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"DESTAK"
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Vinho e cultura melhor que sol e praia
No diversificar é que está o ganho, aconselha um especialista em economia, que analisou setor do turismo luso.
Uma costa a perder de vista e um sol que nos brinda durante grande parte do ano. A receita tem resultado para o turismo nacional, mas para se manter como destino no top das preferências mundiais, Portugal precisa de mais. É pelo menos isso que conclui um estudo, que olhou para o setor turístico de dez países, o nosso incluído.
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Aumentar o volume de turistas é possível, não só por cá, mas também para gregos e cipriotas, garante Nikolaos Antonakakis, professor na Universidade de Portsmouth Business School. Mas para isso é necessário diversificar a oferta incluindo, por exemplo, férias com enfoque no vinho e na cultura
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Proteção contra a depressão
A análise feita a dois períodos de crise económica mostrou que a austeridade não é o melhor caminho. Pelo contrário, os governos deviam investir em infraestruturas para aumentar o números de turistas. «Quando os países apertam o cinto, acabam por prejudicar o turismo, por exemplo, ao limitar o investimento em infraestruturas. Mas o que estamos a dizer é que nas épocas de dificuldades financeiras a estratégia nacional devia ser promover o turismo o que, por sua vez, iria cimentar o caminho para melhorias na economia», refere o especialista, num estudo que mereceu honras de publicação na revista Economic Modelling.
Nos casos do Chipre, Grécia e Portugal, o enfoque deve ser a promoção de pacotes de turismo alternativos, para complementar as experiências que incluem sol, mar e areia. Até porque, refere Antonakakis, «estes países têm os recursos para acomodar os visitantes e, aumentando o que podem oferecer, diminuiu-se a sazonalidade do turismo de praia, atraindo mais visitantes, dispostos a gastar mais».
* Não podíamos estar mais "acordakakis" com o sr. Antonakakis.
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