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04/11/2022
BEATRIZ VIEIRA
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A quem serve
o feminismo neoliberal?
Giorgia Meloni não serve à
maioria das mulheres. Porque já é e será o movimento feminista um dos
maiores opositores aos governos de extrema-direita que agora renascem um
pouco pelo mundo fora, como sempre o foi.
𝑁𝑜 𝑑𝑖𝑎 𝟸𝟼 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑡𝑒𝑚𝑏𝑟𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑜, 𝑜𝑠 𝑖𝑡𝑎𝑙𝑖𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑎𝑚 𝑎̀𝑠 𝑢𝑟𝑛𝑎𝑠 𝑒 𝑑𝑒𝑐𝑖𝑑𝑖𝑟𝑎𝑚 𝑑𝑎𝑟 𝑎𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑎-𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑙𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝐺𝑖𝑜𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑧 𝑑𝑒 𝑔𝑜𝑣𝑒𝑟𝑛𝑎𝑟 𝑜 𝑝𝑎𝑖́𝑠. 𝑁𝑎̃𝑜 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑟𝑜𝑢 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑎𝑡𝑒́ 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑓𝑎𝑚𝑖́𝑙𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑎-𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑒𝑢𝑟𝑜𝑝𝑒𝑖𝑎 𝑓𝑒𝑙𝑖𝑐𝑖𝑡𝑎𝑠𝑠𝑒 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑣𝑖𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎. 𝑁𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑓𝑒𝑙𝑖𝑐𝑖𝑡𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎𝑟 𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑛𝘩𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑒𝑟𝑎 𝑎 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟 𝑎 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑟 𝑜 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎-𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑛𝑎 𝐼𝑡𝑎́𝑙𝑖𝑎 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑒𝑟𝑎 𝑢𝑚 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜, 𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑙 𝑎𝑠 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑠𝑒 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑎𝑚 𝑜𝑟𝑔𝑢𝑙𝘩𝑎𝑟. 𝐷𝑎𝑖́ 𝑠𝑢𝑟𝑔𝑒 𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡𝑎̃𝑜: 𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎-𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑙𝑖́𝑑𝑒𝑟 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑛𝑒𝑜𝑓𝑎𝑠𝑐𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑠𝑙𝑜𝑔𝑎𝑛 “𝐷𝑒𝑢𝑠, 𝑃𝑎́𝑡𝑟𝑖𝑎 𝑒 𝐹𝑎𝑚𝑖́𝑙𝑖𝑎”?
𝐶𝑙𝑎𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝐺𝑖𝑜𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑒́ 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑐𝑡𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟 𝑎 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑟 𝑢𝑚 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝘩𝑒𝑓𝑖𝑎, 𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑢𝑚 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝘩𝑒𝑓𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑔𝑒𝑟𝑖𝑟 𝑢𝑚 𝑝𝑎𝑖́𝑠 𝑙𝘩𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑒𝑟𝑒 𝑏𝑎𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟. 𝑂𝑟𝑎, 𝑐𝘩𝑒𝑔𝑎𝑟 𝑎 𝑢𝑚 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎 𝑛𝑖𝑛𝑔𝑢𝑒́𝑚 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑖𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑒 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑙𝑢𝑡𝑎.
𝑁𝑜 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑓𝑜𝑖 𝑒𝑙𝑒𝑖𝑡𝑎, 𝐸𝑑𝑢𝑎𝑟𝑑𝑜 𝐵𝑜𝑙𝑠𝑜𝑛𝑎𝑟𝑜 𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑒𝑢 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡𝑖𝑜𝑛𝑎𝑟 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑣𝑎𝑚 𝑎𝑠 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑒𝑙𝑖𝑐𝑖𝑡𝑎𝑟 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑒𝑟 𝑎 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑒𝑙𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑃𝑀 𝑛𝑎 𝐼𝑡𝑎́𝑙𝑖𝑎. 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑙𝑒́𝑚 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑜𝑐𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑜́𝑏𝑣𝑖𝑎, 𝑛𝑖𝑛𝑔𝑢𝑒́𝑚 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑎-𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑠𝑎𝑖𝑏𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑖𝑛𝑔𝑢𝑖𝑟 𝑜 𝑠𝑖𝑔𝑛𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟 𝑢𝑚𝑎 𝑙𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑛𝑐̧𝑎 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑙𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑛𝑐̧𝑎 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎.
