07/11/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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XIX-OS RIOS E A VIDA
2- RIO PUELO
AVENTURA DOS COLONOS



* Sobre este rio não conseguimos encontrar um documentário de geito em língua portuguesa, mas a qualidade de informação contida no vídeo é muito boa, vale a escolha pela opção castelhana.

FONTE: Canal Megalópolis


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HOJE NO
"i"
Ministério Público investiga
Externato Educação Popular

Denúncia entregue com alegadas irregularidades e alegados pagamentos de salários encapotados à direção do externato são a base do inquérito

O Externato Educação Popular, que recebe apoios da Segurança Social e do Ministério da Educação, está a ser investigado pelo Ministério Público por suspeitas de desvio de verbas da instituição para alegados pagamentos encapotados de salários de cinco membros da comissão executiva. Também o Instituto da Segurança Social tem em curso uma auditoria às contas da instituição, confirmou fonte oficial.
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Além disso, de acordo com a denúncia que deu entrada no Ministério Público a 13 de julho de 2018, o ex-vice-presidente da instituição, que é também o presidente da Junta de Freguesia de Campolide, André Couto (PS), fez avenças com funcionários e empresas que prestam serviços em simultâneo na Educação Popular e na junta de freguesia.

Ainda durante o período em que André Couto esteve como vice-presidente do externato - eleito em julho de 2017 e demitiu-se em junho de 2018 - foram admitidos como sócios da instituição 28 funcionários da Junta de Campolide sem que tenham qualquer ligação ao externato ou sem que tenham filhos a frequentar a escola. Isto numa altura em que “tem sido barrada” a admissão de pais, encarregados da educação e funcionários - o presidente da associação de pais “tenta ser sócio há dois anos e não é aceite”, dizem os documentos entregues no MP.

Os 28 funcionários da Junta representam já a maioria dos sócios, tendo assim o poder de aprovar as propostas da direção do externato.

Investigações em curso
Todas estas ligações e pagamentos geraram suspeitas a um grupo de sócios e funcionários da Educação Popular que alertam que “colocam em causa o futuro” do externato e estão a ser analisadas pelos investigadores do Ministério Público, atesta ao i fonte oficial. “Confirma-se a existência de um inquérito dirigido pelo DIAP de Lisboa”, diz o MP acrescentando ainda que a investigação em curso “não tem arguidos constituídos”.

A denúncia chegou ainda ao Instituto de Segurança Social, que também confirmou ao i ter em curso uma auditoria financeira à instituição.

Sendo uma instituição particular de solidariedade social, (IPSS) o externato - fundado em 1935 pela congregação Irmãs Amor de Deus - recebe verbas públicas para apoiar despesas da instituição de forma a que alunos de famílias com dificuldades financeiras tenham acesso à Educação. Questionado pelo i sobre o valor transferido para a Educação Popular, o Instituto de Segurança Social não respondeu até à hora de fecho desta edição, mas de acordo com o orçamento da instituição, a que o i teve acesso, em 2017 foram transferidos 729.266,72 euros e em 2018 mais 741.079,56 euros.

Desde 2009/2010, o externato também recebe verbas do Ministério da Educação através de contratos simples para fazer face ao pagamento das mensalidades das famílias, cujo valor depende do rendimento anual do agregado familiar.

O gabinete de Tiago Brandão Rodrigues diz ao i que “não foi remetida à Direção Geral da Administração Escolar (DGAE) qualquer queixa sobre a instituição”, explicando ainda que “a natureza das queixas incluem-se na esfera do funcionamento interno da instituição e, por isso, na alçada da Segurança Social, que tutela as IPSS”. Questionado também sobre o valor transferido para o externato, o Ministério da Educação não respondeu até à hora de fecho desta edição. Mas de acordo com o orçamento do externato, em 2017 foram transferidos 360 mil euros através dos contratos simples.

Até ao momento ainda não decorreram quaisquer buscas na Educação Popular por parte da PJ e os inspetores da Segurança Social também ainda não se deslocaram às instalações da escola.

