Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/02/2010
AUTO ESTRADA NA BOLÌVIA
enviado por BÉ
TEÓFILO BRAGA
Teófilo Braga | |
Presidente de Portugal | |
Mandato: | 29 de Maio de 1915 até 5 de Agosto de 1915 |
Precedido por: | Manuel de Arriaga |
Sucedido por: | Bernardino Machado |
| |
Nascimento: | 24 de Fevereiro de 1843 Ponta Delgada, Portugal |
Falecimento: | 28 de Janeiro de 1924 Lisboa, Portugal |
Primeira-dama: | Maria do Carmo Xavier Braga (falecida antes do mandato presidencial do marido) |
Partido: | Partido Democrático |
Profissão: | Político e escritor |
Joaquim Teófilo Fernandes Braga (Ponta Delgada, 24 de Fevereiro de 1843 — Lisboa, 28 de Janeiro de 1924) foi um político, escritor e ensaísta português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde lecciona literatura no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia.
Actividade política
É activo na política portuguesa desde 1878, ano em que concorre a deputado pelos republicanos federalistas. Exerce vários cargos de destaque nas estruturas do Partido Republicano Português. Em 1 de Janeiro de 1910 torna-se membro efectivo do directório político, conjuntamente com Basílio Teles, Eusébio Leão, José Cupertino Ribeiro e José Relvas.
A 28 de Agosto de 1910 é eleito deputado por Lisboa, e em Outubro do mesmo ano torna-se presidente do Governo Provisório.
Teófilo Braga foi eleito pelo Congresso, a 29 de Maio de 1915, com 98 votos a favor, contra um voto de Duarte Leite Pereira da Silva e três votos em branco. Presidente de transição, face à demissão de Manuel de Arriaga, cumprirá o mandato até ao dia 5 de Outubro do mesmo ano, sendo substituído por Bernardino Machado.
Obras
- Poesia
- Ficção
- Ensaio
- As Teocracias Literárias - Relance sobre o Estado Actual da Literatura Portuguesa (1865) (eBook)
- História da Poesia Moderna em Portugal (1869)
- História da Literatura Portuguesa [Introdução] (1870)
- História do Teatro Português (1870 - 1871) - em 4 volumes
- Teoria da História da Literatura Portuguesa (1872)
- Manual da História da Literatura Portuguesa (1875)
- Bocage, sua Vida e Época (1877)
- Parnaso Português Moderno (1877)
- Traços gerais da Filosofia Positiva (1877)
- História do Romantismo em Portugal (1880)
- Sistema de Sociologia (1884)
- Camões e o Sentimento Nacional (1891)
- História da Universidade de Coimbra (1891 - 1902) - em 4 volumes
- História da Literatura Portuguesa (1909 - 1918) - em 4 volumes
- Antologias e recolhas
- Antologias: Cancioneiro Popular (1867)
- Contos Tradicionais do Povo Português (1883)
- O cancioneiro portuguez da Vaticana (eBoo
1911- 1926 »»» CHEFES DE GOVERNO
I República (1911-1926)
"WIKIPÉDIA"
JUNTA CONSTITUCIONAL DE 1915
A Junta Constitucional de 1915 foi um governo provisório formado após o golpe militar de 14 de Maio de 1915, que destituiu o governo do general Joaquim Pimenta de Castro. Governou apenas 3 dias, até 17 de Maio, já que cessou funções com a tomada de posse do ministério presidido por José de Castro. O objectivo do golpe era forçar a participação de Portugal na Grande Guerra, o que foi conseguido.
A Junta Constitucional era composta por:
- José Maria Mendes Norton de Matos;
- António Maria da Silva;
- José de Freitas Ribeiro;
- Alfredo de Sá Cardoso;
- Álvaro Xavier de Castro.
Os membros da Junta Constitucional estavam ligados ao agrupamento Jovem Turquia, que co-organizou o movimento de 14 de Maio de 1915.
WIKIPÉDIA
NORTON DE MATOS
José Maria Mendes Ribeiro Norton de Matos (Ponte de Lima, 23 de Março de 1867 — Ponte de Lima, Portugal, 3 de Janeiro de 1955) foi um general e político português.
Depois de frequentar o colégio em Braga foi, em 1880, para a Escola Académica, em Lisboa.
Quatro anos depois iniciou o seu curso na Faculdade de Matemática em Coimbra. Fez o curso da Escola do Exército e, em 1898, partiu para a Índia Portuguesa, onde organizou os cadastros das terras. Começou aí a sua carreira na administração colonial, como director dos Serviços de Agrimensura. Acabada a sua comissão, viajou por Macau e pela China em missão diplomática.
O seu regresso a Portugal coincidiu com a proclamação da República. Dispondo-se a servir o novo regime, Norton de Matos foi chefe do estado-maior da 5ª divisão militar. Em 1912 tomou posse como governador-geral de Angola. A sua actuação na colónia revelou-se extremamente importante, na medida em que impulsionou fortemente o seu desenvolvimento, protegendo-a, de certa forma, da ameaça contínua que pairava sobre o domínio colonial português, por parte de potências como a Inglaterra, a Alemanha e a França.
