Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
15/07/2012
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
O que ainda pode acontecer
aos subsídios de férias e de Natal
O acórdão do Tribunal Constitucional (TC) põe em causa, desde já, o défice orçamental para 2013. Sem os 2 mil milhões de euros dos 13.º e 14.º meses dos funcionários públicos e pensionistas, a meta dos 3% do PIB fica comprometida. A alternativa pode ser o corte do subsídio de Natal, no público e no privado.
"Não me tenho cansado de dizer: é verdade que Portugal já atingiu um
nível insuportável de carga fiscal." A frase, proferida há escassos
meses pelo primeiro-ministro, poderá em breve entrar para o (triste)
anedotário nacional, se o recente acórdão do Tribunal Constitucional
fizer com que o Governo estenda aos trabalhadores do setor privado o
corte no subsídio de Natal, já a partir deste ano. Economistas e
políticos concordam que essa seria a solução mais fácil, mas o
alargamento dos prazos para a redução do défice orçamental é uma
hipótese que também ganha consistência. As alternativas vão ser
estudadas nos próximos meses, discutidas com a troika durante a sua
quinta visita a Portugal, agendada para os últimos dias de agosto e, de
seguida, incluídas na proposta de Orçamento do Estado para 2013. Até lá,
fique a conhecer as possibilidades em aberto e comece a (re)fazer as
contas à vida:
Corte do subsídio de Natal, no público e no privado
Parece ser a solução de mais fácil execução. Basta replicar a
sobretaxa extraordinária de IRS aplicada a metade do subsídio de Natal
no final de 2011 - a todas as pensões e ordenados acima do salário
mínimo de 485 euros, tanto no setor público como no privado -, mas desta
vez sobre a totalidade do valor remanescente, de forma a alcançar 2 mil
milhões de euros (ou 1,2% do PIB).
No ano passado, a sobretaxa
calculada sobre metade do 13.º mês rendeu aos cofres públicos 1 025
milhões de euros. O economista Silva Lopes considerou esta solução como
"a mais conveniente, embora do ponto de vista político possa ser a mais
difícil". Lançar novos impostos não vai agradar aos contribuintes nem,
provavelmente, à troika, que tem defendido medidas de caráter estrutural
para reduzir a despesa pública. E nem à oposição.
"Uma decisão destas é política e da responsabilidade de quem a
toma. Não é da responsabilidade do Tribunal Constitucional (TC) nem dos
deputados que pediram a fiscalização da constitucionalidade do corte dos
subsídios na Função Pública", realça Vitalino Canas, um dos 17
deputados do PS que, juntamente com oito do Bloco de Esquerda, assinaram
o pedido ao TC. No auge da irritação com o TC, Pedro Passos Coelho
admitiu uma medida que "seja alargada a outros portugueses", assustando
os trabalhadores do privado. "O primeiro-ministro reagiu como um menino a
quem tiraram o brinquedo", conclui Vitalino Canas.
Corte dos 13.º e 14.º meses para todos
Por enquanto, nada indica que o cenário mais radical venha a ser
necessário, mas a derrapagem orçamental deste ano, estimada em 2 mil
milhões de euros, pode obrigar o Governo a estudar essa hipótese,
solucionando dois problemas de uma assentada.
Com o confisco integral
dos subsídios de férias e de Natal, dos trabalhadores do público e do
privado e dos pensionistas, o Estado arrecadaria um total de 4 mil
milhões de euros (equivalente a 2,4% do PIB). Mas o descontentamento
social subiria de tom e o consumo abrandaria ainda mais, numa economia
em recessão. João Ferreira do Amaral, economista, alertou já para a
previsível desaceleração das exportações e aumento do desemprego neste
segundo semestre do ano. E o corte dos 13.º e 14.º meses para todos -
público, privado e pensionistas -, é daquelas decisões que podem fazer
perder eleições.
Extensão do prazo de redução do défice
Pedir mais um ou dois anos para cumprir as metas do défice
orçamental (4,5% do PIB neste ano e 3% no próximo) é, desde há muito
tempo, defendido por setores alargados da sociedade portuguesa.
