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CHIUAHAUA
Classificação F.C.I.:Grupo 9 - Cães de Companhia Seção 6 - Chihuahuas
Padrão FCI nº 218 - 15 de setembro de 2010.
País de origem: México
Nome no país de origem: Chihuahua
Utilização: Companhia Sem prova de trabalho
IN "CONFEDERAÇÂO BRASILEIRA DE CINOFILIA"
Origem e evolução
Um techichi, animal um dia considerado praticamente sagrado, é tido como o ancestral selvagem do chihuahua.
Sobre a origem deste canino não existe apenas uma teoria mas várias, que variam desde a China ao Império asteca, o que gera inúmeras questões.Por alguns, são considerados serem descendentes de uma raça semelhante e antiga, um pouco maior e associada com a realeza da civilização asteca conhecida como techichi. Em decorrência disso, pode-se dizer que esta é a raça mais antiga da América do Norte, com origens mexicanas, já que o seu nome é o do estado mexicano de Chihuahua. Já para outros parece que, apesar deste animal estar ligado a nação latino-americana, tenha sido introduzido no país pelos chineses.
Apesar das teorias, o que é realmente considerada é sua ligação com o techichi. Por terem sido encontradas imagens gravadas em pedras sobre esses animais, foi possível visualizar semelhanças entre elas. Alguns chegaram a afirmar que o techichi fora um animal selvagem capturado e domesticado pela civilização tolteca. A despeito disso, para aquela civilização, e apesar de não servir como cão de trabalho devido a seu tamanho, os techichis eram animais quase sagrados, com os quais as pessoas poderiam ter uma relação de amizade mesmo após a morte, e que estes os acompanhariam no além-vida. Isso significava que, quando o dono morresse, o cão deveria ser enterrado junto, fato este comprovado em tumbas encontradas na região, com homem e cão um ao lado do outro. Enquanto raça legalmente mexicana, as evidências que isso afirmam são comprovadas pelo fato de a maioria dos registros dessa antiga raça tenham sido encontrados próximos da Cidade do México. Por essas razões, especula-se que ele tenha sido criado, a partir do cruzamento do techichi, com um pequeno cão pelado que foi trazido da Ásia para o Alasca, supostamente responsável pela baixa estatura do canino. No que diz respeito a especulações, existem ainda as teorias de que o cão tenha vindo de uma ilha cubana ou do Egito, devido a ossadas encontradas serem bastante assemelhadas ao chihuahua. Todavia, estes indícios remontam a 1000 a.C e nada se sabe a respeito da semelhança das raças.
O chihuahua, acredita-se, possui forte parentesco com o techichi, do qual só não herdou o tamanho.
Antes de chegar aos Estados Unidos e após as invasões espanholas, que exterminaram a civilização tolteca, o chihuahua foi deixado a outros nativos, o que gerou o risco de extinção pelo desconhecimento do tratamento destes caninos. Contudo, a sua reprodução deu-se de forma satisfatória até à sua descoberta pelos norte-americanos, que nomearam a raça como Arizona e Texas, e ajudaram nos cruzamentos daqueles pequenos animais.
O que há de certo é que várias histórias foram formuladas a respeito do passado deste cão, e em todos esses registros, de onde possivelmente ele pode ter se originado, sempre há a descrição de um canino semelhante ao moderno chihuahua. Porém, o passo seguinte foi reconhecer o animal mundialmente como raça, algo até então só ocorrido nos Estados Unidos. No século XIX, a raça foi transportada para outros locais. Na América, participava de competições de raça e teve seu primeiro exemplar registrado em 1914. A partir deste momento, o "refinamento" da raça tornou-se constante e com isso reduziu-se o seu tamanho, tornando o animal mais fino e criou-se a variação de subpelo. Como ajuda na divulgação deste novo cão, Lupe Velez, famosa atriz mexicana, e Xavier Cugat, apareceram a seu lado. Durante a Segunda Guerra Mundial, no entanto, o chihuahua foi quase extinto. A despeito disso, sua criação posterior voltou ao normal e a raça recuperou-se numericamente, conquistando pouco a pouco espaço como raça de companhia em lares pelo mundo.
