Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/07/2020
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Covid-19: Santos Silva admite
que limitações britânicas
têm impacto limitado
que limitações britânicas
têm impacto limitado
Augusto Santos Silva considerou esta segunda-feira que "não faz sentido" o Reino Unido considerar os Açores e a Madeira destinos seguros e não dispensar os turistas de quarentena, mas admitiu que as limitações britânicas têm um impacto limitado.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, que respondia a perguntas dos
jornalistas sobre a exclusão de Portugal da lista britânica de destinos
turísticos seguros anunciada na sexta-feira, assegurou que o Governo
está "a trabalhar em soluções" e "a todos os níveis".
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Augusto Santos Silva, que falava à margem de uma conferência na
Assembleia da República sobre "O impacto estratégico da pandemia de
covid-19 no ambiente internacional", fez questão de rebater as críticas
que lhe foram feitas por ter reagido, na sexta-feira -- quando
considerou a decisão de Londres "absurda", "errada" e "desapontante" -,
afirmando "que a ninguém parecerá estranho que o ministro dos Negócios
Estrangeiros de Portugal se bata pelos interesses de Portugal".
"É que é mesmo isso que eu jurei fazer quando tomei posse", disse.
Questionado sobre a situação dos Açores e da Madeira, que Londres
considerou destinos seguros, mas que, apesar disso, continua a impor aos
viajantes provenientes daqueles arquipélagos uma quarentena no regresso
ao Reino Unido, Santos Silva considerou que ""não faz sentido que as
autoridades britânicas considerem os destinos Madeira e Açores seguros e
não retirem a consequência que nos parece lógica".
Sobre formas de contornar as limitações impostas aos britânicos que
queiram visitar o território continental português, fazendo por exemplo
parte da viagem por automóvel, o ministro frisou que "o Estado não se
substitui às decisões dos cidadãos", mas admitiu que as restrições
acabam por ser pouco efetivas.
"Nós não somos partidários de que medidas como a quarentena sejam
medidas efetivas, por razões que aliás são simples e lógicas. Basta
pensar que hoje quem fosse diretamente do aeroporto de Lisboa para o
aeroporto de Londres seria sujeito a um dever de auto-isolamento à
chegada, mas se fizesse escala noutro aeroporto europeu deixaria de ter
esse dever", explicou.
"Portanto estas medidas têm impacto relativamente limitado
designadamente em comparação com as medidas que nos parecem ter, essas
sim, impacto: as regras de etiqueta respiratória, as regras de distância
social, as regras de proteção pessoal e dos outros em circunstâncias em
que essa distância social é mais difícil", exemplificou.
O ministro frisou contudo que prossegue o trabalho com as autoridades
britânicas, para que tenham "toda a informação indispensável para que
possam rever as suas decisões".
Esse trabalho assenta, insistiu, na "necessidade de avaliar a situação
epidemiológica com base nos indicadores disponíveis que permitem ter um
retrato dessa situação, e não apenas com base num único indicador", mas
também em compreender "as preocupações das autoridades britânicas e ver
como lhes responder".
"E é nisso que estamos a trabalhar e esperamos continuar a trabalhar", disse.
"Confiamos na capacidade de decisão britânica, confiamos na
transparência da informação que fornecemos e na credibilidade da
informação [...] Acreditamos nas razões que nos assistem e também
acreditamos que todos seremos humildes no enfrentamento da pandemia",
disse.
* E assim se expressa um ministro 'poucochinho' dum país idem.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Dona de casa de prostituição
notificada pela PGR para prestar declarações sobre juiz que acusa
de receber sexo oral
notificada pela PGR para prestar declarações sobre juiz que acusa
de receber sexo oral
Denúncia foi realizada num debate sobre a legalização da prostituição.
Ana Loureiro, dona de uma casa de prostituição no Campo Grande, em
Lisboa, foi notificada pela Procuradoria-Geral da República para prestar
declarações, após ter recusado identificar o juiz que acusou no
Parlamento de receber sexo oral durante videoconferências com menores.
