17/06/2019

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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100-SUBTILEZAS

Micróbios afetam a mente?



RESUMO ANIMADO


FONTE:   Minutos Psíquicos
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4.OTHELLO




ELENCO
SANFRANCISCOBALLET- COMPANHIA
HELGI TOMASSON- DIRECTOR ARTÍSTICO
LAR LUBOVITCH-  CONCEPÇÃO E COREOGRAFIA

ELLIOTGOLDENTAL- COMPOSITOR

PRIMEIRAS FIGURAS
DESMOND RICHERDSON- OTHELO
YUAN YUAN TAN- DESDEMONA
PARRISSH MAYNARD- IAGO
KATITA WALDO- EMILIA
GONZALO GARCIA- CASSIO
LORENA FEIJOO- BIANCA


FONTE:  Сергей Дружинин

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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
"Tenha vergonha ou demita-se": Movimento Zero arrasa Ministro 
da Administração Interna 
e ameaça parar o País

Polícias respondem às declarações de Eduardo Cabrita que negou haver "cada vez mais" polícias agredidos.

O Movimento Zero - composto por mais de 14 mil polícias - reagiu às declarações do Ministro da Administração Interna que negava haver "cada vez mais" polícias agredidos durante a durante a inauguração do quartel dos Bombeiros Voluntários de Vialonga este domingo

Num manifesto sobre as declarações do ministro o movimento, criado há cerca de três semanas, enumera os polícias que ficaram feridos e as mortes que ocorreram no exercício das suas funções desde 2017 e sublinha que Eduardo Cabrita não foi honesto nas suas declarações aos jornalistas. 
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"No dia 16 de Junho de 2019, na sua entrevista à comunicação social, durante a inauguração do quartel dos Bombeiros Voluntários de Vialonga, o senhor mentiu aos portugueses quando negou que 'haja cada vez mais elementos das forças de segurança feridos em serviço'", afirma o documento a que o Correio da Manhã teve acesso.

Ao longo do manifesto, o movimento zero salienta ainda que Eduardo Cabrita justificou as suas declarações com "a estatística do terceiro país mais seguro do mundo, fruto do claro aumento da proatividade dos profissionais das forças de segurança". No entanto, essa mesma proatividade foi cessada no dia 21 de maio

"Desde essa data que já é possível atestar o decréscimo da atividade operacional da PSP e da GNR, nomeadamente em estatísticas da justiça (detenções) e os números resultantes das contraordenações, assim como o impacto financeiro que estas vão causar nos cofres do estado", apontam ainda acrescentando: "Estes números só não são públicos, porque quer o gabinete de S. Exª, quer a Direção Nacional da PSP e o Comando Geral da GNR têm inundado a comunicação social com notícias sobre operações e dados estatísticos que muito bem sabem não corresponder à verdade. Nós, polícias, sabemos".

O movimento alega ainda que vai continuar "sem cedências" até ver as reivindicações atendidas.

"Tenha vergonha e demita-se ou, em sua honra, os cerca de 15 mil homens e mulheres da PSP e GNR vão parar o País", conclui.

O Movimento Zero nasceu da condenação de oito agentes da PSP por agressões. Os membros que se juntaram ao movimento recusam-se a passar multas e intervêm nos bairros problemáticos só em situações de extrema gravidade.

* Um ministro que teve o espaço de uma ano  em parceria com o ministro da Agricultura para dinamizar acções para evitar mais destruição pelo fogo e assiste pesaroso ao incêndio de Monchique, não pode ter qualquer pingo de vergonha.

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MINUTOS DE
CIÊNCIA/233

3 Questões de GEOMETRIA PLANA/2



* 2º vídeo da aula de GEOMETRIA PLANA, o professor PROCÓPIO é um mestre a ensinar.


FONTE: Matemática Rio com Prof. Rafael Procopio


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HOJE NO 
"OBSERVADOR"
Operação Rota Final
Álvaro Amaro prescinde de 
imunidade parlamentar

O ex-autarca da Guarda e eurodeputado eleito pelo PSD mostrou-se disponível para colaborar com a justiça, deixando de lado a imunidade parlamentar que o Parlamento Europeu lhe garante.