Questionado pelo i, o ex-vice-presidente da Educação Popular, André Couto, disse não ter conhecimento de qualquer investigação ou auditoria negou ter sido contactado por qualquer entidade.

As ajudas de custo
Uma das alegadas irregularidades que constam na queixa apresentada ao Ministério Público passa pelo pagamento de ajudas de custo aos cinco membros da comissão executiva, eleita em julho de 2017. Os estatutos da Educação Popular não preveem o pagamento de qualquer remuneração mensal para os órgãos sociais do externato, onde se inclui a comissão executiva.

No entanto, os documentos que constam da denúncia entregue ao MP e no Instituto da Segurança Social a que o i teve acesso, revelam que quatro meses depois de assumirem o cargo, em novembro, a direção em funções na altura no externato, aprovou em assembleia geral o pagamento mensal de 1.875 euros cujo valor fixo seria para repartir pelos cinco membros da comissão executiva, para fazer face a despesas de deslocações.

Contas feitas, no total seriam pagos 22.500 euros à direção do colégio sendo que o “orçamento aprovado em 2017 não contemplava qualquer tipo de ajudas de custo”, lê-se na queixa. Além disso, mesmo antes da aprovação em assembleia geral, desde agosto de 2017, “sem qualquer aprovação prévia a comissão executiva recebeu mensalmente em média 2.859 euros”.

Valores que foram sendo pagos todos os meses, com valores fixos e todos os dias, incluindo dias em que o externato esteve encerrado ou durante o período de férias dos membros da direção.

A aprovação de todos estes pagamentos de ajudas de custo cabiam ao tesoureiro, que não teve acesso a documentação, tendo sido validados pela presidente do externato, Ercília Monge, e pelo ex-vice-presidente, André Couto, de acordo com os documentos a que o i teve acesso.

Questionado pelo i, o ex-vice-presidente André Couto, diz que “aquilo que os estatutos não permitem são remunerações através de contratos de trabalho”. O ex-vice-presidente explica ainda que está previsto um “regime de exceção” para o pagamento de ajudas de custo, garantindo que “nada foi feito contra os estatutos” do externato e lembrando que os pagamentos foram aprovados em assembleia geral. “Nada foi feito à socapa”.

André Couto explica ainda que o externato é composto por duas instituições (uma em Lisboa e outra no Estoril) e tem 200 funcionários e é frequentado por 700 crianças do pré-escolar ao 9.º ano de escolaridade sendo um “peso e volume de trabalho muito grande para cinco pessoas” assumirem os cargos “em regime de voluntariado”. De acordo com o ex-vice-presidente do externato, os membros da comissão executiva estavam “a pagar para trabalhar” tendo em conta que “não tinham telemóvel, não tinham carro, não tinham computadores” utilizando tudo o que “era nosso” sendo o pagamento das ajudas de custo a forma encontrada para pagar as despesas dos membros da direção.

Ligações à junta
Os documentos entregues no Ministério Público e na Segurança Social fazem ainda referência a “ligações perigosas” de funcionários ou empresas que prestam serviços na junta de Campolide e que passaram a exercer funções e serviços no externato, desde que André Couto - presidente da junta de Campolide pelo PS - assumiu a vice-presidência do externato.

Em causa estão, por exemplo, Bruno Louro, que é tesoureiro na Junta de Campolide e que foi contratado pela Educação Popular como advogado, recebendo uma avença mensal de 675 euros, acrescidos de IVA.

Também Joana Lopes, que é secretária de André Couto na junta de Campolide, é vogal na comissão executiva da Educação Popular.

Há ainda o caso de Nuno Rocha, do PS, que já exerceu funções na junta de Campolide e que é sócio-gerente da empresa de contabilidade Localgest. Nuno Rocha é tesoureiro na junta de freguesia da Mina de Água (Amadora), cujo presidente é o seu pai, Joaquim Rocha, do PS.

Também a Localgest de Nuno Rocha foi contratada pela Educação Popular através de uma avença de 615 euros mensais, incluindo IVA.

