Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/06/2019
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ELENCO
SANFRANCISCOBALLET- COMPANHIA
HELGI TOMASSON- DIRECTOR ARTÍSTICO
LAR LUBOVITCH- CONCEPÇÃO E COREOGRAFIA
ELLIOTGOLDENTAL- COMPOSITOR
PRIMEIRAS FIGURAS
DESMOND RICHERDSON- OTHELO
YUAN YUAN TAN- DESDEMONA
PARRISSH MAYNARD- IAGO
KATITA WALDO- EMILIA
GONZALO GARCIA- CASSIO
LORENA FEIJOO- BIANCA
FONTE: Сергей Дружинин
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4.OTHELLO
ELENCO
SANFRANCISCOBALLET- COMPANHIA
HELGI TOMASSON- DIRECTOR ARTÍSTICO
LAR LUBOVITCH- CONCEPÇÃO E COREOGRAFIA
ELLIOTGOLDENTAL- COMPOSITOR
PRIMEIRAS FIGURAS
DESMOND RICHERDSON- OTHELO
YUAN YUAN TAN- DESDEMONA
PARRISSH MAYNARD- IAGO
KATITA WALDO- EMILIA
GONZALO GARCIA- CASSIO
LORENA FEIJOO- BIANCA
FONTE:
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"Tenha vergonha ou demita-se": Movimento Zero arrasa Ministro
da Administração Interna
e ameaça parar o País
Polícias respondem às declarações de Eduardo Cabrita que negou haver "cada vez mais" polícias agredidos.
O Movimento Zero - composto por mais de 14 mil polícias - reagiu às
declarações do Ministro da Administração Interna que negava haver "cada
vez mais" polícias agredidos durante a durante a inauguração do quartel
dos Bombeiros Voluntários de Vialonga este domingo
Num manifesto sobre as declarações do ministro o movimento, criado há
cerca de três semanas, enumera os polícias que ficaram feridos e as
mortes que ocorreram no exercício das suas funções desde 2017 e sublinha
que Eduardo Cabrita não foi honesto nas suas declarações aos
jornalistas.
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"No dia 16 de Junho de 2019, na sua entrevista à comunicação social,
durante a inauguração do quartel dos Bombeiros Voluntários de Vialonga, o
senhor mentiu aos portugueses quando negou que 'haja cada vez mais
elementos das forças de segurança feridos em serviço'", afirma o
documento a que o Correio da Manhã teve acesso.
Ao longo do manifesto, o movimento zero salienta ainda que Eduardo
Cabrita justificou as suas declarações com "a estatística do terceiro
país mais seguro do mundo, fruto do claro aumento da proatividade dos
profissionais das forças de segurança". No entanto, essa mesma
proatividade foi cessada no dia 21 de maio
"Desde essa data que já é possível atestar o decréscimo da atividade
operacional da PSP e da GNR, nomeadamente em estatísticas da justiça
(detenções) e os números resultantes das contraordenações, assim como o
impacto financeiro que estas vão causar nos cofres do estado", apontam
ainda acrescentando: "Estes números só não são públicos, porque quer o
gabinete de S. Exª, quer a Direção Nacional da PSP e o Comando Geral da
GNR têm inundado a comunicação social com notícias sobre operações e
dados estatísticos que muito bem sabem não corresponder à verdade. Nós,
polícias, sabemos".
O movimento alega ainda que vai continuar "sem cedências" até ver as reivindicações atendidas.
"Tenha vergonha e demita-se ou, em sua honra, os cerca de 15 mil homens e mulheres da PSP e GNR vão parar o País", conclui.
O Movimento Zero nasceu da condenação de oito agentes da PSP por
agressões. Os membros que se juntaram ao movimento recusam-se a passar
multas e intervêm nos bairros problemáticos só em situações de extrema
gravidade.