Álvaro Amaro, ex-autarca da Guarda e eurodeputado eleito pelo partido social-democrata, vai prescindir da imunidade parlamentar, mostrando-se disponível para colaborar com a justiça no âmbito da Operação Rota Final.
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Arguido no processo que envolve 18 municípios por suspeitas de corrupção, tráfico de influências, participação económica em negócio, prevaricação e abuso de poder, o ex-secretário de Estado em dois governos do PSD, garantiu ao jornal Público que não vai recorrer à imunidade parlamentar. “Jamais usarei o estatuto de imunidade parlamentar e estarei disponível para prestar todos os esclarecimentos”, cita a mesma fonte.

Amaro, constituído arguido na passada quarta-feira vai tomar posse como eurodeputado a 2 de julho. adquirindo assim imunidade parlamentar, estatuto a que irá renunciar.

Além da acusação no âmbito da operação Rota Final, Álvaro Amaro é ainda suspeito de participar num plano para obter financiamento comunitário.

O ex-presidente da câmara da Guarda, em conjunto com Carlos Monteiro, atualmente no cargo, o vereador da cultura (Vítor Amaral) e duas técnicas superiores (Alexandra Isidro e Carla Morgado) vão responder por suspeitas de fraude na obtenção do subsídio que financiou a festa de carnaval da cidade, em 2014.

* Para além do direito da presunção de  inocência entendemos como positiva a decisão de prescindir da imunidade parlamentar. Nem desejamos que políticos portugueses sejam corruptos, mas que os há, há!


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XXXV- MEGA MÁQUINAS

3-Navio Quebra-Gelo



O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

FONTE: SRXGEAR.com


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HOJE NO 
"RECORD"
Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho
.exigem resposta a Rogério Alves

Reclamam não ter obtido resposta a outra missiva enviada a 12 de março

Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho visaram Rogério Alves, presidente da mesa da assembleia geral do Sporting, a propósito da AG do próximo dia 6 de julho, em que se irá apreciar o recurso sobre a expulsão de sócio do ex-presidente e de ex-vice presidente dos leões.
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ROGÉRIO ALVES E FREDERICO VARANDAS
Em carta enviada ao PMAG, a que Record teve acesso, Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho reclamam não ter obtido resposta a uma outra carta enviada a 12 de março, onde ambos responderam à pena de expulsão de sócio aplicada pelo Conselho Fiscal e Disciplinar e anunciaram a decisão de recorrer.

Entre várias considerações, BdC e Godinho exigem que Rogério Alves responda "sem rodeios e sem falácias jurídicas" a quatro questões relativas aos procedimentos a adoptar na referida AG e sublinham que "o Sporting Clube de Portugal merece mais do que AGs manipuladas e campanhas orquestradas para afastar a todo o custo aqueles que fazem frente - sem medo e sem filtro - aos interesses instituídos, aos que em vez de servirem o clube se servem do mesmo".

Leia a carta enviada por Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho na íntegra:

"Ao Presidente da MAG do Sporting Clube de Portugal,

Eu e o associado Alexandre Godinho, estamos à espera de uma resposta à carta (em anexo) por nós enviada e recepcionada por Vós, a 12 de março de 2019, relativa ao nosso processo de expulsão e aos procedimentos a adoptar na Assembleia Geral do próximo dia 6 de Julho.

Calculamos que o seu tempo deve ser escasso, pois tem tido muito trabalho entre mãos. A título de exemplo desse intenso trabalho temos as inúmeras presenças nos Núcleos do SCP, onde sabemos ser muito activo na tentativa de angariação de votos a favor da nossa expulsão.

Mas o V. trabalho não se resume só a isto. Tem ainda o trabalho de explicar ao Varandas, saberes de anatomia pois não somos constituídos por cabeça membros e pernas, mas sim por cabeça, tronco e membros. Mas não fica por aqui, pois ainda tem as várias reuniões com pessoas das diversas modalidades para que consigam aprender as suas regras, nomeadamente, a duração de cada parte.

