02/11/2013

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


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 O QUE NÓS


APRENDEMOS!



A CIDADE 


DAS VIÚVAS


Milhares de viúvas na Índia vêm se encaminhando para uma cidade no norte do país. Marginalizadas por suas famílias ou simplesmente sozinhas no mundo, muitas delas viajam centenas de quilômetros para chegar lá e ninguém sabe dizer exatamente o porquê.


A Índia é farta em lugares sagrados e centros de peregrinação, mas poucos locais são tão associados com o Deus Krishna quanto Vrindavan, à beira do rio Yamuna, a poucas horas de carro de Nova Déli.

Aqui, nesta cidade apinhada de templos, o nome de Krishna está na boca de todos, juntamente com o de sua paixão de juventude, Radha.
Krishna, de acordo com o Mahabharata, o mais antigo texto sagrado da Índia, nasceu em uma floresta nas imediações e foi nesta região que o jovem flautista flertou com criadoras de cabra conhecidas como 'gopis' e teve relacionamento amoroso com a bela e divina Radha.
Mas Vrindavan tem também um lado sombrio e menos amoroso, ela é também conhecida como ''a cidade das viúvas''.

 Basta passar um pouco de tempo observando a chegada e saída dos peregrinos nos tempos para se ver as viúvas - de um modo geral mulheres idosas, vestidas com roupas simples e de branco e muitas vezes pedindo esmolas.
No passado, muitas viúvas chegavam a se atirar nas chamas das piras funerárias de seus maridos. Ainda que tal prática extrema tenha sido abandonada, a vida de viúvas na Índia ainda pode ser muito dura.

Consideradas um sinal de mau agouro, muitas acabam perdendo sua fonte de sustento e são ostracizadas nas vilas onde moram. Elas são então mandadas embora pelas famílias de seus maridos, que querem impedi-las de herdar dinheiro ou propriedades.


 MISTÉRIO
Ninguém é capaz de explicar o motivo de Vrindava em particular atrair viúvas de toda a Índia. Há um total de 6 mil viúvas na cidade e em suas imediações.

 Algumas vêm aqui como peregrinas legítimas que visam destinar seus derradeiros anos aos préstimos de Radha e Krishna, mas outras chegam à cidade para escapar da brutalidade a que estão sujeitas por parte de suas famílias ou porque foram simplesmente descartadas por seus genros e noras como se fossem bagagens indesejáveis.
Este é um aspecto da sociedade indiana que o governo do país talvez prefira ocultar do mundo externo, a despeito de todos legítimos esforços oficiais para solucionar o problema.
A organização não-governamental Maitri, baseada em Nova Déli, ajuda a fornecer alimento e abrigo para algumas dessas viúvas.

 Em um pequeno templo, muitas delas sentam-se de pernas cruzadas no chão, enquanto jovens voluntários lhes servem porções de arroz e e uma pasta conhecida como dal.

Dentro do templo, muitas mulheres contam suas histórias. A maior parte delas veio do Estado de Bengala Ocidental. Muitas realizaram uma jornada de mais de 1.600 quilômetros, frequentemente sozinhas, deixando para trás netos e amigas.
Saif Ali Das tem apenas 60 anos de idade, mas parece bem mais velha e anda mancando. Ela conta que seu marido era um bêbado, que morreu há 12 anos, após ter sofrido uma queda.
Ela teve uma filha que morreu em um hospital e um filho que foi assassinado em uma disputa por terras. Após sua morte, ela ficou totalmente sozinha e fugiu para este palácio onde ouviu dizer que ela estaria segura.

 Sondi é uma mulher forte de 80 anos cujo marido morreu jovem. Ela teve de criar seus quatro filhos por conta própria. Foi sua nora que na prática expulsou-a de casa, dizendo que era seu marido que fornecia para a família e que ''como você não tem um marido, vai ter de se virar sozinha''.

ESMOLAS E HOSTILIDADE 
As autoridades locais administram quatro ashram, uma espécie de centro comunitário religioso onde algumas viúvas são abrigadas, mas muitas acabam tendo de pedir esmolas para pagar por um aluguel.

