06/12/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


 A IDADE...

Depois de me reformar, fui à Segurança Social para passar a receber a reforma.
A mulher que me atendeu pediu o meu bilhete de identidade para verificar a idade. 
Procurei nos bolsos e percebi que o tinha deixado em casa.
A funcionária disse que lamentava, mas teria que o ir buscar a casa e voltar... mas depois disse-me:
"Desabotoe a camisa."
Então, desabotoei-a deixando expostos os meus cabelos crespos prateados.
Ela disse:
"Este cabelo prateado no seu peito é prova suficiente para mim".
E processou a minha reforma.
Quando cheguei a casa, contei entusiasmado o que ocorrera à minha mulher.
E ela disse:
"Por que não baixaste as calças? Poderias ter conseguido invalidez permanente também... "

E então a briga começou...
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 CARTAZES URBANOS












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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Editora de "Diamantes de Sangue" 
vai ser constituída arguida

A editora da Tinta-da-China Bárbara Bulhosa será constituída arguida no processo contra o jornalista angolano Rafael Marques, por ter publicado o seu livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola".

O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa notificou, esta quinta-feira, a editora portuguesa de que deverá dirigir-se às suas instalações, a 24 de janeiro de 2013, "a fim de ser constituída e interrogada enquanto arguida", no processo instaurado em Portugal por vários generais angolanos ligados a empresas de extração mineira, contra Rafael Marques, "por calúnia e injúria". 
O jornalista e ativista angolano acusa-os, no livro publicado em setembro de 2011, resultante de uma investigação iniciada em 2004, de torturar e matar trabalhadores da extração mineira na região diamantífera das Lundas, sobretudo nos municípios do Cuango e Xá-Muteba. 

Na sequência das denúncias feitas no livro, Rafael Marques apresentou, a 14 de novembro do ano passado, em Luanda, uma queixa-crime contra esses generais, por "atos quotidianos de tortura e, com frequência, de homicídio" contra as populações dos municípios abrangidos pelas concessões mineiras.
A Procuradoria-Geral da República de Angola concluiu, no passado mês de junho, que a queixa-crime apresentada por Rafael Marques "não tem qualquer fundamento", decidindo-se pelo "indeferimento e arquivamento", e considerou que "alguns dos factos" denunciados por Rafael Marques "não foram comprovados", correspondendo a uma "construção teórica, sem qualquer suporte factual e jurídico-legal". 

A queixa-crime do jornalista identificava que a "centralidade" dos atos denunciados seria da responsabilidade da sociedade Lumanhe - Extração Mineira, Importação e Exportação, Lda., que integra o consórcio que forma a Sociedade Mineira do Cuango (SMC), no qual detém uma participação de 21%.
Rafael Marques acusou de "crimes contra a humanidade" os generais Hélder Vieira Dias, mais conhecido como "Kopelipa", ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Carlos Vaal da Silva, inspetor-geral do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Armando Neto, governador de Benguela e ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA, Adriano Makevela, chefe da Direção Principal de Preparação de Tropas e Ensino das FAA, João de Matos, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA, Luís Faceira, ex-chefe do Estado-Maior do Exército das FAA, António Faceira, ex-chefe da Divisão de Comandos, António dos Santos França "Ndalu", ex-Chefe do Estado Maior-General das FAA, e Paulo Lara. 

Estes generais, acusou Rafael Marques, "têm usado o seu poder institucional para dar cobertura, por ação ou omissão, ao poder arbitrário que a Sociedade Mineira do Cuango exerce na região".
A queixa-crime de Rafael Marques estendia-se ainda a outra empresa, que detém uma participação de 38% na SMC, a ITM-Mining Limited. Neste caso, entre os denunciados, havia também estrangeiros: os cinco gestores identificados como tendo "responsabilidade direta na instrução das medidas de segurança na área de concessão" são Renato Teixeira, Andrew John Smith, Sérgio Costa, Helen M. Forrest e Nadine H. Francis. 

O ativista angolano inscrevia também na queixa-crime "a empresa privada de segurança Teleservice, contratada pela SMC para proteção da área de concessão", identificada como "executora direta dos atos de violência".
Por sua vez, em resposta às denúncias feitas no livro e na queixa-crime apresentada por Rafael Marques, os generais decidiram processá-lo a 9 de novembro deste ano, por "calúnia e injúria" em Portugal, país onde o livro foi publicado, e estendem agora as acusações à editora Bárbara Bulhosa.

