03/06/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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Assim nasceram os 
Dez Mandamentos...

Deus perguntou aos Gregos:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não matarás!
- Não obrigado. Isso interromperia as nossas conquistas.

Então, Deus perguntou aos Egípcios:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não cometerás adultério!
- Não obrigado. Isso arruinaria os nossos fins-de-semana.

Chateado, mas não derrotado, Deus perguntou aos Assírios:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não roubarás!
- Não obrigado. Isso arruinaria a nossa economia.

Deus, enfim , perguntou aos Judeus:
- Vocês querem um mandamento?
- Quanto custa?
- É de graça.
- Então manda DEZ!



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O QUE NÓS

RECORDAMOS!




Quando eu era criança…

Dez escritores de livros infantis recordam aquilo que liam e os brinquedos que adoravam


No dia 1 de Junho, é celebrada a infância, a primeira época da vida de qualquer pessoa. Contudo, há pessoas que não a deixam logo para trás, e que a revisitam para enriquecer a infância dos outros.

É o caso destes 10 escritores, a quem perguntámos quais foram os livros e brinquedos mais queridos em crianças. Todas estas pessoas criaram obras para o público infanto-juvenil e hoje em dia, povoam a cabeça das nossas crianças. 



Luísa Ducla Soares
74 anos
Escreveu mais de 100 livros infantis 


O livro: obras de Júlio Verne
O brinquedo: carrinho de pedais vermelho



“Amei os livros muito antes de saber ler, mas só a minha mãe, ocasionalmente, estava disposta a ler-mos - e mesmo assim, ia suprimindo frases para se despachar mais depressa da tarefa. Eu sabia de cor a história dos três porquinhos, a história dos sete cabritinhos, da velha e a cabaça e muitas outras em que a figura central era um lobo, que me enchia de terror embora eu soubesse que tudo acabaria bem.

Foi a obra completa de Júlio Verne que mais me encantou, pela sua imaginação prodigiosa e pelo entrelaçar da ciência com a fantasia.

Adorava a poesia que o meu pai me recitava, como a de Guerra Junqueiro, Camões, Gonçalves Crespo, Cesário Verde, João de Deus...



Gostava verdadeiramente do meu carrinho de pedais vermelho e dos animais que eram meus amigos e companheiros. Entre todos, eu adorava um coelho chamado Bimbim, com o qual ia brincar todas as tardes, ao voltar da escola. Era um novelo de afecto, de ternura, de amizade.

Um dia, cheguei a casa e não o encontrei. Abri o frigorífico e lá estava ele, esfolado, enquanto a pele se misturava com cascas de batatas no caixote do lixo. Agarrei no corpinho inerte, despido, na sua pele cinzenta, com lágrimas nos olhos, e enterrei-o debaixo do damasqueiro. Nesse dia acabou a minha infância.” 


A PARTIR DE UM TRABALHO DE LEONOR RISO

IN "SÁBADO"
01/06/14 


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 INÚTL
















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CICLOTURISMO















Temos recebido numerosas reclamações de simpáticas visitadoras e não só, referindo que inserimos imagens mais ou menos provocantes de militantes do sexo feminino, mas de  homens muito poucas. 
Aceitamos a crítica e hoje editamos uma sequência de machos ciclistas em poses discretas, prometendo que se recebermos muitos pedidos para mostrar os respectivos "abonos" certamente o faremos, palavra de Berenice.

Reclame  para a "apxxdxdocorreio@gmail.com".

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Cerca de 800 corpos de bebés encontrados em fossa 

Vala comum encontrada na Irlanda tem cerca de 800 corpos de bebés.

Cerca de 800 cadáveres de bebés foram descobertos numa fossa, junto a uma antiga casa abrigo para mães solteiras, na Irlanda.


 Entre 1925 e 1961, milhares de mulheres passaram por aquela casa de freiras. Chamava-se ‘A Casa’. As mulheres cumpriam trabalho escravo por terem tido filhos fora do casamento. 