* Um ministro que teve o espaço de uma ano em parceria com o ministro da Agricultura para dinamizar acções para evitar mais destruição pelo fogo e assiste pesaroso ao incêndio de Monchique, não pode ter qualquer pingo de vergonha.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Operação Rota Final
Álvaro Amaro prescinde de
imunidade parlamentar
O ex-autarca da Guarda e eurodeputado eleito pelo PSD mostrou-se disponível para colaborar com a justiça, deixando de lado a imunidade parlamentar que o Parlamento Europeu lhe garante.
Álvaro Amaro, ex-autarca da Guarda e eurodeputado eleito
pelo partido social-democrata, vai prescindir da imunidade parlamentar,
mostrando-se disponível para colaborar com a justiça no âmbito da
Operação Rota Final.
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Arguido no
processo que envolve 18 municípios por suspeitas de corrupção, tráfico
de influências, participação económica em negócio, prevaricação e abuso
de poder, o ex-secretário de Estado em dois governos do PSD, garantiu ao
jornal Público que não vai recorrer à imunidade parlamentar. “Jamais usarei o estatuto de imunidade parlamentar e estarei disponível para prestar todos os esclarecimentos”, cita a mesma fonte.
Amaro, constituído arguido na passada quarta-feira vai tomar posse
como eurodeputado a 2 de julho. adquirindo assim imunidade parlamentar,
estatuto a que irá renunciar.
Além da acusação no âmbito da
operação Rota Final, Álvaro Amaro é ainda suspeito de participar num
plano para obter financiamento comunitário.
O ex-presidente da câmara da Guarda, em conjunto com Carlos Monteiro,
atualmente no cargo, o vereador da cultura (Vítor Amaral) e duas
técnicas superiores (Alexandra Isidro e Carla Morgado) vão responder por
suspeitas de fraude na obtenção do subsídio que financiou a festa de
carnaval da cidade, em 2014.
* Para além do direito da presunção de inocência entendemos como positiva a decisão de prescindir da imunidade parlamentar. Nem desejamos que políticos portugueses sejam corruptos, mas que os há, há!
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XXXV- MEGA MÁQUINAS
3-Navio Quebra-Gelo
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"RECORD"
Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho
.exigem resposta a Rogério Alves
.exigem resposta a Rogério Alves
Reclamam não ter obtido resposta a outra missiva enviada a 12 de março
Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho visaram Rogério Alves, presidente
da mesa da assembleia geral do Sporting, a propósito da AG do próximo
dia 6 de julho, em que se irá apreciar o recurso sobre a expulsão de
sócio do ex-presidente e de ex-vice presidente dos leões.
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ROGÉRIO ALVES E FREDERICO VARANDAS |
Em carta enviada ao PMAG, a que Record teve acesso,
Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho reclamam não ter obtido resposta a
uma outra carta enviada a 12 de março, onde ambos responderam à pena de
expulsão de sócio aplicada pelo Conselho Fiscal e Disciplinar e
anunciaram a decisão de recorrer.
Entre várias considerações, BdC e Godinho exigem que Rogério Alves
responda "sem rodeios e sem falácias jurídicas" a quatro questões
relativas aos procedimentos a adoptar na referida AG e sublinham que "o
Sporting Clube de Portugal merece mais do que AGs manipuladas e
campanhas orquestradas para afastar a todo o custo aqueles que fazem
frente - sem medo e sem filtro - aos interesses instituídos, aos que em
vez de servirem o clube se servem do mesmo".
Leia a carta enviada por Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho na íntegra:
"Ao Presidente da MAG do Sporting Clube de Portugal,
Eu e o associado Alexandre Godinho, estamos à espera de uma resposta à
carta (em anexo) por nós enviada e recepcionada por Vós, a 12 de março
de 2019, relativa ao nosso processo de expulsão e aos procedimentos a
adoptar na Assembleia Geral do próximo dia 6 de Julho.
Calculamos que o seu tempo deve ser escasso, pois tem tido muito
trabalho entre mãos. A título de exemplo desse intenso trabalho temos as
inúmeras presenças nos Núcleos do SCP, onde sabemos ser muito activo na
tentativa de angariação de votos a favor da nossa expulsão.
