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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Vista Alegre Atlantis
exporta 61% das suas vendas
O grupo Vista Alegre Atlantis continua a aumentar
as suas vendas no exterior que permitem compensar as quedas no mercado
interno. Já este ano a Vista Alegre Atlantis abriu uma loja em
Moçambique.
O grupo Vista Alegre Atlantis (VAA)
realizou, no ano passado, vendas de 54,2 milhões de euros, tendo 33
milhões de euros sido registadas fora de Portugal, um aumento de 7,4%
face ao ano anterior. Este crescimento das exportações permitiram
compensar a queda de 8,4% em Portugal, mercado em que as vendas
atingiram 21,1 milhões de euros.
"Pela segunda vez consecutiva em muitos anos, a área de exportação
ultrapassou o mercado nacional, resultado do redireccionamento da
actividade do grupo para os mercados externos", diz a empresa em
comunicado, destacando como principais mercados externos a França,
Espanha, Itália e Brasil.
Em 2012, a Vista Alegre Atlantis inaugurou dois "showrooms", um em
Nova Iorque, outro na Índia, tendo, ainda, aberto duas lojas: uma na
Tunísia, outra na Bielorrússia. Já este ano foi inaugurada a loja em
Maputo, Moçambique.
Por segmentos, a porcelana e complementares continua em queda de 4,9%
e a faiança caiu 5,2%, para um aumento de 8% no segmento de louça de
forno e de 9,9% no cristal e vidro.
Face ao corte de custos de 2,2%, a empresa conseguiu fazer crescer o
EBITDA para 2,4 milhões de euros, contra os 981 mil euros em 2011. O
grupo diz que este desempenho foi fruto "de uma estratégia de selecção
criteriosa de clientes e de salvaguarda da margem das encomendas". O
grupo, pertencente à Visabeira, acrescenta que "esta recuperação teria
tido uma maior magnitude se não fossem os significativos aumentos dos
preços do gás e da electricidade que tiveram um impacto muito negativo
ao nível do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e
dos fornecimentos e serviços externos".
Devido ao factores extraordinários, o grupo teve prejuízos de 3,5
milhões de euros. Em 2011, os resultados positivos também tinham sido
influenciados, positivamente, pela reversão de provisões. Sem factores
não recorrentes, os resultados de 2012 seriam de 3,4 milhões de euros
negativos, contra prejuízos de 3,9 milhões em 2011 também não
considerando items não recorrentes.
* Um grupo empresarial com engenho e arte.
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