* A democracia portuguesa tem destas sórdidas surpresas. Pessoas sem escrúpulos da ditadura angolana queixam-se que nem virgens ofendidas e o nosso M.P. aceita.

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 1- A MORTE DO
PLANETA TERRA



 VEJA EM ECRÃ AMPLIADO

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Governo garante que os pedidos de reforma que cheguem aos serviços 
até dia 31 não serão prejudicados

Serviços que estabeleceram a próxima semana como data limite terão que rever a sua posição. Envio de listagens provisórias pode resolver o problema.

O governo garantiu esta quinta-feira que os funcionários públicos que entreguem os pedidos de reforma nos serviços até dia 31 de Dezembro terão a pensão calculada com base nas regras actuais.
"As pessoas têm os seus direitos assegurados. Todos os pedidos que forem apresentados pelos trabalhadores aos respectivos serviços até ao dia 31 desta ano terão que dar entrada na CGA até ao final deste ano e serão considerados para efeitos de aplicação das regras deste ano", afirmou Hélder Rosalino, no final de uma reunião com os sindicatos."Há aqui algum excesso de zelo de alguns organismos", acrescentou.

O secretário de Estado reconheceu que o Governo espera um aumento do número de pedidos de pensões, devido às alterações às regras. Os serviços alegam que, face ao fluxo de pedidos, não têm condições de garantir que o requerimento chegue atempadamente à CGA.

"Se não houver tempo de introduzir todos os pedidos basta que os organismos se articulem com a CGA e façam chegar à CGA uma listagem com a identificação dos funcionários, do seu número de beneficiário da CGA, para que todos os pedidos sejam válidos com a data de entrada do final de 2012", explicou o secretário de Estado

Sindicatos criticam a atitude dos serviços 
Os funcionários que apresentarem o seu pedido de reforma até ao final do mês terão regras mais favoráveis no cálculo da pensão. Isto porque o Orçamento do Estado, que entra em vigor a 1 de Janeiro, aumenta a idade da reforma (para 65 anos) e altera a fórmula de cálculo da pensão.
O problema é que esta alteração tem levado a um aumento dos pedidos de aposentação. De tal forma que, tal como o Negócios hoje noticiou, há serviços que estão a avisar os funcionários que se não receberem o pedido até à próxima semana não podem garantir que o requerimento chegue à CGA atempadamente, até dia 31.
É o caso da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), que avisa que a data limite é dia 10. Ou de outros serviços da Educação e da Justiça, que apontam para o dia 14. Os departamentos de recursos humanos alegam que, face ao aumento do número de pedidos, não é possível dar resposta em tempo útil.
REFORMADOS

Nobre dos Santos afirma que a atitude dos serviços que estabeleceram datas limite anteriores ao prazo legal "não é muito correcta". "Estão a ser mais papistas que o papa", disse. "Não se trata de facilitar a vida aos serviços, mas antes aos funcionários", acrescentou.
Bettencourt Picanço não tem dúvidas: “Legalmente, o que conta é a data de entrada na CGA, cabendo aos serviços o ónus de, se receberem o requerimento hoje, enviá-lo”.
Ainda antes de conhecida a garantia dada pelo Governo à Fesap, Bettencourt Picanço afirmava que os funcionários eventualmente prejudicados pelo atraso teriam direito a pedir uma indemnização.

* Vai ser uma barafunda,  existem serviços que já nem chefes têm, mais uma brutal carência de funcionários nalgumas áreas e o pior de tudo uma desmotivação enorme em quem trabalha. 
Estamos a assistir ao homicídio da função pública.  

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PORTUGAL 
UMA PORTA ABERTA PARA O MUNDO


 




Director: anze persin
dop: paulo ares
editor: pedro ribeiro
production company: lxfilmes.com
post-production: themotionstudio.tv
music: rodrigo leÃo
original 5 elements idea & script consultant: diamantino ferreira

on Vimeo.

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HOJE NO
"DESTAK"

Lisboa e Setúbal sob aviso laranja 
devido a chuva por vezes forte 

 O Instituto de Meteorologia (IM) colocou os distritos de Lisboa e de Setúbal sob aviso laranja entre as 20:00 de hoje e as 03:00 de sexta-feira, devido à previsão de chuva persistente, por vezes forte. 
 O aviso laranja é o segundo mais grave da escala de quatro avisos do IM e chama a atenção para uma "situação meteorológica de risco moderado a elevado". 