Tudo isto não deixa muito tempo livre a V. Exa. para responder aos Associados. E nos "entretantos" ainda temos as diversas auditorias - inúteis - que para além de tempo também vos tiram o sono. Passo a explicar: tempo porque se está a passar tudo a "pente fino" e sono porque não descobrem nada de errado nos tempos da minha direcção. E ainda há que contar com aqueles almoços e jantares, reuniões e cafés com vários dos mais antigos associados, também na tentativa de angariação de votos para a nossa expulsão. Lá está, mais uma vez, mais tempo e recursos despendidos. E quase que me esquecia da mudança das dezenas de colchões das camas da Academia que deve ser um verdadeiro quebra-cabeças para V. Exas. Enfim, há que "compreender" e "parabenizar" este árduo trabalho conjunto dos Orgãos Sociais com o único objectivo de nos expulsarem - a mim e ao associado Alexandre Godinho.

Foquemo-nos na carta e na necessidade dos associados obterem respostas - para além de ser uma questão de bom senso e de boa educação é um dever de quem Preside à Mesa duma Assembleia Geral. Na referida carta, ao lermos os pontos 9 e 10, verificamos como se deve organizar e regulamentar, defendendo procedimentos democráticos, éticos e morais, a AG do próximo dia 6 de Julho.

Infelizmente, nas últimas  AGs - destituição e suspensão de sócio - não foram cumpridos nenhuns destes três pilares que consideramos básicos numa sociedade e Instituição que se quer consonante com um Estado Livre e de Direito. Em ambas as referidas AGs foram cometidas várias e graves ilegalidades - destaco a não leitura das actas das AGs anteriores ou a abertura do período de votação sem ter sido dada previamente a hipótese dos visados e dos associados falarem e debaterem os respectivos assuntos. O Sporting Clube de Portugal merece mais do que AGs manipuladas e campanhas orquestradas para afastar a todo o custo aqueles que fazem frente - sem medo e sem filtro - aos interesses instituídos, aos que em vez de servirem o Clube se servem do mesmo.

Solicitamos que sem rodeios e sem falácias jurídicas, nos responda de forma clara sobre qual o procedimento que vai ser adoptado para esta AG do próximo dia 6 de Julho:

1. Após os procedimentos regulamentares a AG será iniciada com uma intervenção, minha e do associado Alexandre Godinho, nunca inferior a 15 minutos cada?
2.  Depois da participação de ambos abrirá a AG às intervenções dos Associados?
3.  Terminadas as intervenções de associados, eu e o associado Alexandre Godinho poderemos usar novamente da palavra por um período nunca inferior a 15 minutos cada, de forma a podermos esclarecer todas as questões e dúvidas que possam ter sido suscitadas pelos restantes associados nas suas intervenções?
4.  A abertura das mesas de voto ocorrerá depois da conclusão dos 3 momentos anteriormente referidos?

Aguardamos a resposta e informamos que tornaremos pública esta missiva e a nossa carta de dia 12 de Março de 2019.

SL
Bruno de Carvalho
Alexandre Godinho"

* Desejamos que estes pacóvios levem um pontapé no sítio da fusão das pernas com o tronco posterior o mais depressa possível.

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MARIA ROCHA

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"Os TSDT(s) para lá de 
Hipócrates e de Florence Nigthingale"

A história da saúde ficará marcada no século XX e seguintes pelo aparecimento de novos atores, "os outros", que não acreditam na canonização de médicos e enfermeiros. O século XIX e XX tornam a saúde interdisciplinar e não apenas da disciplina médica ou de enfermagem. Os TSDT são a revolução. E essa é uma revolução que por variadas razões se fez sem grande alarido, silenciosa, dolorosa, com gritos de socorro tantas vezes abafados. Deixo exemplos recentes: uma greve por tempo indeterminado que a comunicação social silenciou, tornou invisível o enorme esforço humano e financeiro de um grupo profissional; o número de exames e terapêuticas adiados que ninguém noticiou; as "n" manifestações com números de adesão que fariam inveja a qualquer grupo, mas completamente ignorados dos telejornais em horário nobre; da impreparação da comunicação social sobre o que fazem estes profissionais, do seu peso na saúde de todos os portugueses, desde que nascem e durante toda a sua vida.

