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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
15/08/2014
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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Palavras da língua portuguesa
com significados totalmente
diferentes no mundo gay/3
O que geralmente significa: uma distância pequena ou a parte aproximada de alguma coisa.
O que significa no mundo gay: dar uma olhada para analisar o terreno, dar pinta.
Exemplo de uso: “Amiga, olha aquele urso passando ali.” “Qual,
aquele do lado daquela lontra?” “Sim, mas acho que sou muito tia pra
ele”. “Amiga, tudo bem que você não é nenhuma Alice, mas acredita e
vai”. “Ih, agora não dá mais, uma barbie chegou nele”. “Eu tinha uma
amiga bolacha que já ia chegar separando tudo”. “Aaah, já vi esse cara
na faculdade, ele é versátil”. “Será que é gilete também?” “Acho que
não, tava toda montada outro dia”. “Foi pra ele que perguntaram se ele
tinha aranha?” “Sei lá, vamos dar um close daquele lado ali”.
O que geralmente significa: ato ou ação de vedar, tapar.
O que significa no mundo gay: arrasar, chegar em um lugar abalando.
Exemplo de uso: “Amiga, olha aquele urso passando ali.” “Qual,
aquele do lado daquela lontra?” “Sim, mas acho que sou muito tia pra
ele”. “Amiga, tudo bem que você não é nenhuma Alice, mas acredita e
vai”. “Ih, agora não dá mais, uma barbie chegou nele”. “Eu tinha uma
amiga bolacha que já ia chegar separando tudo”. “Aaah, já vi esse cara
na faculdade, ele é versátil”. “Será que é gilete também?” “Acho que
não, tava toda montada outro dia”. “Foi pra ele que perguntaram se ele
tinha aranha?” “Sei lá, vamos dar um close daquele lado ali”. “Vamos, a
gente tem que chegar fechativa”.
LACRAR
O que geralmente significa: ato ou ação de vedar quase que totalmente algum recipiente ou caixa, por exemplo.
O que significa no mundo gay: muito mais do que “fechar”, zerar tudo, destacar-se entre os demais.
Exemplo de uso: “Amiga, olha aquele urso passando ali.” “Qual,
aquele do lado daquela lontra?” “Sim, mas acho que sou muito tia pra
ele”. “Amiga, tudo bem que você não é nenhuma Alice, mas acredita e
vai”. “Ih, agora não dá mais, uma barbie chegou nele”. “Eu tinha uma
amiga bolacha que já ia chegar separando tudo”. “Aaah, já vi esse cara
na faculdade, ele é versátil”. “Será que é gilete também?” “Acho que
não, tava toda montada outro dia”. “Foi pra ele que perguntaram se ele
tinha aranha?” “Sei lá, vamos dar um close daquele lado ali”. “Vamos, a
gente tem que chegar fechativa”. “Ah, juntas a gente lacra tudo, meu
bem.”
BABADO
O que geralmente significa: friso em roupas, especialmente entre crianças e nas roupas típicas espanholas.
O que significa no mundo gay: acontecimento qualquer, podendo ser bom ou mau.
Exemplo de uso: “Amiga, olha aquele urso passando ali.” “Qual,
aquele do lado daquela lontra?” “Sim, mas acho que sou muito tia pra
ele”. “Amiga, tudo bem que você não é nenhuma Alice, mas acredita e
vai”. “Ih, agora não dá mais, uma barbie chegou nele”. “Eu tinha uma
amiga bolacha que já ia chegar separando tudo”. “Aaah, já vi esse cara
na faculdade, ele é versátil”. “Será que é gilete também?” “Acho que
não, tava toda montada outro dia”. “Foi pra ele que perguntaram se ele
tinha aranha?” “Sei lá, vamos dar um close daquele lado ali”. “Vamos, a
gente tem que chegar fechativa”. “Ah, juntas a gente lacra tudo, meu
bem.” “Ih, vamos dar a volta, tem um babado rolando aqui e não curto”.
TRUQUE
O que geralmente significa: estratégia, manipulação com o intuito de iludir alguém, corta-caminho.
O que significa no mundo gay: mentira, trapaça, coisa falsa.
