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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/04/2021
PEDRO ALMEIDA
O setor social em Portugal é muitas vezes visto de fora como o setor da caridade, composto por pessoas com enorme coração e pouco profissionalismo
O terceiro setor, ou setor social em Portugal, é uma resposta da sociedade civil para algum problema social. Ele existe para que populações mais vulneráveis tenham uma resposta que não podem obter de outra forma.
Em grande medida esta resposta social é dada por organizações sem fins lucrativos. Tipicamente IPSS, Associações ou ONGs, cuja missão inicial é uma resposta para um problema social presente no agora. Muitas vezes, essa resposta é assistencialista porque o setor social existe, de facto, para colmatar necessidades imediatas e, outras vezes, essa resposta é de longo prazo, para resolver as causas da necessidade existente.
Na grande maioria das organizações, os recursos humanos trabalham diretamente no problema a resolver. Isto significa que, na generalidade, há pouco apetite para recursos humanos profissionais exclusivamente dedicados à sustentabilidade, fundraising ou marketing e comunicação. Em resumo, pedem-se organizações sociais com 0% de overhead* e recurso 100% dedicados às pessoas que precisam de uma resposta urgente.
*custos ligados à manutenção das operações de uma organização, com ligação indireta à atividade final no terreno. São custos fundamentais para a sustentabilidade e continuidade da resposta
Por este motivo, o setor social em Portugal é muitas vezes visto de fora como o setor da caridade, composto por pessoas com enorme coração e pouco profissionalismo. Por pessoas que se dedicam tanto ao que estão a fazer, que podem até trabalhar a tempo inteiro de forma voluntária, quase criando a expectativa que assim é que deve ser. Pessoas que, de alguma forma, experienciaram ou sentem alguma dor pelo problema social, e que são capazes de arriscar, às vezes demasiado, para pôr a solução a funcionar.
Ora, se as equipas que compõem o terceiro setor têm menos interesse e formação numa angariação de fundos profissional, em comunicar o seu magnífico trabalho, em fazer orçamentos, em gerir milimetricamente o fluxo de caixa e em medir o seu impacto, então também têm menos capacidade para atrair investimento social. E se esse investimento não vem cria uma asfixia constante muito difícil de sair, que impede o trabalho contínuo e de longo prazo que estas respostas precisam.
Os investidores sociais (empresas, fundações e filantropos) dizem com alguma razão que o terceiro setor está subdesenvolvido.
E este problema está em 4 frentes:
1. As organizações sociais não valorizam e não investem em overheads e canalizam o que recebem para os beneficiários que apoiam;
2. Os investidores sociais não financiam recursos humanos de overheads
3. A Responsabilidade Social das empresas frequentemente carece de linhas orientadoras claras e as parcerias são feitas com pouca exigência de resultados
4. O impacto é medido em forma de ‘atividades realizadas’ e menos em mudanças reais na vida das pessoas
Este ciclo vicioso faz com que as organizações sociais fiquem pouco atrativas, não tenham o talento e liderança necessárias e, consequentemente, tenham dificuldade em obter investimento social. Isto significa que não conseguem crescer e resolver o problema em escala, tão necessário para o impacto real nas comunidades que se pretende atingir.
O trabalho de impacto junto dos públicos que mais precisam não pode ser feito à noite ou aos fins de semana. Para a mudança sistémica que todos pretendem, temos de investir no talento e na liderança, para que o impacto possa ser multiplicado, e o problema seja resolvido pela raiz.
Como quebrar este ciclo?
1) Mostrando que é possível. Quando se investe em recursos humanos de topo, então os resultados aparecem. Se um overhead multiplicar o investimento do seu vencimento, a sustentabilidade e o impacto da organização, então estamos a cumprir o objetivo. É assim nas empresas, deve ser assim no setor social;
2) Capacitar as organizações sociais. Se a melhor resposta social exige o melhor de nós, então o setor tem de estar em permanente atualização e aprendizagem. Deve procurar formações em gestão, marketing, comunicação, fundraising, negociação. Deve fazer parcerias com instituições de ensino para ter acesso ao melhor conhecimento existente. O uso desse conhecimento vai criar mais sustentabilidade, maior visão a longo prazo e fôlego financeiro.
3) Investindo em overheads nas organizações e exigir planos estratégicos, gestão de pessoas, e investimento na cultura organizacional.
4) Exigir resultados. Exigir processos de medição e tomar decisões com base nos resultados alcançados. Definir impacto por cada euro gasto e comunicar aos financiadores como vão alocar o seu orçamento.
5) Clarificar orientações das empresas e tornar objetivos os critérios de parceria com organizações sociais. Tornar as empresas co-responsáveis pelos resultados das organizações com quem fazem parceria.
São 5 passos para a profissionalização do setor social, tornando-o mais transparente, com maior escrutínio. Os investidores envolvem-se mais e os resultados tornam-se mais profundos.
O objetivo de qualquer organização social é o de se extinguir a si própria. É sinal que o problema deixou de existir. Para lá chegar temos de ter o nosso melhor talento a trabalhar nos nossos maiores problemas sociais para que as desigualdades sejam definitivamente eliminadas.