Não tenhamos equívocos. É mesmo uma revolução o que os TSDT têm vindo a operar nos últimos 20 anos, com maior visibilidade nos últimos 4, por via das redes sociais. É verdade que ainda são muitos os que não se aperceberam da sua presença e da sua importância no SNS ou em qualquer grupo privado de saúde. Anos de luta pela existência, pela autonomia, pela valorização que tarda. Muita indignação, frustração e conflito em relação à comunicação social que continua a não dar a devida importância a estas profissões que se arrumam no acrónimo TSDT. Esta desatenção da imprensa falada e escrita é difícil de explicar e deixa espaço para as mais variadas especulações. Todavia, é expectável que quando se aperceberem da sua importância, de como são absolutamente incontornáveis em qualquer entidade de saúde, as consigam tornar uma marca profissional mais "friendly" e próxima da população.

O caminho tem sido de dor, de desanimo, de muita catarse interna, de desavenças, de egos mais ou menos exaltados, e isso é muito bom. O isolamento a que as boas práticas nos obrigam para se produzirem excelentes diagnósticos e terapêuticas, um trabalho silencioso, solitário, invisível e minucioso, centrado no paciente, do qual os outros recebem os louros, contribui para a invisibilidade de 18 profissões.

Mas é legitimo pensar que isto um dia será suprimido?
Não sei se o caminho é suprimir se é desconstruir esta visão que nós temos de nós mesmos. Como desconstruo as minhas invisibilidades, como desconstruo o que é patriarcal, aqueles a quem é dado voz à custa do meu trabalho. O que me interessa como TSDT é como vou ajudar a construir este novo processo, colocando-me no centro do diagnóstico e terapêutica, sem ocupar o espaço de ninguém. Como este momento que vivemos de consciencialização do grupo se pode reverter no processo de desconstrução do que somos e na construção do que seremos.

Teremos de começar por enfrentar os nossos próprios medos, vergonhas, inseguranças, ignorâncias, fragilidades, assumindo a "rejeição" de comportamentos, interiorizando essa rejeição e partir para novas construções sustentadas teoricamente. É preciso estudar, ler, refletir e deixar de "achar". É preciso pensar. É preciso conhecer e saber. É preciso informar bem. É preciso encontrar a linguagem. 
 É preciso ouvir.

É preciso reescrevermos e valorizarmos currículos que façam pontes. Que ao sentimento envergonhado de "porque nunca me importei" "que história é esta de uma saúde que me excluí" passemos para o reconhecimento do "eu agora sei e importo-me", "eu sou responsável todos os minutos pelos meus atos que são o espelho do meu grupo profissional".

Ultrapassarmos a ideia de dignidade e moralidade, dessa quase teologia que deve muito ao bem e ao mal e em nada valorizam nenhuma classe profissional, e tornamo-nos políticos sem complexos. Politizarmo-nos obriga-nos a compromissos, a criar normativas alterando a atual "normalidade".
Os TSDT estão num processo de novas linguagens, descrentes dos discursos do passado, de elocuções que os excluam e canonizem outros, que se demonize as suas práticas por exames e terapias mal requisitados, solicitados por outros. É preciso descolonizar os discursos, reinventar a linguagem, reunir quem anda no terreno e a trabalhar estes temas.

Temos, em relação aos outros, um desfasamento de tempo. Mas temos mais coisas em relação aos outros: ninguém sabe onde nos colocar. Se na prateleira da clínica, se na da intervenção, se temos muito ou pouco contacto com os doentes ou se mesmo a ausência de contacto é um facto. Se assim é como nos arrumam?