𝐼𝑠𝑡𝑜 𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑞𝑢𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒́ 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑟𝑜𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑠𝑎̃𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑠𝑒𝑐𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑒𝑛𝘩𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑞𝑢𝑖𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑒𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠. 𝑆𝑒 𝘩𝑎́ 𝑎𝑙𝑔𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑛𝑒𝑜𝑙𝑖𝑏𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑢 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑓𝑜𝑖 𝑎 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎, 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑡𝑒𝑣𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑢𝑚 𝑐𝑎𝑟𝑖𝑧 𝑑𝑒 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒, 𝑟𝑎𝑐̧𝑎, 𝑔𝑒́𝑛𝑒𝑟𝑜 𝑒𝑡𝑐. 𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎́-𝑙𝑎 𝑒𝑚 𝑠𝑙𝑜𝑔𝑎𝑛𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖́𝑣𝑒𝑖𝑠, 𝑑𝑜 𝑔𝑖𝑟𝑙 𝑏𝑜𝑠𝑠 𝑎𝑡𝑒́ 𝑎̀ 𝐶𝐸𝑂 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑒𝑚 𝑜 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎𝑟 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒, 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒́ 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑚𝑒𝑟𝑖𝑡𝑜𝑐𝑟𝑎𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎.
𝑃𝑜𝑟𝑒́𝑚, 𝑜 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑒́ 𝑝𝑜̂𝑟 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎 𝑜 𝑠𝑡𝑎𝑡𝑢𝑠-𝑞𝑢𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑝𝑎𝑡𝑟𝑖𝑎𝑟𝑐𝑎𝑙 𝑒 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑎 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑎-𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎, 𝑎̀ 𝑞𝑢𝑎𝑙 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑝𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑐𝑒, 𝑛𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑡𝑒𝑟𝑎́ 𝑎 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑜 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑒𝑟 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑚𝑎́𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑝𝑎𝑡𝑟𝑖𝑎𝑟𝑐𝑎𝑙 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎.
𝑂 𝑑𝑖𝑠𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑑𝑖𝑟𝑖𝑔𝑒 𝑎̀𝑠 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎-𝑠𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑒𝑥𝑐𝑙𝑢𝑠𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝑝𝑎𝑝𝑒𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟 𝑑𝑒𝑣𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑝𝑒𝑛𝘩𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑚𝑎̃𝑒, 𝑟𝑒𝑚𝑒𝑡𝑒𝑛𝑑𝑜-𝑎 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝘩𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑢𝑖𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠, 𝑞𝑢𝑒 𝑒́ 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡𝑜̃𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔𝑎 𝑎 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟. 𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠, 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑒́ 𝑎𝑛𝑡𝑖-𝑎𝑏𝑜𝑟𝑡𝑜. 𝑃𝑜𝑟 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑙𝑎𝑣𝑟𝑎𝑠, 𝑒́ 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑡𝑒𝑛𝘩𝑎𝑚 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑎𝑢𝑡𝑜𝑛𝑜𝑚𝑖𝑎 𝑒 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎̃𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜𝑠, 𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟𝑎́ 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑎 𝑛𝑖́𝑣𝑒𝑙 𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑗𝑎́ 𝑓𝑎𝑧 𝑛𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑔𝑖𝑜̃𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑔𝑜𝑣𝑒𝑟𝑛𝑎: 𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑢𝑙𝑡𝑎𝑟 𝑜 𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑎𝑜 𝑎𝑏𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑒 𝑎̀ 𝑝𝑖𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒. 𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑠𝑒 𝑠𝑎𝑏𝑒, 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑖𝑏𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑜𝑢 𝑜𝑠 𝑜𝑏𝑠𝑡𝑎́𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑖𝑚𝑝𝑜̃𝑒 𝑎 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑒́𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑎𝑏𝑜𝑟𝑡𝑎𝑟 𝑛𝑎̃𝑜 𝑖𝑚𝑝𝑒𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 𝑎𝑏𝑜𝑟𝑡𝑒, 𝑎 𝑢́𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐̧𝑎 𝑒́ 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑟𝑎̃𝑜 𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑗𝑎𝑟 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑜 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑛𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑎𝑖́𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟, 𝑒𝑛𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑝𝑜𝑏𝑟𝑒𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑡𝑒𝑟 𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑒𝑛𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑐𝑙𝑎𝑛𝑑𝑒𝑠𝑡𝑖𝑛𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑙𝑒𝑣𝑎𝑚 𝑎̀ 𝑠𝑢𝑎 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒.