Sua popularidade foi atingida devido a sua excentricidade, aparições em filmes e televisão, fragilidade e tamanho, características importantes que ajudaram o chihuahua a conquistar o apelido de "cão de colo", que despertam o instinto maternal e a necessidade do ser humano em acolher e cuidar.
Etimologia e significado
O nome chihuahua vem do original chihuahueño, que possui, na língua espanhola, cinco diferentes significados. Por definição, este nome pode significar "lugar das fábricas", apesar de não ter sido encontrada no dialeto local antes da fundação da cidade; "junto das águas", que remeteria ao encontro de dois rios, o Sacramento e o Chuviscar, ainda que a palavra resultante seja apenas assemelhada (Ocuabahuiqui); "lugar da pedra furada", que remeteria ao conselho da vila, embora seja impossível chegar a este significado cruzando as palavras em tarahumara, dialeto local; costalera o saquería, que designava uma bolsa de couro, embora fosse mais provável designar um local no qual era possível encontrar um dado mineral; e o mais aceito como significado, que seria "lugar seco e arenoso", palavra de origem nahua, descoberta e descrita por Félix Ramos y Duarte. Outras versões apontam para a língua náuatle: "lugar onde os rios se encontram" ou "lugar seco e arenoso", esta como significado mais provável e consensual, de uma junção de "xi" e "cuahua" para formar primordialmente "cuahuacqui", palavra usada para designar seca ou qualquer coisa seca ou ainda, areia.
Características
Bem como os demais cães, os chihuahuas possuem características físicas bastante similares aos de seu antepassado, o lobo. Apesar do tamanho, é ainda bastante similar a um dobermann e a um aidi, que podem pesar até quarenta vezes mais.
Proximidade com o lobo
A proximidade do chihuahua com seu antepassado pode ser traçada de maneira aproximada se forem considerados os achados mais antigos relacionados a raça em si. Proveninente de uma região na qual a influência ancestral não foi primeira, não é possível revelar a ligação direta, embora seja reconhecido que um pequinês é mais próximo do lobo que um golden retriever. É admitido ainda que o chihuahua possa ter sido um descendente de um cão selvagem e de um outro domesticado, levado pelo homem ao continente americano, saído da Ásia.
"Nascida" no século XVIII, quando os norte-americanos ajudaram a desenvolver o chihuahua como se apresenta hoje, pode-se afirmar que este pequeno cão é uma raça moderna, produzida através de cruzamentos artificiais na busca por características específicas, neste caso, um exótico canino de colo, que "pede" pela atenção e cuidados humanos, ao passo que outros cães pequenos foram produzidos para atender as necessidades da caça, como os terriers. Em teste realizado para descobrir o grau de parentesco entre cães e o lobo, o chihuahua não participou. Contudo, por razões específicas, muitos de seus traços instintivos foram perdidos para que pudesse fazer parte de famílias como um eterno bebê.
Anatomia geral e estrutura externa
Como cão, o chihuahua é um animal quadrúpede e digitígrado, o que lhe assegura agilidade e precisão de movimentos para locomoção. É ainda um mamífero doméstico popular e pode chegar a viver em média doze anos, podendo a passar dos dezoito. Com base na classificação geral dos cães, estes pequenos animais estão incluídos na subcategoria pequena, para cães com menos de 10 kg e na subcategoria longilíneos, para caninos que apresentam seu comprimento superior a sua largura e espessura, ou seja, mais longos que robustos.
Com os demais cães o chihuahua divide características anatômicas idênticas, como as patas, a mandíbula, o stop e a cauda, seja ela cortada ou não. Sua estatura está compreendida entre os 15 e os 23 cm e é proporcional a seu peso, que varia de 1 a 3 kg, tendo os exemplares menores uma melhor apreciação. Tem um crânio em forma de maçã, com o focinho curto e pontudo e olhos redondos, desproporcionais a sua cabeça. É um animal de orelhas grandes bem separadas entre si. Seu corpo é compacto, porém mais comprido que alto. Sua cauda é curvada sobre o dorso ou de lado e sua pelagem tem as cores fulvo-claro, areia, marrom, prateado e azul-aço, seja unicolor ou malhada. Este cão possui ainda duas variações, sendo encontrado com as pelagens curta e alongada e ondulada, sendo esta segunda, mais rara.