O mau tempo em Lisboa originou o adiamento do encontro entre o Sporting e o Videoton, da sexta jornada do Grupo G da Liga Europa de futebol, por o relvado do Estádio José Alvalade se encontrar alagado.

* Mais vale prevenir...

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ESTHER MUCZNIK

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Quando César quer ser Deus 

O que se passa neste momento no Egipto é decisivo. Depois da eleição, em Junho deste ano, de Muhammad Morsi para presidente do Egipto, parecia abrir-se um novo ciclo em que o poder se estabilizava (e concentrava) nas mãos da Irmandade Muçulmana.

O mesmo deve ter pensado o próprio presidente eleito ao outorgar-se poderes que o colocam acima da lei nesta “fase excepcional” que o país atravessa.

No entanto, os egípcios sabem o que significam as fases excepcionais: viveram-nas durante 30 anos sob Mubarak e, para a ala que em nome da liberdade e da justiça social desencadeou a revolta no país, a decisão de Morsi evoca de novo o espectro autocrático. Assim, após uma fase de relativo apagamento, os mesmos que desencadearam o movimento, invadem de novo as ruas, dispostos a não deixar “roubar a revolução”. É um alerta significativo para a região, porque apesar da “Primavera Árabe” ter começado na Tunísia será muito provavelmente no Egipto que ela terá o seu desfecho.

Elaborado à pressa por uma assembleia constituinte totalmente composta por adeptos da Irmandade Muçulmana e salafistas, (depois da demissão em protesto de um terço dos deputados) o projecto constitucional mantém os “princípios da Sharia como fonte principal da legislação”, em conformidade com a antiga Constituição. Mas acrescenta uma nova disposição, segundo a qual esses princípios deverão ser interpretados à luz da doutrina sunita, permitindo uma leitura mais rigorista da lei islâmica. Tem uma formulação ambígua relativamente à protecção dos direitos dos cidadãos, condicionada “à verdadeira natureza da família” e “à ordem pública e moral”, proíbe os “insultos à pessoa individual” e os “insultos ao profeta”, o que abre a porta à censura, “reconhece as religiões do Livro”, mas exclui as outras, em particular os Bahai… Em relação às mulheres, o texto contempla a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, lembrando no entanto o papel do Estado na salvaguarda do “equilíbrio entre as obrigações da mulher no quadro familiar e o seu trabalho público”… É contra esta versão constitucional considerada demasiado religiosa e perigosa para as liberdades que se ergue uma oposição que inclui laicos, cristãos e muçulmanos, mulheres e homens, pessoas do povo e da burguesia.

Na verdade, há duas questões determinantes na modernização de um país, seja qual for a forma que tomar: a situação das mulheres e a separação da esfera política da religiosa. E são essas duas questões que estão no cerne da chamada “Primavera Árabe”. Porque não há democracia, nem liberdade sem se caminhar nesse sentido. Não se trata de mudar a cultura de um país. No mundo árabe, a cultura dominante é a cultura islâmica, tal como em Israel é a cultura judaica ou no ocidente europeu e transatlântico, a cultura cristã. Mas uma leitura desses princípios que subalternize e contrarie a importância decisiva do papel da mulher, não apenas entre as quatro paredes da casa mas também na vida pública, está destinada ao fracasso. Nenhum país será livre, próspero e justo sem essa participação.

O mesmo se pode dizer da relação entre Estado e religião: os princípios contidos no Corão, na Torá ou na Bíblia podem ser uma das fontes de inspiração para o poder político ou até da lei geral de um país, mas em nenhum caso a podem amarrar ou determinar. A separação entre as duas esferas é condição indispensável da liberdade individual de religião e consciência, é condição de um Estado de direito e democrático. Judeus, muçulmanos e cristãos podem lutar para influenciar as leis, os costumes, as tradições. Mas a esfera da sua influência é de ordem moral, não tem necessariamente tradução jurídica. Podem defender a proibição do aborto e até da contracepção, mas não podem legislar nesse sentido. O seu afastamento do poder é não só a garantia do carácter democrático da sociedade, como também da sua própria idoneidade como instituições religiosas.