Foi demitido do cargo em 1915, como consequência da nova situação política que se vivia em Portugal durante a Primeira Guerra Mundial. Foi depois chamado, de novo, ao Governo, ocupando o cargo de ministro das Colónias, embora por pouco tempo. Em 1917, um novo golpe revolucionário obrigou-o a exilar-se em Londres, por divergências com o novo governo. Regressou à pátria e foi delegado de Portugal à Conferência da Paz, em 1919. Mais tarde, foi promovido a general por distinção e nomeado Alto Comissário da República em Angola. Na Primavera de 1919, foi delegado português à Conferência da Paz. Em Junho de 1924, exerceu as funções de embaixador de Portugal em Londres, cargo de que foi afastado aquando da instauração da Ditadura Militar.
Foi, em 1929, eleito grão-mestre da maçonaria portuguesa.
Em 1948, participou nas eleições presidenciais de 1949, reivindicando a liberdade de propaganda e uma melhor fiscalização dos votos. O regime de Salazar recusou-se a satisfazer estas exigências. Obteve vastos apoios populares e apoio de membros da oposição. Devido à falta de liberdade no acto eleitoral, e prevendo fraudes eleitorais, ele acabou por desistir depois de participar em comícios e outras manifestações de massas.
wikipédia
JOSÉ DE FREITAS RIBEIRO
José de Freitas Ribeiro (23 de Maio de 1868 — 3 de Novembro de 1929) foi um oficial da Armada Portuguesa e político português do tempo da Primeira República que, entre outras funções, foi Ministro das Colónias, no governo de Augusto de Vasconcelos Correia (de 13 de Novembro de 1911 até 16 de Junho de 1912) e Ministro da Marinha, no governo de Afonso Costa (de 9 de Janeiro de 1913 a 9 de Fevereiro de 1914). Fez parte da Junta Constitucional de 1915 e foi governador da Índia Portuguesa "
CARBONÁRIA
A Fundação e reorganização
Fundada entre finais de 1898 e seguramente antes de 1900[1] é Luz de Almeida quem nos dá uma prespectiva de como as coisas se passaram,[2] assim as quatro Lojas que pertenciam à Maçonaria Académica, a saber, "Independência", "Justiça", "Pátria" e "Futuro",[3] passaram a Choças sendo os seus membros divididos em grupos de vinte, cada um desses grupos, ou Choças adoptou um título da sua livre escolha.
Neste processo criaram-se vinte Choças sendo que cada um dos grupos elegeu o seu Presidente, e cada um destes formava com os restantes uma Alta-Venda provisória, que era uma espécie de "parlamento carbonário" que na inauguração dos seus trabalhos elegeu um "Bom Primo" a quem conferiu plenos poderes para que secretamente escolhesse entre os membros daquela entidade, quatro outros "Bons Primos" que conjuntamente com este formariam a "Suprema Alta-Venda".
Numa das primeiras sessões da "Alta-Venda provisória", realizada num primeiro andar desabitado posto à disposição pelo republicano Silva Fernandes, foi apresentada a proposta para serem admitidos elementos populares na Carbonária Portuguesa, embora sendo a aprovada a proposta há um setor que se opõe militantemente a esta e que defendiam a vinculação exclusiva da organização a académicos, liderados por José Maria Furtado de Mendonça abandonam a organização.
Os primeiros populares iniciados foram-no na sede provisória da Carbonária Portuguesa,[4] sendo quase todos operários, foram distribuídos pelas Choças que tinham ficado incompletas com a saída de bastantes académicos, sendo que a primeira Choça composta exclusivamente por operários foi registada com o nome de "República".
Dá-se um rápido crescimento destas e de outras Choças, sendo que depois da primeira apareceram muitas mais das quais destaco, a "Amigos da Verdade" (da qual era presidente António Francisco Gonçalves), a "Sentinela dos Bosques" (liderada por Ferreira Manso), a "Defensores da Pátria" (presidida por Silva Dinis), a "Progresso" (dirigida por Carlos Pinto Furtado da Luz) e "Termidor" (encabeçada por Vicente de Almeida Freire).
Durante este processo de crescimento a "Alta-Venda provisória" foi dissolvida tal como a "Suprema Alta-Venda" sendo que os membros desta ultima passaram para uma nova Alta-Venda que ficou a ser o corpo dirigente da Carbonária Portuguesa, a este pertenciam Luz de Almeida, como Presidente, José Maria Cordeiro, Ivo Salgueiro, José Soares e Silva Fernandes (que era o único não académico).
Organização, Graus e Simbolísmo
Segundo o seu ritual de iniciação publicado pelo ABC:[5] É terminantemente proibido pertencer a qualquer outra organização política de carácter mais ou menos secreto, salvo à Maçonaria; citar nomes de consócios, indicar casas onde se efectivam as reuniões ou as iniciações e a maneira omo estas são feitas; ensinar as palavras da Ordem e divulgar a estranhos e aos próprios filiados o que se passa na Associação. É igualmente proibido dar-se a conhecer - sem motivo de força maior - a qualquer membro da Carb '.' A pena prevista para o iniciado que não cumpria estes preceitos era o afastamento e em casos graves a morte.
