Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
14/10/2013
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FONTE: Carloes Hreis
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7-ACHTERLAND
COREOGRAFIA DE
ANNE TERESA DE
KEERSMAEKER
Achterland,
filmé par le chorégraphe flamand Anne Teresa De Keersmaeker, est une
nouvelle manifestation de son intérêt pour les différences entre hommes
et femmes. Elle se concentre sur la diversité et la multiplicité du
concept de la féminité. Dans Achterland, la chorégraphe fait appel pour
la première fois à des musiciens qui, en plus de jouer en direct,
prennent également part au jeu théâtral. Des caractéristiques
récurrentes de son travail peuvent être observées dans sa chorégraphie:
références à des travaux antérieurs, mouvements maintenus jusqu’à la
limite de l’endurance, répétitions, courses en rond rapide, ainsi que
les rencontres intenses entre hommes et femmes.
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HOJE NO
" A BOLA"
Carlos Simões
tricampeão mundial de orientação
O português
Carlos Simões sagrou-se tricampeão a o vencer os Campeonatos do Mundo de
Veteranos de Orientação em BTT que reuniram um total de 146 atletas,
divididos por sete escalões, em Santiago do Cacém.
No escalão H40, Carlos Simões concluiu o percurso de 5,8 quilómetros em 17:39 minutos e garantiu a medalha de ouro pelo terceiro ano consecutivo.
Em femininos, Susana Pontes, que alcançou o quarto lugar nas etapas anteriores, terminou em terceiro numa prova teve a dinamarquesa Nina Hoffmann como grande vencedora (3:27).
Nos restantes escalões, a australiana Carolyn Jackson fez o pleno de títulos no escalão W50, o mesmo sucedendo com a suíça Monika Bonafini em W60 e com os finlandeses Heikki Saarinen (M60) e Pertti Nyberg (M70). Em M50, o vencedor foi o francês Jean-Charles Lalevée.
A Taça do Mundo de Orientação em BTT também chegou ao fim com a República Checa a vencer a prova de estafeta mista à frente da Rússia. A melhor equipa portuguesa, composta por Rita Gomes, João Ferreira e Davide Machado, quedou-se pela 16ª posição.
No escalão H40, Carlos Simões concluiu o percurso de 5,8 quilómetros em 17:39 minutos e garantiu a medalha de ouro pelo terceiro ano consecutivo.
Em femininos, Susana Pontes, que alcançou o quarto lugar nas etapas anteriores, terminou em terceiro numa prova teve a dinamarquesa Nina Hoffmann como grande vencedora (3:27).
Nos restantes escalões, a australiana Carolyn Jackson fez o pleno de títulos no escalão W50, o mesmo sucedendo com a suíça Monika Bonafini em W60 e com os finlandeses Heikki Saarinen (M60) e Pertti Nyberg (M70). Em M50, o vencedor foi o francês Jean-Charles Lalevée.
A Taça do Mundo de Orientação em BTT também chegou ao fim com a República Checa a vencer a prova de estafeta mista à frente da Rússia. A melhor equipa portuguesa, composta por Rita Gomes, João Ferreira e Davide Machado, quedou-se pela 16ª posição.
* Veteranos também são exemplo.
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HOJE NO
" PÚBLICO"
Campanha Papel por Alimentos
recolhe cinco mil toneladas de papel
São 203 mil litros de leite, 143 mil latas de salsichas, 142 mil
latas de atum, 54 mil litros de óleo e 16 mil litros de azeite. Este foi
o resultado alcançado através da conversão em bens alimentares de cinco
mil toneladas de papel recolhido numa campanha desenvolvida em parceria
pelos Bancos Alimentares e pela Quima, empresa de recolha e recuperação
de desperdícios. Desde Dezembro de 2011 que cada tonelada de papel
recebido é convertida em alimentos.
A iniciativa envolve as
instituições que diariamente se abastecem nos Bancos Alimentares e os
voluntários que colaboram nas acções da federação presidida por Isabel
Jonet. O objectivo é sensibilizar para a possibilidade de recuperar e
reutilizar coisas que parecem não ter valor. “O sucesso desta campanha
mede-se pela sua grande capacidade de mostrar que um produto que parece
não ter qualquer valor, e que vai quase sempre para o lixo depois de
utilizado, pode ser convertido em alimentos”, diz Jonet, num comunicado
enviado à imprensa.