De acordo com o ‘The Washington Post’, Corless, a historiadora que descobriu esta história, revela que as mães ausentavam-se para trabalhar e os filhos ficavam com as freiras. 

Muitos morreram por má nutrição, negligência, sarampo, tuberculose, pneumonia ou gastroenterites. Segundo a historiadora, a taxa de mortalidade infantil na ‘Casa’ foi muito alta. 

“Segundo os registos, morriam cerca de dois bebés por semana”, conta. A polícia irlandesa está a investigar o caso. 

* E os selvagens são os "pretos"??? Estava-se no sec. XX, na europa civilizada.


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  III- A INCRÍVEL


JORNADA HUMANA



4-EUROPA





 Neste episódio Alice sai em busca dos primeiros europeus, os caminhos que percorreram, seu surpreendente encontro com os primos Neandertais e o "tour de force" que foi uma espécie originariamente tropical, sobreviver aos rigores da Idade do Gelo.


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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Amnistia Internacional apela ao Governo chinês
. para que reconheça a violação 
Massacre de Tiananmen reacende
 luta pelos direitos humanos 

A Amnistia Internacional apelou hoje ao Governo chinês que reconheça a violação dos direitos humanos no massacre da praça Tiananmen, faça justiça às suas vítimas e não realize mais perseguições aos ativistas. 

“O apelo é para que os acontecimentos (de Tiananmen) sejam reavaliados, para que seja feita justiça às vítimas e para que se deixe de perseguir e prender todos aqueles que agora estão a pedir a reavaliação dos fatos e justiça às vítimas”, explicou Teresa Nogueira, coordenadora do cogrupo da China da Amnistia Internacional (AI) de Portugal. 
 
A FOTO DO MASSACRE
A 04 de junho de 1989, o exército chinês reprimiu os manifestantes que estavam concentrados há várias semanas na praça Tiananmen, em Pequim, pedindo mais liberdade política e de expressão e o fim da corrupção no país, entre outras reivindicações.

 Segundo várias Organizações Não Governamentais morreram milhares de manifestantes enquanto o governo insiste apenas na morte de dezenas de estudantes. A AI está a recolher assinaturas para uma petição sobre Tiananmen que será entregue ao Governo chinês até 12 de junho. 

A organização não-governamental dos direitos humanos quer que o Governo chinês “reconheça e responsabilize os que cometeram as violações dos direitos humanos e indemnize as vítimas da repressão de 1989 e as suas famílias”. “O Governo chinês, com a proximidade dos 25 anos da repressão na praça Tiananmen, está a perseguir e prender dezenas de ativistas”, disse Teresa Nogueira. 

Entre os presos nas últimas semanas, de acordo com a coordenadora da AI, estão “o advogado de direitos humanos Pu Zhiqian, e a jornalista Gao Yu. Outros, como Ding Zilin, porta-voz do movimento das Mães de Tiananmen, foram colocados em prisão domiciliária”. “Os cidadãos chineses estão a protestar e também através da Internet. 

Apesar de ser censurada, as pessoas recorrem a servidores de Internet estrangeiros, sendo um meio muito utilizado pelas para denunciar as situações de corrupção e a falta de liberdade de expressão”, disse Teresa Nogueira. A ativista diz que as reivindicações de hoje são as mesmas de há 25 anos, pois “não houve mudanças no país” e as promessas de abertura política e o respeito pelos diretos humanos e liberdades civis ficaram por cumprir, mesmo que estes estejam previstos na Constituição chinesa. “Há centenas de manifestações na China que não ficamos a saber, muitas em fábricas, devido às más condições de trabalho, que são amplamente reprimidas e abafadas”, sublinhou. 


 A corrupção é um problema que continua a atingir a China e, a nível provincial, os governos estão a desalojar centenas de pessoas de suas casas e propriedades agrícolas para a construção de grandes complexos fabris e habitacionais, segundo a coordenadora da AI. “Além de ganhar dos agentes promotores destes complexos, os políticos também querem apresentar números de crescimento e desenvolvimento ao governo central para conseguir benesses e promoções”, acrescentou. 