Muitos relatam que os moradores locais tratam-nas de forma bem ríspida e que só mesmo os peregrinos se sentem felizes em lhes dar esmolas, já que isso supostamente traz méritos espirituais.
Gauri Dasi deixou a fronteira com Bangladesh devido às tensões na região em 1971. Ela chegou a Vrindavan com seu marido, com quem teve três filhas.

Ele abandonou a família e todas as suas filhas foram forçadas a se casar quando chegaram aos 10 anos de idade.
Dasi mora sozinha em Vrindavan há 15 anos e se sente compelida a dedicar sua vida à devoção de Radha.
Ela ganha algumas moedas para cantar hinos de devoção em templos locais. Ela se tornou uma das milhões de pessoas na Índia que renunciou ao mundo para seguir um caminho espiritual, mas essa renúncia de muitos servos de Deus está diversas vezes associada a uma história trágica.
O governo e os peregrinos podem até impedir que essas refugiadas morram de fome, mas são menos capazes de impedir injusitças e de colocar um fim às superstições que ainda vigoram no país.
Para algumas pessoas na Índia, o mero ato de uma viúva olhar pela janela já representa uma fonte de profunda má sorte.

TEXTO IN "BBC BRASIL"
24/03/13


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6-DECORAÇÃO



PERTURBADORA




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OS NORMAIS

"A volta dos
que não foram"



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5-DECORAÇÃO


PERTURBADORA





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CIRCULAÇÃO VENOSA



VARIZES






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4-DECORAÇÃO


PERTURBADORA




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9.OS MESTRES


DO DINHEIRO




Como uma série de 1996 está tão actual, à parte algumas afirmações "datadas" tudo o resto ensina-nos a compreender o espírito da Troika.

FONTE:
lucas84doc 



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3-DECORAÇÃO


PERTURBADORA




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FRANCISCO MOITA FLORES

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 Crianças 
preconceito 

Um polícia grego concluiu que os ciganos não têm filhos louros, logo, a criança foi raptada. Batia certo.

A semana foi arrasadora para os preconceitos dominantes nas sociedades europeias.

Abriu com o vergonhoso ato da polícia francesa, decidido pelo presidente socialista Hollande, de intercetar uma criança num autocarro escolar e expulsá-la para o Kosovo, dando uma facada brutal no mito de que a esquerda é a dona da moral, da integração, do respeito pelos direitos de cidadania. A França rebelou-se indignada e as ruas encheram-se de protestos. Ainda este caso não arrefecera, e eis que um polícia grego produz um raciocínio digno de Sherlock Holmes. Encontra uma família cigana com uma criança loura e conclui que os ciganos não têm filhos louros, logo, a criança foi raptada. Batia certo.

A Maddie, a mais conhecida das crianças louras desaparecidas, também fora raptada, e o aviso internacional foi claro: os ciganos raptaram uma criança cuja origem deveria ser o centro ou norte da Europa, porque era loura. Esta nova inditosa criança heroína, fonte de compaixão europeia, estimulou outras polícias, e na Irlanda surge mais um caso.

Outra família cigana com uma criança loura. E toma! A miúda retirada de imediato à família, com muitos protestos à mistura, e toca de fazer testes de ADN para saber de onde esta teria sido raptada.

A Europa voltou-se então para as desculpas e explicações. A esquerda francesa atarantada, sem perceber os seus preconceitos, explicando mal e porcamente os problemas da exclusão e da imigração, as relações com as minorias e as perseguições xenófobas. E para agravar a situação, as crianças louras eram, afinal, histórias mal contadas.

A irlandesa era mesmo filha dos ciganos; a grega não viera do norte rico da Europa, mas fora entregue à nascença por uma família búlgara ainda mais miserável do que os miseráveis ciganos gregos. Falhava assim um bom motivo para escarrar em cima da etnia cigana os grandes males europeus, todos projetados nesta imensa compaixão pelas crianças louras raptadas, roubadas, espoliadas por esses ladrões de culturas sempre em peregrinação.

Destas histórias repugnantes de preconceitos, fica apenas um sabor ácido de desconforto e de confronto com o que de pior existe na natureza humana. Há tanto caminho para andar, Santo Deus!

Professor universitário

IN "CORREIO DA MANHÃ"
27/10/13

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AI JESUS!!!