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A denúncia foi realizada num debate sobre a legalização da prostituição,
em que Ana Loureiro foi ouvida como subscritora de uma petição com mais
de quatro mil assinaturas, defendendo que a prostituição seja "uma
profissão com descontos e regalias sociais como qualquer outro
trabalho".
"Há um juiz em Portugal, que é o único juiz que faz
videoconferência com menores em Portugal, e que mete o telemóvel assim
[gesto com as mãos para explicar que o telefone fica na horizontal]...
Para sexo oral. Assim que a criança começa a falar ele pede para [a
prostituta] lhe fazer sexo oral até ao fim do julgamento. Eu pergunto a
todos os deputados: o que é que vai na cabeça deste juiz? E nós? Podemos
denunciar? Não, não podemos.”
Estas foram as declarações, na Assembleia da República e em direto no Canal Parlamento, de Ana Loureiro que levou o vice-presidente da Assembleia da República a enviar um ofício ao Ministério Público para se averiguar se há algum crime em causa.
Estas foram as declarações, na Assembleia da República e em direto no Canal Parlamento, de Ana Loureiro que levou o vice-presidente da Assembleia da República a enviar um ofício ao Ministério Público para se averiguar se há algum crime em causa.
* Se estas profissionais contassem o que sabem....
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47.3-Mega-Máquinas
XLVII - MEGA MÁQUINAS
3-Mega Camiões
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O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE:Wanita Culler
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
"Perplexo" com caso, Carlos Alexandre ordena que segurança não deixe entrar Mexia e Manso Neto em edifícios da EDP
Juiz Carlos Alexandre decidiu suspender os líderes da EDP e da Renováveis e proibiu a entrada dos gestores em todos os edifícios da elétrica. João Conceição mantém-se na administração da REN.
António Mexia e João Manso Neto estão suspensos de todas as funções que
exercem no Grupo EDP. Por decisão do juiz Carlos Alexandre, e entre
outros cargos, Mexia deixa de ser presidente executivo da holding da EDP
e Manso Neto perde provisoriamente o lugar de líder da EDP Renováveis.
São duas das principais cotadas da Bolsa de Lisboa que ficam sem
liderança executiva por decisão judicial do Tribunal Central de
Instrução Criminal no âmbito do chamado caso EDP.
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Carlos Alexandre, que se diz “perplexo” com a prova indiciária
reunida pelo Ministério Público, decidiu deferir integralmente a
promoção do Ministério Público de reforço de medidas de coação dos
arguidos António Mexia e João Manso Neto e, além da suspensão de
funções, ordenou o depósito de cauções totais de dois milhões de euros: 1
milhão de euros para Mexia e 1 milhão de euros para Manso Neto.
Suspeitos do crime de participação económica em negócio e de corrupção
ativa do ex-ministro Manuel Pinho, de João Conceição (ex-consultor de
Pinho e atual administrador da REN) de um ex-diretor-geral de Energia
(Miguel Barreto) e ainda do ex-secretário de Estado Artur Trindade, os
gestores são ainda obrigados a entregar o passaporte, não podem viajar
para o estrangeiro, estão proibidos de entrar em todos os edifícios do
Grupo EDP até ordem em contrário e não podem contactar com outros
arguidos e um conjunto alargado de funcionários da EDP que são
testemunhas nos autos.
“Após maturada reflexão, que desconsidera toda a espuma dos dias, das
constantes unções de artigos jornalísticos, todos eles muito brilhantes,
somos levados a concluir que os perigos invocados pelo MP e que se
reconhecem não são adequada e proporcionalmente adequados sem a
imposição nessa medida de afastamento dos senhores doutores Mexia e
Neto”, escreve Carlos Alexandre.
No caso da proibição de entrada em edifícios da EDP, Alexandre ordenou a notificação de tal medida de coação aos “aos
membros do Conselho de Administração da EDP e às empresas de segurança
que se encontram encarregadas de proceder à vigilância, nomeadamente dos
acessos, a esses locais”. Ou seja, o juiz quer responsabilizar
diretamente os restantes gestores da EDP e os seguranças contratados
pela elétrica pelo cumprimento desta ordem judicial, como o jornal Eco
já tinha noticiado durante esta tarde.