Ao i, André Couto assumiu que contratou todas as empresas e funcionários da Junta na Educação Popular frisando que se tratam “de pessoas de confiança” e que o valor das avenças “é baixo” face aos valores cobrados pela Localgest e por Bruno Louro a outras empresas ou instiutições.

* É por isto que aparecem os "bolsonaros" e ganham.

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SEC XXI









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HOJE NO
"A BOLA"
Adeptos em protesto

A Associação Portuguesa de Defesa do Adepto manifesta-se no dia 17, às 15 horas, diante do Parlamento.
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Serão 90 minutos de silêncio em protesto contra as alterações à lei 39/2009 de 30 de julho. Em causa estão a criação do cartão de adepto, ou a obrigatoriedade dos grupos organizados ficarem exclusivamente nas zonas a eles destinados, o aumento das coimas, entre outros.

«Ninguém se lembrou que é manifestamente inconstitucional obrigar cidadãos a fazer parte de uma associação», pode ler-se no comunicado.

* No país do faz de conta vamos ter o adepto encartado. Vão ter facilidades nas manifestações de porrada, no assalto a instalações ou até imunidade na ocorrência de crimes.

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4~FED UP
O filme que a indústria 
alimentar não quer que assista



O documentário “Fed Up”, nos EUA, aborda a questão do consumo exagerado de açúcar e junkfood e a consequente epidemia da obesidade mundial. 

 Em “Fed Up”, Couric quis desmascarar diversos mitos da alimentação e deixar de culpabilizar somente a gula e o sedentarismo pelos altos índices de obesidade a partir da infância. Segundo as informações veiculadas pelo filme, o ganho de peso também é um resultado natural de políticas públicas frouxas e da indústria de alimentos, que se aproveita da alta palatabilidade de produtos cheios de açúcares, sal e gorduras. 

O objetivo do documentário é “que as pessoas fiquem literalmente fartas (fed up) com o sistema que permitiu que a indústria de alimentos atingisse as crianças de uma forma tão perversa, e também que as pessoas se armem com os fatos para que tenham mais controle da situação”. 

 O documentário apresenta também a evolução da obesidade e do diabetes a partir de 1981, quando o presidente Ronald Reagan reduziu em US$1,4 bilhão o orçamento para alimentação nas escolas, abrindo as portas para convênios com redes de fast-food como McDonald's e Pizza Hut nos refeitórios das escolas norte-americanas. Os casos de diabetes juvenil passaram de 0 a 57,938 entre 1980 e 2010, afetando especialmente a comunidade latina, na qual estas empresas se centraram.


FONTE:  #ToPeSQueNTa


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HOJE  NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS
Portugal tem das mais altas taxas
de mortalidade por infeções
resistentes a antibióticos

Portugal é dos países da OCDE com as taxas de mortalidade mais elevadas por infeções resistentes aos antibióticos, revela um estudo divulgado esta quarta-feira. Até 2050 podem morrer perto de 50 mil pessoas.

As infeções serão responsáveis pela morte de 2,4 milhões de pessoas na Europa, América do Norte e Austrália nos próximos 30 anos, a não ser que sejam tomadas medidas para travar as resistências aos antibióticos, refere a OCDE num estudo que conclui que tais medidas representam um investimento de apenas dois dólares (cerca de 1,75 euros) por pessoa por ano.
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Os autores de estudo, com o título "Stemming the Superbug Tide: Just a Few Dollars More", concluem que os países do sul da Europa, como a Itália, Grécia e Portugal arriscam ser particularmente afetados por este problema.

Itália tem a mais alta taxa de mortalidade por resistência aos tratamentos com antibióticos - 18,1 mortes por cada 100 mil habitantes por ano - seguido da Grécia (14,8 por 100 mil), e por Portugal com 11,3 mortes por 100 mil habitantes.

Em 2015, estima-se que em Portugal tenham morrido 1158 pessoas com infeções. Em 2050, poderá haver 49.443 mortes, prevê a OCDE.