Exemplo de uso: “Amiga, olha aquele urso passando ali.” “Qual,
aquele do lado daquela lontra?” “Sim, mas acho que sou muito tia pra
ele”. “Amiga, tudo bem que você não é nenhuma Alice, mas acredita e
vai”. “Ih, agora não dá mais, uma barbie chegou nele”. “Eu tinha uma
amiga bolacha que já ia chegar separando tudo”. “Aaah, já vi esse cara
na faculdade, ele é versátil”. “Será que é gilete também?” “Acho que
não, tava toda montada outro dia”. “Foi pra ele que perguntaram se ele
tinha aranha?” “Sei lá, vamos dar um close daquele lado ali”. “Vamos, a
gente tem que chegar fechativa”. “Ah, juntas a gente lacra tudo, meu
bem.” “Ih, vamos dar a volta, tem um babado rolando aqui e não curto”.
“Você tá falando daquela truqueira?”
* Aconselhamos a consultar os termos editados nas duas sextas-feira anteriores, obrigado.
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FRANCISCO MADURO DIAS
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IN "AÇORIANO ORIENTAL"
11/08/14
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A terceira idade
Sem dúvida que a gente está com muito melhores equipamentos e programas, na área do turismo, do que antes tinha.
Os percursos, os lugares a visitar, as coisas a ver e a fazer são, hoje em dia, mais que muitas e tendem a aumentar.
Por outro lado, os equipamentos de alojamento crescem em variedade e quantidade todos os dias, seja quanto a preços diferentes seja quanto a tipologias.
Pode dizer-se que, mesmo com solavancos ou apesar deles, existe um caminho feito.
Entretanto, a questão de quem, como, onde, quando, o quê, e durante quanto tempo, precisa ser refinada, sobretudo quanto aos públicos-alvo.
Não me refiro aos países de origem, nem sequer aos grupos sociais ou de interesse. Refiro-me à média de idades dos que, presumivelmente, irão visitar os Açores por estes anos em diante.
De facto, depois do “baby boom” dos anos 60/70, estamos a assistir ao crescimento da quantidade de gente com mais idade. É uma simples questão de verificar as estatísticas e fazer contas.
E isso interessa por várias razões, seja ao nível da produção de bens, seja ao nível da construção e criação de produtos turísticos, para além da óbvia necessidade da configuração de equipamentos.
Desde logo essas pessoas podem ter menor juventude de movimentos, apesar de gostarem de dar os seus passeios a pé, nadar e fazerem exercício físico.
Convém saber que nem todos são ou pretendem ser atletas, embora todos possam e devam ser incentivados a aumentar a sua atividade física.
Igualmente, os interesses dos membros dessas faixas etárias são diferentes dos da juventude, misturando interesse consolidado pela natureza e cultura, costumes locais e gostos.
Trago o assunto aqui porque os impactos gerados podem ser vistos como benéficos ou maléficos num variadíssimo leque de situações ou, então, serem entendidos da forma mais tradicional e básica, isto é, rampas nas escadas, elevadores em edifícios maiores, soja em vez de leite, e ponto final.
Importa criar percursos de natureza e paisagem que misturem, sabiamente, lazer, fruição, cultura e natura, sugerindo passeios tranquilos e não necessariamente atléticos.
Interessa perceber que estas faixas etárias têm uma apetência grande pela culinária tradicional, mas que, para a divulgar bem, é conveniente colocar as refeições nos seus horários corretos e realizar os pratos como deve ser, o que não quer dizer necessariamente substituir gorduras, deixar de por vinho, etc., etc.
O facto de todos eles, pelas décadas de vida que transportam consigo, trazerem também, memórias várias, permite a construção de produtos onde a curiosidade pela natureza seja complementada com a qualidade das atividades culturais proporcionadas, permitindo um diálogo cultural rico.
Enfim, numa perspetiva de sustentabilidade do território e da cultura, a Terceira Idade no turismo é um bem! Saibamos nós usar dele, com o cuidado que merece.
Os percursos, os lugares a visitar, as coisas a ver e a fazer são, hoje em dia, mais que muitas e tendem a aumentar.
Por outro lado, os equipamentos de alojamento crescem em variedade e quantidade todos os dias, seja quanto a preços diferentes seja quanto a tipologias.
Pode dizer-se que, mesmo com solavancos ou apesar deles, existe um caminho feito.
Entretanto, a questão de quem, como, onde, quando, o quê, e durante quanto tempo, precisa ser refinada, sobretudo quanto aos públicos-alvo.
Não me refiro aos países de origem, nem sequer aos grupos sociais ou de interesse. Refiro-me à média de idades dos que, presumivelmente, irão visitar os Açores por estes anos em diante.