Permitiria aliviar o esforço de ajustamento orçamental e daria novo
fôlego à recuperação económica. Mas, para Silva Lopes, "alargar prazos
sem receber mais dinheiro da troika não é solução". "As exportações
estão a crescer menos que o previsto e a confiança dos mercados ainda
não foi restaurada", diz o economista, para quem "a austeridade não pode
ser aliviada sem mais dinheiro". Impõe-se, por isso, uma renegociação
do programa de ajustamento com Bruxelas - como a Grécia está a fazer - e
um eventual reforço do empréstimo de 78 mil milhões de euros.
O líder da oposição, António José Seguro, há muito que vem pedindo
uma nova negociação com a troika, de forma a que Portugal possa atingir
os objetivos do défice apenas em 2014 e não em 2013, como previsto. Mas,
assim, dificilmente Portugal poderia regressar aos mercados já no
próximo ano, ou seja, continuaria a precisar do dinheiro do FMI e da
União Europeia para se financiar. Ora, "mais tempo e mais dinheiro seria
desastroso", considera o economista José Maria Castro Caldas, acenando
com o fantasma da Grécia. Francisco Louçã, do BE, concorda. "Se pedirmos
mais dois anos vamos precisar de mais 50 mil milhões de euros.
Prolongamos a austeridade e a agonia, em vez de romper com ela",
considera.
Reestruturação da dívida
A solução, para o líder do BE, passa pela reestruturação da dívida.
"Anulando a parte da dívida que corresponde a juros excessivos e que
diz respeito aos credores privados e à troika e protegendo os fundos de
pensões dos trabalhadores, como o fundo de capitalização da Segurança
Social, que detém uma parte da dívida portuguesa", explica.
No entanto, a reestruturação da dívida é um cenário que não passará
pela cabeça do chefe do Governo. Mas pode haver uma aproximação à
posição do PS. Esta semana, em Bruxelas, o ministro das Finanças, Vítor
Gaspar, admitiu, pela primeira vez, que, na próxima visita da troika, no
final de agosto, se irá falar em "melhorar e favorecer o processo de
ajustamento". Quer isto dizer que o Executivo está disposto a pedir mais
tempo? Esta seria também uma forma de evitar mais crispação dentro da
coligação que suporta o Governo, uma vez que ao CDS/PP de Paulo Portas
não agrada a ideia de se aumentarem mais os impostos nem de se cortarem,
de forma generalizada, os subsídios de férias e de Natal dos
portugueses. "O nível de impostos já atingiu o seu limite", escreveu
Portas aos militantes do seu partido.
Aumento generalizado de impostos (IVA, IRS...)
A quebra na receita fiscal desaconselha este caminho. A receita do
IVA está abaixo das previsões, o consumo em queda livre, a poupança em
retração e a fuga aos impostos e a evasão fiscal ameaçam disparar.
Taxando-se ainda mais os rendimentos das famílias, o consumo iria
retrair-se e a recessão agravar-se. Voltar a aumentar o IVA ou o IRS
seria, além de impopular, contraproducente. Para o economista João
Cantiga Esteves, a execução orçamental de janeiro a maio de 2012 mostra
que Portugal já ultrapassou o limite da curva de Laffer, segundo a qual
um aumento das taxas a partir de certo ponto faz com que a receita dos
impostos diminua, em vez de crescer. "Mais impostos é sinónimo de mais
desemprego", garante Silva Lopes, embora sublinhando que "há ainda
espaço para mexer nas pensões de reforma mais altas".
Lançamento de um imposto sobre os ricos
A criação de um imposto único, com caráter excecional, de 4% sobre a
riqueza líquida dos portugueses foi recentemente proposta pelo
ex-ministro Miguel Cadilhe, como medida destinada a reduzir a dívida
pública. Mas a ideia ganhou adeptos, inclusive entre os partidos de
esquerda, que defendem agora a sua aplicação para fins de equilíbrio
orçamental. O aumento da taxa liberatória (21,5%) sobre os rendimentos
de capital (dividendos, juros, etc.) é outra das medidas em cima da
mesa, embora acentue os riscos de fuga de capitais para o exterior.
Despedimentos no Estado
O próprio ministro das Finanças, Vítor Gaspar, garantiu já que o
despedimento de 50 mil a 100 mil funcionários públicos é uma hipótese
"inexequível", recordando que as rescisões amigáveis de contratos
pressupõem "compensações".
Assim, "o efeito imediato", conseguido
através da redução da despesa pública, "não existiria", como referiu na
altura o governante. Para além disso, a medida acentua os desequilíbrios
sociais. O setor privado já mostrou que não tem capacidade para
absorver estes trabalhadores e a taxa de desemprego subiria ainda mais.