Mas o V. trabalho não se resume só a isto. Tem ainda o trabalho de
explicar ao Varandas, saberes de anatomia pois não somos constituídos
por cabeça membros e pernas, mas sim por cabeça, tronco e membros. Mas
não fica por aqui, pois ainda tem as várias reuniões com pessoas das
diversas modalidades para que consigam aprender as suas regras,
nomeadamente, a duração de cada parte.
Tudo isto não deixa muito tempo
livre a V. Exa. para responder aos Associados. E nos "entretantos" ainda
temos as diversas auditorias - inúteis - que para além de tempo também
vos tiram o sono. Passo a explicar: tempo porque se está a passar tudo a
"pente fino" e sono porque não descobrem nada de errado nos tempos da
minha direcção. E ainda há que contar com aqueles almoços e jantares,
reuniões e cafés com vários dos mais antigos associados, também na
tentativa de angariação de votos para a nossa expulsão. Lá está, mais
uma vez, mais tempo e recursos despendidos. E quase que me esquecia da
mudança das dezenas de colchões das camas da Academia que deve ser um
verdadeiro quebra-cabeças para V. Exas. Enfim, há que "compreender" e
"parabenizar" este árduo trabalho conjunto dos Orgãos Sociais com o
único objectivo de nos expulsarem - a mim e ao associado Alexandre
Godinho.
Foquemo-nos na carta e na necessidade dos associados obterem respostas -
para além de ser uma questão de bom senso e de boa educação é um dever
de quem Preside à Mesa duma Assembleia Geral. Na referida carta, ao
lermos os pontos 9 e 10, verificamos como se deve organizar e
regulamentar, defendendo procedimentos democráticos, éticos e morais, a
AG do próximo dia 6 de Julho.
Infelizmente, nas últimas AGs - destituição e suspensão de sócio - não
foram cumpridos nenhuns destes três pilares que consideramos básicos
numa sociedade e Instituição que se quer consonante com um Estado Livre e
de Direito. Em ambas as referidas AGs foram cometidas várias e graves
ilegalidades - destaco a não leitura das actas das AGs anteriores ou a
abertura do período de votação sem ter sido dada previamente a hipótese
dos visados e dos associados falarem e debaterem os respectivos
assuntos. O Sporting Clube de Portugal merece mais do que AGs
manipuladas e campanhas orquestradas para afastar a todo o custo aqueles
que fazem frente - sem medo e sem filtro - aos interesses instituídos,
aos que em vez de servirem o Clube se servem do mesmo.
Solicitamos que sem rodeios e sem falácias jurídicas, nos responda de
forma clara sobre qual o procedimento que vai ser adoptado para esta AG
do próximo dia 6 de Julho:
1. Após os procedimentos regulamentares a AG será iniciada com uma
intervenção, minha e do associado Alexandre Godinho, nunca inferior a 15
minutos cada?
2. Depois da participação de ambos abrirá a AG às intervenções dos Associados?
3.
Terminadas as intervenções de associados, eu e o associado Alexandre
Godinho poderemos usar novamente da palavra por um período nunca
inferior a 15 minutos cada, de forma a podermos esclarecer todas as
questões e dúvidas que possam ter sido suscitadas pelos restantes
associados nas suas intervenções?
4. A abertura das mesas de voto ocorrerá depois da conclusão dos 3 momentos anteriormente referidos?
Aguardamos a resposta e informamos que tornaremos pública esta missiva e a nossa carta de dia 12 de Março de 2019.
SL
Bruno de Carvalho
Alexandre Godinho"
* Desejamos que estes pacóvios levem um pontapé no sítio da fusão das pernas com o tronco posterior o mais depressa possível.