No seu despacho, a que o Observador teve acesso, Carlos Alexandre
explica que esta medida “é complementar da proibição de contactos e
assume o mesmo escopo: evitar que” um grupo de altos funcionários da EDP
que são testemunhas do processo “possam ficar atemorizadas por terem de
vir prestar declarações ao DCIAP sobre as pessoas que dirigem o
destinos da EDP há bem mais de uma década. Para além disso, é apta a
evitar a destruição de documentos arquivados na EDP e potencialmente
relevantes a propósito da prova dos factos agora conhecidos e imputados
aos arguidos”, conclui o juiz.
Mas Alexandre faz questão de avisar que o MP, e a “conselheira
procuradora-geral da República” [Lucília Gago], “certamente, está a par”
que a suspensão de funções enquanto medida de coação “extingue-se em oito meses, se não for encerrado o inquérito.
Há pois uma urgência assaz premente em garantir ao detentor da ação
este hiato de tempo para que possa averiguar”, afirma o magistrado.
“Sem pretender fazer juízos de valor, no juízo indiciaria, o JIC signatário está perplexo com todo este circunstacialismo” dos autos do caso EDP, escreve Alexandre.
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Defesas vão recorrer mas recurso não tem efeito suspensivo
A
decisão do juiz Carlos Alexandre é passível de recurso mas o mesmo não
terá efeito suspensivo. Isso mesmo foi confirmado ao Observador por
diversos advogados criminalistas. O que significa que Mexia e Manso Neto
têm de ser imediatamente substituídos em todos os cargos que ocupam no
Grupo EDP. De acordo com jornal Eco, Luís Amado, presidente do Conselho
Geral e de Supervisão da EDP, convocou para esta noite de segunda-feira
uma reunião extraordinária daquele órgão da elétrica.
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Ao que o Observador apurou, João Medeiros (advogado de António Mexia e
de João Manso Neto) vai recorrer da decisão — o mesmo acontecendo com
Rui Patrício, advogado de João Conceição.
O MP fundamentou o reforço de medidas de coação com os perigos de
perturbação de inquérito e perigo de continuidade da atividade criminosa
por parte dos arguidos António Mexia e João Manso Neto e João Conceição
— perigos que o juiz Carlos Alexandre dá como verificados. O primeiro
está baseado numa imputação de alegadas pressões sobre funcionários da
EDP que são testemunhas do caso.
João Conceição mantém-se na REN
O MP tinha promovido anda o reforço das medidas de coação de João
Conceição de forma subsidiária. Ou seja, admitiu logo à partida que o
pedido de suspensão de funções podia ser substituído pela prestação de
uma caução não inferior a 500 mil euros. O juiz Carlos Alexandre
entendeu que não havia fundamento para suspender Conceição de funções da
empresa Redes Energéticas Nacionais (REN) e determinou o depósito de
uma caução de cerca de 500 mil euros e a proibição de contacto com os
arguidos António Mexia, Manso Neto, Rui Cartaxo e Manuel Pinho.
A razão para esta diferenciação é simples de explicar: o juiz Carlos
Alexandre considera que os indícios de alegada corrupção ativa de Mexia e
de Manso Neto não só favoreceram a EDP (o MP calcula os benefícios em
cerca de 1,2 mil milhões de euros), como também tais benefícios
permitiram aos gestores da elétrica ganhar sucessivas renovações dos
seus mandatos como líderes e administradores do Grupo EDP.
O mesmo tipo de benefícios não terá acontecido no caso de João
Conceição, suspeito de dois crimes de corrupção passiva. Isto é, a REN
não terá sido beneficiada porque Conceição é suspeito de ter
alegadamente favorecido a EDP enquanto consultor do então ministro
Manuel Pinho.