Sensibilização de reutilização mas também de
voluntariado: todo o papel recolhido tem de ser depositado pelos
doadores nas instalações do Banco Alimentar contra a Fome da sua região.
Em paralelo, produziram-se toalhetes de refeição com mensagens de apelo
à solidariedade e reciclagem, tendo sido colocados em cantinas de
escolas e universidades.
* Estas acções são fulcrais para atenuar as grandes carências de muitas famílias portuguesas, goste-se ou não Isabel Jonet por causa de algumas afirmações algo destemperadas, a grande verdade é que ela tem obra feita ao contrário de muitos panfletários que a criticam.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
O que muda no IRC já em 2014
São cinco as principais alterações previstas no Orçamento para 2014. Descubra aqui quais.
1 - Taxa geral de IRC baixa
A taxa
geral de IRC vai diminuir em 2014 em dois pontos percentuais, de 25 para
23%. A taxa nominal de IRC ficará assim em 29,5% - à taxa geral soma-se
as derramas estatuais e municipal.
2 - Imposto sobre mais-valias e dividendos mantém-se
A
Comissão para a Reforma do IRC propunha um aumento desta taxa na mesma
proporção da descida do IRC, ou seja, em dois pontos percentuais. Mas o
Governo decidiu manter o imposto sobre mais-valias e dividendos em 28%.
3 - Dedução de 10% em IRC dos lucros reinvestidos
No
próximo ano as empresas poderão deduzir em sede de IRC 10% dos lucros
retidos e reinvestidos. Esta medida visa evitar que a redução da taxa
geral do IRC produza efeitos apenas para os sócios e accionistas em vez
se servir para capitalizar as empresas e aumentar os seus fluxos de
investimento.
4 - Regime simplificado para facturação até 200 mil euros
As
empresas com uma facturação anual de até 200 mil euros poderão aderir
no próximo ano - é opcional - a um regime simplificado no IRC. A medida
também abrange os empresários em nome individual. O secretário de Estado
dos Assuntos Fiscais disse hoje que neste regime as tributações
autónomas serão "drasticamente" reduzidas face ao regime-regra.
5 - Dedução de prejuízos fiscais durante 12 anos
A
partir do próximo ano as empresas vão poder deduzir os prejuízos
fiscais durante 12 anos. O prazo actual é de cinco anos. O limite da
dedução baixa de 75 para 70% do lucro tributável.
* Informação útil.
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CARLA HILÁRIO QUEVEDO
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O independente
Toda a gente sabe que as autárquicas não são eleições nacionais, mas também toda a gente repete ou insinua com fervor que, apesar disso, nos dão uma ideia de às quantas andamos. Continuo a pensar que pouco nos dizem. E é preferível que assim seja. De outro modo, o que devemos pensar quando ouvimos os gritos de ‘I-sal-tino, I-sal-tino’ para receber o novo autarca de Oeiras? Que conclusões devemos tirar quando se elogia a famigerada humildade do derrotado Luís Filipe Menezes e se esquece a irresponsabilidade da sua candidatura desligada da realidade nacional? Que mérito tem António Costa quando o seu concorrente directo é ainda mais fraco como político do que como comentador desportivo? Mas apesar de tudo, talvez só no Porto pudemos ver um pouco do futuro que nos espera. Um independente que, apesar de ter apoio partidário, acreditam com alguma ingenuidade ser de sangue e moral novos. Qual será o independente nacional que nos espera?
IN "SOL"
09/10/13
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O independente
Toda a gente sabe que as autárquicas não são eleições nacionais, mas também toda a gente repete ou insinua com fervor que, apesar disso, nos dão uma ideia de às quantas andamos. Continuo a pensar que pouco nos dizem. E é preferível que assim seja. De outro modo, o que devemos pensar quando ouvimos os gritos de ‘I-sal-tino, I-sal-tino’ para receber o novo autarca de Oeiras? Que conclusões devemos tirar quando se elogia a famigerada humildade do derrotado Luís Filipe Menezes e se esquece a irresponsabilidade da sua candidatura desligada da realidade nacional? Que mérito tem António Costa quando o seu concorrente directo é ainda mais fraco como político do que como comentador desportivo? Mas apesar de tudo, talvez só no Porto pudemos ver um pouco do futuro que nos espera. Um independente que, apesar de ter apoio partidário, acreditam com alguma ingenuidade ser de sangue e moral novos. Qual será o independente nacional que nos espera?