Um drama social e um novo peso para a Segurança Social no que diz
respeito à despesa com o subsídio de desemprego. Mas reduzir o número de
funcionários públicos é uma medida de caráter estrutural que, aos olhos
da troika, tem o mérito de cortar despesa.
E este ano? Como vai ser?
Se, para 2013, são necessários 2 mil milhões de euros devido ao
facto de o Tribunal Constitucional ter vetado o corte dos subsídios
apenas para a Função Pública e para os pensionistas, já este ano, 2012,
precisa-se de outros 2 mil milhões.
É este o montante do buraco que
resulta da execução orçamental até maio, devido à diminuição das
receitas dos impostos, das contribuições sociais e ao aumento da despesa
com os juros da dívida pública e com o subsídio de desemprego. Embora
os 13.º e 14.º meses dos funcionários públicos e pensionistas sejam
cortados este ano, o buraco mantém-se.
Para o tapar, o Governo pode
valer-se, de novo, da sobretaxa extraordinária sobre o subsídio de Natal
dos privados, já em dezembro, mas há outras soluções previstas, aliás,
no memorando com a troika, como a renegociação das Parcerias Público
Privadas ou um corte mais aprofundado nas rendas excessivas da energia.
São medidas que poupam dinheiro ao Estado e em que o Governo tem andado a
passo de caracol. "Os interesses são muito fortes", avisa o economista
João Cantiga Esteves, para quem ainda há muito que fazer do lado da
despesa. "O Estado cresceu tanto, tem tantos institutos e fundações que
já ninguém se entende", remata.
* Leia com muita atenção esta peça, muito bem escrita, clara....e tenebrosa.
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Eduardo Paes
Os 4 mandamentos
da cidade
da cidade
Eduardo Paes é prefeito da cidade do Rio de Janeiro, uma maravilhosa e complexa cidade que sofre de crescimento desordenado, com mais de 6 milhões e meio de habitantes. Ele expõe quatro grandes idéias sobre governar a cidade do Rio -- e todas as cidades -- rumo ao futuro, propondo arrojadas (e viáveis) atualizações de infraestrura e como elevar o grau de "inteligência" de uma cidade.
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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"
Tavira elimina derrama e reduz impostos
.na instalação de empresas
A Câmara Municipal de Tavira apresentou recentemente o projeto "Ativar
Tavira", com o qual pretende dinamizar a economia local, atrair
investimento produtivo e valorizar o território.
Eliminar a derrama, já em 2013, e reduzir significativamente impostos e
taxas municipais para as empresas que se instalem no novo parque
empresarial do município, onde acaba de ser inaugurada a primeira
unidade que ali se instala, traduzem "uma visão de sustentabilidade e
desenvolvimento económico e uma opção de futuro", realça o presidente da
autarquia, Jorge Botelho.
"Tavira é cada vez mais um território amigo das empresas e parceiro dos
agentes económicos", acentua o autarca. Em linha com estes objetivos,
dá-se o reposicionamento estratégico da EMPET - Parques Empresariais de
Tavira, EM, que passará a atuar como verdadeira agência de
desenvolvimento, potenciando os investimentos que efetuou, ao longo dos
últimos anos, na construção e infraestruturas dos seus dois ativos,
espaços vocacionados para acolherem atividades empresariais.
A sessão de apresentação do projeto teve lugar 48 horas depois de Tavira
festejar o "Dia da Cidade" e que decorreu no mercado da Ribeira. Nesse
dia, ocorreu a inauguração oficial da primeira unidade do moderno Parque
Empresarial de Tavira, que ficou concluído em março do ano passado em
Santa Margarida.
Em 2009, já a EMPET tinha terminado a construção do Parque de Feiras e
Exposições de Tavira, na zona do Vale Formoso. Nestes dois novos
espaços, com os quais a autarquia pretende fixar o tecido empresarial
existente e captar novos investimentos, tanto no país como no
estrangeiro e de todos os setores da atividade económica, foram
investidos, ao longo dos últimos oito anos, cerca de 23,5 milhões de
euros, comparticipados em pouco mais de 5,2 milhões por fundos
comunitários (3,5 milhões de euros para o Parque Empresarial, através do
Programa Operacional Algarve 21, e 1,7 milhões de euros para
equipamentos do Parques de Feiras e Exposições, em 2007, via
PROAlgarve).