Sua pele é lisa e elástica, seu comprimento é quase do mesmo tamanho que a altura da cernelha, de tronco quase quadrado, especialmente nos machos. Entretanto, nas fêmeas o tronco é um pouco maior, o que ajuda em sua função reprodutiva. Sua dentição em geral é vista em forma de tesoura, embora seja comum encontrar mordeduras em torquês, ou até mesmo com um leve prognatismo. Todas as cores são admissíveis, inclusive todas as combinações de cores e quanto mais exótico, mais desejável se torna este canino. Todavia, a cor mais comum é a rubi escuro
Os sentidos
Os chihuahuas, apesar de pesarem um máximo de 3 kg, são membros da família dos canídeos e possuem características semelhantes às raposas e coiotes, dividindo o físico e os sentidos com a família de predadores dos lobos. Estes pequenos caninos possuem sentidos apurados que não se perderam após os cruzamentos seletivos. Seus sentidos sensoriais - olfato, visão, audição, paladar e tato - são cinco:
O olfato é um dos principais sentidos do chihuahua. Sua sensibilidade é graças as ramificações dos nervos olfativos na cavidade nasal, que chegam a ser 32 vezes maior que a de um ser humano, embora seja considerada bastante inferior que a de um beagle, descrito como um dos melhores farejadores entre os cães. Todavia, os chihuahuas dividem em algo em comum com todas as raças caninas: o sistema de identificação individual, que funciona como uma impressão digital, já que cada animal possui um grande número de fendas nasais permanentes capazes de capturarem cada cheiro individualmente. Sua audição é outro sentido bem desenvolvido, capaz de ouvir sons de alta frequência e baixo volume. Suas orelhas grandes e eretas, são direcionáveis, o que facilita a localização do som. Sua sensibilidade auditiva o permite ainda discernir palavras. No chihuahua, a audição é dita o sentido mais apurado, o que o torna um excelente cão de alerta doméstico.
Sua visão é outro sentido apurado, se comparada ao ser humano, além de possuir boa visão noturna. Seu campo de visão é tão grande quanto a um pug, que possui olhos bem periféricos. Este sentido é descrito como bicromático - já que os cães distinguem apenas as cores amarela e azul - somado ao branco e preto. Ainda que consigam captar movimentos com maior facilidade que o homem, não possuem uma desenvolvida capacidade de foco. É ainda através da visão que muitos cães demonstram traços comportamentais e, no chihuahua, seus grandes olhos representam para o ser humano a necessidade de cuidado e afeto. Como para os demais caninos, o tato é classificado como pouco desenvolvido, sendo contudo, fundamental para a relação afetiva. Já o paladar, outro sentido pouco desenvolvido, justifica a capacidade canina de consumir diariamente sempre o mesmo alimento.
Envelhecimento, comunicação e locomoção
Sua frágil constituição, com o chegar da velhice, torna-se ainda mais delicada e requer uma maior atenção da parte de seus donos. Entre as principais enfermidades que podem acometer estes idosos cães está o nervosismo.
O chihuahua, considerado o menor cão do mundo, vive uma média variável entre quinze e dezoito anos, o que, se comparado a cães maiores, é longa. Todavia, o processo de envelhecimento canino é ainda estudado e uma nova teoria foi elaborada para tentar explicar as variações na expectativa de vida entre as raças. Como cão de porte pequeno e miniatura de colo, o resultado obtido para o chihuahua foi a soma dos cinco primeiros anos caninos para um ano humano. A partir daí são contados quatro anos de um cão pequeno para um vivido pelo homem, ao passo que em cães maiores, de maturidade mais lenta, a tendência é de envelhecimento mais rápido. Isto é devido às diferentes fases de crescimento do cão: enquanto um chihuahua atinge seu peso máximo em geral antes mesmo dos quatro meses de idade, um mastiff necessita de, no mínimo, dezoito meses para chegar aos 60 kg, e suas exigências alimentares para o crescimento saudável são descritas como enormes. Com base nessas afirmações, pode-se dizer que o chihuahua nascido no mesmo dia e ano que um homem, tenha, cinco anos humanos mais tarde, o equivalente a 21 anos.