A coordenadora da AI também referiu o facto da repressão que existe nas regiões que pretendem autonomia, como o Tibete e a Mongólia. Teresa Nogueira afirmou ainda que as manifestações de 1989 valeram a pena, pois promoveram a “consciencialização de muitas pessoas" para o que ocorria, de facto, na China. 

* A luta da Amnistia Internacional é titânica e muito respeitável, o facto de na China continuar a existir uma sórdida ditadura, deve-se ao apoio internacional dos países democráticos, a China comprou quase 40% da dívida americana, a China invade a Europa e compra-a passo a  passo, na América Latina domina assim como em África. Viva a democracia da ditadura económica.



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6-PROSTITUIÇÃO
OS SUPERMERCADOS 
DO SEXO



ÚLTIMO EPISÓDIO


Documentário que investiga o negócio da venda de sexo e a realidade da prostituição, com destaque para países como a Bélgica (onde existe um enorme número de bordéis muito pouco discretos), Espanha (onde um clube para uma clientela selecta ultima os pormenores para a inauguração) e França (onde abrem, por todo o lado, "casas de massagens" geridas pela comunidade chinesa).


EXIBIDO PELA "SICNOTÍCIAS" EM 2012 NO PROGRAMA "TODA A VERDADE"

FONTE: m244986

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Michel Platini nega envolvimento 
em escândalo do Qatar

Jornal inglês The Telegraph denuncia esta terça-feira que terá havido um encontro secreto entre o presidente da UEFA e o qatari Mohamed Bin Hammam, antigo membro do Comité Executivo da FIFA entretanto afastado por corrupção 

"Não fico surpreendido por espalharem rumores infundados que visam manchar a minha imagem num momento importante para o futuro do futebol", refutou Platini num comunicado enviado à agência France Presse (AFP), reagindo à notícia do jornal inglês.

"Claro que conheci Bin Hammam, fomos membros do mesmo Comité. Tivemos várias conversas e tentou convencer-me a apresentar uma candidatura à presidência da FIFA em 2011. Mas acho incrível que uma conversa dessas seja transformada numa conspiração», frisou Platini, que afirmou publicamente ter votado no Qatar para organizar o Mundial 2022.

Segundo a informação publicada pelo The Telegraph, Platini ter-se-á encontrado com Bin Hamman pouco antes da FIFA divulgar a atribuição do Mundial de 2022 ao Qatar, em 2010.

Bin Hammam está no centro da polémica sobre a alegada corrupção no processo de eleição que levou à vitória do Qatar, tendo sido acusado de distribuir cerca de cinco milhões de euros em ações de suborno junto de diversas federações, em troca do respetivo voto.

O dirigente qatari, ex-presidente da Confederação Asiática de futebol, foi banido do Comité Executivo da FIFA pelo Comité de Ética em 2011, quando tentou concorrer contra Joseph Blatter à presidência do organismo.

* O futebol é um negócio, mas não se pode julgar na praça pública.


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ALEXANDRA LUCAS COELHO

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Vamos escrever 
cem vezes: 
escrever é trabalho

1. Recebi um “convite” para ser “oradora” graciosa numa “conferência” sobre “Mercado de trabalho em Escrita”. O que ia fazer quando vi o “convite” era mais uma pesquisa para o livro que estou a escrever 10 ou 12 horas por dia, seis ou sete dias por semana. O “convite” teve o efeito de interromper isso, tirando-me do sério. Já uma vez toquei no assunto, que não é só meu, é de toda a gente que escreve, desenha, ilustra ou fotografa, mas parece que tudo está pior. Então voltemos ao assunto, a ver se a gente acaba com estes “convites” antes que eles acabem connosco.