Há quatro graus na Carbonária que são respectivamente Rachador, Aspirante,[6] Mestre e Mestre Sublime. Os filiados tratam-se por Primos e tratam-se por tu[7] nas sessões, havendo entre eles sinais de reconhecimento e palavras especiais.
Compõe-se a associação das diferentes secções que tinham as seguintes denominações:[8][9][10][11]
- Vedetas, um ou dois carbonários em pequenas terras de província, aldeias e lugares onde se torna impossível constituir núcleos;
- Canteiros, núcleos que eram compostos por cinco Bons Primos, os Rachadores que se conheciam a todos, não conhecendo os membros da Carbonária Portuguesa mais do que estes cinco homens como membros da organização (pois nos outros órgãos apresentavam-se sempre todos de capuz tendencialmente negro ou com a cara mascarrada de carvão), o que tornava assim difícil a descoberta dos chefes, os quais todavia conheciam os seus homens;
- Choças que eram compostas normalmente por cerca vinte Bons Primos, tinham três graus, Rachadores e Carvoeiros e eram presididos por um carbonário decorado com o grau terceiro de Mestre, sendo o seu chefe designado como Mestre da Choça Esta agregava, coordenava e governava assim os Canteiros representadas por todos os seus Bons Primos e era assim a base da organização sendo que nesta estrutura é que se efectuavam as iniciações e recepções dos seus membros;
- Barracas que eram constituidas idealmente por cinco Mestres que presidiam às Choças e que nesta tinham o nome de Mestre de Barraca. Esta agregava, coordenava e governava assim as cinco Choças, representadas pelos Mestres de Choça, tendo sob as suas ordens cerca de cem Bons Primos. O seu chefe era o Mestre da Venda;
- Vendas eram compostas idealmente por cinco Mestres que presidiam às Barracas e que nesta tinham o nome de Mestre de Venda. Esta agregava, coordenava e governava assim as cinco Barracas, representadas pelos Mestres da Barraca, tendo sob as suas ordens cerca de quinhentos Bons Primos. O seu Chefe era o Mestre da Venda e poderia ou não pertencer à Venda Jovem-Portugal;
- Conselho Florestal órgão provisório que se reunia ocasionalmente e foi em determinados períodos um órgão importante e de legitimação de várias reformas internas desta organização;
- Venda Jovem-Portugal é uma secção tradicional onde se concentrou durante anos a acção secreta e se manteve o prestígio e bom nome da Carbonária Portuguesa. Era prefeitamente invisivel e os seus membros não se conheciam uns aos outros. Era o órgão supremo da Carbonária Portuguesa, que se reunia quando era preciso tomar decisões importantes como alterações e reformas na estrutura interna, eleger ou exonerar o seu Grão-Mestre e depor a Alta-Venda ou tomar linhas de acção e de rumo importantes no respeitante à acção revolucionária. O seu Presidente honorário era o Grão-Mestre que era o único dos seus membros que comunicava com a Alta-Venda e que assistia a todas as sessões deste órgão;
- Tribunal Secreto órgão jurisdicional da organização;
- Alta-Venda era composta pelo Grão-Mestre eleito na Venda Jovem-Portugal e mais quatro Bons Primos nomeados e escolhidos por este de entre os membros da Carbonária Portuguesa. Os nomes eram secretos até para a Venda Jovem-Portugal sendo um órgão com membros invisiveis até para estes. Este era o órgão de gestão da Carbonária Portuguesa e o seu pólo dinamizador principal.
Para além da estrutura cívil acima descrita, havia em paralelo uma outra organização dentro dos militares, essa ramificação teria uma estrutura similar em termos da organização acima descrita mas os seus membros eram iniciados de uma maneira especial, provavelmente mais simples.
O símbolismo da Carbonária Portuguesa, era vasto, dos mais importantes símbolos destacamos:[12]
- Estrela de Cinco Pontas, que encima o Globo Terrestre, representa a figura máscula dum Bom Primo, de pé, com as pernas afastadas, os braços abertos e a cabeça erguida, como que a dizer: Pronto sempre para a luta contra todas as tiranias!;
- Os três pontinhos, dispostos em forma triangular com o vértice na parte inferior, '.' .
Ocaso
Depois da implantação da República em 5 de Outubro de 1910 ainda teve um papel importante na mobilização contra as incursões monárquicas de 1911 e 1912, até que com a luta dos partidos políticos, que deu a divisão e fragmentação do antigo Partido Republicano, sobrevinda ao advento do novo regime político nacional, tornou inevitável a extinção desta, tendo depois, até 1926,[13] resultado infrutíferas todas as tentativas feitas para o seu ressurgimento, continuaram, certamente, a existir grupos de cariz carbonário, mas a velha carbonária, unitária, essa desapareceu para sempre dentro do âmbito de actuação que a conhecemos, em boa verdade, o seu objectivo fundamental tinha siclo alcançado a implantação da República.
WIKIPÉDIA