Bom gosto
Uma
notícia no Telegraph chamou a minha atenção para uma realidade que me
estava a passar ao lado. Parece que o sucesso de Cinquenta sombras de
Grey, que não li, não vou ler e não gosto, fez aumentar as vendas de
brinquedos eróticos. Algemas, vibradores, etc, fazem agora parte dos
lares de muitas famílias. Muitas, mas não todas. Na pequena cidade de
Aberystwyth, no sul de Gales, a única sex shop abriu falência porque não
conseguiu vender um único par de cuecas atrevidas aos locais. A
proprietária da loja Nice ‘n’ Naughty, Trish Murray, avançou, desolada,
para uma explicação: ‘Talvez as pessoas de Aberystwyth não sejam
suficientemente perversas’. A perversão está aqui como tradução pouco
rigorosa de ‘kinky’, com as minhas desculpas. Penso que Ms Murray pode
estar a sobrestimar os produtos que vende e a subestimar os habitantes
desta terra de nome impronunciável. Pode ainda dar-se o caso de os
aberystwythianos terem bom gosto literário.
Em defesa da abstenção
Falei
aqui quase nada sobre as eleições autárquicas porque decidi há algum
tempo que não iria votar nestas eleições. As razões são simples. A
polémica sobre os dinossauros autárquicos deprimiu-me e uma pessoa
deprimida sai menos de casa. Depois, a decisão do Tribunal
Constitucional ainda me deprimiu mais. Se eu fosse o Tribunal
Constitucional (todo, bem entendido), tinha enviado a lei de volta para a
Assembleia, alegando não ter competência para decidir sobre um assunto
da responsabilidade dos senhores deputados. Assim, ficou tudo esquisito.
Havia um problema sério e ninguém o quis resolver. Na minha cidade de
Lisboa, os candidatos eram invotáveis, se me permitem o neologismo.
Perante um cenário impossível, a única decisão sensata era não pôr lá os
pés. No dia seguinte, muitos dos que votaram trataram com desprezo os
que se abstiveram de o fazer. Como se escolher não votar não fosse um
direito e a abstenção não tivesse significado.
Coragem feminina
As
notícias sobre a violação e morte de uma estudante num autocarro em
Nova Deli chegaram incompletas a esta parte do globo. Parece que um
sector da sociedade culpou a vítima. O guru Asaram Bapu foi uma das
personalidades que defendeu que a vítima agira mal ao ter resistido e ao
não ter chamado ‘bhaya’ (irmão) aos atacantes, que assim a teriam
deixado em paz. Como reacção aos comentários machistas como este,
algumas mulheres, entre as quais a actriz Kalki Koechlin, fizeram um
vídeo intitulado ‘It’s my fault’,
‘A culpa é minha’, em que apresentam as causas principais de violação. A
minha preferida aparece logo no início e tem a ver com o vestuário.
Nenhuma das opções apresentadas, da minissaia à burca, são aceitáveis.
Se a mulher estiver vestida de astronauta, também é culpada de ter sido
violada, ‘porque os homens têm olhos!’ O humor do vídeo não é para
estômagos sensíveis_e recomendo absolutamente:
www.youtube.com/watch?v=
8hC0Ng_ajpY.
Clientela selecta
Um leitor da
Slate perguntou ao editor de economia, Matthew Yglesias, por que razão
Walter White, o professor de Química que se torna fabricante de
metanfetaminas na série Breaking Bad e faz uma fortuna com a droga, com
os problemas adjacentes de lavagem e armazenamento do dinheiro, não põe o
dinheiro nas ilhas Caimão ou na Suíça. Yglesias, com desassombro
profissional, explica que os bancos na Suíça e nas famosas off-shores
foram feitos para os ricos fugirem aos impostos ou para maridos e
mulheres que querem evitar divórcios custosos. Estes bancos têm de
conhecer, pelo menos oficialmente, a origem do dinheiro. Os terroristas,
mafiosos, narcotraficantes ou ditadores não são os clientes adequados.
