01/12/2012


HOJE NO
"A BOLA"

Portugal tem 1,8 milhões 
de trabalhadores precários
Dados do Instituto Nacional de Estatística e revelados pela Associação de Combate à Precariedade (ACP-PIA) no Dia Europeu de Ação Contra a Precariedade e a Injustiça Social, que se assinala este sábado, dão conta de que no País existem 1,8 milhões de trabalhadores em situação precária.

A associação anunciou que a maioria da população ativa portuguesa, calculada em 5,481 milhões de pessoas, ou está desempregada ou trabalha em situação de precariedade.
Associação de Combate à Precariedade explicou, citada pelo JN, que este cenário atinge tanto o setor público como o setor privado.
Em Lisboa, na zona do Chiado, o ativista João Camargo, dos Precário Inflexíveis, esclareceu que os 1,809 milhões sofrem de instabilidade laboral não contabilizam os funcionários que apenas trabalham em regime de part-time.
«O trabalho precário e o desemprego são a norma neste país (...) Está em andamento um plano de precarização generalizada. O tão propalado projeto em marcha de flexibilização, que foi prometido, é a precariedade», afirmou Camargo.
Segundo os números avançados pela ACP-PIA, comparando o ano de 2006 com o atual, os trabalhadores com contrato a tempo inteiro passaram de 4,6 milhões para 3,990 milhões. Nesse período de anos, os funcionários com contratos sem termo passaram de 3,123 milhões para 2,869 milhões. Desde 2008 o número de trabalhadores por conta de outrem baixou de 4 milhões para 3,640 milhões.
O trabalho precário é caracterizado por factores como uma duração limitada ou uma elevada probabilidade de o trabalhador perder o emprego, segundo a Organização Mundial do Trabalho.


* Um governo precário torna o país precário

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