2. O tom pomposo do “convite” começava no título. Não gostei do tom nem dos termos, mas o que ainda aí vinha. A “conferência” era daí a uma semana e eu deveria comparecer uma hora antes do início para conhecer os outros oradores, que não eram revelados no “convite”. A “ideia” seria “ter uma primeira fase em que cada orador expõe a sua experiência pessoal/percurso profissional” e depois debater “a visão que os vários oradores têm da evolução do mercado e do actual acesso a este por parte dos futuros profissionais do meio”. Tudo isto, no “centro de formação em áreas criativas” que endereçava o “convite”. Ou seja: uma escola privada manda um email uma semana antes de uma conferência, a dizer que me convida a ser oradora num painel de oradores não identificados, para falar da minha “experiência pessoal” e da minha “visão” da “evolução do mercado”, avisando-me desde logo que devo comparecer uma hora antes. Faltava-me só ler o parágrafo em que eles indicariam a remuneração, e de que forma contavam assegurar a minha deslocação a Lisboa num fim de tarde de segunda-feira, para uma sessão que acabaria às 21h. Mas não, não existia tal parágrafo. “Aguardamos a sua confirmação, com os melhores cumprimentos”, fulana de tal, do departamento de Comunicação.

3. Respondi de imediato o que já decidira ao começar a ler o email, que me era impossível aceitar o convite. Mas fiquei curiosa: não era possível um convite neste tom, mercado para aqui, profissionais para ali, sem uma remuneração. Ou era? Escrevi então a fulana de tal, do departamento de Comunicação, reforçando que me era impossível aceitar mas que gostaria de saber se os oradores não eram remunerados, se sim por que não estava isso no convite, se não por que razão. Fulana de tal respondeu que a conferência se integrava na “Animação Cultural” da escola, portanto não cobravam entrada, portanto não gerava receita, portanto não remuneravam os oradores. Respondi que discordava de tudo, do convite à explicação, que já escrevera sobre o assunto mas assim sendo voltaria a ele numa crónica.

4. Se eu não tivesse nada para fazer, e achasse divertida a ideia, a única justificação para aceitar a conferência seria ir lá dizer aos alunos que nenhum dos oradores estava a ser pago, e que essa é a primeira coisa a aprender, caso queiram viver da escrita: não sejam oradores de graça. Primeira coisa depois de: não escrevam de graça. Porque (vamos escrever cem vezes): escrever é trabalho e todo o trabalho deve ser remunerado. Elementar, não? Só que não. Ao ponto de uma escola que fala de mercado e profissionais achar que quem escreve pode ir lá falar de graça sobre como vive da escrita. No meu caso: que eu poderia sair do Alentejo, perder dois dias de trabalho entre ir e voltar, para falar numa escola privada sobre como vivo da escrita. É simples: vivo se me pagarem.

5. A justificativa para a ausência de remuneração seria ainda mais irritante se não fosse infantil. Uma escola privada vive de tudo o que conseguir fazer para captar alunos: conferências, “animação cultural”, o que lhe quiserem chamar. Então, cada orador não remunerado está simplesmente a dar horas do seu trabalho para que a escola privada continue a existir. Mas onde a coisa entra pela paródia é nisso de a conferência ser sobre “Mercado de trabalho em Escrita”, contrariando na produção o seu próprio conceito. Fiquemos pela paródia, na melhor das hipóteses não se trata de exploração, só falta de noção.

6. O problema da falta de noção é que ela afecta privados e públicos, todo o tipo de entidades, jornais e revistas. Portugal tem uma tradição de escritores que vieram das elites ou, quando não, que exerceram outras profissões em paralelo. Durante décadas foram raros, ou vistos com menosprezo, os casos de quem vivia apenas da escrita. Entretanto, sempre vi e continuo a ver gente que escreve sem um tostão, porque o mercado sempre se alimentou da sua própria atrofia. Há publicações em Portugal que sobrevivem de poder encomendar trabalho não remunerado. Ou seja, o mercado vive de não pagar o trabalho.