𝑂𝑢𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎, 𝑞𝑢𝑒 𝑒́ 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 𝑎̀ 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑎-𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑒𝑢𝑟𝑜𝑝𝑒𝑖𝑎, 𝑒́ 𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑖́𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑎𝑛𝑡𝑖 𝑖𝑚𝑖𝑔𝑟𝑎𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑒 𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑐𝑟𝑖𝑚𝑖𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑎𝑙, 𝑒 𝑎𝑞𝑢𝑖 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑠𝑜𝑐𝑖𝑜́𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑆𝑎𝑟𝑎 𝐹𝑎𝑟𝑟𝑖𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑒́ 𝑜 “𝑓𝑒𝑚𝑜𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑚𝑜”. 𝐷𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑏𝑟𝑒𝑣𝑒 𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎, 𝑜 𝑓𝑒𝑚𝑜𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑒́ 𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑎 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑔𝑒́𝑛𝑒𝑟𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑚𝑜𝑣𝑒𝑟 𝑑𝑖𝑠𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑥𝑒𝑛𝑜́𝑓𝑜𝑏𝑜𝑠 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑒̂𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 𝑎𝑙𝑣𝑜 𝑜𝑠 𝑚𝑢𝑐̧𝑢𝑙𝑚𝑎𝑛𝑜𝑠. 𝐴 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑡𝑒́𝑔𝑖𝑎 𝑒́ 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟 𝘩𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠 𝑒 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑚𝑢𝑐̧𝑢𝑙𝑚𝑎𝑛𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑎 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑚𝑎́𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑑𝑜 “𝑜𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟-𝑣𝑖́𝑡𝑖𝑚𝑎”, 𝑙𝑒𝑔𝑖𝑡𝑖𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑖𝑠𝑙𝑎𝑚𝑜𝑓𝑜́𝑏𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑒 𝑎𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜-𝑛𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑠𝑎̃𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑒́ 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑣𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑜 𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎: 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑠𝑒𝑐𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙.
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑟 𝑎̀ 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡𝑎̃𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐𝑒𝑖 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑎𝑟𝑡𝑖𝑔𝑜, 𝐺𝑖𝑜𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑒 𝑎̀ 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠. 𝑃𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑒́ 𝑢𝑚𝑎 𝑙𝑢𝑡𝑎 𝑐𝑜𝑙𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑠𝑜́ 𝑠𝑒 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑚 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑠 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝑎𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑎𝑖𝑠. 𝑃𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑢𝑚 𝑝𝑎𝑖́𝑠 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑎𝑜 𝑎𝑏𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑒́ 𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜, 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑣𝑖𝑣𝑒𝑟 𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑒𝑛𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑒́ 𝑢𝑚 𝑝𝑟𝑖𝑣𝑖𝑙𝑒́𝑔𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒. 𝑃𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑎 𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑒𝑚 𝑜𝑝𝑟𝑖𝑚𝑖𝑑𝑜 𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒, 𝑒𝑛𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑎𝑠 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑎𝑡𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠. 𝑃𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑖𝑑𝑎𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒́ 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎, 𝑒𝑛𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑀𝑒𝑙𝑜𝑛𝑖 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑚 𝑎 𝑜𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑟 𝑔𝑎𝑛𝘩𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑙𝑖́𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠. 𝐸 𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑖𝑚, 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑗𝑎́ 𝑒́ 𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝑜 𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑢𝑚 𝑑𝑜𝑠 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑎𝑜𝑠 𝑔𝑜𝑣𝑒𝑟𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑎-𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑛𝑎𝑠𝑐𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑓𝑜𝑟𝑎, 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑜 𝑓𝑜𝑖. 𝑆𝑒𝑟𝑎̃𝑜 𝑎𝑠 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑎̃𝑜 𝑒𝑛𝑐𝘩𝑒𝑟 𝑎𝑠 𝑟𝑢𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑟𝑒𝑡𝑟𝑜𝑐𝑒𝑑𝑒𝑟 𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑞𝑢𝑖𝑠𝑡𝑎𝑟. 𝑆𝑒𝑟𝑎̃𝑜 𝑎𝑠 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑎 𝑑𝑒𝑟𝑟𝑜𝑡𝑎𝑟 𝑎 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑎-𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎, 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑎 𝑙𝑎𝑑𝑜, 𝑎𝑡𝑒́ 𝑎̀ 𝑣𝑖𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙.
