No Princípio era o Verbo parece-me errado, antes do Verbo grunhia-se e a peida existia. Não me interessa o stock antes da peida, talvez o Big Bang devesse chamar-se Big Peida, mas, antes do Verbo grunhia-se e bem, em assembleias, devidamente sentados nela, tal como agora.
A peida é a premonição de roda, essa invenção fantástica que se ensina aos pequeninos sem se explicar que a roda não é mais que o perímetro da peida em 3D.
Já imaginaram a cabeça do fémur a rodar no acetábulo sem aquele delicado forro glúteo a dar a dar, a fazer o encanto de tantos olhares, quiçá inocentes. Que desconsolo aquele espaço cheio de nada com a tubagem vascular, os nervos e afins a bambolearem desordenadamente sem aquela moldura muscular para os organizar. Sim, tudo o que nos faz locomover passa pela peida de forma organizada, passam outras coisas é certo, mas isso é para outras dissertações.
Do nariz, esse artefacto não sacudível, aspirador de alergias e mais maleitas, a gente trata......
Agora, caros leitores (se existirem), sentem a peida, escrevam e dêem liberdade ao intríseco criativo. Se calhar descobriremos que até podemos ser engraçados.