Os bancos suíços responsabilizam Hollywood pela percepção fraudulenta e
paradisíaca que deles tem o comum dos cidadãos. Não sei se o leitor terá
ficado satisfeito com a resposta. Eu não fiquei. E Hollywood não tem
nada a ver com isso.
IN "SOL"
09/10/13
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Aluna de mérito é ama na Suíça
Florbela tinha média superior a 17. Nem em confeções conseguiu arranjar um emprego.
Florbela Silva, de 18 anos, foi a segunda
melhor aluna do Agrupamento de Escolas de Vilela, em Paredes, e
distinguida com o prémio de Mérito, após uma média superior a 17
valores.
Sem condições financeiras para frequentar um curso superior,
Florbela também não encontrou emprego. Perdeu a esperança e foi para a
Suíça, onde é ama e espera por um lugar na receção de um hotel.
"A
fotografia, o design e o desenho sempre foram as suas paixões", dizem
os pais Florbela Pinho e José Manuel Silva. Por isso, frequentou o Curso
Profissional Técnico de Fotografia. Concluiu o 12º ano com a média de
17, 2 valores.
* Há milhares, repetimos, milhares de alunos com média superior a dezasseis nesta situação, fruto da política cratino/educativa do governo, o ministro é um dos grandes "blufs" do elenco.
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HOJE NO
" O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Casa do Gaiato de Paço de Sousa
Jovens pedem desculpa ao diretor
Os jovens da Casa do Gaiato de Paço de Sousa, Penafiel, que estariam para ser expulsos da instituição, por ordem do diretor, admitem pedir desculpa àquele responsável e serem reintegrados a tempo do jantar.
"Aceitamos pedir desculpa para entrarmos de novo", disse Adilson Monteiro, um dos 10 rapazes que receberam ordem para abandonarem a casa e que cerca das 18h30 ainda se encontrava junto à entrada principal, acompanhado dos colegas.
Segundo o jovem ouvido, duas mulheres com ligações familiares a ex-alunos da instituição, reuniram-se esta tarde com o diretor, pedindo-lhe que reconsiderasse na decisão de expulsão. "À saída, as senhoras disseram-nos que, se pedíssemos desculpa o diretor, ele deixava-nos entrar", afirmou Adilson Monteiro, mostrando-se esperançado de que os rapazes já possam participar no Terço que está marcado para as 19h30.
"Esperamos jantar lá. É isso que queremos porque é a nossa casa", acrescentou.
O mal-estar que desencadeou a decisão de expulsão terá surgido porque os rapazes pretendiam jogar futebol no clube daquela localidade, contrariando a vontade do responsável da Casa do Gaiato.
A Casa do Gaiato, também conhecida como "Obra da Rua" ou "Obra do Padre Américo", é uma instituição particular de solidariedade social, fundada pelo Padre Américo Monteiro de Aguiar, com o objetivo de acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens privados de um meio familiar.
Cerca de 40 rapazes, de várias idades, frequentam a "Obra de Rua", em Penafiel.
* "- Ou pedes desculpa ou passas fome" caridoso argumento para validar a prepotência do padre director, afinal o comportamento inquisitorial em profissionais da Igreja Católica não é novidade, só faltam as máquinas de tortura.
A birra de proibir os miúdos de jogar neste ou naquele clube é uma manhosice.
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Evlin hegoel - Ismael Lo
Tajabone
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Cruz Vermelha faturou
um milhão de euros ao SNS
O Ministério da Saúde reagiu hoje à auditoria sobre o acordo com o
Hospital da Cruz Vermelha, revelando que, até julho, gastou perto de um
milhão de euros com o encaminhamento de doentes para esta unidade de
saúde.
Uma
nota de imprensa do Ministério da Saúde sublinha "a contenção efetuada
nos últimos anos" com a despesa de doentes encaminhados para o Hospital
da Cruz Vermelha (HCV), por alegada falta de capacidade dos hospitais
públicos.