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MARIA ROCHA
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"Os TSDT(s) para lá de
Hipócrates e de Florence Nigthingale"
A história da saúde ficará marcada no século XX e seguintes pelo
aparecimento de novos atores, "os outros", que não acreditam na
canonização de médicos e enfermeiros. O século XIX e XX tornam a saúde
interdisciplinar e não apenas da disciplina médica ou de enfermagem. Os
TSDT são a revolução. E essa é uma revolução que por variadas razões se
fez sem grande alarido, silenciosa, dolorosa, com gritos de socorro
tantas vezes abafados. Deixo exemplos recentes: uma greve por tempo
indeterminado que a comunicação social silenciou, tornou invisível o
enorme esforço humano e financeiro de um grupo profissional; o número de
exames e terapêuticas adiados que ninguém noticiou; as "n"
manifestações com números de adesão que fariam inveja a qualquer grupo,
mas completamente ignorados dos telejornais em horário nobre; da
impreparação da comunicação social sobre o que fazem estes
profissionais, do seu peso na saúde de todos os portugueses, desde que
nascem e durante toda a sua vida.
Não tenhamos equívocos. É mesmo
uma revolução o que os TSDT têm vindo a operar nos últimos 20 anos, com
maior visibilidade nos últimos 4, por via das redes sociais. É verdade
que ainda são muitos os que não se aperceberam da sua presença e da sua
importância no SNS ou em qualquer grupo privado de saúde. Anos de luta
pela existência, pela autonomia, pela valorização que tarda. Muita
indignação, frustração e conflito em relação à comunicação social que
continua a não dar a devida importância a estas profissões que se
arrumam no acrónimo TSDT. Esta desatenção da imprensa falada e escrita é
difícil de explicar e deixa espaço para as mais variadas especulações.
Todavia, é expectável que quando se aperceberem da sua importância, de
como são absolutamente incontornáveis em qualquer entidade de saúde, as
consigam tornar uma marca profissional mais "friendly" e próxima da
população.
O caminho tem sido de dor, de desanimo, de muita
catarse interna, de desavenças, de egos mais ou menos exaltados, e isso é
muito bom. O isolamento a que as boas práticas nos obrigam para se
produzirem excelentes diagnósticos e terapêuticas, um trabalho
silencioso, solitário, invisível e minucioso, centrado no paciente, do
qual os outros recebem os louros, contribui para a invisibilidade de 18
profissões.
Mas é legitimo pensar que isto um dia será suprimido?
Não
sei se o caminho é suprimir se é desconstruir esta visão que nós temos
de nós mesmos. Como desconstruo as minhas invisibilidades, como
desconstruo o que é patriarcal, aqueles a quem é dado voz à custa do meu
trabalho. O que me interessa como TSDT é como vou ajudar a construir
este novo processo, colocando-me no centro do diagnóstico e terapêutica,
sem ocupar o espaço de ninguém. Como este momento que vivemos de
consciencialização do grupo se pode reverter no processo de
desconstrução do que somos e na construção do que seremos.
Teremos
de começar por enfrentar os nossos próprios medos, vergonhas,
inseguranças, ignorâncias, fragilidades, assumindo a "rejeição" de
comportamentos, interiorizando essa rejeição e partir para novas
construções sustentadas teoricamente. É preciso estudar, ler, refletir e
deixar de "achar". É preciso pensar. É preciso conhecer e saber. É
preciso informar bem. É preciso encontrar a linguagem.
É preciso ouvir.
É
preciso reescrevermos e valorizarmos currículos que façam pontes. Que
ao sentimento envergonhado de "porque nunca me importei" "que história é
esta de uma saúde que me excluí" passemos para o reconhecimento do "eu
agora sei e importo-me", "eu sou responsável todos os minutos pelos meus
atos que são o espelho do meu grupo profissional".
Ultrapassarmos
a ideia de dignidade e moralidade, dessa quase teologia que deve muito
ao bem e ao mal e em nada valorizam nenhuma classe profissional, e
tornamo-nos políticos sem complexos. Politizarmo-nos obriga-nos a
compromissos, a criar normativas alterando a atual "normalidade".
Os
TSDT estão num processo de novas linguagens, descrentes dos discursos
do passado, de elocuções que os excluam e canonizem outros, que se
demonize as suas práticas por exames e terapias mal requisitados,
solicitados por outros. É preciso descolonizar os discursos, reinventar a
linguagem, reunir quem anda no terreno e a trabalhar estes temas.