Os chihuahuas seniores tendem a sofrer com doenças, dores e alterações comportamentais. Por essa razão, é importante dar atenção às mudanças da idade para suprir as novas necessidades. Entre os principais males que podem acometer estes idosos caninos estão o nervosismo e os problemas ósseos, além de doenças e problemas comuns as demais raças, como o mal de Alzheimer e a depressão, a perda de tonicidade cardíaca e da flexibilidade articular. Ainda especificamente nos chihuahuas, é também necessário que se atente à alimentação com maior cuidado, bem como às mudanças de temperatura, pois este cão, sempre delicado, o é ainda mais na velhice. Além disso, a visão e a audição prejudicadas, a quietude e o descoloração da pelagem são fatores do envelhecimento descritos como normais, que afetam todas as raças.
O cão africano basenji comunica primordialmente através de uivos, ao passo que os chihuahuas, enquanto cães de temperamento excitado, ativo e atento, preferem os latidos como meio principal de comunicação com o ser humano e com outros caninos, em particular com outros chihuahuas. Estes pequenos ainda usam da linguagem corporal para demonstrarem medo, ansiedade, interesse, alegria e outras emoções, e para se socializarem e descobrirem seu lugar no convívio com os outros, já que são animais gregários. Por preferirem os latidos, seja para atrair atenção ou para alertar, o chihuahua pode passar por medidas corretivas, vistas pelo ser humano como soluções. Entre as medidas mais comumente aplicadas estão o uso de coleiras anti-latidos e os jatos de citronela no focinho.
Tal como ocorre com os demais caninos, sua locomoção dá-se graças a seus sistemas ósseo, articular e muscular. Os chihuahuas são quadrúpedes e usam de suas duas alturas para andar: escapular e pélvica. Seu sistema neuro-muscular exerce as funções de contração e relaxamento, graças a ligação ao sistema nervoso e as articulações, proporcionando então a possibilidade da locomoção. Em suas patas, os coxins são a única parte da pele com glândulas sudoríparas, que ajuda a mantê-las flexíveis para tornar o andar mais preciso, devido a sua capacidade de aderência e adaptação. Os coxins são também pouco sensíveis, o que facilita quando em situações rigorosas. A locomoção do canino recebe um nome diferenciado, chamado andadura, que constitui o ritmo e o modo de andar do animal. Nos chihuahuas, que possuem suas patas viradas para frente, a andadura comum é a fluente, de movimentos vivos.
IN "WIKIPEDIA
APARÊNCIA GERAL: tem a forma de um cão compacto. É de grande importância, o fato de seu crânio ter a forma de uma maçã e que sua cauda é moderadamente longa, muito alta, curvada ou formando um semicírculo com a ponta direcionada
para a região lombar.
PROPORÇÕES IMPORTANTES: comprimento do corpo é ligeiramente mais longo do que a altura na cernelha. Deseja-se, porém, um corpo quase quadrado, especialmente nos machos. Nas fêmeas, por causa da gravidez, um corpo ligeiramente mais longo é permitido.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: rápido, alerta, cheio de vida e muito corajoso.
CABEÇA
REGIÃO CRANIANA
Crânio: bem arredondado, em forma de maçã (uma característica da raça).
Stop: muito marcado, profundo e largo, já que a testa é alta em relação ao focinho.
REGIÃO FACIAL
Trufa: moderadamente curta e apontando ligeiramente para cima; qualquer cor é permitida.
Focinho: curto; visto de perfil, mantém uma linha reta, sendo mais largo em sua inserção e afinando para a ponta.
Lábios: secos e aderentes.
Bochechas: pouco desenvolvidas, muito secas.
Maxilares / Dentes: mordedura em tesoura ou em torquês (em forma de pinça).
Olhos: grandes e redondos, muito expressivos, nunca proeminentes e completamente escuros. Olhos claros são permitidos, mas não desejados.
Orelhas: grandes, eretas, sem dobras e bastante abertas; largas na inserção, afinando gradualmente em direção às suas pontas ligeiramente arredondadas. Em repouso, inclinadas lateralmente formando um ângulo de 45º.
PESCOÇO
Perfil superior: ligeiramente arqueado.
Comprimento: médio.
Forma: mais grosso nos machos que nas fêmeas.
Pele: sem barbelas. Na variedade de pelo longo, a presença de uma juba de pelos mais longos é altamente desejada.
TRONCO: compacto e bem construído.