7. Mas é o trabalho que gera mercado. Esta conversa não é um choradinho sobre madraços que querem prebendas. Falo de trabalho remunerado, nas diversas formas que o trabalho da escrita pode ter: textos, debates, encontros, conferências, livros, filmes, peças de teatro. O Brasil tem muitos problemas para resolver quanto à leitura, mas conseguiu generalizar isto em entidades públicas e privadas: o tempo do escritor deve ser pago, porque esse tempo é trabalho.

8. Optar por escrever livros já é, em geral, optar por ganhar pouco dinheiro. O autor ganha 10 por cento na venda de cada livro, e as vendas são baixas. Portanto, quem escreve livros já dedica a maior parte do seu tempo a um trabalho, em geral, escassamente remunerado. Se consegue viver da escrita é porque se multiplica em outros textos ou encomendas, mas se esses trabalhos forem gratuitos estará só a adiar o próximo livro. Os convites não-remunerados impedem que os escritores escrevam livros. Em suma, se querem continuar a ler um autor, paguem-lhe. Não almoços e jantares, cerimónias e vénias: trabalho remunerado.

9. Uma amiga escritora contou-me que na primeira residência de escrita que fez na Alemanha havia um aviso que dizia: sempre que aceitar trabalhar de graça está a prejudicar outros. É isso, colegas, camaradas, escritores, estagiários, futuros jornalistas, ilustradores, desenhadores, fotógrafos: não trabalhem de graça para o mercado. O mercado que não paga o trabalho, ou não o paga decentemente, baixa a fasquia, apela à falta de alternativa, a quem precisa de ganhar curriculum. Trabalho mal pago não vai ser bom, bom trabalho leva tempo. Não nos queixamos mais do que você, engenheiro ou electricista, somos todos gente que trabalha. Em Dezembro de 2012 decidi deixar os quadros do PÚBLICO. Sou freelancer desde então, cronista deste jornal. Já aceitei escrever de graça para o mercado. A última vez foi em Dezembro de 2013. Não o farei mais.

10. Há uma última, grande, razão para que todo o trabalho seja remunerado: quero ser eu a decidir quando dou o meu trabalho. É bom dar o nosso trabalho a amigos, a quem quisermos. Pode ser bom trocar o nosso trabalho por livros, concertos, viagens ou tempo. Mas é uma decisão nossa, porque o nosso trabalho é nosso, e nenhuma entidade deve partir do princípio de que não é trabalho. Que a falta de orçamento em publicações, câmaras, centros, bibliotecas, escolas sirva para inventar alternativas. Tudo menos o “convite” que nem alude a remuneração, como se estivéssemos no Olimpo que não lida com dinheiro, ou estivéssemos a ser escolhidos, que benesse. Quem tenta viver exclusivamente da escrita, da ilustração ou da fotografia, e está longe de ter uma reforma, tão longe que provavelmente nunca a terá, embora tenha de pagar à Segurança Social todos os meses, não vive à espera do duende ou do espírito mágico. Trabalha todos os dias, lê, pensa, pesquisa, anota, apaga, faz, refaz, erra, volta. Vamos combinar que o duende ou o espírito mágico são tudo o que a gente quer mas dão muito trabalho?

ESCRITORA

IN "PÚBLICO"
25/05/14



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200.UNIÃO


EUROPEIA








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HOJE NO
"RECORD"

Nani: 
«Ronaldo sabe que tem tempo
 para recuperar»

Nani sustenta que o capitão da Seleção "sabe que tem tempo para recuperar" até porque "está a evoluir bem" e que por isso terá condições para ajudar os companheiros no Mundial que está à porta.

"Esperemos que o Cristiano esteja em condições para ajudar a equipa. Se não estiver presente, os jogadores do grupo já demonstraram que têm mais-valias para ajudar a equipa Estaremos sempre unidos, jogue quem jogar. 