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2-DECORAÇÃO



PERTURBADORA





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II.HISTÓRIA DA


ELECTRICIDADE 



4-A ERA DA 



INVENÇÃO




  FONTE:videoaulamil

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1-DECORAÇÃO


PERTURBADORA



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Lou Reed - Velvet Underground



Heroin






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 HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Portugueses têm de ser 
"mais modestos" nos gastos

O patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, considerou hoje que os portugueses têm de ser "mais modestos" e reduzir despesas, mas defendeu que os sacríficos só podem ser pedidos a quem tem recursos. 

A sociedade portuguesa está a atravessar "um momento muito complexo", com "muita falta de recursos próprios, com muita dependência de recursos externos e também com muita dívida a pagar", afirmou Manuel Clemente aos jornalistas, no final da celebração dos Fiéis Defuntos, na Sé Patriarcal de Lisboa.
O MODESTO RESTAURANTE DA A.R.

Para ultrapassar esta situação, os portugueses têm de "ser mais modestos nos gastos e mais solidários nos proventos".

Mas "as forças sociais, políticas, sindicais, etc. divergem na maneira de conseguirmos esse objetivo", adiantou patriarca de Lisboa.

"O Governo na sua proposta de orçamento entende que isso passa por uma baixa nas pensões", com o argumento de que devem ser reduzidas para que possam continuar a ser pagas no futuro.

Já as "forças sindicais e sociais entendem que não era necessário isso e que era possível chegar lá de outra maneira, com outros cortes noutros setores, concretamente na despesa", disse.

"Mas é para isso que existe a concertação social, a Assembleia da República e é para isso que a lei do orçamento do Estado", aprovada na sexta-feira na generalidade, vai ser apreciada na especialidade.
"Que as argumentações de todos apareçam, sejam claras e depois se decida democraticamente para o futuro, mas com um grande envolvimento solidário de todos", frisou.

Manuel Clemente defendeu ainda que não podem ser pedidos sacrifícios a quem já não tem nada para dar: "Quando se pedem sacrifícios também no sentido de sermos mais módicos, mais frugais, isso só pode ser pedido a quem ainda pode ser mais frugal e não àqueles que já não podem ter mais frugalidade nenhuma".

Realçou ainda o trabalho "notável" do setor social e da sociedade nos últimos três anos para ajudar as famílias que se encontram em "grandes dificuldades" e que se debatem com "o problema acrescido do desemprego".

"Havia famílias que já tinham um orçamento muito modesto, mas que agora tem de ser reforçado porque apoiam filhos que estão desempregados e netos", comentou.

Toda esta situação "impende muito fortemente sobre a vida das famílias", disse, apelando à "solidariedade geral e particular e a uma melhor intervenção daqueles que têm mais meios e mais recursos para socorrer aquilo que é de todos".

Questionado sobre a suspensão do feriado do Dia de Todos-os-Santos, Manuel Clemente disse esperar que seja reposto.
"Espero que possamos ter de novo o feriado, até porque se tratou de uma suspensão", disse, justificando: "O que o Estado combinou com a Igreja foi por um período de cinco anos e que depois seria avaliado".

"Os Santos têm uma grande tradição em Portugal", apesar que o Dia já estava "um bocadinho desvirtuado", porque as pessoas aproveitavam o feriado para lembrar os defuntos.

* Não sabemos em que país vive o senhor Patriarca de Lisboa, nós que vivemos em Portugal percebemos que ser modestos é viver na miséria ao contrário dos políticos que vivem assoberbados de mordomias. Basta ir ao parlamento, à restauração e ver a comida de luxo que lá se come ao preço de tasca, basta tomar conhecimento das somas pornográficas de dinheiro que os partidos recebem dos impostos dos cidadãos, basta ver os quantitativos  das reformas dos deputados após 12 anos de trabalho e o belíssimo exemplo que é a sra. Presidente da Assembleia da República ter sido reformada com 464 contos mensais, após 10 anos de trabalho como juíza no tribunal Constitucional, nada disto é ilegal mas tremendamente imoral.
Sr. Patriarca vá falar de modéstia para a luxuosa Cúria Romana.

