se conheça o local e o ambiente onde foram encontrados.
Julga-se que está na altura de arranjar uma solução para reaver tais artefactos e, de uma forma mais cuidada e activa, desenvolver trabalhos de arqueologia na Ria e nas suas margem para melhor conhecermos o passado que temos mantido como TRADIÇÃO.
IN "Clube Natureza e Aventura de Ílhavo"
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