12/03/2021

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

 .


.

.
XLVIII~MEGA FÁBRICAS
1-CONSÓRCIO JAHASAPÁ
Puentes Modulares Metálicos


FONTE:   SELLO NACIONAL

.
.
XVI- Segredos da NASA

Mistérios de outros planetas


Discovery Brasil

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.
.
AS MULHERES NA HISTÓRIA
24.3-𝑪𝑨𝑻𝑨𝑹𝑰𝑵𝑨 𝑫𝑬 𝑴𝑬́𝑫𝑰𝑪𝑰
" 𝓪 𝓶𝓾𝓵𝓱𝓮𝓻 𝓺𝓾𝓮 𝓶𝓾𝓭𝓸𝓾 𝓪 𝓕𝓻𝓪𝓷𝓬̧𝓪"


FONTE:Canal História e Tu .

HELENA TENDER

.






David e Dias

Se a estrela amarela tinha por objectivo a segregação racial, o “passe verde” tem na sua base a segregação médica. Mas segregação entre seres humanos é sempre nociva porque tem inerente a ideia de inferioridade de uns e correlativa superioridade de outros.

Joana Amaral Dias, analista política que sempre esteve ligada à esquerda mas que muitos agora chamariam de negacionista neonazi, cometeu um pecado imperdoável e publicou nas stories do seu Instagram uma fotografia de uma estrela de David amarela com a inscrição “não vacinado”. As ovelhas portuguesas entraram em polvorosa, algumas ousando pedir desculpa em nome da psicóloga, como se porventura falassem por ela.

Como sabemos, a estrela de David amarela visava identificar os judeus na Alemanha nazi. Era uma ferramenta visível de segregação e discriminação. A comparação efectuada por Joana Amaral Dias não é da sua autoria nem é original. Em Telavive, vários manifestantes contra os novos “passes verdes” – um documento que identifica pessoas vacinadas e lhes permite livre acesso a espaços públicos – fizeram o mesmo paralelismo, usando estrelas amarelas no braço. E erguendo cartazes com idêntica analogia.

No artigo This is not a Green Passport, it is a black hole, os cientistas Aviv Segev e Asa Kasher escrevem: “O ‘passe verde’ reflecte uma política paternalista e arcaica que é inconsistente com os princípios democráticos e cívicos num estado esclarecido. A sociedade em Israel está suficientemente dividida, dilacerada por muitos anos de lutas políticas. A crise da coroa é outra convulsão social que ameaça a nossa integridade como uma sociedade e o ‘passe verde’ é um abismo, que irá aprofundar a fractura na sociedade israelita.”

Outros críticos desta nova medida israelita usam o termo apartheid porque cria um sistema a dois níveis e a história mostra que quando se cria uma divisão dentro da sociedade, isso conduz a agitação civil. Se for copiada a nível global, afectará os países mais pobres e vai enraizar a desigualdade. Irá também penalizar as pessoas que não podem ser vacinadas por razões médicas. Daí esta medida ser inaceitável do ponto de vista ético e legal.

Se a estrela amarela tinha por objectivo a segregação racial, o 'passe verde' tem na sua base a segregação médica. Mas segregação entre seres humanos é sempre nociva porque tem inerente a ideia de inferioridade de uns e correlativa superioridade de outros. É a violação ostensiva do princípio da igualdade e da não-discriminação. O ‘passe verde’ é a verdadeira sinalética de virtude: o seu portador é mais “limpo”, puro e superior ao não vacinado, que é “sujo”, infestado de doenças e contagioso. O que nos remete de novo para a estrela amarela. Que ofensas eram usadas contra os seus portadores? Os judeus são “baratas, ratos portadores de doenças e criaturas sub-humanas” 

Recordemos também os horrores médicos perpetrados sobre o povo judeu, usados como ratos de laboratório humanos por Mengele e outros facínoras. E que estão na origem da consagração do direito ao consentimento sobre actos médicos livre e esclarecido como postulado reconhecido por muitas ordens jurídicas.  