Linha superior: reta.
Cernelha: pouco marcada.
Dorso: curto e firme.
Lombo: fortemente musculoso.
Garupa: larga e forte; quase plana ou ligeiramente inclinada.
Peito: caixa torácica larga e profunda, costelas bem arqueadas. Visto de frente, amplo, mas sem exagero; visto de perfil, alcançando os cotovelos. Nunca em forma de barril.
Linha inferior: formada por uma retração ventral, a qual deve ser bem delineada. O ventre frouxo é permitido, mas não desejado.
CAUDA: moderadamente comprida, inserida alta, larga na raiz, afinando gradualmente para a ponta; é plana em sua aparência. O porte da cauda é uma característica importante da raça; em movimento, ela é portada alta, em curva ou em semicírculo, com a ponta direcionada para o lombo, dando equilíbrio ao corpo; nunca portada entre as pernas ou encaracolada abaixo da linha do dorso. O pelo da cauda deve estar em harmonia com o do corpo, de acordo com a variedade. Na variedade de pelo longo, a pelagem forma uma pluma; em repouso, a cauda é pendente e forma um ligeiro gancho.
MEMBROS
Anteriores
Aparência geral: vistos de frente, aparecem em uma linha reta com os cotovelos; vistos de perfil, são bem aprumados.
Ombros: secos, moderadamente musculosos.
Braços: com uma boa angulação na articulação escápulo-umeral.
Cotovelos: firmes e aderentes ao corpo, permitindo liberdade de movimentos.
Antebraços: fortes e de bom comprimento.
Metacarpos: ligeiramente oblíquos, fortes e flexíveis.
Patas: muito pequenas e ovais, com dedos bem separados, mas não abertas (nem pés de lebre, nem pés de gato); as unhas são particularmente curvas e moderadamente longas. Almofadas bem desenvolvidas e muito elásticas. Os ergôs são indesejáveis.
Posteriores
Aparência geral: bem musculosos com ossos longos, bem aprumados e paralelos entre si com boa angulação entre as articulações coxofemorais, de joelhos e de jarretes, em harmonia com as angulações dos anteriores.
Metatarsos: jarretes curtos, com tendões bem desenvolvidos. Vistos por trás, estão separados, retos e verticais.
Patas: muito pequenas e ovais, com dedos bem separados, mas não abertas (nem pés de lebre, nem pés de gato); as unhas são particularmente curvas e moderadamente longas. Almofadas bem desenvolvidas e muito elásticas. Os ergôs são indesejáveis.
MOVIMENTAÇÃO: apresenta um passo longo e flexível, firme e ativo, com bom alcance e propulsão. Vistos por trás, os posteriores devem manter-se quase paralelos entre si, colocando as patas dos membros posteriores nas pegadas dos anteriores.
Com o aumento da velocidade, os membros tendem a convergir em direção a uma linha central de gravidade. Mostram grande elasticidade e liberdade, sem nenhum esforço, com a cabeça sempre erguida e o dorso firme.
PELE: lisa e elástica sobre toda a superfície corporal.
PELAGEM
Pelos: existem duas variedades de pelos nesta raça:
• Pelo Curto: curto e bem assentado sobre todo o corpo; ligeiramente mais longo quando apresenta subpelo; pelos escassos na garganta e no abdômen são permitidos; ligeiramente mais longos no pescoço e na cauda, curtos na cabeça e nas orelhas. A pelagem é brilhante e sua textura é macia. Não são aceites os exemplares sem pelo.
• Pelo Longo: o pelo deve ser fino e sedoso, liso ou ligeiramente ondulado. O subpelo não deve ser muito denso. A pelagem é mais longa, formando franjas nas orelhas, pescoço, parte traseira dos membros anteriores e posteriores, nas patas e na cauda. Não são aceitos os exemplares com pelo longo e ondulado.
COR: todas as cores, em todas as suas tonalidades e combinações são aceitas,
exceto o merle.
TAMANHO / PESO: a altura não deve ser levada em consideração nesta raça, somente o peso.
Peso ideal: entre 1,5 e 3 kg.
São tolerados os cães entre 500g e 1,5kg.
Serão desqualificados os exemplares com menos de 500g e acima de 3 kg .
NOTAS:
• os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
IN "CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA"
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