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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/08/2014
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BENVINDO FONSECA
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ONEGUIN
BENVINDO FONSECA
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PEDRO MARQUES LOPES
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Confiança
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
03/08/14
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Confiança
É a minha última
crónica antes das férias. Por muito que a atualidade nos grite
novidades e temas para reflexão, tudo parece gasto, debatido, espremido.
É, talvez por isso, uma boa altura para olhar para o ano que passou e
tentar perceber se algo mudou, se a comunidade está melhor ou pior.
Existiriam
vários critérios de análise, se estamos mais ricos, se estamos mais
felizes, se estamos com mais esperança no futuro. Escolhi, porém, tentar
perceber se o cimento da comunidade, aquilo que a une, aquilo que a faz
funcionar, melhorou. No fundo, o princípio em que se baseia qualquer
comunidade: confiança. Confiança no outro, confiança nas instituições,
confiança nos mercados, até.
Tony Judt, historiador, no livro Um
Tratado sobre os Nossos Actuais Descontentamentos, afirmava que uma das
razões da actual crise do capitalismo se relacionava com o facto de a
confiança ser imprescindível para a livre concorrência e os mercados
funcionarem, "se não podermos acreditar que os banqueiros atuam
honestamente... ou os reguladores não denunciam os operadores
desonestos, corremos sérios riscos". Não, o inglês não discorria sobre o
caso português, mas dentro dos diversos problemas que o caso Espírito
Santo trouxe, e trará, para a nossa comunidade, a quebra de confiança no
sistema financeiro e na própria regulação não é, de certeza, dos mais
pequenos. Pelo contrário, e nem vale a pena recordar que este caso vem
na sequência de outros problemas no sector financeiro e de negligência
de outras entidades reguladoras, não só financeiras.
Este ano não faltaram estudos a mostrar o descrédito em que caíram as mais relevantes instituições.
Confiamos
cada vez menos nos políticos, nos partidos tradicionais e não
vislumbramos alternativas. Nas últimas eleições, praticamente dois
terços dos possíveis votantes nem se deram ao trabalho de escolher os
seus representantes e os partidos estruturantes da nossa democracia,
juntos, tiveram o pior resultado de sempre.
Temos sérias dúvidas
em relação à Justiça. Há muito que a sabemos lenta - logo, por
definição, injusta -, mas agora suspeitamos dos seus critérios, da sua
capacidade de tratar todos os cidadãos por igual.
Olhamos para os
meios de comunicação social e imaginamos conspirações, interferências
no trabalho jornalístico, agendas nos colunistas. Talvez também por isso
assistimos impávidos e serenos ao seu afundamento sem percebermos o mal
que estamos a causar a nós próprios.
Mas se já todos estes
sinais, que este ano se agravaram muito, são assustadores e corroem a
comunidade, o clima de desconfiança entre os cidadãos - fortemente
incentivado pelo Governo em funções, há que dizê-lo - é talvez o mais
grave. Deixámos que se instalasse uma espécie de guerra entre reformados
e gente no ativo, entre funcionários públicos e privados, entre novos e
velhos.
Como se a comunidade não precisasse de todos, como se cada um de nós não tivesse um papel a desempenhar, como se uns fossem um fardo e os outros os que o têm de carregar. Os possíveis desequilíbrios não são encarados como aspectos a melhorar, mas como guerras a travar.
Como se a comunidade não precisasse de todos, como se cada um de nós não tivesse um papel a desempenhar, como se uns fossem um fardo e os outros os que o têm de carregar. Os possíveis desequilíbrios não são encarados como aspectos a melhorar, mas como guerras a travar.
Sem
confiança nas suas mais diversas instituições, uma comunidade mostra
estar seriamente doente. Mas sem confiança no papel que o outro
desempenha e a consciência da interdependência, uma comunidade não
sobrevive.
Mais do que qualquer outra coisa, temos de recuperar a
confiança em nós, nos outros e nas instituições. E, sim, é uma tarefa de
todos. Tudo o resto parece absurdamente secundário.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
03/08/14
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9- A HISTÓRIA
DO AUTOMÓVEL
9- A HISTÓRIA
DO AUTOMÓVEL
ATENÇÃO SRS./AS VISITADORES/AS
Esta
série foi difundida pela TVE, Rede Minas, em 1986, é portanto muito
datada. No entanto até à data indicada, o seu conteúdo tem rigor
histórico.
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MAKE ME
* Continua na próxima segunda.
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MAKE ME
BEAUTIFUL/1
Ester Honig é uma jornalista, uma repórter cujo trabalho incide em temas sociais que trabalha tanto na rádio como na imprensa escrita. Ela é também uma bloguista, bilingue (espanhol e inglês) e uma entusiasta da media social. Ela enviou uma fotografia ao redor do mundo, para ser photoshopped para o seu projecto “Before and After” para saber como os conceitos de beleza variam de acordo com as culturas a nível mundial.
O ORIGINAL |
Usando o site de troca de serviços Fiverr, ela contratou cerca de 40 individuos, de mais de 25 países, alguns profissionais outros amadores do Photoshop. O seu único pedido foi 'Façam-me Bonita' esperando que essas pessoas utilizassem os seus valores culturais e pessoais no que diz respeito a normas de beleza.
O resultado foi fascinante e esclarecedor, é tambem uma abertura de mentalidades, de cultura e de valores de cada país, como o de Marrocos 'Isto realçou a minha falta de consciência cultural. Claro que uma pessoa dum país onde a religião principal é o Islão poderia adicionar um Hijab à minha imagem. Para mim isso acrescentou profundidade ao meu projecto por ter tocado no conceito de religião e trajes e não só no estético'.
Este projecto prova que a beleza varia ao nivel global. Honig diz 'O Photoshop permite-nos atingir os nossos inalcansáveis padrões de beleza, mas quando comparamos esses padrões numa escala global, atingir o ideal ainda é mais elusivo'
MARROCOS |
ÍNDIA |
ARGENTINA |
UKRANIA
VIETNAME |
FILIPINAS |
VENEZUELA |
ROMÉNIA |
* Continua na próxima segunda.
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RUI VELOSO
249.
Senso d'hoje
Senso d'hoje
RUI VELOSO
MÚSICO
"Vou parar."
"É muito difícil para
mim aceitar a realidade do país. Fico à espera que isto um dia tenha
compostura e volte aos valores básicos da vida"
"A música é para todos, mas nem todos são para a música."
"É natural que os portugueses estejam baralhados e que adotem comportamentos próprios de quem foi cobaia."
"É uma procura para
voltar às raízes e uma reavaliação - que todos fazemos numa determinada
altura de modo a saber o que a vida realmente é."
* Excertos duma entrevista ao "DIÁRIO DE NOTÍCIAS
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