Segundo a mesma nota, o valor atual do acordo de
cooperação com a Cruz Vermelha Portuguesa é de 7.611.420,66 euros, mas,
até julho, a Cruz Vermelha Portuguesa tinha faturado à Administração
Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) 941.041,07 euros.
Na área da cirurgia cardiotorácica, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) gastou 118.074,87 euros com este encaminhamento.
O
valor deste acordo, em 2010, foi de cerca de 21 milhões de euros, de
14,6 milhões de euros, em 2011, e de 7,6 milhões de euros, em 2013.
Uma
auditoria de seguimento das recomendações do Tribunal de Contas (TdC) à
execução do acordo de cooperação entre a ARSLVT e a sociedade que
explora o HCV, concluiu que o Estado teria poupado 30 milhões de euros
se os doentes encaminhados para aquele hospital, entre 2009 e 2011,
tivessem sido tratados no SNS.
Sobre o acordo, o TdC criticou o
facto de a negociação não ter sido "fundamentada em indicadores sobre a
eficiência do SNS, nomeadamente em termos de utilização da capacidade
instalada e de custos, não ponderando nem confrontando os preços
negociados para a produção prevista nos acordos com os custos dessa
produção, em unidades hospitalares do SNS".
"Se, ao invés do
recurso à prestação de serviços" no HCV, entre 2009 e 2011, "os doentes
tivessem sido tratados em hospitais do SNS", a poupança ascenderia a
cerca de 29,8 milhões de euros, lê-se no relatório da auditoria.
A
poupança seria distribuída pelas especialidades de cirurgia
cardiotorácica (8,6 milhões de euros), cirurgia vascular, oftalmologia e
ortopedia (21,2 milhões de euros).
* Os hospitais particulares só são sustentáveis devido à emigração dos doentes do SNS, uma negociata.
Por outro lado não se entente que utentes da ADSE se possam tratar nos hospitais particulares, o Estado paga o remanescente e os outros cidadãos não têm esse direito.
Nós, muito convictamente e por experiência vária não sairemos do SNS, que tem tudo de bom, porque quando os hospitais particulares, mais hotéis de saúde, não têm soluções técnicas, encaminham o doente para o hospital público.
Este é o calcanhar de Aquiles de Paulo Macedo.
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HOJE NO
" RECORD"
Euforia em Lisboa na receção
aos campeões do Mundo
Os novos campeões mundiais de hóquei em patins de sub-20 chegaram
esta segunda-feira a Lisboa, tendo sido recebidos, em clima de festa,
por várias dezenas de adeptos, entre família e amigos.
O
troféu, que há dez anos fugia a Portugal, surgiu à vista de todos, no
momento em que a delegação pisou a zona de chegadas do aeroporto, ao som
de tambores e muita euforia, com o técnico Luís Duarte a ser um dos
rostos da felicidade. "Há dez anos que Portugal não ganhava o campeonato
do Mundo, mas não se esqueçam que conquistou os últimos três títulos
europeus, e, por isso, todo o mérito para esta modalidade e para
Portugal", começou por salientar o selecionador.
A seleção
lusa, cujo último e único título mundial de sub-20 em hóquei em patins
tinha sido conquistado na primeira edição, em 2003, garantiu a conquista
depois de no domingo vencer a Espanha, que era tricampeã em título, por
4-1.
Luís Duarte salientou a "ambição" e "competência" dos
seus jogadores e não se mostrou surpreendido com a "facilidade" que
encontrou frente à Espanha, num jogo em que até esteve a vencer por
quatro golos até praticamente ao final.
O técnico não quis
projetar o papel desta geração nos "AA", aos quais tem faltado um
título, explicando que esse campo já será da responsabilidade de Luís
Sénica, o selecionador no escalão principal.
"São
potenciadores para irem aos seniores, mas isso não me compete a mim",
salientou. No percurso em Cartagena, na Colômbia, onde decorreu o
Mundial, Luís Duarte explicou que os primeiros jogos, com seleções mais
fracas, serviram de treino, e que o momento-chave aconteceu nos quartos
de final.