O Direito português não é excepção, onde o Código de Nuremberga (1948) e a Declaração de Helsínquia (1964) sobre princípios éticos aplicáveis às investigações médicas que incidam sobre sujeitos humanos estão em vigor. No âmbito da Organização Mundial de Saúde, refira-se a Declaração para a Promoção dos Direitos dos Pacientes, de 1994. A nível da EU, temos a Convenção sobre os Direitos  Humanos e a Biomedicina. Esta Convenção foi ratificada por Portugal em 2001 e um dos seus princípios fundamentais é o respeito pelo consentimento informado (artigo 5.ª: ―1. Qualquer intervenção no domínio da saúde apenas pode ser efectuada depois da pessoa em causa dar o seu consentimento de forma livre e esclarecida. 2. A esta pessoa deverá ser dada previamente uma informação adequada quanto ao objectivo e à natureza da intervenção, bem como às suas consequências e os seus riscos. 3. A pessoa em causa poderá, a qualquer momento, revogar livremente o seu consentimento).

Destaca-se ainda a consagração expressa do direito ao consentimento informado na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. No Direito interno português, o art. 25 da Constituição da República consagra o direito à integridade pessoal, afirmando que “a integridade moral e física das pessoas é inviolável”, o art. 26, n. 1 estabelece o direito ao livre desenvolvimento da personalidade e o n.º 3 garante a “dignidade pessoal e a identidade genética do ser humano, nomeadamente na criação, desenvolvimento e utilização de tecnologias e na experimentação científica”. O direito à integridade moral e física e o livre desenvolvimento da personalidade são expressões concretizadas desse axioma fundamental que é a Dignidade Humana (art. 1º CRP).

Como explica André Gonçalo Dias Pereira: “(...) Afirmado que está o primado da dignidade humana, a impor um princípio da autodeterminação e do respeito pela integridade física e moral do paciente, só o consentimento devidamente esclarecido permite transferir para o paciente os referidos riscos que de outro modo deverão ser suportados pelo médico. Só a pessoa pode decidir o que é melhor para si, para a sua saúde e para o seu corpo.”

Não há dignidade humana sem autonomia corporal. Todas as pessoas têm o direito a escolher ou recusar um tratamento médico. Se o aceitam, o seu consentimento tem de ser livre e esclarecido, precisamente como o consentimento sexual: cada pessoa escolhe o que faz com o seu corpo. Mas se essa escolha é imposta ou se é coagida, se é produto de constrangimento, intimidação ou mesmo ameaça, então não é livre e, por conseguinte, não é válida. Há muito poucas diferenças entre um empregador exigir penetrar uma empregada contra a sua vontade com uma agulha ou com o seu pénis, como condição para a manutenção do emprego. Ambas são inaceitáveis e ilegais ao abrigo da lei nacional e internacional.

Acredito que alguns se choquem com esta comparação, a julgar pelas reacções das virgens ofendidas sobre o post da Joana Amaral Dias. Mas assim como a violência sexual é uma realidade endémica na nossa sociedade, também o autoritarismo começa a ser.

Paremos de olhar para o Holocausto como um acontecimento especial, único, incomparável e irrepetível. É comparável sim! E, infelizmente, já várias vezes repetido desde o fim da Segunda Grande Guerra: no Ruanda, no Camboja, na Bósnia Herzegovina, na China, no Congo, no Uganda e recentemente na China outra vez com o genocídio do povo uigur. E esta lista é meramente exemplificativa e não exaustiva.

O perigo de defendermos a incomparabilidade do Holocausto reside precisamente em não nos apercebermos quando regressar. E não nos iludamos: já está à nossa porta.

* Advogada, feminista, defensora dos direitos humanos, activista contra a violência sexual.

IN "PÚBLICO" - 11/03/21

 .

 .



2569.UNIÃO


EUROPEIA

PORTUGAL

Conferência de imprensa do Conselho de Ministros, 
11 de março de 2021



FONTE:   República Portuguesa

.
.
27-Falsidade.com
27.6 A caçada


FONTE:Crysaz Entretenimento
.
PlayStation 5
Unboxing


FONTE:   Nuno Agonia

.
.
Sarah Vaughan
Misty


.
.

IX-AS PIORES PRISÕES

DO MUNDO

3-Cotabato Sul

Filipinas


FONTE: Leo Documentários
.

 .

UE estende controle de exportação de vacinas


FONTE:   AFP Português

.

 .

Como funcionam os testes à COVID-19


FONTE:  Universidade de Coimbra

.