De facto, depois do “baby boom” dos anos 60/70, estamos a assistir ao crescimento da quantidade de gente com mais idade. É uma simples questão de verificar as estatísticas e fazer contas.
E isso interessa por várias razões, seja ao nível da produção de bens, seja ao nível da construção e criação de produtos turísticos, para além da óbvia necessidade da configuração de equipamentos.
Desde logo essas pessoas podem ter menor juventude de movimentos, apesar de gostarem de dar os seus passeios a pé, nadar e fazerem exercício físico.
Convém saber que nem todos são ou pretendem ser atletas, embora todos possam e devam ser incentivados a aumentar a sua atividade física.
Igualmente, os interesses dos membros dessas faixas etárias são diferentes dos da juventude, misturando interesse consolidado pela natureza e cultura, costumes locais e gostos.
Trago o assunto aqui porque os impactos gerados podem ser vistos como benéficos ou maléficos num variadíssimo leque de situações ou, então, serem entendidos da forma mais tradicional e básica, isto é, rampas nas escadas, elevadores em edifícios maiores, soja em vez de leite, e ponto final.
Importa criar percursos de natureza e paisagem que misturem, sabiamente, lazer, fruição, cultura e natura, sugerindo passeios tranquilos e não necessariamente atléticos.
Interessa perceber que estas faixas etárias têm uma apetência grande pela culinária tradicional, mas que, para a divulgar bem, é conveniente colocar as refeições nos seus horários corretos e realizar os pratos como deve ser, o que não quer dizer necessariamente substituir gorduras, deixar de por vinho, etc., etc.
O facto de todos eles, pelas décadas de vida que transportam consigo, trazerem também, memórias várias, permite a construção de produtos onde a curiosidade pela natureza seja complementada com a qualidade das atividades culturais proporcionadas, permitindo um diálogo cultural rico.
Enfim, numa perspetiva de sustentabilidade do território e da cultura, a Terceira Idade no turismo é um bem! Saibamos nós usar dele, com o cuidado que merece.
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
11/08/14
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6-A CASA E
ÚLTIMO EPISÓDIO
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6-A CASA E
A CIDADE
cidade depois
da cidade
ÚLTIMO EPISÓDIO
Este episódio aborda a evolução do espaço urbano português após a
instauração do regime democrático em 25 de Abril de 1974. O arquiteto
Manuel Salgado e o geógrafo Álvaro Domingues descrevem-nos essa relação,
simultaneamente profícua e perversa, entre a recente urbanização do
território e a democratização do seu governo. O debate sobre o "direito à
cidade", reivindicado por populações e arquitetos durante o PREC -- no
programa SAAL --, dá lugar, já na década de 80, a uma gestão urbana de
raiz tecnocrática e apoiada na "miragem" dos fundos de coesão estrutural
atribuídos pela Comunidade Europeia. O território português é, a partir
de então, marcado pela infraestruturação rodoviária, pela fixação de
novos centros de serviço e de consumo, e pela realização de operações e
eventos lúdico-turísticos, que arrastam, atrás de si, uma urbanidade
difusa sem identidade ou limite precisos. Esta é, pois, a cidade que
resulta do fim da cidade canónica, tal como a conhecíamos até aqui.
Coordenação Científica de Nuno Grande
Estando,
todos nós, mergulhados em arquitetura (boa ou má, não há construção que
não tenha a sua arquitetura); sendo a arquitetura uma das disciplinas
em que os portugueses mais têm marcado pontos internacionalmente; sendo a
arquitetura uma das atividades que mais polémica gera no espaço público
é particularmente
RELEVANTE a produção da série A CASA E A
CIDADE. Uma encomenda da RTP2, com a Parceria da Ordem dos Arquitetos, à
Produtora Pop Filmes. Em seis episódios, de 30 minutos cada um, são
tratados seis temas nevrálgicos que explicam, de forma simples e direta,
as implicações da arquitetura nas nossas vidas e as implicações dos
nossos valores e comportamentos na arquitetura. A partir de uma ideia
original da Professora de Arquitetura Ana Tostões e com o acompanhamento
científico dos arquitetos Ricardo Carvalho e Nuno Grande, que
desenharam os guiões e escolheram o elenco de entrevistados, Graça
Castanheira realiza uma série inteligente e inteligível, elegante e
pedagógica.
Uma série cujo tempo de vida ultrapassará em muito as seis semanas em que esteve em exibição na RTP2.
www.reabitar.pt - Reabi(li)tar
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