"O jogo que marcou foi nos quartos de final, com a
Colômbia (5-3), a jogar em casa, super motivada, aí podíamos ter
vacilado. Mas quando vencemos, recebemos os parabéns, o apoio do
público, trabalhámos muito e merecemos a vitória", sublinhou.
Entre
os hoquistas, Xavi mostrou satisfação pela chegada em festa, depois de
um campeonato em que disse que a Espanha -- campeã em 2007, 2009 e 2011
-- "não é uma super equipa" e que para Portugal a solução estava em
acreditar que algum dia venceria.
Para Hélder, outro dos
hoquistas campeões e o capitão da seleção, um jogador que já esteve nos
AA, a sensação foi "incrível" e o Mundial foi o "culminar de um trabalho
de quatro ou cinco anos com várias gerações".
A próxima meta
no escalão é voltar a conquistar o título europeu, numa geração que já
mostrou dar garantias, depois de três títulos europeus e agora um
Mundial. "Há três anos que ganhamos e por isso temos que ter a ambição
de voltar a ganhar", referiu o selecionador.
* É o resultado do trabalho e sacrifício.
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
"Hospital dos Pequeninos" do Porto quer
. "acabar com medo de ir ao médico"
"Desmistificar a
ida ao médico" é um dos objetivos do "Hospital dos Pequeninos" uma
iniciativa promovida pelos estudantes da Faculdade de Medicina da
Universidade do Porto que teve início esta segunda-feira, prolongando-se
até sexta-feira, com mais de mil crianças.
"Se te portares
mal, vais ao médico e o senhor doutor dá-te uma pica", esta era uma
"ameaça" comum feita pelos pais aos mais pequenos quando estes não
queriam comer a sopa ou não faziam os trabalhos de casa. Mas hoje a
psicologia infantil aconselha abordagens que não incluam o medo às batas
brancas.
Assim, os estudantes da Faculdade de Medicina da
Universidade do Porto (FMUP) criaram o "Hospital dos Pequeninos",
convidando crianças de vários infantários do Norte a trazerem ao
Hospital de São João, no Porto, os seus bonecos preferidos para serem
tratados.
A bebé da Renata Oliveira estava doente, conforme contou
à agência Lusa a menina de cinco anos que frequenta o Externato de
Ribadouro. Tinha dores de cabeça. Depois de passar pela triagem a boneca
da Renata foi tratada por um estudante de medicina que protagonizou o
papel de médico e deu conselhos à "mãe" da paciente. "Deve-se comer
comida saudável como legumes", foi a conclusão tirada pela menina.
Já
a Frederica, uma boneca "filha" da Mariana Ferreira, de cinco anos,
tinha "um braço partido ao andar na trotineta". No "consultório"
dedicado a "acidentes" teve de pôr um penso e ficou "logo melhor",
conforme contou a menina prometendo "ter muito cuidado" com as
brincadeiras em casa.
Para curar as dores de cabeça de uma outra
boneca, outra aluna do Externato do Ribadouro, a Frederica Marques, foi
aconselhada a dar xarope à sua bebé, solução que a menina até já
conhecia: "Tenho dores de barriga às vezes e também tomo xarope. Já não
tenho medo dos médicos", disse a menina de cinco anos.
De hoje
até sexta-feira são esperadas no "Hospital dos Pequeninos" cerca de mil
crianças com idades entre os três e os seis anos. Mais de duas centenas
de estudantes de medicina participam nesta iniciativa que pretende
"acabar com o medo de ir ao médico" através de um discurso adaptado a
estas idades.
"Transmitir às crianças de que o hospital serve para
ajudar não é um sítio para ter medo é a mensagem", explicou à Lusa um
membro do Departamento de Saúde Pública e Reprodutiva da Associação de
Estudantes da FMUP, Salomão Fernandes, que hoje também se vestiu de
médico e "a brincar".
E esta mensagem agrada aos educadores que
acompanham os "papás" e "mamãs" de palmo e meio. "As crianças precisam
de desmistificar a ida ao médico. Precisam de perceber a importância da
ida ao dentista, ao otorrino, ao oftalmologista e não só quando estão
doentes. Ficaram muito entusiasmados e sentiram-se importantes.