A organização alerta para a necessidade de um investimento nesta área para salvar vidas e poupar dinheiro no futuro. Entre outras medidas, é essencial promover a higiene e a lavagem das mãos, acabar com os exageros na prescrição de antibióticos, optar mesmo por retardar a prescrição, usar testes rápidos para determinar se uma infeção é vírica ou bacteriana e realizar campanhas mediáticas para melhor informar os cidadãos.

As crianças até aos 12 meses e os idosos (mais de 70 anos) são os mais vulneráveis às infeções resistentes aos antibióticos. Os homens também são mais suscetíveis do que as mulheres, revela o estudo da OCDE.

* Por qualquer febrinha administra-se antibiótico, porquê?

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ANSELMO BORGES

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Com o cadáver da esperança
às costas

Ainda sobre os dias 1 e 2 de Novembro:
Dois dias para a morte e o sentido

Por mais arrogante que se seja e se padeça do complexo da omnipotência, ninguém, a não ser que pense suicidar-se antes, pode dizer: Até amanhã, se eu quiser. Dada a constituição corpórea do ser humano e a sua consciência antecipadora, toda a pessoa adulta e consciente, que reflecte, sabe, embora com um saber paradoxal, pois ninguém se pode conceber a si mesmo morto, que é mortal e que a morte é o limite inultrapassável. Ninguém rouba a morte a ninguém, cada um morrerá na sua vez. E as sabedorias ancestrais e as religiões e as filosofias lembraram sempre a cada um: "lembra-te de que és mortal"; aos generais romanos vitoriosos, na corrida para a celebração do triunfo, havia um escravo que lhes ia sussurrando ao ouvido o dito, em latim: "memento mori" (lembra-te de que és mortal); "sic transit gloria mundi" (assim passa a glória mundana): lembrava ao Papa na sua coroação o mestre-de-cerimónias enquanto queimava uma mecha de estopa; os gregos definiam os humanos frente aos deuses, imortais, como "os mortais".

A consciência da morte caracteriza o ser humano e, confrontando-o com a ameaça do nada - aquele "nunca-mais-para-sempre" neste mundo, escreveu Vladimir Jankélévitch -, revela-o a si mesmo na sua fundura ético-metafísica. Aí, sabe que é um eu, único, enfrentando perguntas de abismo sem fundo, inevitáveis: O que sou e quem sou? O que quero e devo fazer?

Na consciência antecipadora da morte, cada um é dado a si mesmo como totalidade, ainda que incompleta, pois ninguém sabe o que é morrer nem o que quer dizer exactamente estar morto. De qualquer modo, nessa antecipação, a pergunta decisiva é: qual o sentido da vida, da existência, da história, de tudo? Vamos realizando sentidos, mas, perante a morte, impõe-se a pergunta essencial, final: qual o sentido de todos os sentidos, o sentido último? Para quê? Porque, se tudo se afunda na morte: bem, mal, dignidade, indignidade, justiça, injustiça... então tudo é equivalente, vale tudo o mesmo e foi tudo para nada.

Mas é tão natural o homem saber da sua morte como esperar para lá dela. A pessoa é constitutivamente esperante, assim: por mais que concretize e realize da sua esperança, ela nunca está plena e adequadamente concretizada nem realizada, pois há sempre um abismo entre o desejado e o alcançado, e, por isso, sempre um mais além, de tal modo que nenhum homem, nenhuma mulher morre satisfeito, satisfeita (de satis-factus, satis-facta: feito, feita suficientemente). Todos morrem em aberto, o que leva à conclusão de que a realização plena só pode vir de Outro, de Deus; só a religião pode garantir a esperança total. Assim, a própria Escola de Frankfurt vivia atenazada. Por exemplo, Max Horkheimer, um dos seus fundadores, por um lado, não acreditava, mas, por outro, ansiava pelo totalmente Outro: "Sem Deus, é inútil pretender salvar um sentido incondicional. (...) A morte de Deus é também a morte da verdade eterna." "O anelo pelo totalmente Outro é um anelo que une os homens, de tal modo que os factos atrozes, as injustiças da história passada não sejam o destino último, definitivo, das vítimas." Por isso, pensava que a moral assenta em última instância na teologia, significando teologia "a consciência de que este mundo é um fenómeno, que não é a verdade absoluta, que não é a ultimidade. Teologia é - exprimo-me conscientemente com grande cautela - a esperança de que a injustiça que atravessa o mundo não seja a ultimidade, que não tenha a última palavra (...) expressão de um anelo de que o verdugo não triunfe sobre a vítima inocente". Theodor Adorno, outro fundador, escreveu que "o pensamento que se não decapita desemboca na transcendência; a sua meta seria a ideia de uma constituição do mundo na qual não só ficasse erradicado o sofrimento existente, mas também revogado o irrevogavelmente passado". Também Jürgen Habermas se refere a toda esta problemática, concretamente a das vítimas inocentes e da dívida da história para com elas, trazendo à colação este texto de J. Glebe-Möller: "Se desejarmos manter a solidariedade com todos os outros, incluindo os mortos, então temos de reclamar uma realidade que esteja para lá do aqui e do agora e que possa vincular-nos a nós também para lá da nossa morte com aqueles que, apesar da sua inocência, foram destruídos antes de nós. E a esta realidade a tradição cristã chama-a Deus."