 Não sei se alguma destas duas condições será possível no mundo árabe. Mas sem elas não haverá uma verdadeira “primavera”.


IN "PÚBLICO"
05/12/11

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HOJE NO
"i"

Políticas do Governo põem em causa direito à saúde, alerta Ordem dos Médicos 

 A Ordem dos Médicos considera que as políticas do Governo estão a pôr em causa o direito à saúde, referindo-se aos bebés alimentados com leite de vaca, que correm o risco de sofrer graves consequências, até no futuro.

“Alimentar bebés com leite de vaca pode trazer consequencias graves para a sua saúde, nomeadamente em termos de futuro, e são situações que depois o país vai pagar, com maior despesa, para tratar as consequências na saúde desses jovens, que não tiveram acesso a um leite que lhes evite problemas de saúde no futuro”, afirmou à Lusa o bastonário, José Manuel Silva.

O bastonário comentava uma notícia da Lusa, que revelou que há mães a dar leite de vaca a bebés de poucos meses por falta de dinheiro para comprar leite em pó, e outras notícias que mostram as crescentes dificuldades de acesso da população a cuidados de saúde, medicamentos e alimentos.
“Os cidadãos mais desfavorecidos estão a ser colocados perante o dilema de terem de passar fome e de não poderem ter recursos suficientes para tratar da sua saúde”, afirmou, considerando que é necessário que haja racionalidade no sistema e que o direito à saúde não seja posto em causa.

José Manuel Silva lembrou que a própria União Europeia já alertou que o racionamento em saúde e os problemas de acesso à saúde se refletem no aumento da despesa em saúde, porque passam a ser mais doentes, [a haver] mais patologias crónicas, as condições clínicas dos doentes agravam-se porque não são tratados, nem eles se tratam atempadamente porque não têm recursos, e depois aparecem nos hospitais já descompensados.

Lembrando que a Ordem dos Médicos há muito que tem vindo a alertar para o aumento das dificuldades dos cidadãos nos cuidados básicos de saúde, o bastonário diz não entender que Portugal esteja a ser sujeito a um programa que vai agravar essas condições, que levam a um aumento da dívida pública, dos juros a pagar, a uma redução do PIB, a um amento do desemprego e a um corte nos apoios sociais.

“Não faz sentido. Na saúde temos de preservar a máxima qualidade dos cuidados e a capacidade de os doentes acederem aos cuidados de saúde sempre que necessitem e de prevenirem as consequências negativas para a saúde, que redundam no futuro em maior despesa”, afirmou.

Questionado sobre a leitura que faz da forma como o Ministério da Saúde está a acompanhar estas situações, José Manuel Silva considerou que “o acompanhamento é completamente insuficiente” porque a tutela não tem recursos.
“O problema está no Ministério das Finanças e na incapacidade de perceção social e dos problemas sociais do ministro das finanças”, afirmou.

* A incapacidade é o denominador comum de quase todos os ministros deste governo

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 III -VISÕES DO FUTURO
1- A REVOLUÇÃO DA INTELIGÊNCIA




 Neste primeiro episódio, Kaku explica como a inteligência artificial revolucionará os nossos lares, locais de trabalho e estilos de vida... e como os mundos virtuais serão tão realistas ao ponto de  competir com o mundo físico. 
Robôs tão inteligentes como o ser humano serão realidade e poder-se-à chegar à fusão da  mente humana com máquinas. 
Veja  como um paciente seriamente deprimido se transforma numa pessoa feliz apenas com o apertar de um botão, tudo graças à combinação entre neurociência e inteligência artificial.

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HOJE NO
"A BOLA"
 
Villas Boas volta à carga por Moutinho
 
A Imprensa inglesa revela que o Tottenham estará novamente interessado em garantir o internacional português João Moutinho, do FC Porto.
De acordo com o The Mirror, embora André Villas Boas conheça as capacidades de João Moutinho, o treinador português esteve nas bancadas do Parque dos Príncipes para assistir ao jogo entre o PSG e o FC Porto, para «Champions».
Villas Boas não quis confirmar a situação e disse que quando o «FC Porto joga perto do sítio onde estou venho ver a partida».
O passe de Moutinho estará avaliado em 30 milhões de euros.

*  A "maçã pôdre" mais cara do mundo.