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1966
Pescadores Portugueses
nos grandes bancos da
TERRANOVA


Um vídeo esclarecedor da dura e pesada vida destes pescadores que durante décadas viveram no ostracismo, obrigado a ANTÓNIO FANGUEIRO . 

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HOJE NO
" RECORD"

Mais de 42 mil assinaturas 
na petição contra Blatter

O número de assinaturas na petição pública que exige a demissão de Joseph Blatter da presidência da FIFA devido às declarações sobre Cristiano Ronaldo situava-se, às 12 horas deste sábado, em mais de 42 mil.

Depois de quinta-feira terem subscrito a petição cerca de 24 mil pessoas, este número já supera as 42 mil assinaturas (42.189).
BLATTER BANDARILHADO

"O presidente da FIFA ofendeu Cristiano Ronaldo, o futebol português e os portugueses em geral. Por tudo isso, e tendo em conta que assumiu uma posição pública de favoritismo por um determinado jogador, colocando-o como preferido a vencer o título de Bola de Ouro, os portugueses, e outros indignados pelo mundo fora, assinam esta petição exigindo a demissão de Joseph Blatter", pode ler-se na apresentação da petição (www.peticaopublica.com/pview.aspx?pi=P2013N71205).

O texto da petição, segundo o qual a atitude do presidente da FIFA "demonstra bem a corrupção que paira no futebol mundial, na atribuição de organizações de grandes eventos e de prémios relevantes para a carreira de jogadores e treinadores", está desde quinta-feira traduzido para inglês Na página no Facebook Demissão de Joseph Blatter (https://www.facebook.com/demissaoblatter) quase 210.000 pessoas manifestaram o seu apoio à saída do suíço da presidência da FIFA.

O presidente da FIFA, que pediu desculpas a Ronaldo e à comunidade do futebol português, assumiu, a 25 de novembro, na Oxford Union Society, em Inglaterra, que a título pessoal prefere Messi a Cristiano Ronaldo, chegando mesmo a levantar-se e a tentar imitar o português.

"O outro [Cristiano Ronaldo] é como um comandante em campo", referiu o presidente da FIFA, enquanto simulava um soldado a marchar, e, perante os risos da plateia, acrescentou: "Um [Ronaldo] gasta mais em cabeleireiro do que o outro [Messi]". 

* Segundo João Rodrigues, ex-presidente da FPF, Blatter não é amigo de ninguém, nós adiantamos em primeira mão que se Blatter morder a língua morre envenenado, eh, eh, eh.

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O BEIJO


NA BOCA














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 HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"

Golegã: 
Negócio do cavalo dá pinote na crise

Feira é visitada por milhares de pessoas que fazem movimentar a economia regional.

Mais cavaleiros e criadores, mais animais inscritos, mais provas desportivas e mais visitantes, são as expectativas da organização da 38ª Feira Nacional do Cavalo, que começou ontem na vila da Golegã. Trata-se de um evento que faz movimentar a economia regional e que serve como palco de grandes negócios envolvendo cavalos puro-sangue lusitano, que podem custar entre 5 mil a 250 mil euros
Até 11 de novembro, a castiça vila ribatejana transforma-se na maior montra ibérica do mundo equestre, numa feira que junta a elite ligada à criação de cavalos puro-sangue e ao desporto profissional com as tradições rurais e um público que procura um negócio de oportunidade na feira franca de São Martinho.

A feira "tem tudo para passar ao lado da crise", acredita Rui Medinas, presidente da Câmara da Golegã e responsável máximo pela organização. "Este certame tem todas as características para que muitos dos visitantes se desloquem, em termos profissionais, e estou convicto que isso se mantém", afirmou o autarca ao CM, esperando um aumento dos milhares de visitantes que marcam presença de ano para ano.
A capacidade hoteleira da Golegã e dos concelhos mais próximos está esgotada e os quartos ou casas de particulares para arrendar estão ocupados ou já reservados há vários meses. Nas ruas que vão dar ao picadeiro no largo do Rossio, o centro da feira, as adegas e garagens estão transformados em restaurantes e casas de petiscos. A água-pé está pronta a ser servida e sente-se no ar o cheiro das castanhas assadas.

*  Viva a GOLEGÃ!