"O projeto Ativar Tavira tem uma dimensão global, envolvendo a cidade e
os tavirenses na afirmação nacional e internacional de um território que
é parceiro das empresas e dos empreendedores e quer ter na economia o
seu principal propulsor de desenvolvimento. Só a economia assegura o
pulsar ativo da cidade", sublinha Jorge Botelho.
Novo passo para o futuro
"Hoje damos um novo passo para o futuro empresarial e económico.
Ativamos Tavira para o crescimento, como um território onde vale a pena
investir de forma sustentável e geradora de riqueza", afirmou João Pedro
Rodrigues, presidente do conselho de administração da EMPET, na
apresentação pública da nova imagem corporativa da empresa e do seu
plano estratégico.
De acordo com João Pedro Rodrigues, das medidas concretas destacam-se "o
reforço do papel da EMPET na dinamização e promoção das atividades
económicas do concelho, a comercialização e gestão do Parque Empresarial
de Tavira, a utilização do Parque de Feiras e Exposições para a
realização de eventos diversos, relacionadas com a promoção económica do
concelho e da região, bem como a articulação com diversos organismos
locais e regionais no sentido da promoção das atividades económicas e da
criação de emprego."
João Pedro Rodrigues avança com a articulação da EMPET com os
acionistas, "em particular com o Município de Tavira", de modo a
encontrar novas vertentes de desenvolvimento económico para o concelho,
principalmente em atividades de elevado valor acrescentado, em projetos
económicos que sejam ambientalmente sustentáveis no âmbito da "economia
do mar".
* Precisam-se empresários.
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DANÇANDO
A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música.Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre).
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de
divertimento ou cerimônia.
Como arte, a dança se expressa através dos
signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado
público, que ao longo do tempo foi se desvinculando das particularidades
do teatro.
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ESTA SEMANA NO
"CIDADE DE TOMAR"
Constância: ateliês com atividades
lúdico-pedagógicas
Dando continuidade aos objetivos de promoção do livro e da ocupação de
tempos livres e de lazer, durante o período estival, a Biblioteca
Municipal Alexandre O´Neill está a promover, às quintas-feiras, durante o
mês de julho, um conjunto de ateliês que pretendem proporcionar aos
participantes atividades lúdico-pedagógicas, contribuindo para estimular
o gosto pela leitura e pela expressão artística.
26 de julho – Artes Decorativas – Anabela Cardoso
Abertos à comunidade em geral, estes ateliês realizam-se na
Biblioteca e procuram estimular a criatividade, a imaginação e o gosto
pela frequência deste espaço cultural.
A participação nestas atividades implica inscrição obrigatória, pelo
que os interessados devem contactar a Biblioteca Municipal Alexandre
O´Neill, através do número de telefone 249 739 367, ou via correio
eletrónico para biblioteca@cm-constancia.pt.
* Há muito trabalho ao serviço da cultura e educação, que está a ser efectuado pelas autarquias e que é , sem razão, desconhecido do grande público.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Primeira 'loja justa' abre este Verão
Primeira mercearia com selo ‘Comércio Solidário e Sustentável’ abre em
Castelo Branco este Verão. Lojas e produtores de todo o país já
manifestaram interesse no franchising que nasceu de uma tese de mestrado
Está
a nascer a primeira rede de comércio justo 100% nacional. Imagine uma
compota, azeite ou um cobertor em que, no mínimo, 75% das
matérias-primas provêm de fornecedores situados a menos de 100
quilómetros do estabelecimento comercial. Essa é uma das regras a
respeitar por qualquer entidade com o selo CSS – Comércio Solidário e
Sustentável.
O MESTRE |
O conceito pretende revitalizar a produção e o
comércio locais e dar uma nova oportunidade a mercearias em risco de
falência ou a desempregados que procurem iniciar um negócio. A ideia
resultou da tese de mestrado em Economia Social de Marco Domingues, um
lisboeta de 34 anos que decidiu mudar-se para Juncal do Campo, em
Castelo Branco, concelho onde vai abrir este Verão a primeira Mercearia
CSS.
A loja foi construída de raiz pelas mãos «da mãe de um dos
elementos da equipa, que neste momento está desempregada», conta o
mentor do projecto. E explica por que razão se agarrou a esta causa: «Os
pequenos produtores nacionais, que contribuem para a manutenção das
aldeias e têm produtos únicos, têm que ser valorizados».