Temos,
em relação aos outros, um desfasamento de tempo. Mas temos mais coisas
em relação aos outros: ninguém sabe onde nos colocar. Se na prateleira
da clínica, se na da intervenção, se temos muito ou pouco contacto com
os doentes ou se mesmo a ausência de contacto é um facto. Se assim é
como nos arrumam?
Não temos Hipócrates não temos Florence
Nigthingale e ainda bem, porque fazemos alguma confusão e isso dá-nos
poder. A confusão é encantatória porque é o nosso espaço para
construirmos novas linguagens. Para continuarmos a ser revolucionários.
Esta saída da visão clássica permitirá novos discursos, claramente
híbridos, claramente diferentes dos existentes, claramente destruidores
de certos discursos de poder histórico, estrutural, institucional ou
outro. É o espaço para novas e inovadoras retóricas.
Assumirmos
que o poder tem um discurso que nos minimiza, que não progrediu com a
evolução das nossas profissões, que é preconceituoso, que legisla como
quer, que cria regras à sua maneira, que é violento e arrogante para os
mais fracos porque aritmeticamente menores. O discurso traduzido em
atitudes, na forma como nos ignoram, como nos excluem da equação em
variados projetos mostra que a iniquidade é a supremacia de certas
classes. Nós estamos legitimados pelas nossas graduações e somos
incontornáveis, presentes em todo o lado nos sistemas de saúde, mas não
temos direito a fazer parte da maioria dos projetos. Este vigor de
outras classes perpetua as relações de poder que começaram com a noção
de estado e de hospital, que vêm do século XVIII.
É hora de não
perdermos esta oportunidade. É importante ler o passado não com excesso
de exaltação, mas desmontando passo a passo os enunciados. Desconstruir
sem minimizar designações anteriores como preparadores, ajudantes,
auxiliares, paramédicos, técnicos. O nosso futuro, de diagnóstico e
terapêutica, deve ser enriquecido com todas as áreas, digo as "soft" e
as "hard sciences", não fechando a porta a nenhum saber cientifico, no
processo de consciencialização, que chamo a "virada dos graduados das
áreas de diagnóstico e terapêutica" ("graduated from the areas of diagnosis and therapeutics turn"), conceito resgatado ao filósofo Richard Rorty, da sua obra "Linguistic Turn".
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mariagoulaorocha@gmail.com
* Técnica superior das áreas de diagnóstico e terapêutica
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
14/06/19
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Glenn Greenwald:
"Noutro país seria impensável
Sergio Moro não se demitir"
O jornalista norte-americano, apesar das ameaças de morte e pressões governamentais "comparáveis às sofridas no Caso Snowden", aceitou falar ao DN através de mensagens do aplicativo Whatsapp sobre a "Vaza-Jato". Garante que tem "muito mais material para divulgar" e acusa Bolsonaro de não se importar "nem um pouco com corrupção"
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O Brasil foi abalado nos últimos dias pela divulgação na imprensa de
mensagens trocadas entre Sergio Moro e os procuradores da Lava-Jato,
recolhidas por um hacker, que provam a existência de conluio entre o
juiz da Lava-Jato e a acusação contra investigados da operação,
nomeadamente o entretanto condenado - pelo ex-juiz e agora ministro da
Justiça - Lula da Silva.
Pelo teor das mensagens, cuja divulgação
ganhou o epíteto "Vaza Jato", ficou a saber-se, por exemplo, que os
procuradores achavam as provas contra o antigo presidente frágeis e que o
juiz Moro, a quem seria exigida equidistância, não só ajudava como
nalguns momentos até comandava a investigação.
Além de juízes do
Supremo Tribunal Federal simpáticos à Lava-Jato também serem envolvidos
na estratégia, Moro fala, a determinada altura, em usar a imprensa a
favor da operação e, portanto, contra Lula, que acabaria preso e
impedido de concorrer às eleições de 2018, ganhas por Jair Bolsonaro.