Alexandre cita Mário Centeno para censurar João Conceição
O juiz Carlos Alexandre, contudo, não deixa de censurar duramente
João Conceição. Apesar de valorizar o facto de o arguido se ter
disponibilizado para prestar declarações, o magistrado do Tribunal
Central de Instrução Criminal não deixou de cruzar as suas afirmações
com a prova indiciária recolhida pelo MP.
Recorde-se que João
Conceição é suspeito de ter sido alegadamente pago pela EDP enquanto foi
consultor do ministro Manuel Pinho. Ou seja, Conceição nunca recebeu
qualquer remuneração do Estado, tendo numa primeira fase sido pago pela
consultora BGC – Boston Globe Consulting e, posteriormente, pelo BCP –
Banco Comercial Português. A BGC terá sido compensada posteriormente
pela elétrica, sendo que o contrato que Conceição conseguiu com BCP terá
sido alegadamente por intermédio de António Mexia e João Manso Neto.
“Pode
alguém em sã consciência acreditar que, quando Luís Gravito
[responsável BGC] incumbe João Conceição de ir assessorar (fazer de
consultor, enfim, seja qual for o chapéu com que João Conceição é
recebido no Ministério na Rua da Hora Seca), aí lhe é disponibilidade um
gabinete e faz de porte parole entre o Gabinete do ministro Manuel
Pinho e os as aqui arguidos António Mexia e João Manso Neto, atuando
como um ‘investimento’, apenas usou as inegáveis competências que vão
muito para além da sua qualificação académica como engenheiro
aeroespacial”, lê-se no despacho de Alexandre. O juiz fez questão de
acrescentar que, de acordo com declarações de Luís Granadeiro, Mexia e
Manso Neto deram o seu acordo para que “João Conceição fosse cedido
gratuitamente”.
“Está o JIC signatário perfeitamente elucidado, após 16 anos de funções nesta área, de que
há inúmeros casos de Pactos da Granja na colocação e disponibilização
de “expertos”, como lhes apelidou o indigitado novo governador do Banco
de Portugal [Mário Centeno], para ajudar a clarificar aplacar dificuldades práticas com tradução legislativa”, conclui Alexandre.
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O
juiz de instrução criminal cita ainda o testemunho de Filipe de Botton,
acionista da REN, que afirmou nos autos não reconhecer curriculum a
Conceição para ser administrador da empresa, para concluir que a ida do
“engenheiro aeroespacial” para a REN carece de ser “investigada.”
Enquanto
que no caso de Mexia e Manso Neto o MP referiu-se concretamente a um
grupo de sete testemunhas que são altos funcionários da EDP e que, na
ótica dos procuradores titulares não podem ficar “atemorizadas por terem
de vir prestar declarações ao DCIAP sobre as pessoas que dirigem os
destinos da EDP há bem mais de uma década”, já João Conceição não era
suspeito de condicionamento de testemunhas.
Os advogados Rui
Patrício e Tiago Geraldo, que defende João Conceição, não quiseram fazer
comentários. O Observador sabe, contudo, que vão recorrer da decisão de
Carlos Alexandre.
da suspensão das ações pela CMVM, a quebra era de,
respetivamente, 2,4% e 2,18%.
CMVM suspende ações da EDP e da EDP Renováveis
Entretanto, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que
regula o mercado de capitais, suspendeu a negociação das ações da EDP e
da EDP Renováveis, “aguardando a divulgação de informação relevante ao
mercado”, refere, em comunicado.
Depois de conhecida a decisão do
juiz Carlos Alexandre, as cotações da EDP e da EDP Renováveis começaram a
cair. Antes da suspensão das ações pela CMVM, a quebra era de,
respetivamente, 2,4% e 2,18%.
* A procissão vai no adro e a reza já é enorme. Como sempre estamos do lado dos "fracos" vamos-nos solidarizar com os arguidos e contribuir com 50 cts cada para ajudar a pagar a caução, é o que nos resta devido aos CMEC.