As
entidades que aderirem ao CSS vão estar ligadas em rede num modelo de
franchising social. Anualmente, contribuem com 100 euros, para auditoria
aos produtos, formação e publicidade, dadas pela EcoGerminar, uma
associação sem fins lucrativos que Marco criou em 2006. A equipa de
‘voluntários’ já adquiriu uma carrinha e em Setembro vão lançar um site
«para os futuros franchisados conhecerem melhor o conceito».
Restaurante em Lisboa
O
CSS não está limitado a pequenas lojas de conveniência. Qualquer
entidade que se identifique com o código de ética pode solicitar o
pedido de adesão à rede: «Podem ser restaurantes ou alojamentos de
turismo rural. Basta que comercialize no mínimo dois produtos CSS».
Neste caso, é atribuído o selo Sou CSS.
Enquanto a primeira
mercearia não abre, Marco já conseguiu a classificação de uma leitaria e
queijaria em Alcains, Castelo Branco, e do restaurante 1300 Taberna, na
Lx Factory, em Lisboa: «De Norte a Sul do país, temos sido contactados
por interessados em aderir ao negócio».
O alfacinha que se converteu à ruralidade beirã gostaria de «fazer do CSS a insígnia do comércio justo em Portugal».
* O Portugal profundo a dar lições inteligentes, alguém do governo quer aproveitar e aprender???
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GUIDA VIEIRA
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Maldita austeridade
Não foi para isto que andamos tantos anos a lutar e a trabalhar para ter uma vida melhor
Estou cansada de ouvir os mesmos comentadores e
fazedores de opinião, que defenderam este governo até ao impossível,
agora, apenas passado um ano de governação, estarem a descobrir que
afinal a austeridade não traz desenvolvimento nem progresso para as
pessoas, bem pelo contrário, só traz mais pobreza, desemprego, menos
consumo, menos pagamentos de impostos o que equivale a menos receitas
para o Estado.
Não é preciso ser economista para perceber que, se uma pessoa tem
menos dinheiro, vai gastar menos e se não tem dinheiro nenhum vai ter
que pedir esmola para viver.
Não é preciso ter uma licenciatura, nem que seja tirada num ano, para
perceber que, se existem cada vez mais pessoas desempregadas e empresas
a fecharem vai entrar menos IRS e IRC nos cofres do Estado assim como
menos descontos na Segurança Social.
Tudo isto era previsível e os partidos anti-austeridade e anti-Troika
chamaram a atenção para as consequências da austeridade que na Grécia
já tinha demonstrado ser totalmente errado. Diziam eles que não havia
outro caminho porque precisávamos de pagar as nossas dívidas aos
credores e se a divida era do Estado todos/as tínhamos que a pagar. Na
verdade maior parte da divida era dos bancos e do sector privado e não
do Estado mas esta separação nunca foi feita de propósito porque
interessa jogar com a ignorância das pessoas para justificar o
injustificável. Espanha está aí para demonstrar a desfaçatez de quem
pede dinheiro para a Banca e põe os cidadãos em austeridade…
Se tivesse sido feita uma audição rigorosa à divida e tivesse sido
negociado o pagamento da divida do Estado a juros mais baixos e por mais
tempo não estaríamos na situação de agonia onde nos encontramos. Os
chamados mercados, que não são mais do que agiotas ao serviço dos Bancos
dos países mais poderosos, fazem pressão sobre os mais pobres e
endividados para conseguirem sugar o máximo através dos juros altíssimos
que os países têm que pagar.
A Troika aparece a falar em ajuda mas é preciso que se diga que essa
chamada ajuda só em juros da divida, este ano vai custar a módica
quantia de mais de 86 mil milhões de euros. Só a Troika vai receber mais
de trinta mil milhões pela sua "ajuda". E quem paga somos nós.
Esta política de austeridade defendida por tanta "gente importante",
que se fartaram de criticar quem se recusou a nela participar, está a
sugar-nos direitos que levaram quatro décadas a conquistar pois cortar
os subsídios de férias e de Natal é tirar-nos o direito a gozar férias e
a festejar a Festa com a família, podermos viajar e oferecer uma prenda
e assim fazer o dinheiro girar e a economia a funcionar assegurando
muitos postos de trabalho.