Queremos alcançar vitírias e ultrapassar a fase de grupos", começou por dizer esta terça-feira, na primeira conferência de imprensa levada em cabo em solo norte-americano. O extremo português do Manchester United não dá importância aos problemas físicos que os colegas possam ter neste momento.

"As pequenas mazelas de alguns jogadores não se têm notado. Os jogadores estão tranquilos, divertidos e confiantes. O grupo tem vindo a trabalhar bem. O treinador está satisfeito e isso é o mais importante porque pode tratar-se do início duma boa campanha. Espera-se que Portugal possa dar muitas alegrias aos portugueses".

* Estamos todos com a selecção.

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 TRANS -X
ISTAMBUL





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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Argentina decreta 6 de outubro
 "Dia Nacional do Fado"

O Senado argentino decretou o dia 6 de outubro como "Dia Nacional do Fado", anunciou, esta terça-feira, a organização do Festival do Fado, que se realizou em Buenos Aires no último fim-de-semana.
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O Festival realizou-se na Usina del Arte e, além de espetáculos, incluiu sessões de cinema, conferências, um "workshop" de guitarra portuguesa e uma exposição.

Do cartaz de espetáculos fizeram parte, entre outros, Ana Moura, Carolina, Miguel Capucho, Ângelo Freire, Pedro Soares e André Moreira.

"O grande sucesso desta primeira edição [do Festival de Fado] na capital argentina levou à instituição do Dia do Fado na Argentina, pelo Senado de la Nación Argentina, passando este a ser celebrado no dia 6 de outubro, data da morte de Amália Rodrigues, em honra à artista portuguesa", afirma em comunicado a Everything is New, que organizou o certame.

Refira-se que Amália Rodrigues, falecida em 1999, atuou várias vezes na Argentina, nomeadamente para a televisão nacional.

Recentemente, o catedrático chileno Miguel Ángel Vera, que esteve em Lisboa, realçou a "enorme popularidade" da fadista no continente sul-americano.

Ángel Vera apresentou a sua tese "O Género Portuário", segundo a qual o fado está na origem de vários géneros sul-americanos, entre eles, o tango e a "ranchera", e apresentou um álbum, "Amália de Porto em Porto", com gravações em espanhol, pela intérprete, de várias canções sul-americanas.

Para o investigador chileno, a influência do fado em algumas canções sul-americanas "é parte de um diálogo que começou com os marinheiros portugueses, [entre finais do século XIX e princípios do XX] e que continuou com o aparecimento do disco, e Amália Rodrigues, sem o saber, deu o seu contributo, e hoje há uma fusão muito interessante, em que os novos [músicos] estão à procura das guitarras portuguesas para tocar bolero e tango".

Já em março passado, pela primeira vez, um artista português, Zé Perdigão, foi condecorado pelo governo provincial de Buenos Aires com o título de "Cidadão Honorário".

Em declarações à Lusa o cantor escusando-se "a etiquetar" a música que faz, referiu diferentes influências, nomeadamente de Amália Rodrigues, do fado, e de várias músicas ibéricas e sul-americanas.

* Desculpem a ignorância, Portugal tem o "Dia Nacional do Fado"?Ah.



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Rodrigo Leão


O Tango Dos Malandros


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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Taxa de desemprego em Portugal atinge
. mínimo de 27 meses nos 14,6%

A taxa de desemprego em Portugal desceu duas décimas em Abril, situando-se nos 14,6%. Os dados do Eurostat, que reviu em baixa os dados dos últimos meses, mostram que o número de desempregados no país recuou para 753 mil pessoas.
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A taxa de desemprego em Portugal recuou pelo 12º mês consecutivo no mês de Abril, atingindo o valor mais reduzido desde Fevereiro de 2012, anunciou hoje o Eurostat, gabinete de estatísticas da Comissão Europeia.

A taxa desceu para 14,6% em Abril, contra 14,8% no mês anterior. Em Janeiro a taxa de desemprego em Portugal estava nos 15% e em Fevereiro desceu uma décima para 14,9%.