Não temos Hipócrates não temos Florence Nigthingale e ainda bem, porque fazemos alguma confusão e isso dá-nos poder. A confusão é encantatória porque é o nosso espaço para construirmos novas linguagens. Para continuarmos a ser revolucionários. Esta saída da visão clássica permitirá novos discursos, claramente híbridos, claramente diferentes dos existentes, claramente destruidores de certos discursos de poder histórico, estrutural, institucional ou outro. É o espaço para novas e inovadoras retóricas.

Assumirmos que o poder tem um discurso que nos minimiza, que não progrediu com a evolução das nossas profissões, que é preconceituoso, que legisla como quer, que cria regras à sua maneira, que é violento e arrogante para os mais fracos porque aritmeticamente menores. O discurso traduzido em atitudes, na forma como nos ignoram, como nos excluem da equação em variados projetos mostra que a iniquidade é a supremacia de certas classes. Nós estamos legitimados pelas nossas graduações e somos incontornáveis, presentes em todo o lado nos sistemas de saúde, mas não temos direito a fazer parte da maioria dos projetos. Este vigor de outras classes perpetua as relações de poder que começaram com a noção de estado e de hospital, que vêm do século XVIII.

É hora de não perdermos esta oportunidade. É importante ler o passado não com excesso de exaltação, mas desmontando passo a passo os enunciados. Desconstruir sem minimizar designações anteriores como preparadores, ajudantes, auxiliares, paramédicos, técnicos. O nosso futuro, de diagnóstico e terapêutica, deve ser enriquecido com todas as áreas, digo as "soft" e as "hard sciences", não fechando a porta a nenhum saber cientifico, no processo de consciencialização, que chamo a "virada dos graduados das áreas de diagnóstico e terapêutica" ("graduated from the areas of diagnosis and therapeutics turn"), conceito resgatado ao filósofo Richard Rorty, da sua obra "Linguistic Turn".
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mariagoulaorocha@gmail.com

* Técnica superior das áreas de diagnóstico e terapêutica

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
14/06/19

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1942.UNIÃO



EUROPEIA



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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Glenn Greenwald: 
"Noutro país seria impensável 
Sergio Moro não se demitir"

O jornalista norte-americano, apesar das ameaças de morte e pressões governamentais "comparáveis às sofridas no Caso Snowden", aceitou falar ao DN através de mensagens do aplicativo Whatsapp sobre a "Vaza-Jato". Garante que tem "muito mais material para divulgar" e acusa Bolsonaro de não se importar "nem um pouco com corrupção" 
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O Brasil foi abalado nos últimos dias pela divulgação na imprensa de mensagens trocadas entre Sergio Moro e os procuradores da Lava-Jato, recolhidas por um hacker, que provam a existência de conluio entre o juiz da Lava-Jato e a acusação contra investigados da operação, nomeadamente o entretanto condenado - pelo ex-juiz e agora ministro da Justiça - Lula da Silva.

Pelo teor das mensagens, cuja divulgação ganhou o epíteto "Vaza Jato", ficou a saber-se, por exemplo, que os procuradores achavam as provas contra o antigo presidente frágeis e que o juiz Moro, a quem seria exigida equidistância, não só ajudava como nalguns momentos até comandava a investigação.

Além de juízes do Supremo Tribunal Federal simpáticos à Lava-Jato também serem envolvidos na estratégia, Moro fala, a determinada altura, em usar a imprensa a favor da operação e, portanto, contra Lula, que acabaria preso e impedido de concorrer às eleições de 2018, ganhas por Jair Bolsonaro.

O presidente da República, que entretanto convidou Moro para o seu governo, vem defendendo o seu ministro da justiça enfaticamente. Mas a oposição quer levar o ex-juiz a uma Comissão Parlamentar de Inquérito, os editorialistas dos principais jornais brasileiros exigem a sua demissão imediata e pesquisas de opinião indicam que a popularidade de Moro foi manchada.

No centro da "Vaza Jato", está a versão brasileira do site americano The Intercept, fundado por Glenn Greenwald, o vencedor do prémio Pulitzer, a mais alta distinção jornalística nos Estados Unidos, depois de divulgar o caso em torno das fugas de informação do ex-agente da CIA Edward Snowden, que abalou as estruturas da Casa Branca e de Downing Street de 2013 até hoje. O próprio Greenwald co-assina as reportagens sobre aquilo a que ele chama de "corrupção dentro da Lava-Jato" protagonizada por Moro.