Aumentar o IVA da forma violenta como foi feita, na Madeira foi ainda
pior, é fazer recuar a história em muita coisa pois muitas pessoas já
não conseguem manter o seu nível de vida dos últimos anos e estão a
renunciar a bens e serviços que tinham sido um avanço nas suas vidas.
Ainda há dias vi umas mulheres a voltaram aos lavadores públicos, porque
não conseguem manter as máquinas de lavar, como se fossem um grande
luxo. O mais grave é que isto é acenado como um grande exemplo contra a
crise ou uma forma de a vencer. Daqui a dias ainda voltam as velhas
"cozinheiras a petróleo" para substituir os fogões a gás e tudo isto
aparece como grande exemplo contra a crise.
Não gosto de ver estes retrocessos. Não foi para isto que andamos
tantos anos a lutar e a trabalhar para ter uma vida melhor. Não gosto
desta maldita austeridade que só alimenta os agiotas e os idiotas que
nos andam a governar. Não gosto das abstenções violentas do maior
partido da oposição que acaba sempre por fazer o jogo a esta política.
Outro caminho é possível, com responsabilidade mas sem austeridade.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
13/07/12
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REQUERIMENTO
Exmº Senhor Reitor da Universidade Lusófona
Campo Grande, 376,
A
signatária é Guilhermina Condon Pito, profissional da prostituição,
Condon da parte da mãe e Pito da parte do pai, mais conhecida por
Guilhermina Pito, ?Pitinho? para os amigos, moradora na rua das Pegas,
nº 69, Coina, concelho do Barreiro, distrito de Setúbal.
Saiba
V. Exª que a minha profissão ao longo de mais de 30 anos de trabalho
árduo, sem horário, de busca e de total entrega a longas e profundas
experimentações e ensaios que considero científicas, significa o
culminar de um trabalho que não deixa de ser académico e de ensino e
pesquisa permanente, de grande relevância para um ramo de investigação
como é a área do conhecimento científico da Sexologia.
Trabalhei com equipas jovens e até veteranas, de forma isolada e em
grupo, o que me conferiu o domínio do conhecimento e a possibilidade de
ensinar numa perspectiva teórico-prática, com recurso a suporte
audiovisual, sempre que necessário, e uma participação activa do aluno
ou alunos envolvidos, conforme o caso. Adquiri, por isso, conhecimentos
necessários ao diagnóstico, classificação, avaliação e intervenção de
todo o tipo na área da sexualidade. Tenho um domínio completo em todos
os instrumentos de intervenção e na avaliação dos mesmos nesta área.
Desta
forma, venho requerer a V. Exª se digne reconhecer, através da
atribuição de créditos, a experiência e competência profissional que fui
adquirindo ao longo da vida, tendo por base o Decreto-Lei 74/2006,
atribuindo-me o Doutoramento em Sexologia.
PEDE DEFERIMENTO
Coina, 9 de Julho de 2012
A requerente
Guilhermina Condon Pito
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Homem mais rico de Portugal com
. dificuldades de financiamento
Alguns bancos estrangeiros recusaram financiar a compra de acções da Galp que os italianos da ENI acordaram vender à Amorim Energia, mas Américo Amorim diz que vai comprar estas ações antes do prazo terminar
O empresário Américo Amorim, acionista maioritário da holding Amorim Energia, que controla 33,34% da Galp e presidente ("chairman") da Galp, tem sentido "dificuldade em obter financiamento para comprar as ações da Galp" que os italianos da ENI acordaram vender-lhe até ao final de agosto, referem fontes do sector financeiro.
No entanto, Américo Amorim confirmou ao Expresso que a aquisição pela Amorim Energia de 5% do capital da Galp - vendidos pela italiana ENI - "será realizada antes do prazo fixado e muito provavelmente até ao final do mês de julho".
* Não se preocupem, o sr. Américo faz um telefonema à Isabelinha ou ao pai Zedu e arranja o dinheiro que for preciso.
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E este brinquedo???
Este brinquedo surreal revela um poder impressionante, reboca um Jeep de 2,5 toneladas nas calmas, esta demontração sugere aplicações prácticas para o quotidiano das pessoas.
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HOJE NO
"A BOLA"
Francisca Laia conquista bronze
nos Europeus de juniores
A portuguesa
Francisca Laia conquistou, este domingo, a medalha de bronze em K1 200
nos Europeus de canoagem de juniores e de sub-23, a decorrer em
Montemor-o-Velho.