* Mestranda em Comunicação Política na Faculdade de Letras do Porto, ativista feminista e dirigente do Bloco de Esquerda.
IN "ESQUERDA" - 01/11/22 .
3158.UNIÃO
EUROPEIA
ECCE TEMELKURAN
Europa enfrenta "crise da democracia e
do capitalismo", diz escritora turca
* A guerra da Rússia na Ucrânia e o impacto económico que está a ter na
Europa colocaram a nu uma "crise de democracia" que não será corrigida
com pequenas mudanças, alertou uma renomada escritora política turca.
"Há um pânico real na Europa e eu sinto isso em todos os lugares onde vou", disse à Euronews Ece Temelkuran, autora do livro de "How to Lose a Country: The 7 Steps from Democracy to Dictatorship", à margem de uma conferência em Bruxelas.
"O problema é que os debates globais ou o debate europeu sobre democracia têm duas artérias principais e uma delas está a tentar dizer-nos que se pudermos melhorar as coisas um pouco aqui e ali, se nos pudermos libertar deste ou daquele líder, tudo voltará a ser como antes. No entanto, penso que esta é uma crise mais profunda, e a crise da democracia está muito relacionada com a crise do capitalismo", argumentou Temelkuran.
A escritora alertou ainda, por exemplo, que "o mundo se está a tornar autoritário", mas ressalvou que líderes como o húngaro Viktor Orbán, o ex-presidente dos EUA Donald Trump, o ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson ou o presidente turco Recep Tayyip Erdoğan não são os únicos culpados.
"Há pessoas na Europa a pedirem líderes autoritários", sublinhou, enfatizando também que "votar não é democracia".
O chamado retrocesso da democracia foi observado em todo o mundo nos últimos anos, inclusive nos EUA, Turquia, mas também em Estados-membros da União Europeia, como a Polónia e a Hungria, onde os partidos no poder enfraqueceram os mecanismos do Estado de direito.
Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, disse em setembro, durante o discurso anual sobre o Estado da União, que o executivo comunitário apresentará um pacote de Defesa da Democracia nos próximos meses.
FONTE: 
euronews- 02/11/22
euronews- 02/11/22putin HUYLO
putin é um canalha.
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3238
Senso d'hoje
ED RENÉ KIVITZ
TEÓLOGO E MESTRE EM
CIÊNCIAS DA RELIGIÃO
PASTOR PRESIDENTE
IGREJA BATISTA
DE ÁGUA BRANCA
Brasil
tem 3% da população mundial
e 11% de vítimas mundiais por Covid,
de cada 5 brasileiros que morreram
4 mortes podiam ter sido evitadas!
FONTE: 
NR: Belíssima análise deste mestre. Se em Portugal tivesse acontecido o mesmo nas mortes por Covid António Costa seria considerado pelo sr. Ventiras um assassino, como foi bolsonaro o autor por negligência absurda de tanta mortandade no Brasil, é um democrata. Só os idiotas acreditam no capataz do "arreda"..
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