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JOÃO MARCELINO
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IN "O JORNAL ECONÓMICO"
Proximidade excessiva
O Presidente da República perde-se na realidade do dia a dia, torna-se cúmplice dos acontecimentos e desguarnece a posição de válvula do sistema.
1.
Admiro a capacidade de encaixe da ministra da saúde, Marta Temido.
Primeiro, foi destratada pelo primeiro-ministro. A seguir, foi criticada
pelo presidente da Câmara de Lisboa. E o que fez ela? Levantou-se e
saiu de cena, como recomendaria um pouco de brio pessoal e político
associado à convicção de que em consciência estaria a fazer um bom
trabalho no combate à pandemia associada ao Covid-19?
Não, nada disso.
Com
notável humildade, correndo o risco dessa enorme qualidade poder ser
confundida com apego ao poder ou, até, ser associada a eventuais
problemas de coluna, a senhora ministra reconheceu motivos a António
Costa e compreendeu as razões que fizeram falar Fernando Medina.
Pelo
meio, feita vedeta de televisão em programa da madrugada, arranjou
tempo para nos informar que não seria “boa ideia” ir para a rua “mamar
copos”, especialmente “sem máscara, nem nada”.
É por esta(s) e por
outras que o fantasma do populismo não deve assustar em demasia a
sociedade portuguesa. Há muito que a falta de uma elementar pose de
dignidade por parte de vários atores políticos nos prepara para o que aí
virá.
Infelizmente, a defesa do sentido de Estado, através da
exigência colocada aos seus servidores, não convoca o zelo das guardas
pretorianas que nos colocam a salvo do racismo, do ultraje às minorias e
dos direitos da condição feminina. Neste caso, é pena.
2.
Ainda não percebi a razão para as reuniões que o Presidente da
República promove no Infarmed para colocar em contacto sábios e algumas
forças viventes da sociedade portuguesa.
Uma coisa é Marcelo
Rebelo de Sousa, e bem, ter acabado com as trincheiras com que Cavaco
Silva isolara o Palácio de Belém. Outra, bem diferente, é julgar-se uma
espécie de super-primeiro-ministro, aliado do outro, o único que a
Constituição como tal reconhece.
Com essa sistemática atração pelo
terreno, pela cedência frequente ao chamamento do voluntarismo, o
Presidente da República perde-se na realidade do dia a dia, torna-se
cúmplice dos acontecimentos e desguarnece a posição de válvula do
sistema. Seria como se fizesse voluntariado nos mecanismos decisores da
proteção civil e depois quisesse pronunciar-se com distância sobre as
causas dos incêndios e as respetivas responsabilidades políticas. Não
dá. Perde ele, perdemos todos.
3. Revisito a reunião do Infarmed em que António Costa deu o ralhete a Marta Temido.
Esse
episódio, que revela o lado temperamental do primeiro-ministro, em
especial quando o mundo real coloca em causa o mundo que tem na cabeça e
a narrativa que pretende difundir, constituiu também uma
desconsideração evidente ao Presidente, aliás obrigado a terminar a
reunião imediatamente a seguir. Neste caso, a culpa é dele, porque já
deveria saber que há proximidades que se pagam caro.
O povo, cuja
companhia Marcelo Rebelo de Sousa tanto busca e aprecia – e isso já me
parece um lado positivo do seu mandato –, tem uma expressão que lhe
deveria, neste caso, merecer reflexão, e diz assim: “cada macaco no seu
galho”. Sobre macacos, aliás, provérbios não faltam.
03/07/20
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ONTEM NO
"RECORD"
"RECORD"
Recordista português dos 400 metros acusa polícia britânica de racismo
Ricardo dos Santos estava acompanhado da sua namorada
Ricardo dos Santos, recordista nacional dos 400 metros, e a namorada
Bianca Williams, campeã europeia pela Grã-Bretanha em 2018 na categoria
4x100m, denunciaram uma alegada atitude de racismo por parte da polícia
britânica.
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Tal como se vê no vídeo publicado pela inglesa, as
autoridades mandaram parar o veículo em que os dois seguiam e
imobilizaram os atletas. O momento foi gravado, sendo que os polícias
obrigaram os visados a abrirem a bagageira.