Claro que ninguém se pode gloriar, diz I. Kant, de saber que Deus existe e que haverá uma vida futura: se alguém o souber, escreveu, "esse é o homem que há muito procuro, porque todo o saber é comunicável e eu poderia participar nele". Mas é razoável acreditar em Deus e esperar para lá da morte. Na sua obra Was ich glaube (O Que Eu Creio), resultado de uma série de lições, aos 80 anos, na Universidade de Tubinga, a cada uma das quais assistiram mil pessoas, pergunta, com razão, o célebre teólogo Hans Küng: "O ateísmo explica melhor o mundo? A sua grandeza e a sua miséria? Como se também a razão descrente não encontrasse o seu limite no sofrimento inocente, incompreensível, sem sentido!"

A curto, a médio, a longo prazo todos iremos estando mortos. A nossa vida e a realidade do mundo estão em processo e a história lê-se do fim para o princípio. Só no fim se poderá saber, mas, sem Deus, nunca poderíamos sequer saber quem somos nem o que pretendia a realidade e a história, porque não estaríamos lá e tudo teria sido para nada. Lá, no final, só há, portanto, uma alternativa.
Claude Lévi-Strauss conclui assim o seu L'Homme Nu: "Ao homem incumbe viver e lutar, pensar e crer, sobretudo conservar a coragem, sem que nunca o abandone a certeza adversa de que outrora não estava presente e que não estará sempre presente sobre a Terra e que, com o seu desaparecimento inelutável da superfície de um planeta também ele votado à morte, os seus trabalhos, os seus sofrimentos, as suas alegrias, as suas esperanças e as suas obras se tornarão como se não tivessem existido, não havendo já nenhuma consciência para preservar ao menos a lembrança desses movimentos efémeros, excepto, através de alguns traços rapidamente apagados de um mundo de rosto impassível, a constatação anulada de que existiram, isto é, nada."

A Bíblia, no seu último livro, Apocalipse, que quer dizer revelação, conclui assim: "Vi então um novo céu e uma nova terra. E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém. E ouvi uma voz potente que vinha do trono: 'Esta é a morada de Deus entre os homens. Ele habitará com eles; eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram.'"

É preciso relembrar esta alternativa final, concretamente neste tempo de inesperança em que, ao contrário de todas as aparências de euforia, se avança, citando um poeta galego, "com o cadáver da esperança às costas".

Aqui chegados, alguém poderá objectar que a esperança no Além é alienante, porque retira força ao compromisso com a luta por um mundo mais humano no aquém. Mas, se se pensar mais fundo, é o contrário. A inesperança está a infectar a vida, porque se ama pouco. O amor autêntico quer eternidade e é o combate comprometido com um mundo mais justo, mais humano e mais feliz que reforça a esperança no Além. Como disse Immanuel Kant de forma lapidar: "A praxis tem de ser tal que se não possa pensar que não existe um Além."
* Padre e professor de Filosofia. Escreve de acordo com a antiga ortografia.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
03/11/18


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1722.UNIÃO



EUROPEIA


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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Índice de bem-estar dos portugueses
.cresceu em 2017

Os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE) para 2017 revelam "um crescimento anual de 3,8% do Índice de Bem-estar".