Estes valores para a taxa de desemprego dos últimos meses foram todos revistos em baixa, já que no anterior relatório, referente a Março, o Eurostat apontava para taxas de desemprego sempre acima de 15% em Portugal. No mês passado o gabinete de estatísticas da Comissão Europeia tinha indicado uma taxa de desemprego de 15,2% nos três primeiros meses deste ano.

Para encontrar uma taxa de desemprego igual ou inferior à de Abril deste ano é preciso recuar a Fevereiro de 2012, mês em que também se situou nos 14,6%. Comparando Abril deste ano com Abril de 2013 a taxa de desemprego recuou 2,7 pontos percentuais.

Trata-se da maior descida homóloga da taxa de desemprego nos países da Zona Euro, sendo que no conjunto dos 28 países da União Europeia só na Hungria se registou uma quebra mais acentuada no desemprego.

Menos 147 mil desempregados no espaço de um ano
A melhoria no mercado de trabalho em Portugal tem sido constante desde os primeiros meses de 2013, altura em que a taxa de desemprego atingiu um máximo histórico nos 17,4%. A descida acumulada de quase três pontos percentuais desde então reflecte a recuperação da economia, que entretanto saiu de recessão, embora persista com um crescimento reduzido.

No primeiro trimestre o PIB de Portugal recuou 0,7% face aos três meses anteriores, com a economia a ser penalizada pela paragem da refinaria de Sines e pelo mau tempo. Os economistas, tendo em conta os últimos indicadores revelados, apontam para um regresso das taxas de crescimento positivas já no segundo trimestre (o Montepio antecipa um crescimento de 1% no PIB).

Apesar da melhoria no mercado de trabalho em Portugal, o número de pessoas sem emprego no país persiste em níveis elevados. No mês de Abril eram 753 mil os desempregados. Uma descida de sete mil contra Março e de 147 mil face a Abril do ano passado.
SÓ UM GRANDE VELHACO PODE DIZER UMA FRASE DESTAS

No que diz respeito ao mercado de trabalho jovem, também se registou uma melhoria em Abril. A taxa de desemprego para os jovens com menos de 25 anos caiu para 36,1%, menos duas décimas do que no mês anterior. Segundo o Eurostat são 141 mil os portugueses com menos de 25 anos que não têm trabalho.

* Uma informação enganadora do Eurostat, não estão contabilizados 130 mil portugueses que por frequentarem cursos do IEFP não são considerados, mais 170 mil desempregados que imigraram, a maioria também para empregos precários no estrangeiro, 150 mil pessoas que desistiram de se increver no IEFP por absoluta incapacidade de respsta do instituto.


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 DUBAI VISTO DO CÉU



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HOJE NO
"DESTAK"

Código português para daltónicos 
nos 15 finalistas a prémio europeu 
entre 338 projetos

O sistema de identificação de cores para daltónicos ColorADD, desenvolvido por Miguel Neiva e aplicado nos lápis Viarco, é o único português entre os 15 finalistas do prémio europeu "Cocriação Social e Empresarial", disputado por 338 projetos de 34 países.
DO LADO DIREITO DA IMAGEM TEM A COR QUE OS DALTÓNICOS VÊEM

A seleção das melhores candidaturas coube a um júri que integra várias entidades relevantes no universo do Empreendedorismo Social europeu - entre as quais as fundações Ashoka, Guilé e a que organiza as conferências de Zermatt - e o prémio a atribuir no dia 27 de junho pretende reconhecer as parcerias mais inovadoras entre organizações sociais, empresas tradicionais e instituições públicas.

 Para o designer Miguel Neiva, que dedicou oito anos de investigação ao referido código de cores e depois desenvolveu com a marca Viarco a sua aplicação prática na identificação de artigos de escrita, este é "um momento de grande orgulho".

* Brilhante, a inteligência portuguesa.