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MARIA BETANIA

  GRITO DE ALERTA


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HOJE NO
"PÚBLICO"

Portugal tem três projectos 
de Niemeyer na gaveta 

O legado de Oscar Niemeyer em Portugal não se resume ao Casino Park Hotel na Madeira. 

O arquitecto brasileiro, que morreu nesta quarta-feira à noite aos 104 anos, deixa também três projectos, um no Algarve (1965), outro em Lisboa (1991) e outro em Ponta Delgada (2010), que ainda não saíram do papel.
Para Lisboa e ainda na década de 1990, Niemeyer desenhou – e ofereceu – o projecto da nova sede da Fundação Luso-Brasileira, que iria ser construída num terreno de 16 mil metros quadrados na Quinta dos Alfinetes, em Chelas. A obra chegou a começar mas os 7,5 milhões de euros necessários para a concluir nunca apareceram. Os trabalhos pararam em 1999 e os terrenos foram devolvidos à Câmara de Lisboa em 2004, em troca de 748 mil euros que a fundação usou para pagar as dívidas às construtoras.
Em Dezembro de 2009, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, dizia ao PÚBLICO que a autarquia continuava "interessada em construir" o projecto, estando "à procura de entidades, nacionais e brasileiras” para estabelecer parcerias. No entanto, ainda nada aconteceu. António Costa foi nesta quinta-feira para o Brasil, onde vai participar na 1ª Mostra de Imobiliário de Portugal, e por isso não está disponível para prestar declarações. A Fundação Luso-Brasileira também não respondeu.
PROJECTO PARA MUSEU ARTE CONTEMPORÂNEA

Há três anos, o terreno estava ao abandono e servia de local de deposição clandestina de entulhos. “O local necessita urgentemente de voltar a ser vedado”, reclamava na altura o presidente da Junta de Freguesia de Marvila, Belarmino Silva. O PÚBLICO tentou contactar hoje o autarca, sem sucesso.
O projecto gizado por Niemeyer incluía, além do edifício-sede, um anfiteatro em forma de cilindro, uma zona comercial, espaços para exposições e biblioteca. No terreno existia um palácio cuja reconstrução devia ter sido feita pela fundação, para nele instalar um instituto de formação de quadros dos países lusófonos.

Museu nos Açores à espera que passe a crise
O projecto do Museu de Arte Contemporânea de Ponta Delgada, na ilha açoriana de São Miguel, foi encomendado a Niemeyer pela ex-presidente da câmara municipal, Berta Cabral. Em Março de 2010, Berta Cabral deslocou-se ao Brasil para assinar o contrato de elaboração do projecto com "o maior arquitecto vivo no mundo". Mas a obra, que deveria ser inaugurada antes das eleições regionais de Outubro passado (na sequência das quais a derrotada líder do PSD se demitiu), ainda não arrancou. Deverá avançar “logo que a conjuntura financeira o permita”, justifica agora a autarquia presidida por José Manuel Boleiro.
PROJECTO PARA FUNDAÇÃO LUSO-BRASILEIRA

"Mais do que uma obra de Ponta Delgada, é uma obra que vai colocar Ponta Delgada no mapa cultural mundial", integrando os Caminhos de Niemeyer, que ligam as obras do arquitecto em todo o mundo, salientou Berta Cabral quando apresentou o estudo prévio nos Açores. O futuro museu, a ser construído na Avenida do Mar, estava orçado em cerca de sete milhões de euros, dos quais 85% seriam assegurados por fundos europeus. Com uma área total de 4000 metros quadrados e desenvolvido em dois módulos ligados por uma passadeira, teria o nome do arquitecto brasileiro.
O Museu de Arte Contemporânea será o segundo do género na ilha de S. Miguel, onde foi construído o Centro de Artes Contemporâneas da Ribeira Grande. "Nenhuma região pode dizer que tem equipamentos culturais a mais", justificava Berta Cabral ao PÚBLICO. "Vão funcionar os dois e ficaremos todos mais ricos", declarou, rejeitando haver disputa de protagonismo com o governo regional, que arrancou com as obras do Centro numa antiga fábrica.
A única obra do arquitecto brasileiro construída em Portugal é o Casino Park Hotel, na Madeira, que inclui um casino e um centro de congressos. Foi encomendada em 1966 pela Sociedade de Investimentos Turísticos da Ilha da Madeira (ITI), propriedade da família António Xavier Barreto, tendo sido inaugurada a 3 de Outubro de 1976. Hoje pertence ao grupo Pestana que adquiriu ao governo madeirense a participação na ITI.
A partir dos desenhos de Niemeyer (1996), o projecto do Casino Park Hotel foi concretizado pelo arquitecto português Viana de Lima, seu amigo e também já falecido. “Ele seguiu a minha orientação inicial, mas fez muito bem. Foi muito bom”, declarou numa entrevista concedida, em 2001, a Cláudia Galhós, publicada no site NetParque.
O primeiro projecto para Portugal foi solicitado, em 1965, pela empresária Fernanda Pires da Silva (grupo Grão Pará) para o Empreendimento Turístico de Pena Furada, no Algarve, também em colaboração com Viana de Lima.