Os intervenientes sentem que o momento só ocorreu devido à cor da pele
dos dois. Segundo o ‘The Sunday Times’, Ricardo dos Santos referiu que
esta situação ocorreu por, pelo menos, quinze ocasiões desde que passou a
utilizar um carro com maior qualidade. "Com o Ricardo, é sempre a mesma
história. Eles acreditam que está a conduzir um veículo roubado ou que
está a fumar marijuana. É pela sua raça, pela forma como fala inglês.
Tratam-no como se fosse escória...", apontou Bianca Williams. Ao saber
do sucedido, o jamaicano Linford Christie, campeão olímpico em
Barcelona’92, juntou-se às críticas e qualificou os polícias como
racistas.
* Nenhuma polícia está isenta de xenofobia, a Federação Inglesa de Atletismo prometeu ao casal de atletas apoio jurídico sugerimos que apresentem queixa em tribunal e mediatizem o assunto o mais possível.
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FONTE: DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas
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2-VOLTA AO MUNDO DE COMBOIO
* Tony Robinson faz uma viagem de trem ao redor do mundo, ele começa
visitando a França, Alemanha e Hungria antes de seguir para a Turquia,
que atravessa a Ásia e a Europa. Em Paris, ele encontra um amigo que
explica os pontos mais delicados da etiqueta social francesa, enquanto
na Alemanha, Tony compara um giro suave em uma réplica do primeiro
automóvel com uma explosão emocionante no último carro de Fórmula 1. Ele
então viaja pela Índia e Birmânia, começando em Delhi, onde visita um
dos mercados mais antigos da cidade, antes de fazer um passeio na
Ferrovia do Himalaia.
Tony vai para a Tailândia, onde sai da estação de trem de Chiang Mai
para se encontrar em uma cerimônia budista na qual os cidadãos da cidade
oferecem presentes aos monges do templo local, com Tony se juntando aos
monges para entender o que sua vida cotidiana implica. Atravessando a
fronteira para a Malásia, ele instantaneamente vê ecos do domínio
britânico em todos os lugares, antes de terminar em Kuala Lumpur, onde
descobre uma cidade de contrastes selvagens. Ele também viaja pela
Austrália, visita uma vasta fazenda no Outback, onde a pastagem é feita
de helicóptero e aprende sobre o futuro incerto que a Grande Barreira de
Corais enfrenta.
FONTE:
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Horta Osório abandona liderança
do banco Lloyds
Banqueiro português anuncia a saída do banco Lloyds, ao fim de dez anos ao leme da empresa.
António Horta Osório prepara-se para pôr fim a um ciclo de dez anos à
frente do banco Lloyds. Em comunicado, é indicado que esta saída terá
efeitos a partir de junho de 2021.
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Indicando que é
apologista de que "as pessoas não se devem perpetuar nos cargos, para
benefício das instituições e dos próprios", Horta Osório decidiu põe fim
a uma década ao leme do banco inglês.
Na nota é indicado
que a saída acontecerá depois de terminar o terceiro plano estratégico
desenhado para o Lloyds para o período 2018- 2020, que tem como
principais objetivos a preparação do "banco para um mundo digital e
contribuir para a transição do Reino Unido para uma economia de baixo
carbono".
Horta Osório assumiu o cargo de CEO do Lloyds em
março de 2011, a convite do Governo Inglês e do ministro das Finanças
George Osborne, para liderar o turnaround do Banco na sequência da
aquisição pelo Lloyds do HBOS, e que acarretou a entrada do Estado no
capital do Banco com 39% do capital.
Com a saída agendada
para daqui a menos de um ano, Horta Osório irá concluir a implementação
do plano estratégico apresentado há dois anos e ainda enfrentar os
desafios e consequências económicas que surgiram com a pandemia de
covid-19. O banqueiro tem ainda como objetivo garantir que a transição
de liderança do banco é feita de "forma tranquila e organizada".