O jornalista norte-americano, apesar das ameaças de morte e pressões governamentais "comparáveis às sofridas no Caso Snowden", aceitou falar ao DN através de mensagens do aplicativo Whatsapp sobre a "Vaza-Jato". E garantiu que vem mais por aí.
Como acha que as divulgações do The Intercept Brasil refletem na imagem do ministro Sergio Moro?
Acho que a perceção da população sobre o Moro já mudou. Nos seis dias que passaram desde que começámos a divulgar as reportagens, duas pesquisas mostraram, com números relativamente parecidos, que a popularidade e a aprovação dele já caíram dez pontos percentuais, mas, como é óbvio, como ele ficou durante os últimos cinco anos, com a ajuda dos grandes órgãos de comunicação social, a construir a sua imagem nada vai mudar radicalmente numa semana.
Mas ainda vem aí mais material potencialmente danoso para Moro?
Além de nós termos muito mais material que vamos publicar sobre ele, já estamos vendo os aliados dele na grande comunicação social brasileira a abandoná-lo - como a [revista] Veja, que disse muito claramente que ele violou a lei, ou o Estadão [jornal O Estado de S. Paulo], que disse que ele deveria renunciar. Isso é muito significativo porque são veículos de centro-direita que o apoiaram por muitos anos e que estão a chegar à conclusão que ele fez coisas totalmente erradas. A população mais desligada da política vai demorar um pouco mais tempo a ter a mesma perceção mas acabará por tê-la.
O seu marido [David Miranda, deputado do PSOL, partido de esquerda] afirmou ter recebido ameaças.
Sim, nós recebemos muitas ameaças. O meu marido já denunciou uma, particularmente feia, ameaçando os nossos filhos, a nossa família, e eu, o tempo todo, estou a sofrer ameaças pelo meu e-mail, assim como o meu marido.
São pressões comparáveis às que recebeu durante o Caso Snowden?
Sim, as pressões parecem-se muito com o Caso Snowden, quando o governo norte-americano e o do Reino Unido estavam a toda a hora afirmando que nós éramos criminosos, simplesmente porque estávamos informando graças a uma fonte que eles achavam que roubara documentos. Agora, passa-se a mesma coisa com o ministro Moro, a chamar-nos constantemente de aliados de hackers. São muitas ameaças, em suma: ameaças de morte, principalmente anónimas, mas também ameaças do governo, tentando pressionar-nos e espalhando que nós somos criminosos só porque estamos a fazer jornalismo.
A Lava-Jato não é positiva para o Brasil? É contrário à operação?
Ninguém pode levantar essa acusação de que sou contra a Operação Lava-Jato porque em 2017 eu fui como palestrante a um evento no estrangeiro que atribui 100 mil dólares a pessoas que lutam contra a corrupção e entre os três finalistas estava a task force da Lava-Jato. Nessa altura, a esquerda em geral e os petistas [apoiantes do PT, partido de Lula da Silva ou Dilma Rousseff] em particular pressionaram-me a boicotar o evento mas eu fui mesmo assim e defendi e elogiei a operação. 
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O procurador Deltan [Dellagnol] e outros três ou quatro membros da Lava-Jato viajaram também, acabando por não ganhar - a vitória foi para um jornalista do Azerbaijão. Mas o que quero destacar é que ele, o Deltan, publicou nas suas redes sociais o meu discurso e disse que "o renomado jornalista Glenn Greenwald fez um discurso muito importante sobre o nosso trabalho na Lava-Jato".
Então, considera-se a favor dela?
Também ninguém pode dizer que eu sou contra a Lava-Jato porque sou de esquerda, etc., até porque eu já apoiei muitas pessoas de direita também. O que eu acho é que nós estamos fortalecendo a Lava-Jato e a luta contra a corrupção porque estamos revelando a corrupção dentro da própria Lava-Jato. Esse lado da operação precisa ser limpo para, dessa forma, o processo da Lava-Jato vir a ter mais integridade e credibilidade.
Nos Estados Unidos, o seu país de origem, acreditam que um juiz que toma partido num processo desta sensibilidade seria obrigado a demitir-se?
É impensável noutros países que qualquer juiz apanhado a fazer as coisas que Moro fez consiga manter-se em qualquer cargo público, muito menos um cargo público com tanta importância como o de ministro da justiça, mas obviamente o [presidente Jair] Bolsonaro não se importa nem um pouco com corrupção, ele e a família dele são bem ligados a milicianos, já temos muitas provas sobre isso. E, mais ainda, o Moro é muito importante para a legitimidade do governo Bolsonaro.
Ainda acredita na demissão de Moro?
Vamos ver o que vai acontecer depois de divulgarmos mais coisas de tudo o que Moro fez, se ele pode sobreviver, mantendo-se num cargo público. A grande comunicação social brasileira, que ficou cinco anos aplaudindo-o, festejando-o, homenageando-o, agora virou, isso mostra que o futuro dele não é muito otimista e que a imagem dele já foi muito manchada com as divulgações já conhecidas.