O índice de bem-estar dos portugueses continuou a crescer em 2017, com a educação, participação cívica e governação a apresentarem a evolução mais favorável e o trabalho, remuneração e vulnerabilidade económica a mais desfavorável, revela o INE, esta quarta-feira.
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EXEMPLO DO ÍNDICE
“O Índice de Bem-estar (IBE) da população portuguesa evoluiu positivamente entre 2004 e 2011, tendo registado uma inflexão em 2012. Recuperou no ano seguinte, estimando-se uma continuação de crescimento para 2017, ano em que terá atingido 131,4 após um resultado de 126,6 em 2016”, afirma o instituto.

O IBE retrata a evolução do bem-estar da população recorrendo a dois índices sintéticos, que traduzem duas perspetivas de análise: Condições materiais de vida e Qualidade de vida. “Entre 2004 e 2013, estes dois índices evoluíram, genericamente, em sentidos opostos, com o primeiro a evidenciar uma tendência decrescente, e o segundo a apresentar uma tendência crescente.

A partir de 2013 iniciaram uma evolução no mesmo sentido: o da melhoria do bem-estar, em Portugal”, refere o INE. Dos dez domínios que integram o IBE, a Educação e a Participação cívica e governação são os que apresentaram uma evolução mais favorável. Inversamente, os domínios Trabalho e remuneração e Vulnerabilidade económica são aqueles cuja evolução foi mais desfavorável, embora tenham vindo a recuperar desde 2013.
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EXEMPLO DO ÍNDICE
O domínio da Educação, conhecimento e competências teve “uma evolução em índice muito positiva, tendo crescido continuamente no período em estudo, apresentando o índice 212,7 em 2016. Os dados projetados para 2017 revelam a manutenção desta tendência, embora com evolução menos pronunciada, estimando-se um índice de 215,2. O domínio da Participação cívica e governação, que desde 2006 desceu até um valor mínimo em 2010, tem vindo a crescer a partir desse ano, atingindo em 2016 o valor de 160,7.

O índice relativo ao domínio do Ambiente aumentou regularmente desde 2008, registando-se apenas um pequeno decréscimo em 2015 face ao ano anterior. Os dados preliminares de 2017 mantiveram esta tendência de aumento, estimando-se um índice de 139,1.

O INE assinala também “evolução positiva” do domínio da Segurança pessoal, que atingiu em 2016 o valor de 134,0, estimando-se para 2017 o valor de 144,6, e do domínio da Saúde, que atingiu em 2016 um valor de 131,6 e se estima que se fixe em 137,5 em 2017.

O domínio do equilíbrio vida-trabalho tem vindo a decrescer desde 2012 com valores em índice de 103,1 em 2016 e estimando-se um valor de 99,9 em 2017. “O domínio Bem-estar económico apresentou um crescimento significativo até ao início da crise económica, inverteu essa tendência após 2010 até 2012 e iniciou uma recuperação desde então”, afirma o INE, que salienta nesta recuperação a evolução favorável dos indicadores de desigualdade e concentração.

O domínio Vulnerabilidade económica é um dos que apresentam “a evolução mais desfavorável”, refletindo a “progressiva vulnerabilidade das famílias induzida pelo afastamento das mesmas do mercado de trabalho e pela intensificação da dificuldade em pagar os compromissos assumidos com a habitação”.

Registaram-se, no entanto, evoluções positivas a partir de 2014, devidas sobretudo à redução da taxa de privação material e da taxa de risco de pobreza. A partir desse ano, todos os indicadores deste domínio apresentaram uma evolução favorável.
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EXEMPLO DO ÍNDICE
O Trabalho e remuneração é a componente do bem-estar com “evolução mais desfavorável”, devido essencialmente ao aumento do desemprego, que se acentuou a partir de 2009.