"É
com um misto de emoções que anuncio a minha intenção de deixar o Lloyds
Banking Group em junho do próximo ano. Foi um enorme privilégio ter
contado com o apoio de uma equipa extraordinária, tanto no Conselho de
Administração como no Conselho Executivo, com a qual vou continuar a
contar até terminarmos a implementação do nosso plano estratégico,
contribuindo para transformar o Grupo no banco do futuro", declara Horta
Osório.
"Todos no Lloyds nos unimos em torno do objetivo de ajudar o
Reino Unido a prosperar e os nossos clientes e comunidades estão a
sentir o nosso empenho agora, mais do que nunca. Foi um honra fazer
parte da transformação de grande parte das nossas áreas de negócio. Sei
que, quando deixar o cargo de CEO do Grupo no próximo ano, o banco terá
a força estratégica, financeira e de gestão necessária para continuar a
reforçar a sua posição de liderança no mercado."
Já o
chairman do Lloyds, Lord Norman Blackwell, deixa elogios à contribuição
de Horta Osório. "Gostaria de aproveitar esta oportunidade para
homenagear a extraordinária contribuição do António Horta Osório, ao
longo da última década, primeiro liderando o turnaround e, depois, o
desenvolvimento estratégico do grupo. O seu compromisso pessoal
e a sua forte visão conduziram a um período de mudanças massivas e
bem-sucedidas no Grupo, devolvendo o Lloyds à sua posição de destaque
para ajudar o Reino Unido a prosperar como principal banco comercial e
de retalho do país."
"Durante a sua gestão, Horta Osório
supervisionou uma transformação abrangente do balanço do grupo, das
várias divisões de negócio e das propostas aos clientes do grupo,
incluindo o reembolso do investimento de 21 mil milhões de libras
realizado pelo governo do Reino Unido e a evolução do Grupo para o maior
banco digital do país. A decisão de anunciar agora a sua
intenção de saída do Grupo vai permitir um processo de sucessão ordenado
para a nomeação de um novo CEO no próximo ano, que irá trabalhar com o
novo Chairman", declarou Lord Blackwell.
* Só pessoas de inteligência excepcional têm esta atitude, em Portugal a vulgaridade é generalizada, veja-se o caso do ex-ministro da Defesa e do ex CEO da EDP arrogantemente agarrados ao poder que nem umas lapas.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
‘Stock Off Funchal’ ajuda comerciantes
a escoar produtos
Trata-se de um projecto da Câmara Municipal do Funchal destinado aos comerciantes do centro histórico da cidade.
O
‘Stock Off Funchal’ é um projecto da Autarquia do Funchal que se realiza entre
15 de Julho e 31 de Agosto e pretende ajudar os comerciantes a escoar os
produtos e a incrementar as vendas, estando esta acção enquadrada no
pós-confinamento para promover e dinamizar o comércio local.
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Miguel
Silva Gouveia explica que a ideia surgiu no seguimento das políticas que a
Autarquia tem vindo a implementar de modo a “auxiliar os estabelecimentos
comerciais que viram as suas vendas suspensas devido ao encerramento forçado”,
consequência do confinamento social no contexto do surto pandémico.
O presidente
da Câmara refere que se trata de uma iniciativa municipal, inspirada no “marketing
digital” e materializa-se através da página de Facebook ‘Stock Off Funchal’ que
procura ser um meio de divulgação dos espaços aderentes, dispostos a “aderir a
promoções para dinamizar o negócio, escoar os produtos e consequentemente
promover a renovação das colecções”.
As
inscrições para aderir ao Stock Off Funchal podem ser submetidas, até 13 de Julho,
através do preenchimento do formulário disponível em: https://forms.gle/MUBocJuVGowWEecK7.
“A
todos os estabelecimentos comerciais aderentes será fornecido um autocolante
promocional da iniciativa, explica Miguel Silva Gouveia, salientndo que esta acção
do Município é gratuita e impulsiona o comércio local, “salvaguardando a
segurança e reforçando a confiança dos que cá vivem e dos que, aos poucos,
voltam a visitar o Funchal”, reforça o presidente, salientando que a acção do
lojista terá de decorrer “no estrito cumprimento da lei no que concerne à
prática de saldos e outras promoções”.