É a primeira medalha portuguesa na competição,
com Francisca Laia a cumprir os 200 metros da prova de juniores em
44,167 segundos, a 510 milésimas da romena campeã do Mundo Iuliana
Taran, que conquistou a medalha de ouro. A húngara Dóra Lucz foi segunda
classificada.
Laia, de resto, repetiu a medalha de bronze conquistada nos europeus do ano passado.
Laia, de resto, repetiu a medalha de bronze conquistada nos europeus do ano passado.
* Mais um exemplo de trabalho sério e não deve ser licenciada
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ESTA SEMANA NA
"AUTOHOJE"
Mitsubishi vende fábrica por 1 euro
A fábrica europeia da Mitsubishi Motors acaba de ser vendida por um
preço simbólico de um euro, de acordo com uma notícia avançada pela
agência Reuters. O fabricante nipónico já tinha anunciado que previa o
encerramento da NedCar no final deste ano, a fábrica de onde saem
atualmente o Colt e o Outlander. A razão principal é a que a unidade
holandesa funciona neste momento a 25% da sua capacidade da produção
(prevista para cerca de 200 mil unidades por ano).
Esta mudança,
que vai custar à Mitsubishi cerca de 288 milhões de euros, salvaguarda,
no entanto, os 1 500 postos de trabalho desta unidade. O novo
comprador, a holandesa VDL Groep, prevê um contrato com a BMW para
fabrico de novos modelos Mini. Espera-se que este acordo possa demorar
algumas semanas até ser concluído mas os responsáveis da VDL avançam que
pode demorar até dois anos (período em que os funcionários continuarão a
receber o seu vencimento).
* A crise é global
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ESTA SEMANA NA
"SEMANA INFORMÁTICA"
Telemóveis assumem funções alternativas
Mais do que telefonar, os equipamentos começam a ser utilizados para outro tipo de fins, como a banca móvel, o acesso a dados ou a georreferenciação
A utilização do telemóvel é hoje em dia algo
relativamente banal, mas vai sofrendo ligeiras alterações à medida que a
tecnologia evolui. Tendo este cenário como pano de fundo, a TNS foi
saber qual é o panorama mundial neste campo e aproveitou também para
perceber em que medida os utilizadores portugueses diferem de todos os
outros.
No estudo «Mobile Life», realizado em 58 países, a TNS
concluiu que 85% da população mundial dispõe já de um telemóvel, sendo
que «em alguns países este equipamento é mesmo a primeira forma de
acesso à Internet», revela Teresa Veloso, directora de Serviço a
Clientes da TNS Portugal.
No nosso país, cerca de 90% da população terá já um
telemóvel e existem «em média três equipamentos tecnológicos por
pessoa», «contra cinco em Espanha».
A TNS concluiu ainda que três em cada 10 consumidores a
nível global têm um smartphone. Em Portugal, este valor desce para os
9%. A empresa diz que o nosso país «apresenta um dos mais baixos níveis
de penetração de smartphones e um dos mais elevados níveis de utilização
básica deste dispositivo».
Por seu turno, percebeu-se ainda
que nos países desenvolvidos «cada vez se telefona menos», uma ideia
apontada por 9% dos europeus. A nível mundial quatro em cada 10
utilizadores estão mais interessados em utilizar serviços de
georreferenciação e de banca móvel «e em ver televisão em directo
através dos seus equipamentos», avança Teresa Veloso.
Por seu turno, percebeu-se ainda
que nos países desenvolvidos «cada vez se telefona menos», uma ideia
apontada por 9% dos europeus. A nível mundial quatro em cada 10
utilizadores estão mais interessados em utilizar serviços de
georreferenciação e de banca móvel «e em ver televisão em directo
através dos seus equipamentos», avança Teresa Veloso.
Esta responsável apontou as cinco principais necessidades emocionais que podem ser respondidas através de um telemóvel: experiência, independência, conveniência, relevância e confiança.
Numa visão mais aprofundada do mercado português, Sandra Silva, responsável de Mobile Life em Portugal, revelou que o estudo indica serem as pessoas mais jovens «aquelas que apresentam maior posse de smartphones». Um outro dado relevante é o facto de o consumidor português não revelar apetência para adquirir novos dispositivos tecnológicos nesta altura, com 82% dos inquiridos a dar conta disso mesmo. De resto, a contenção económica faz-se sentir também no momento de troca de telemóvel, com a larga maioria a garantir que não pretende «investir um valor superior ao do telemóvel actual».