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 16- NOIVAS


SOFISTICADAS




 RUSSAS













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HOJE NO
"i"

Austeridade na Europa lançou 
800 mil crianças na pobreza

Segundo o documento, o aumento da pobreza e da desigualdade resultou não apenas da recessão global, "mas também de decisões políticas específicas de redução das transferências sociais e de limitação do acesso a serviços públicos de qualidade"
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A austeridade na Europa lançou 800.000 crianças na pobreza, um dos efeitos mais visíveis das medidas tomadas pelos governos a partir de 2008, sustenta um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado hoje.

"Em 2012, 123 milhões de pessoas nos 27 (na altura) Estados membros da União Europeia, ou 24% da população, estavam em risco de pobreza ou exclusão social (...) e cerca de mais 800.000 crianças viviam na pobreza que em 2008", lê-se no "Relatório sobre Proteção Social no Mudo 2014/2015", no capítulo "Erosão do modelo social europeu".

Segundo o documento, o aumento da pobreza e da desigualdade resultou não apenas da recessão global, "mas também de decisões políticas específicas de redução das transferências sociais e de limitação do acesso a serviços públicos de qualidade", que se juntam "ao desemprego persistente, salários baixos e impostos mais altos".

"Em alguns países europeus, os tribunais declararam os cortes inconstitucionais", prossegue o relatório, apontando os casos de Portugal, Letónia e Roménia, e acrescentando a iniciativa do Parlamento Europeu de investigar a legitimidade democrática das medidas de ajustamento e do seu impacto social em Portugal, Irlanda, Chipre, Espanha, Eslovénia, Grécia e Itália.

"O custo do ajustamento foi transferido para as populações, já confrontadas com menos empregos e rendimentos mais baixos há mais de cinco anos. Os ganhos do modelo social europeu, que reduziu significativamente a pobreza e promoveu a prosperidade no pós II Guerra Mundial, foram erodidos por reformas de ajustamento de curto prazo", lê-se no documento.

O relatório da agência da ONU para o Trabalho, com sede em Genebra, sublinha no entanto que, contrariamente à ideia generalizada, a austeridade não atingiu apenas os países europeus. 

 "As medidas de contenção orçamental não se limitaram à Europa. Em 2014, nada menos que 122 governos reduziram a despesa pública, 82 deles de países em desenvolvimento", afirma.
Essas medidas, tomadas na sequência da crise financeira e económica de 2008, incluíram "reformas dos regimes de aposentação, dos sistemas de saúde e de segurança social (...), supressão de subvenções, reduções de efetivos nos sistemas sociais e de saúde".

Atualmente, segundo o documento, mais de 70% da população mundial não tem uma cobertura adequada de proteção social, definida como um sistema de proteção social ao longo da vida que inclua o direito a prestações familiares e para menores, subsídio de desemprego, de maternidade, de doença ou invalidez, pensão de reforma e seguro de saúde.

Em matéria de saúde, o relatório indica que 39% da população mundial não tem acesso a um sistema de cuidados de saúde, percentagem que sobre para os 90% nos países pobres.

Segundo a OIT, faltam cerca de 10,3 milhões de profissionais de saúde no mundo para garantir um serviço de qualidade a todos os que dele necessitam.

Sobre as pensões, a OIT indica que 49% das pessoas que atingiram a idade da reforma não recebem qualquer pensão. Mas, dos 51% que recebem, muitos têm pensões muito baixas e vivem abaixo do limiar de pobreza.

Relativamente ao desemprego, só 12% dos desempregados de todo o mundo recebem subsídio de desemprego, percentagem que varia entre os 64% na Europa e os menos de 3% no médio Oriente e em África.

* Os dirigentes europeus não têm um pingo de vergonha, fruem de salários pornográficos, obtém reformas milionárias, mordomias a rodos, para 123 milhões de pessoas na europa dos 27 serem pobres.
Estamos à espera de quê para os derrubar???


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