Para
esclarecimento de dúvidas o Município disponibiliza ainda o e-mail stockoff@cm-funchal.pt ou o
número do Balcão do Investidor: 291 211 041.
* A ideia é positiva oxalá resulte.
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Portugal bem português
VI-SEF
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
2- TREINO MILITAR
Os Inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras recebem treino militar pela primeira vez.
São três mil e quatrocentos candidatos para apenas cem vagas, é o primeiro concurso externo aberto a todas as licenciaturas.
Uma reportagem do jornalista ARMANDO SEIXAS FERREIRA com imagem de NUNO TAVARES e coordenação de MAFALDA GAMEIRO.
São três mil e quatrocentos candidatos para apenas cem vagas, é o primeiro concurso externo aberto a todas as licenciaturas.
Uma reportagem do jornalista ARMANDO SEIXAS FERREIRA com imagem de NUNO TAVARES e coordenação de MAFALDA GAMEIRO.
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: RTP
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Vírus da tortura
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ᘜᙓ́ᙁꙆOᔑ ᙃᗣ ᙅOᖇ
𝙰𝚚𝚞𝚒 𝚝𝚎𝚖, 𝚌𝚊𝚛𝚘 𝚟𝚒𝚜𝚒𝚝𝚊𝚍𝚘𝚛, 𝚞𝚖 𝚜𝚒𝚝𝚎 𝚎𝚡𝚝𝚛𝚊𝚘𝚛𝚍𝚒𝚗𝚊́𝚛𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝚙𝚒𝚗𝚝𝚘𝚛𝚎𝚜 𝚎 𝚙𝚒𝚗𝚝𝚞𝚛𝚊𝚜. 𝙾 𝚍𝚎𝚜𝚊𝚏𝚒𝚘 𝚎́ 𝚎𝚗𝚐𝚛𝚊𝚌̧𝚊𝚍𝚘, 𝚌𝚕𝚒𝚌𝚊 𝚎𝚖 "𝙰𝚁𝚃𝙴 𝙴 𝙲𝚄𝙻𝚃𝚄𝚁𝙰" 𝚎 𝚍𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜 𝚗𝚊 𝚌𝚘𝚛 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚊𝚒 𝚜𝚎𝚛 𝚙𝚛𝚎𝚙𝚘𝚗𝚍𝚎𝚛𝚊𝚗𝚝𝚎 𝚗𝚘𝚜 𝚚𝚞𝚊𝚍𝚛𝚘𝚜 𝚊 𝚊𝚍𝚖𝚒𝚛𝚊𝚛, 𝚜𝚎 𝚌𝚕𝚒𝚌𝚊𝚛 𝚎𝚖 𝚌𝚊𝚍𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚍𝚛𝚘 𝚟𝚊𝚒 𝚝𝚎𝚛 𝚘 𝚗𝚘𝚖𝚎 𝚍𝚘 𝚊𝚞𝚝𝚘𝚛 𝚎 𝚍𝚊 𝚘𝚋𝚛𝚊.
𝙿𝚎𝚕𝚊 𝚜𝚞𝚊 𝚐𝚎𝚗𝚒𝚊𝚕𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎 𝚟𝚊𝚖𝚘𝚜 𝚙𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛 𝚎𝚜𝚝𝚎 𝚜𝚒𝚝𝚎 𝚝𝚘𝚍𝚊𝚜 𝚊𝚜 𝚜𝚎𝚖𝚊𝚗𝚊𝚜, 𝚜𝚎 𝚎𝚍𝚒𝚝𝚘𝚛𝚒𝚊𝚕𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚗𝚘𝚜 𝚏𝚘𝚛 𝚙𝚘𝚜𝚜𝚒́𝚟𝚎𝚕
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2389 - SÉRGIO PALMA BRITO
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