O presidente da República, que entretanto convidou Moro para o seu
governo, vem defendendo o seu ministro da justiça enfaticamente. Mas a
oposição quer levar o ex-juiz a uma Comissão Parlamentar de Inquérito,
os editorialistas dos principais jornais brasileiros exigem a sua
demissão imediata e pesquisas de opinião indicam que a popularidade de
Moro foi manchada.
No centro da "Vaza Jato", está a versão brasileira do site americano The Intercept,
fundado por Glenn Greenwald, o vencedor do prémio Pulitzer, a mais alta
distinção jornalística nos Estados Unidos, depois de divulgar o caso em
torno das fugas de informação do ex-agente da CIA Edward Snowden, que
abalou as estruturas da Casa Branca e de Downing Street de 2013 até
hoje. O próprio Greenwald co-assina as reportagens sobre aquilo a que
ele chama de "corrupção dentro da Lava-Jato" protagonizada por Moro.
O
jornalista norte-americano, apesar das ameaças de morte e pressões
governamentais "comparáveis às sofridas no Caso Snowden", aceitou falar
ao DN através de mensagens do aplicativo Whatsapp sobre a "Vaza-Jato". E
garantiu que vem mais por aí.
Como acha que as divulgações do The Intercept Brasil refletem na imagem do ministro Sergio Moro?
Acho que a perceção da população sobre o Moro já mudou. Nos seis dias
que passaram desde que começámos a divulgar as reportagens, duas
pesquisas mostraram, com números relativamente parecidos, que a
popularidade e a aprovação dele já caíram dez pontos percentuais, mas,
como é óbvio, como ele ficou durante os últimos cinco anos, com a ajuda
dos grandes órgãos de comunicação social, a construir a sua imagem nada
vai mudar radicalmente numa semana.
Mas ainda vem aí mais material potencialmente danoso para Moro?
Além de nós termos muito mais material que vamos publicar sobre ele, já
estamos vendo os aliados dele na grande comunicação social brasileira a
abandoná-lo - como a [revista] Veja, que disse muito claramente que ele
violou a lei, ou o Estadão [jornal O Estado de S. Paulo], que disse que
ele deveria renunciar. Isso é muito significativo porque são veículos de
centro-direita que o apoiaram por muitos anos e que estão a chegar à
conclusão que ele fez coisas totalmente erradas. A população mais
desligada da política vai demorar um pouco mais tempo a ter a mesma
perceção mas acabará por tê-la.
O seu marido [David Miranda, deputado do PSOL, partido de esquerda] afirmou ter recebido ameaças.
Sim, nós recebemos muitas ameaças. O meu marido já denunciou uma,
particularmente feia, ameaçando os nossos filhos, a nossa família, e eu,
o tempo todo, estou a sofrer ameaças pelo meu e-mail, assim como o meu
marido.
São pressões comparáveis às que recebeu durante o Caso Snowden?
Sim, as pressões parecem-se muito com o Caso Snowden, quando o governo
norte-americano e o do Reino Unido estavam a toda a hora afirmando que
nós éramos criminosos, simplesmente porque estávamos informando graças a
uma fonte que eles achavam que roubara documentos. Agora, passa-se a
mesma coisa com o ministro Moro, a chamar-nos constantemente de aliados
de hackers. São muitas ameaças, em suma: ameaças de morte,
principalmente anónimas, mas também ameaças do governo, tentando
pressionar-nos e espalhando que nós somos criminosos só porque estamos a
fazer jornalismo.
A Lava-Jato não é positiva para o Brasil? É contrário à operação?
Ninguém pode levantar essa acusação de que sou contra a Operação
Lava-Jato porque em 2017 eu fui como palestrante a um evento no
estrangeiro que atribui 100 mil dólares a pessoas que lutam contra a
corrupção e entre os três finalistas estava a task force da
Lava-Jato. Nessa altura, a esquerda em geral e os petistas [apoiantes do
PT, partido de Lula da Silva ou Dilma Rousseff] em particular
pressionaram-me a boicotar o evento mas eu fui mesmo assim e defendi e
elogiei a operação.