BI
Glenn Edward Greenwald
Nasceu há 52 anos em Nova Iorque
Notabilizou-se por ter liderado, a partir de 2013, a série de reportagens do Caso Snowden, que abalou a NSA, agência de segurança norte-americana, em colaboração com o jornal britânico The Guardian e o jornal americano The Washington Post
Venceu, na sequência, os prémios Pulitzer e George Polk, os mais prestigiados dos Estados Unidos
Foi personagem do filme "Snowden", de Oliver Stone
Mora no Rio de Janeiro
É casado desde 2005 com David Miranda, deputado do PSOL em substituição de Jean Wyllys, que abdicou do mandato por ameaças. O casal adotou dois filhos

* Talvez se venha a provar que Moro merece mais  estar na prisão do que Lula da Silva, ficaría mos satisfeitas.



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Grandes Tesouros da Arqueologia

1- Ruínas Místicas



DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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2. Inesquecíveis Viagens
de Comboio
2.3-Passeio pela ÍNDIA



* Estas viagens que desfrutaremos são também observação atenta às pessoas com que o viajante se cruza, problemas sociais, conformismo e também ilusões, vai perceber porque as viagens são inesquecíveis.


FONTE: DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/  
/DA MADEIRA"
Empresa luso-venezuelana na Região
 já exporta 50% do que produz

O vice-presidente do Governo Regional visitou, esta segunda-feira, a ‘Internacional Paper Company’, empresa que se levantou na Região pelas mãos de empresários luso-venezuelanos, que abandonaram o país sul-americano depois da crise que ali se instalou.
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A ‘International Papel Company’ dedica-se à produção de sacos de papel e, explicou Pedro Calado, todos os produtos que utilizam são amigos do ambiente. Satisfeito com o sucesso da empresa, o vice-presidente do Governo Regional conta a história: “Este projecto começou há dois, três, anos, quando o nosso actual presidente do Governo Regional visitou a Venezuela e incentivou a que os investidores da Venezuela viessem para a Madeira e investissem na Região”. Com o agravamento da situação política venezuelana, estes empresários saíram do país e instalaram-se na Região: “Encontraram aqui um local positivo, para realizar o investimento em segurança, e fazer a produção de matéria prima e de produtos finais, não só para consumo da Região mas também para exportação”.

A ‘Internacional Paper Company’ nasceu com capitais próprios de luso-venezuelanos, “mais de dois milhões” de euros, disse Pedro Calado. A empresa criou, para já, 10 postos de trabalho. Destes, explicou, “80% são luso-venezuelanos e, desses 80%, 60% vieram do Centro de Desemprego”. O negócio caminha a passos largos e, actualmente, mais de 50% da produção é para exportação: “Estamos a falar de quase 400 toneladas, quase um milhão de euros de facturação, que antigamente a Região importava e que, neste momento, produz com pessoas oriundas da Venezuela que estão cá a trabalhar”, sublinhou o governante, acrescentando: “Dá-nos uma grande satisfação porque são capitais próprios que vêm da Venezuela para a Região, são criados postos de trabalho na Madeira, dá a possibilidade a pessoas que estavam na Venezuela em situações muito difíceis, de constituírem aqui a família e terem estabilidade social e laboral. E, neste momento, a Madeira deixa de importar, produz cá e exporta”.