* Um génio que falava português
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 NÃO SEJA MAIS UM 
PATETA NA WEB



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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Maior operador móvel japonês 
estuda ‘smart city' em Lisboa

Já foram escolhidas as quatro empresas nipónicas que vão fazer o estudo de viabilidade para criar uma ‘smart city' em Lisboa.

A NTT DoCoMo, o maior operador móvel japonês, a Mitsubishi Heavy Industries, a NTT Data, uma empresa mundial de tecnologias de informação, e o Japan Research Institute são as quatro empresas que integram o consórcio que vai fazer o estudo de viabilidade para a criação da primeira ‘smart city' portuguesa em Lisboa, disse ao Diário Económico o secretário de Estado do Empreendedorismo.
IMAGEM DE EXEMPLO

 Carlos Oliveira está desde o início da semana no Japão numa visita oficial que visa tentar captar investimento nipónico para Portugal e promover as exportações das empresas nacionais. Com a assinatura do contrato, o estudo de viabilidade começará a ser feito até Março do próximo ano. "O projecto será financiado pelo Governo japonês e realizado por quatro empresas que facturam vários biliões de dólares por ano, o que demonstra o compromisso dos japoneses para desenvolver este projecto", disse Carlos Oliveira.

O responsável explicou que caso a ‘smart city' venha a avançar as empresas portuguesas poderão beneficiar desta oportunidade. Carlos Oliveira está no Japão com 13 empresas portuguesas - EDP Inovação, Efacec, Martifer Solar, RESUL, PT Inovação, CSIDE, Safira, Inocrowd, Inteli, Critical Software, Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), Brisa Inovação e Grupo Salvador Caetano - e garante que "já houve vários contactos promissores". "Há oportunidades que as empresas, mesmo as empresas que não vieram na missão.

O Governo está a criar laços" para que as empresas possam explorar novas oportunidades. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), de Janeiro a Setembro, Portugal exportou para o Japão 144 milhões de euros, um valor que representa um aumento de 3,71% face ao período homólogo. Mas a balança comercial é deficitária em cerca de 90 milhões de euros. Quanto a novos investimentos, Carlos Oliveira reafirma que "existem conversas" e "há contactos para criar oportunidades de investimento". Mitsubishi, Nissan e Panasonic são algumas das empresas que o secretário de Estado do Empreendedorismo está a tentar cativar. "Quando houver coisas tangíveis, anunciaremos", garante

A NTT DoCoMo, o maior operador móvel japonês, a Mitsubishi Heavy Industries, a NTT Data, uma empresa mundial de tecnologias de informação, e o Japan Research Institute são as quatro empresas que integram o consórcio que vai fazer o estudo de viabilidade para a criação da primeira ‘smart city' portuguesa em Lisboa, disse ao Diário Económico o secretário de Estado do Empreendedorismo.
Carlos Oliveira está desde o início da semana no Japão numa visita oficial que visa tentar captar investimento nipónico para Portugal e promover as exportações das empresas nacionais.

Com a assinatura do contrato, o estudo de viabilidade começará a ser feito até Março do próximo ano.
"O projecto será financiado pelo Governo japonês e realizado por quatro empresas que facturam vários biliões de dólares por ano, o que demonstra o compromisso dos japoneses para desenvolver este projecto", disse Carlos Oliveira. O responsável explicou que caso a ‘smart city' venha a avançar as empresas portuguesas poderão beneficiar desta oportunidade.