“A partir de 2013 verifica-se uma inversão desta tendência, tendo-se projetado para 2017 a continuação desta melhoria”, refere o INE.

* Fabulástico.

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10-DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Quarto do Bébé


FONTE:  crê.ser.humano

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8-HORIZONTES DA MEMÓRIA

8.2- OS MISTÉRIOS  
DE ALVAIÁZERE



 * O professor José Hermano Saraiva era uma personalidade exímia em encantar-nos, aqui fica a "memória" da nossa saudade.

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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Juiz Rui Rangel suspenso
.preventivamente de funções

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) suspendeu hoje preventivamente de funções o juiz Rui Rangel, arguido na Operação Lex, após o Supremo Tribunal de Justiça declarar extinta aquela medida de coação, revelou o CSM.
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Resultado de imagem para Rui Rangel CARTOONS

No âmbito do processo disciplinar pendente contra Rui Rangel, foi determinada a "suspensão preventiva do exercício das funções" do juiz desembargador, por decisão do vice-presidente do CSM, indica uma nota do Conselho enviada à agência Lusa.

O despacho de Mário Belo Morgado foi proferido após o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ter declarado hoje extinta a medida de coação de suspensão do exercício de funções, por ter expirado o prazo de duração máxima dessa medida.

A 11 de outubro, o CSM explicou à Lusa que o inquérito disciplinar que visava os juízes Rui Rangel e Fátima Galante, também desembargadora, tinha sido convertido em processo disciplinar no início do mês.

A Operação Lex investiga suspeitas de corrupção/recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.

Fátima Galante e Rui Rangel são dois dos 13 arguidos neste caso, que envolve, entre outros, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares, e ainda João Rodrigues, advogado e ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.

Na sequência do caso, os juízes desembargadores foram suspensos de funções e proibidos de contactar com um grupo de pessoas daquele processo, tendo esta última medida sido recentemente extinta.

A operação Lex teve origem numa certidão extraída da Operação Rota do Atlântico e foi desencadeada a 30 de janeiro.

O Estádio da Luz, as casas do presidente do Benfica Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e três escritórios de advogados foram alguns dos alvos de buscas associadas à Operação Lex.

* Dói ver juízes metidos em embrulhadas...como é possível que este senhor venha novamente a poder julgar.

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CANÇÕES E VOZES
ETERNAS


Tom Jones

I´ll Never Fall In Love Again


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HOJE NO
"DESTAK"
PGR analisa caso de José Silvano
para decidir "se há procedimento
a desencadear"

A Procuradoria-Geral da República anunciou hoje que está a analisar o caso do deputado e secretário-geral do PSD José Silvano, envolvido na polémica sobre falsas presenças em plenários do parlamento, para decidir "se há algum procedimento a desencadear".
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"A Procuradoria-Geral da República encontra-se a analisar os elementos que têm vindo a público com vista a decidir se há algum procedimento a desencadear no âmbito das competências do Ministério Público", refere em resposta enviada à agência Lusa.

No sábado, o semanário Expresso noticiou que José Silvano não faltou a qualquer das 13 reuniões plenárias realizadas em outubro, apesar de em pelo menos um dos dias ter estado ausente.

* Pode não ser crime mas trapaça é.

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2 - OPUS DEI
DECIFRANDO O PASSADO



*Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

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ÍNDIA
Poluição do ar dispara e supera 
os níveis tóxicos em Nova Deli




FONTE:  EFE BRASIL

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EM PORTUGAL NÃO HÁ CORAGEM
(TOMATES)
Itália vai cobrar à Igreja Católica
 impostos em falta



FONTE:  euronews

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Midterm elections 2018 
Por que as eleições legislativas 
dos EUA são tão importantes



FONTE:  BBC News Brasil


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VIPERINAS












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1785
Senso d'hoje
 LÍGIA MESQUITA
JORNALISTA
BBC NEWS BRASIL
"Crise econômica da Venezuela: 
Como o país com maiores reservas de
 petróleo do mundo caiu na pobreza



FONTE:  BBC News Brasil

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NOTÍCIAS PARA HOJE

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COMPRE JORNAIS







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