* Co-fundador e Director Geral da Teach For Portugal
IN "VISÃO" ~15/04/21
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2604.UNIÃO
2ºACTO
Texto:
EURÍPEDES
Versão brazyleira
CATHERINE HIRSCH
DENISE ASSUNÇÃO
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Tradução para o inglês | Legendas
ANA HARTMANN y MARIA BITARELLO
DIREÇÃO E MÚSICA
JOSÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Conselheira poeta
CATHERINE HIRSCH
Direção Musical:
MARCELO PELLEGRINI
GUILHERME CAZALVARA
CHICÃO
Direção de Cena:
ELISETE JEREMIAS
OTTO BARROS
TYAZO:
Dionysio
MARCELO DRUMMOND
Penteu
FRED STEFFEN
Tirézias
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Semele
CAMILA MOTA
Zeus
RODERICK HIMEROS
Kadmos
RICARDO BITTENCOURT
Hera
VERA BARRETO LEITE
Rheia e Coriféria Negra
CARINA IGLESIAS
Coriféria Negra
DENISE ASSUNÇÃO
Agave e Moira Corta Vida
JOANA MEDEIROS
Autonoe e Moira Puxa Vida
LETÍCIA COURA
Hino e Moira Tece Vida
MARIANA DE MORAES y NASH LAILA
Pã
RODERICK HIMEROS
Ganimedes
OTTO BARROS
RODERICK HIMEROS
Ampelos
LUCAS ANDRADE
Cupido
KAEL STUDART
Mensageiro I
RODERICK HIMEROS
Mensageiro II
MARCIO TELLES
Comandante da Tropa de Elite
TONY REIS y CYRO MORAIS
Harmonia e Paz
CAMILA GUERRA Y DANIELLE ROSA
Afrodita
MÁRCIO TELLES
Artemis
WALLACE RUY
Coripheia
SYLVIA PRADO
Touro enfurecido
CYRO MORAIS
Adoração
VERA BARRETO LEITE
Bacantes
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CAMILA GUERRA
CLARISSE JOAHANSSON
DANIELLE ROSA
FERNANDA TADDEI
GABRIELA CAMPOS
MARINA WISNIK
NASH LAILA
WALLACE RUY
Satyros & Coro de Penteu
CYRO MORAIS
IGOR PHELIPE
KAEL STUDART
LEON OLIVEIRA
LUCAS ANDRADE
RODERICK HIMEROS
RODRIGO ANDREOLLI
TONY REIS
TÚLIO STARLING
BANDA ANTROPÓFAGA
GUILHERME CAZALVARA (bateria e trompete)
FELIPE BOTELHO (baixo elétrico)
ITO ALVES (percussão)
CHICÃO (piano e teclados)
MOITA (guitarra elétrica)
ANDRÉ SANTANA LAGARTIXA (bateria)
Sonoplasta
DJ JEAN CARLOS
Preparação Vocal
GUILHERME CALZAVARA
CHICÃO
Preparação corporal/dança/atuação
MÁRCIO TELLES
SERGIO SIVIERO
HUGO RODAS
Figurino
SONIA USHIYAMA
GABRIELA CAMPOS
CAMILA VALONES
SELMA PAIVA
VALENTINA SOARES
SYLVIA PRADO
Camareira
CIDA MELO
Maquiagem
CAMILA VALONES
PATRÍCIA BONÍSSIMA
Arquitetura Cênica
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
CLARISSA MORAES
Objetos
CRIAÇÃO COLETIVA DA COMPANHIA
Objetos cênicos
RICARDO COSTA
Máscara de Dionyzio
IGOR ALEXANDRE MARTINS
Contraregragem/maquinária
OTTO BARROS
ELISETE JEREMIAS
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
BRENDA AMARAL
Residência no Processo Criativo da Direção de Cena
ANA SOBANSKY
Cenotecnia
JOSÉ DA HORA
Som
FELIPE GATTI
Assistentes de som
RAIZA SORRINI
Iluminação
desenho dos mapas de luz, afinação, direção do roteiro de operação, coro de pin-beams e operação de luz ao vivo
CIBELE FORJAZ
Direção técnica e de montagem, Co-operação de luz ao vivo
PEDRO FELIZES
LUANA DELLA CRIST
Coro de pimbeans
CAMILE LAURENT
LUCIA RAMOS
NARA ZOCHER
Cinema ao vivo
IGOR MAROTTI (diretor de fotografia, câmera)
CAFIRA ZOÉ (câmera)
PEDRO SALIM (corte de mesa, vídeo mapping)
Produção Executiva e administração
ANDERSON PUCHETTI
Produção
EDERSON BARROSO
Direção de Produção, Estrategistas e Captação
CAMILA MOTA
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO
Editoria WEB
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
Núcleo de Comunicação Antropófaga | Mídia Tática
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
Projeto Gráfico e Poster
IGOR MAROTTI
Texto do Programa
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
ZÉ CELSO
Fotógrafos
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
JENNIFER GLASS
Programação WEB
BRENDA AMARAL
Operação de legendas
MARIA BITARELLO
Makumbas Graphykas
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
FONTE:
109-CINEMA