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 NOTICIÁRIO






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HOJE NO
" i"


Água distribuída e não facturada é um
. terço do total e vale 170 milhões

Em termos internacionais, são aceitáveis valores de água não faturada de cerca de 15% do total distribuído

Cerca de um terço da água distribuída em Portugal não é faturada, por se perder nas ruturas ou por falta de exigência de pagamento, e representa 170 milhões de euros anuais, revela a entidade reguladora à Lusa.

"A água não faturada em Portugal representa em média cerca de 30%", totalizando um valor "da ordem dos 170 milhões de euros por ano, uma verba extremamente elevada", afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), Jaime Melo Baptista.

Para Jaime Melo Baptista, esta situação "mostra bem a necessidade de se investir no aumento de eficiência e na manutenção dos sistemas, na redução de avarias e, consequentemente, de perdas".
Em termos internacionais, são aceitáveis valores de água não faturada de cerca de 15% do total distribuído.

Se a média nacional de água não faturada se situa nos 30%, "há operadores com valores perfeitamente aceitáveis, na ordem dos 10%, ou eventualmente menos, mas no outro extremos estão operadores que chegam aos 70 ou 80%, o que é não aceitável", alertou Melo Baptista, em declarações à Lusa.

Os casos mais gravosos de água não cobrada, e consequente perda de receita, surgem nas áreas rurais, com relevância para a região Norte, enquanto os melhores desempenhos se localizam nas áreas urbanas do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, dependendo ainda de se tratar de distribuição em alta (da captação ao reservatório) ou em baixa (do reservatório ao local de consumo).
Entre as percentagens mais elevadas de água distribuída e não faturada encontram-se os casos das câmaras municipais de Celorico de Basto (78,2%), Macedo de Cavaleiros (77%) ou Murça (73%), refere um relatório da ERSAR.

Em Chaves, a água não cobrada está nos 62,7%, Silves tem 54,3%, Montijo 44% (Serviços Municipalizados, SMAS), Loulé 41,3%, Caldas da Rainha 38,1%, Grândola 38%, Sesimbra 35,9%, Guarda (SMAS) 30,4% e Sintra (SMAS) 25,1%.

No extremo oposto, a Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) regista não faturação somente em 10% do total distribuído, as Águas de Valongo, em 15,4%, e em Faro, através da Faro, Gestão de Águas e Resíduos (Fagar) 15,4%.

Em Portugal Continental, dos cerca de 850 milhões de metros cúbicos de água captada, tratada, transportada, armazenada e distribuída, cerca de 300 milhões não chegam a ser vendidos aos utilizadores.

As razões prendem-se com perdas físicas, ou seja, ruturas ou fissuras nas condutas, imprecisões nas medições ou furto de água, e com perdas comerciais, relacionadas com fornecimentos autorizados, mas não cobrados para lavagem de ruas, rega de espaços verdes municipais, alimentação de fontes e fontanários, lavagem de condutas e coletores de esgoto ou para combate a incêndios.

As decisões de não cobrar a água diferem do sentido da recomendação da ERSAR. "Toda a água consumida deve ser faturada até porque ao não facturar [por exemplo] a consumidores municipais, na prática estamos a dizer que devemos faturar um pouco mais aos restantes consumidores", realçou o seu presidente.

Melo Baptista salientou que os problemas devem ser analisados de forma integrada, pois "a questão das perdas é um dos vários aspetos da ineficiência e a sua resolução passa por monitorizar a situação, o que já se faz, mas é preciso acompanhar as razões que levam às perdas físicas, através da avaliação das ruturas que existem no sistema".

* A responsabilidade é deste governo  que coloca nas empresas públicas do sector maus gestores mas amigalhaços. Têm como exemplo o Frexes do Fundão que depois duma gestão ruinosa no município e alguns cambalachos por esclarecer, foi parar às águas em detrimento de gente muito mais competente.
Mas os 170 milhões de desperdício vamos nós pagá-los nos impostos, não se incomodem.

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  6.MACHOS BUÉ











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HOJE NO
" A BOLA"

Benfica goleia Vendrell e 
conquista Taça Continental
 
O Benfica conquistou, este sábado, a Taça Continental de hóquei em patins, ao golear em casa o Vendrell por 5-0, depois de já ter ganho em Espanha por 5-3 no encontro da primeira mão.