 .

18. ANTES DA BARBEARIA



FONTE Originalos

.

 .

ALIVIADO

.
.
2637
Senso d'hoje
ROSALINA NHACHOTE
CONSELHEIRA DA ONU
MULHERES EM MOÇAMBIQUE
A igualdade de género e 
 criminalização da violência 
contra mulher em África



FONTE:  euronews
.
.
 NASCIMENTOS INCRÍVEIS


.
.

BOM DIA


.
.
𝟣-Ʈᥲ́ᑲᥙᥲ⳽ ᑯᥲ ᖇᥲຕᥱꙆᥲ
VI-LES INDES GALANTES



Les Indes Galantes é uma ópera de Jean-Philippe Rameau com libreto de Louis Fuzelier. Tem a forma de um opéra-ballet com um prólogo e quatro entradas. Seguindo um prólogo alegórico, as quatro entradas têm tramas distintas e separadas, mas são unificadas pelo tema do amor em lugares exóticos.


FONTE:   Volodimir Balyk

.

.

28-TEATRO
FORA "D'ORAS"
𝐼𝒱-𝑬𝒖 𝑺𝒂𝒊𝒐 𝒏𝒂 𝑷𝒓𝒐́𝒙𝒊𝒎𝒂, 𝒆 𝑽𝒐𝒄𝒆̂?


𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝𝑠𝑒:
𝑈𝑚 𝘩𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑛𝘩𝑒𝑐𝑒𝑚-𝑠𝑒 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑚 𝐿𝑖𝑠𝑏𝑜𝑎 𝑛𝑜𝑠 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝟽𝟶 𝑑𝑜 𝑠𝑒́𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜, 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑎𝑚 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑟 𝑒 𝑑𝑒𝑐𝑖𝑑𝑒𝑚 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑟 𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟-𝑠𝑒. 𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑚𝑒̂𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑐𝑡𝑜𝑠, 𝑐𝑎𝑠𝑎𝑚-𝑠𝑒. 
𝑀𝑎𝑠 𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚𝑜́𝑛𝑖𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑎𝑜 𝑓𝑟𝑎𝑐𝑎𝑠𝑠𝑜. 𝐴𝑚𝑏𝑜𝑠 𝑠𝑒 𝑑𝑖𝑟𝑖𝑔𝑒𝑚 𝑎𝑜 𝑝𝑢́𝑏𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎𝑠 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝑟𝑎𝑧𝑜̃𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑓𝑎𝑙𝘩𝑎𝑛𝑐̧𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒𝑣𝑜𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠, 𝑝𝑒𝑟𝑠𝑜𝑛𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜 𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑜𝑠 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠. 
𝐴 𝑐𝑜𝑚𝑒́𝑑𝑖𝑎 𝑒 𝑜 𝑚𝑢𝑠𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑚-𝑠𝑒 𝑛𝑎𝑠 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝑣𝑖𝑑𝑎𝑠, 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑙𝘩𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑝𝑢́𝑏𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎𝑠 𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑣𝑒𝑛𝑐̧𝑎𝑠 𝑛𝑎𝑠 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑓𝑎𝑠𝑒𝑠. "𝐸𝑢 𝑆𝑎𝑖𝑜 𝑛𝑎 𝑃𝑟𝑜́𝑥𝑖𝑚𝑎, 𝑒 𝑉𝑜𝑐𝑒̂?" 𝑒́ 𝑢𝑚 𝑟𝑒𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙, 𝑢𝑚 𝑐𝘩𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑑𝑒𝑜𝑙𝑜́𝑔𝑖𝑐𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎 𝑚𝑢𝑑𝑎𝑛𝑐̧𝑎 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑡𝑎𝑑𝑢𝑟𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑐𝑟𝑎𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑣𝑒́𝑠 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑠𝑒𝑥𝑢𝑎𝑙 𝑒 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑏𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑀𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑞𝑢𝑖𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑛𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑎𝑙 𝑑𝑒𝑠𝑑𝑒 𝑜𝑠 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝟼𝟶 𝑎𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠.

𝐸𝑙𝑒𝑛𝑐𝑜:
𝐽𝑜𝑎̃𝑜 𝐵𝑎𝑖𝑎̃𝑜
𝑀𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎 𝑀𝑜𝑡𝑎


FONTE:Teatro Português