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"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
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Portugal
Economia paralela retira
12,3 mil milhões em impostos
A economia paralela em Portugal representa 23% do Produto Interno Bruto (PIB) e tem como consequência uma perda de receita em impostos de 12,3 mil milhões de euros por ano, segundo um estudo divulgado hoje, em Bruxelas.
O documento foi divulgado pela Comissão Europeia, que apresentou hoje um plano de combate à fraude e evasão fiscais na União Europeia (UE) e encorajou os Estados-membros a identificarem os paraísos fiscais e a incluí-los em listas negras nacionais.
De acordo com o estudo, datado de fevereiro deste ano, a economia paralela em Portugal representa 23% do PIB, um valor superior à média da UE (22,1%).
No conjunto da UE, a fuga aos impostos tem um custo estimado de 864,2 mil milhões de euros por ano.
Entre os Estados-membros, Bulgária (35,3% do PIB), Roménia (32,6%) e Lituânia (32%) são os países onde a economia informal tem maior peso.
No lado oposto da tabela, surgem a Áustria e Luxemburgo (ambos 9,7% do PIB).
A Comissão Europeia apresentou hoje um plano de combate à fraude e evasão fiscais na UE e adotou duas recomendações para encorajar os Estados-membros a tomarem medidas “rápidas e coordenadas”: a primeira diz respeito aos paraísos fiscais e a segunda ao planeamento fiscal agressivo.
O executivo comunitário apelou aos 27 para que identifiquem os paraísos fiscais, incluindo-os em “listas negras nacionais”.
* Em Portugal o grande incrementador da economia paralela é o governo, este e os outros, porque concretiza o assalto à classe média enquanto facilitam a vida aos donos dos dinheiro com os paraísos fiscais.
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