Carlos Oliveira está no Japão com 13 empresas portuguesas - EDP Inovação, Efacec, Martifer Solar, RESUL, PT Inovação, CSIDE, Safira, Inocrowd, Inteli, Critical Software, Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), Brisa Inovação e Grupo Salvador Caetano - e garante que "já houve vários contactos promissores".

"Há oportunidades que as empresas, mesmo as empresas que não vieram na missão. O Governo está a criar laços" para que as empresas possam explorar novas oportunidades.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), de Janeiro a Setembro, Portugal exportou para o Japão 144 milhões de euros, um valor que representa um aumento de 3,71% face ao período homólogo. Mas a balança comercial é deficitária em cerca de 90 milhões de euros.

Quanto a novos investimentos, Carlos Oliveira reafirma que "existem conversas" e "há contactos para criar oportunidades de investimento". Mitsubishi, Nissan e Panasonic são algumas das empresas que o secretário de Estado do Empreendedorismo está a tentar cativar. "Quando houver coisas tangíveis, anunciaremos", garante.


* Por enquanto é só parra.
Cidades inteligentes ou "smart cities" podem ser identificadas (e classificadas) ao longo de seis eixos principais ou dimensões. 

 Estes eixos são: 
- a economia inteligente, 
- mobilidade inteligente, 
- um ambiente inteligente,
- as pessoas inteligentes; 
- vida inteligente, e, finalmente, 
- a governação inteligente.
Estes seis eixos cruzam-e com as tradicionais teorias regionais e neoclássica do crescimento urbano e desenvolvimento.  
Em particular, os eixos são baseados, respectivamente, em teorias de competitividade regional, transportes, economia, recursos naturais, capital humano e social, qualidade de vida e participação dos cidadãos na gestão das cidades. 

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 DOUTRO SÉCULO
   
SENTIMENTO SEGURO
















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 8-ULTRA SENSUAIS




Martin Jol

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  HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Professor Eduardo Faria 
traça cenário pessimista em conferência no Parlamento 
Mundo vive tempo propício ao 
“regresso do fascismo”

O Mundo vive hoje “um panorama sombrio” e propício ao aparecimento de “movimentos fascistas”, defendeu esta quinta-feira o professor de Direito brasileiro Eduardo Faria. “Caminhamos para uma posição de vitória dos mercados que vêem os direitos dos cidadãos como custo económico. 

No choque da panela de barro com a de ferro quebra a mais fraca, mas as desigualdades sociais abrem caminho ao regresso do fascismo”, disse o catedrático, na Conferência ‘Tribunais, Cidadania e Direitos’, na biblioteca da Assembleia da República.

O jurista defendeu que a “crescente presença dos mercados leva os Estados a reformar e a uniformizar as legislações à escala mundial dentro do que interessa às grandes empresas e grandes bancos”.
Confrontado com a expressão ‘refundação do Estado Social’, utilizada pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho para sublinhar a necessidade de cortar 4 mil milhões de euros na despesa pública, o jurista afirmou: “Não conheço a realidade portuguesa do ponto de vista do discurso político, mas 80 por cento dos países da ONU alteraram as suas constituições entre os anos 1990 e 2000 e utilizaram expressões como essa. Por trás desse discurso existe a vontade de eliminar direitos dos cidadãos e valorizar critérios económicos em detrimento dos democráticos”.
O analista considera que com o poder crescente do sector financeiro e de entidades transnacionais, os Estados, os sindicatos e os partidos estão “em crise”, com os “movimentos de rua” a oferecerem uma resistência mais eficaz. "Pela primeira vez os mercados começam a ficar assustados com as manifestações de rua", afirmou José Eduardo Faria na conferência promovida pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), sublinhando: Estes movimentos trazem uma advertência: lideranças irresponsáveis e inconsequentes podem levar ao reaparecimento de aventuras autoritárias e totalitárias, cujos resultados vimos há 70 anos”.
Mouraz Lopes, presidente da ASJP, partilhou as preocupações de Eduardo Faria quanto à substituição progressiva do papel dos tribunais e da justiça pelo mecanismo alternativo da arbitragem, à qual recorrem as grandes empresas. O dirigente admitiu que a arbitragem deve ter um papel limitado e não pode ser impedido o acesso das partes aos tribunais comuns.
A sessão foi presidida por Fernando Negrão, presidente da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, tendo estado ainda presentes a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, e o provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa.

* Em Portugal ainda não se sabe muito bem se se saíu do fascismo.