Marc Coy e Carlos Lopez deram vantagem aos encarnados na primeira parte. João Rodrigues bisou na segunda, enquanto Lopez repetiu a façanha e completou o marcador.

O Benfica conquista o troféu pela segunda vez no seu historial, depois de há dois anos ter beneficiado da desistência do Liceu da Corunha.

* Uma vitória que não deixa dúvidas.

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ALUNO
INTELIGENTE




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HOJE NO
"PÚBLICO"

David Miranda acusado de "terrorismo" por ter documentos de Snowden

David Miranda, o companheiro do jornalista que tem liderado a divulgação dos programas de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana, foi acusado pelas autoridades britânicas de "terrorismo" quando ficou retido num aeroporto de Londres na posse de milhares de documentos obtidos por Edward Snowden.

A acusação, revelada pela agência Reuters, consta de um documento preparado pela Scotland Yard e pelo MI5, a agência de serviços secretos britânicos que se dedica à contra-espionagem no território do Reino Unido.
O brasileiro David Miranda esteve retido no aeroporto de Heathrow durante nove horas, no dia 18 de Agosto, durante a escala de um voo entre Berlim e o Rio de Janeiro, onde mora com o jornalista norte-americano Glenn Greenwald.


Segundo as autoridades, Miranda servia de correio entre a realizadora de documentários Laura Poitras – que tem colaborado com a revista alemã Der Spiegel na revelação dos documentos obtidos por Edward Snowden – e Greenwald.

O jornalista norte-americano, que trabalhava até há poucas semanas no jornal britânico The Guardian, admitiu que David Miranda transportava documentos secretos – as autoridades britânicas dizem ter apreendido no seu computador 58.000 documentos "que poderiam pôr em perigo a vida de pessoas se fosse divulgados".

Na acusação, preparada antes da detenção do brasileiro no aeroporto de Heathrow, lê-se que "a divulgação, ou a ameaça de divulgação [dos documentos] está preparada para influenciar um Governo e tem como objectivo promover uma causa política e ideológica". Por isso, entendem as autoridades britânicas, "cabe na definição de terrorismo".

David Miranda foi libertado ao fim de nove horas sem qualquer acusação formal e apresentou uma queixa, mas as autoridades britânicas anunciaram no mesmo dia que iriam abrir uma investigação. Na próxima semana será realizada uma audição sobre o caso, mas ainda não são conhecidos pormenores.
Num email enviado à agência Reuters, Glenn Greenwald reagiu à acusação de terrorismo de que o seu companheiro foi alvo. "Para um país que dá palestras ao mundo sobre liberdade de imprensa, o Reino Unido não oferece quase nenhuma protecção (…) Na prática, estão a comparar o terrorismo ao jornalismo."

No início da semana, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, apelou à "responsabilidade social" dos media britânicos, numa declaração que foi entendida pelo jornal The Guardian como uma ameaça velada a quem continue a divulgar as informações contidas nos documentos obtidos por Edward Snowden.

"Acho que é muito melhor apelar à responsabilidade social dos jornais. Mas se não demonstrarem alguma responsabilidade social, será muito difícil para o Governo ficar quieto e não agir", declarou o primeiro-ministro britânico.

Ouvido pela agência Reuters, Steve Aftergood, especialista em segredos de Estado na Federação de Cientistas Americanos, disse que a acusação de terrorismo contra David Miranda não é surpreendente. "Parece que as autoridades do Reino Unido tentaram apreender ou recuperar documentos oficiais sobre os quais têm direitos. A acção das autoridades foi severa, mas não foi incompreensível ou claramente contrária à lei", argumenta o especialista. 

 * O poder político é tenebrosos, dápara fingir que é democrata enquanto delirantemente confisca ou destrói documentos que põem em causa a seriedade dos seus procedimentos.
Nós, cidadãos comuns, mais propriamente básicos, não temos a menor ideia de como somos manipulados, desinformados e  formatados como muito bem ao poder convém.


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 NÃO TRATE ASSIM
O AUTOMÓVEL





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60 Kms/hora!!!
Senão... carta apreendida e 150 euros de multa





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