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O procurador Deltan [Dellagnol] e outros três ou
quatro membros da Lava-Jato viajaram também, acabando por não ganhar - a
vitória foi para um jornalista do Azerbaijão. Mas o que quero destacar é
que ele, o Deltan, publicou nas suas redes sociais o meu discurso e
disse que "o renomado jornalista Glenn Greenwald fez um discurso muito
importante sobre o nosso trabalho na Lava-Jato".
Então, considera-se a favor dela?
Também ninguém pode dizer que eu sou contra a Lava-Jato porque sou de
esquerda, etc., até porque eu já apoiei muitas pessoas de direita
também. O que eu acho é que nós estamos fortalecendo a Lava-Jato e a
luta contra a corrupção porque estamos revelando a corrupção dentro da
própria Lava-Jato. Esse lado da operação precisa ser limpo para, dessa
forma, o processo da Lava-Jato vir a ter mais integridade e
credibilidade.
Nos Estados Unidos, o seu país de origem,
acreditam que um juiz que toma partido num processo desta sensibilidade
seria obrigado a demitir-se?
É impensável noutros países que qualquer juiz apanhado a fazer as coisas
que Moro fez consiga manter-se em qualquer cargo público, muito menos
um cargo público com tanta importância como o de ministro da justiça,
mas obviamente o [presidente Jair] Bolsonaro não se importa nem um pouco
com corrupção, ele e a família dele são bem ligados a milicianos, já
temos muitas provas sobre isso. E, mais ainda, o Moro é muito importante
para a legitimidade do governo Bolsonaro.
Ainda acredita na demissão de Moro?
Vamos ver o que vai acontecer depois de divulgarmos mais coisas de tudo o
que Moro fez, se ele pode sobreviver, mantendo-se num cargo público. A
grande comunicação social brasileira, que ficou cinco anos aplaudindo-o,
festejando-o, homenageando-o, agora virou, isso mostra que o futuro
dele não é muito otimista e que a imagem dele já foi muito manchada com
as divulgações já conhecidas.
BI
Glenn Edward Greenwald
Nasceu há 52 anos em Nova Iorque
Notabilizou-se
por ter liderado, a partir de 2013, a série de reportagens do Caso
Snowden, que abalou a NSA, agência de segurança norte-americana, em
colaboração com o jornal britânico The Guardian e o jornal americano The Washington Post
Venceu, na sequência, os prémios Pulitzer e George Polk, os mais prestigiados dos Estados Unidos
Foi personagem do filme "Snowden", de Oliver Stone
Mora no Rio de Janeiro
É
casado desde 2005 com David Miranda, deputado do PSOL em substituição
de Jean Wyllys, que abdicou do mandato por ameaças. O casal adotou dois
filhos
* Talvez se venha a provar que Moro merece mais estar na prisão do que Lula da Silva, ficaría mos satisfeitas.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Empresa luso-venezuelana na Região
já exporta 50% do que produz
O
vice-presidente do Governo Regional visitou, esta segunda-feira, a
‘Internacional Paper Company’, empresa que se levantou na Região pelas
mãos de empresários luso-venezuelanos, que abandonaram o país
sul-americano depois da crise que ali se instalou.
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A
‘International Papel Company’ dedica-se à produção de sacos de papel e,
explicou Pedro Calado, todos os produtos que utilizam são amigos do
ambiente. Satisfeito com o sucesso da empresa, o vice-presidente do
Governo Regional conta a história: “Este projecto começou há dois, três,
anos, quando o nosso actual presidente do Governo Regional visitou a
Venezuela e incentivou a que os investidores da Venezuela viessem para a
Madeira e investissem na Região”. Com o agravamento da situação
política venezuelana, estes empresários saíram do país e instalaram-se
na Região: “Encontraram aqui um local positivo, para realizar o
investimento em segurança, e fazer a produção de matéria prima e de
produtos finais, não só para consumo da Região mas também para
exportação”.