E quando a questão é o acesso ao dados, o estudo da TNS assegura que oito em cada 10 utilizadores nacionais «não acedem a conteúdos online» através do seu equipamento, com o desktop ou laptop a manter a liderança em matéria de preferências neste caso.
Em termos de probabilidades de crescimento, são as videochamadas e os e-mails pessoais que lideram a lista, embora questões como vir a navegar na Internet e fazer leitura digital (e-reading) ou streaming de vídeo apresentem igualmente «elevado potencial de crescimento».
Já em matéria de banca móvel, o estudo da TNS revela que esta é uma funcionalidade que interessa a 35% dos portugueses e que a utilizariam, maioritariamente, para poder pagar as suas contas, embora a questão da segurança seja ainda um entrave à sua plena utilização..
Esta responsável apontou as cinco principais necessidades emocionais que podem ser respondidas através de um telemóvel: experiência, independência, conveniência, relevância e confiança.
Numa visão mais aprofundada do mercado português, Sandra Silva, responsável de Mobile Life em Portugal, revelou que o estudo indica serem as pessoas mais jovens «aquelas que apresentam maior posse de smartphones». Um outro dado relevante é o facto de o consumidor português não revelar apetência para adquirir novos dispositivos tecnológicos nesta altura, com 82% dos inquiridos a dar conta disso mesmo. De resto, a contenção económica faz-se sentir também no momento de troca de telemóvel, com a larga maioria a garantir que não pretende «investir um valor superior ao do telemóvel actual».
E quando a questão é o acesso ao dados, o estudo da TNS assegura que oito em cada 10 utilizadores nacionais «não acedem a conteúdos online» através do seu equipamento, com o desktop ou laptop a manter a liderança em matéria de preferências neste caso.
Em termos de probabilidades de crescimento, são as videochamadas e os e-mails pessoais que lideram a lista, embora questões como vir a navegar na Internet e fazer leitura digital (e-reading) ou streaming de vídeo apresentem igualmente «elevado potencial de crescimento».
Já em matéria de banca móvel, o estudo da TNS revela que esta é uma funcionalidade que interessa a 35% dos portugueses e que a utilizariam, maioritariamente, para poder pagar as suas contas, embora a questão da segurança seja ainda um entrave à sua plena utilização..
* O poder secular da tecnologia engole a humanidade, é o segundo Santo Ofício.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
O lado negro do chá
A maioria das pessoas pensa que um chazinho nunca faz mal. Mas nem sempre é assim”. Quem o diz é Cristina Fonseca, médica gastroenterologista do Hospital Garcia de Orta, em Almada. A especialista dá alguns exemplos: “Camomila e alcaçuz não devem ser tomados por grávidas. E até o chá verde, sobretudo se consumido em cápsulas, pode provocar hepatites”, explicou no simpósio Semana Digestiva 2012, que decorreu entre 27 e 30 de Junho, no Porto.
A médica defende que as plantas devem ser encaradas como medicamentos e
muitas vezes são vendidas em ervanárias e lojas de produtos naturais sem
o controlo adequado. “Muitos dos remédios vendidos nas farmácias são
substâncias extraídas de plantas, controlados pelo Infarmed, mas os chás
das lojas de produtos naturais dependem apenas da ASAE.”
Outra preocupação é que os médicos nem sempre estão alerta para o que os
doentes tomam. Casos não faltam: o chá de hipericão anula os efeitos
dos medicamentos anti-retrovirais (usados nos casos de sida); o de aloé
vera, chamado o cacto dos aflitos, é eficaz para combater a prisão de
ventre, mas pode causar problemas intestinais quando é usado mais de
oito semanas; e o de hortelã-pimenta pode provocar espasmos nas
crianças.
O chá é a segunda bebida mais consumida no mundo a seguir à água e
Cristina Fonseca sublinha que “as plantas foram a primeira forma de
medicina da humanidade”.
É certo que têm efeitos benéficos, mas também efeitos secundários. “Fico
assustada com a facilidade com que alguns programas de televisão fazem a
apologia da ‘medicina natural’.
As plantas são drogas vegetais e podem fazer bem, mas não estão isentas de toxicidade”, conclui a especialista.
* Aprender até morrer
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