Sentiram-se muito crescidos", defendeu uma professora do 1.º ciclo no
Externato Ribadouro, Teresa Lima.
A "viagem" no "Hospital dos
Pequeninos" começava com uma ida à triagem com os bonecos, peluches e
até super-heróis "doentes", passando depois para o bloco operatório,
análises clínicas, consultório de olhos e ouvidos, nutricionista e
dentista.
Feito o diagnóstico às dores de barriga, quedas de
bicicleta ou ferimentos a jogar à bola, que foram as principais causas
de doença apresentadas pelas crianças, os bonecos receberam tratamento e
uma receita para levantar os remédios na farmácia: "um lanche
nutricionalmente equilibrado".
Pelo meio, num ambiente muito colorido, os mais pequeninos puderam, ainda, fazer desenhos e ouvir histórias.
* Excelente acção que deve ser repetida noutras unidades hospitalares do país.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Barclays lidera “ranking” das
queixas aos bancos em Portugal
Banco britânico é o principal visado pelas
reclamações dos clientes bancários portugueses. Lidera as queixas nas
contas de depósitos, crédito ao consumo e à habitação.
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O Barclays volta a ser a instituição
financeira sobre a qual recai o maior número de reclamações feitas pelos
clientes bancários nacionais. Segundo o Banco de Portugal, lidera o
“ranking” das queixas nas contas de depósitos, crédito ao consumo, mas
também à habitação.
Em 2012, o Barclays já aparecia no topo dos bancos reclamados no que
respeita às contas de depósitos e ao crédito à habitação. Este ano surge
também na liderança das queixas relativas ao crédito ao consumo,
segmento em que se verificou o maior crescimento de reclamações.
No relatório de Síntese Intercalar de Actividades de Supervisão
Comportamental, o Banco de Portugal revela que no crédito ao consumo o
banco recebeu 154 reclamações por cada 100 mil contratos, superando as
134 do FCE Bank e 92 do Banco Primus. A média neste segmento é de 25.
No crédito à habitação, em cada 100 mil contratos, o Barclays recebeu
188 queixas, acima das 58 reclamações, em média. O BIC e o Santander
Tottal foram, respectivamente, o segundo e terceiro em termos de
reclamações de clientes relacionadas com o financiamento para a compra
de casa.
O Barclays lidera também nas queixas relacionadas com as contas de
depósitos, com 68 reclamações por cada 100 mil contas, ficando à frente
de instituições como o Deutsche Bank e o Activobank. Em média, em cada
100 mil contas, houve 11 reclamações durante os primeiros seis meses do
ano.
* E precisamos deste banco em Portugal?
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Apenas um terço dos associados da APED pagou a taxa de segurança alimentar
Apenas um terço dos associados da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) já pagou a taxa de segurança alimentar, disse hoje o presidente da entidade.
"Alguns associados, um terço, decidiram pagar, mais de um terço decidiu não pagar e os restantes um terço estão hesitantes", afirmou Luís Reis, num encontro com jornalistas, quando questionado sobre o ponto de situação do pagamento da taxa de segurança alimentar.
"Está tudo na mesma", afirmou o presidente, acrescentando que a APED tem "mantido reuniões regulares" com o Governo sobre o assunto.
* Uma demostração de como o governo é frouxo, não discutimos por agora a acertividade da lei, o que interessa neste momento é que a lei existe, está regulamentada e 2/3 dos associados da APED não a cumpre, fixe.
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HOJE NO
"i"
Autárquicas.
Câmaras sem maioria absoluta
quase duplicaram
O
número de câmaras governadas sem maioria absoluta tem vindo a aumentar.
A contagem dos votos em 2013 trouxe vitórias de sabor pouco especial a
54 novos presidentes de câmara. Nas eleições de 2005 e de 2009 tinham
sido 28 autarcas a não conseguir votos suficientes para governarem em
maioria absoluta, no dia 29, os portugueses dividiram mais os votos e
aumentaram para quase o dobro deixando cerca de 20% dos autarcas
eleitos, aflitos.