A ‘Internacional Paper Company’ nasceu com capitais
próprios de luso-venezuelanos, “mais de dois milhões” de euros, disse
Pedro Calado. A empresa criou, para já, 10 postos de trabalho. Destes,
explicou, “80% são luso-venezuelanos e, desses 80%, 60% vieram do Centro
de Desemprego”. O negócio caminha a passos largos e, actualmente, mais
de 50% da produção é para exportação: “Estamos a falar de quase 400
toneladas, quase um milhão de euros de facturação, que antigamente a
Região importava e que, neste momento, produz com pessoas oriundas da
Venezuela que estão cá a trabalhar”, sublinhou o governante,
acrescentando: “Dá-nos uma grande satisfação porque são capitais
próprios que vêm da Venezuela para a Região, são criados postos de
trabalho na Madeira, dá a possibilidade a pessoas que estavam na
Venezuela em situações muito difíceis, de constituírem aqui a família e
terem estabilidade social e laboral. E, neste momento, a Madeira deixa
de importar, produz cá e exporta”.
Pedro Calado defende que o
trabalho do Governo Regional tem incentivado a que novos negócios surjam
na Madeira, gerando riqueza: “Vemos que todas as medidas que estamos a
constituir na Região levam à confiança destes empresários, à criação de
postos de trabalho, dão estabilidade social”. A ‘Internacional Paper
Company’, explica o número 2 do executivo madeirense, está “em franca
expansão”. Por isso, “há mais equipamento a adquirir, no valor de cerca
de um milhão e meio de euros, para dar continuidade ao projecto”.
Pedro Calado disse ainda que em breve serão anunciadas novas medidas de incentivo à exportação.
* Ao contrário dos governantes regionais que só com eles "se importam", felicitemos estes verdadeiros empreendedores da ‘Internacional Paper Company’.
Sublinhe-se que existem muitas empresas com o mesmo nome em vários países.
Sublinhe-se que existem muitas empresas com o mesmo nome em vários países.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
PJ deteve português com ligações ao Daesh e radicado no Reino Unido
O homem é suspeito de ter prestado apoio a combatentes do auto-proclamado Estado Islâmico.
A unidade anti-terrorismo da Polícia Judiciária (PJ) apanhou um
português com ligações ao auto-proclamado Estado Islâmico. A operação
policial teve lugar no Reino Unido, onde o português estava radicado. A
operação, em território nacional, foi feita pela Unidade Nacional de
Combate ao Terrorismo (UNCT) da PJ, no âmbito da investigação titulada
pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
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A
informação foi avançada pela PJ e pela PGR em comunicado conjunto,
referindo que "em sede de investigação criminal que versa sobre crimes
de terrorismo, nomeadamente no que concerne à participação de cidadãos
nacionais nas fileiras do estado islâmico, foi desenvolvida uma ação
policial para efetuar a detenção de indivíduo suspeito de ter prestado
apoio a combatentes daquela organização terrorista".
"O cidadão ora arguido está radicado no Reino Unido há vários anos,
sendo a partir de lá que desenvolveu diversas atividades em prol do
estado islâmico, nomeadamente como apoio e facilitador ao movimento de
outros nacionais para os territórios do Iraque e do norte da Síria",
pode ler-se na nota.
A ação policial ocorreu na madrugada de 16
de junho e foi feita uma busca domiciliária à residência onde o suspeito
se encontrava.
* Deixemo-nos de bondades, terroristas todos mortos. Parabéns à PJ.
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Portugal bem português
IV-Portugal, um retrato social/5
4- CIDADÃOS
Este é um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. É
um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem
connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor
se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou
quarenta anos. (...)
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Um trabalho de investigação excelente de ANTÓNIO BARRETO e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: universalcosmos
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178-NO GINÁSIO
JEJUM INTERMITENTE
Dá para emagrecer sem dieta?
COM PROFESSORA DANIELLA DIAS
*Neste vídeo vamos falar absolutamente tudo o que vc precisa saber sobre jejum intermitente. Quem pode fazer, como fazer e o que comer. Quais são os benefícios e riscos, o convidado especial foi o Dr Dayan SIEBRA .
FONTE: EXERCÍCIO EM CASA
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