Pedro Calado defende que o trabalho do Governo Regional tem incentivado a que novos negócios surjam na Madeira, gerando riqueza: “Vemos que todas as medidas que estamos a constituir na Região levam à confiança destes empresários, à criação de postos de trabalho, dão estabilidade social”. A ‘Internacional Paper Company’, explica o número 2 do executivo madeirense, está “em franca expansão”. Por isso, “há mais equipamento a adquirir, no valor de cerca de um milhão e meio de euros, para dar continuidade ao projecto”.

Pedro Calado disse ainda que em breve serão anunciadas novas medidas de incentivo à exportação.

* Ao contrário dos governantes regionais que só com eles "se importam", felicitemos estes verdadeiros empreendedores da ‘Internacional Paper Company’.
Sublinhe-se que existem muitas  empresas com o mesmo nome em vários países.

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Musicalbi

Portal dos Ventos


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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
PJ deteve português com ligações ao Daesh e radicado no Reino Unido

O homem é suspeito de ter prestado apoio a combatentes do auto-proclamado Estado Islâmico.

A unidade anti-terrorismo da Polícia Judiciária (PJ) apanhou um português com ligações ao auto-proclamado Estado Islâmico. A operação policial teve lugar no Reino Unido, onde o português estava radicado. A operação, em território nacional, foi feita pela Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT) da PJ, no âmbito da investigação titulada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
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A informação foi avançada pela PJ e pela PGR em comunicado conjunto, referindo que "em sede de investigação criminal que versa sobre crimes de terrorismo, nomeadamente no que concerne à participação de cidadãos nacionais nas fileiras do estado islâmico, foi desenvolvida uma ação policial para efetuar a detenção de indivíduo suspeito de ter prestado apoio a combatentes daquela organização terrorista".

"O cidadão ora arguido está radicado no Reino Unido há vários anos, sendo a partir de lá que desenvolveu diversas atividades em prol do estado islâmico, nomeadamente como apoio e facilitador ao movimento de outros nacionais para os territórios do Iraque e do norte da Síria", pode ler-se na nota.

A ação policial ocorreu na madrugada de 16 de junho e foi feita uma busca domiciliária à residência onde o suspeito se encontrava.

* Deixemo-nos de bondades, terroristas todos mortos. Parabéns à PJ.

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Portugal bem português

IV-Portugal, um retrato social/5
4- CIDADÃOS




Este é um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. É um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou quarenta anos. (...) 

Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos 

Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.

Um trabalho de investigação excelente de ANTÓNIO BARRETO e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.


* Esta é uma compilação de séries pelo  nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.


FONTE: universalcosmos

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Reportagem TVI
3-"O Compadrio em Pedrógão"



*  Dois anos passados da tragédia recordamos esta excelente reportagem de ANA LEAL.

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Reportagem TVI
2-"O Compadrio em Pedrógão"



*  Dois anos passados da tragédia recordamos esta excelente reportagem de ANA LEAL.

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Reportagem TVI
1-"O Compadrio em Pedrógão"


*  Dois anos passados da tragédia recordamos esta excelente reportagem de ANA LEAL.

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178-NO GINÁSIO
JEJUM INTERMITENTE
Dá para emagrecer sem dieta?



COM PROFESSORA DANIELLA DIAS

*Neste vídeo vamos falar absolutamente tudo o que vc precisa saber sobre jejum intermitente. Quem pode fazer, como fazer e o que comer. Quais são os benefícios e riscos, o convidado especial foi o Dr Dayan SIEBRA .  

FONTE: EXERCÍCIO EM CASA

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