Para muitos presidentes, a negociação com outros
partidos só começa hoje (ou durante esta semana) quando iniciarem
formalmente funções. Algumas tomadas de posse estão marcadas para hoje
ou para durante esta semana e, por isso, alguns presidentes eleitos
admitiram ao i só começarem a procurar uma coligação depois de
estarem em funções. Uma situação que pode significar, em alguns casos,
que vão governar em minoria, fazendo acordos pontuais com os vereadores
da oposição para que estes aprovem as principais matérias nas reuniões
de câmara. É o caso de Macedo de Cavaleiros, câmara que era do PSD/CDS e
ficou agora apenas do PSD. Os dois partidos desta vez decidiram ir
separados a votos, mas se se juntarem agora conseguem maioria absoluta: o
PSD e o PS elegeram três vereadores cada, o CDS um. O centrista pode
assim fazer a diferença.
Outros há que já resolveram a questão: no
Porto, Rui Moreira, eleito por uma lista de cidadãos independentes, já
acertou contas para deixar ao PS de Manuel Pizarro responsabilidade.
Moreira alcançou uma coligação pós-eleitoral que lhe dá garantia de
conseguir fazer o que quer na segunda maior cidade do país sem
dissabores em reuniões de câmara.
Já em Sintra há um bloco central
autárquico. Basílio Horta, pelo PS, venceu as eleições e depois de
contados os votos decidiu coligar-se com o candidato do PSD, Pedro
Pinto, que aceitou.
Nestes dois casos a coligação foi possível
mas, por exemplo, em Olhão, essa já é uma hipótese afastada. António
Pina, presidente da câmara eleito, conta ao i que tentou uma
coligação depois das eleições com os partidos mais à esquerda que
elegeram vereadores, Bloco de Esquerda e PCP, mas sem sucesso. "Vou
tentar acordos pontuais", diz.
O mesmo irão fazer outros
presidentes de câmara eleitos sem maioria absoluta. É o caso de Carlos
Silva em Albufeira. O autarca eleito garante que "há a possibilidade" de
haver acordo com outros partidos, mas que ainda está em negociações. O
acordo pode passar por integrar a oposição no executivo ou tão só
garantir a aprovação dos documentos mais importantes como os relatórios e
contas e os orçamentos.
Só em capitais de distrito, há cinco
nesta situação; Faro, Funchal, Santarém, Coimbra e Porto. No Funchal,
Paulo Cafôfo já foi eleito por uma coligação de seis partidos e não
pensa em juntar mais um partido à confusão. Disse, em entrevista ao i,
que não estava fechado a nenhuma opção, mas deverá optar por acordos
pontuais. O PS é o partido que mais câmaras tem em minoria: 31, metade
delas "roubaram" a outro partido, o que pode explicar a dispersão de
votos. O PSD (ou em coligação com o CDS) tem 13, o PCP cinco (três
roubadas a outros partidos) e cinco independentes.
Eleições partidas
Estes resultados mostram que as eleições autárquicas este ano foram
mais partidas do que as anteriores. Os votos foram mais dispersos com o
aumento da abstenção e dos votos brancos e nulos que alteraram as contas
na hora de atribuir os vereadores eleitos. Mas, na opinião do
politólogo Carlos Jalali (ver ao lado), a entrada em cena dos
independentes levou a uma distribuição dos votos por mais candidatos. O
caso do Porto e de Sintra foi disso exemplo, mas também de Faro e
Coimbra (votos dispersos pelo PCP, independentes e BE).
Permitir a
existência de executivos maioritários do partido vencedor das eleições
era uma das ideias do PSD e do PS para alterar a lei eleitoral. A
intenção era criar executivos monocolores à semelhança do que se passa a
nível nacional: o partido vencedor forma o executivo sem a existência
de vereadores da oposição. A solução não chegou a avançar por falta de
acordo entre o PSD e o CDS. A proposta inicial era do PS.
* Como políticos de proximidade os autarcas eleitos são de uma enorme importância. Pena é que o caciquismo impere ainda em muitos municípios, estamos a lembrar-nos de Oeiras onde ganhou um grupo "independente" conotado com um dos maiores corruptos do país, julgado e preso.
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