Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
19/09/2020
.
FONTE:
.
PEDRO BACELAR DE VASCONCELOS
.
A criação do Mundo
A 75.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas iniciou ontem os seus trabalhos sem a pompa e glória habituais devido às restrições impostas pela pandemia, mas com uma agenda reformadora ambiciosa que bem precisávamos que viesse a ser, finalmente, cumprida!
Nessa manhã, em Bruxelas, o Parlamento Europeu ouvia o discurso do "Estado da União" da presidente da Comissão Europeia com propostas inéditas de reforço da coesão e solidariedade internas aprovadas pelos governos nacionais, no Conselho Europeu, mas que correm o risco de naufragar precocemente no processo obrigatório de ratificação parlamentar por cada um dos estados-membros... Na última página do jornal "Público", no mesmo dia, Rui Tavares assinava uma crónica fascinante onde cruza a etimologia latina da palavra "mundo" com as prédicas teológicas de Santo Agostinho, o bispo de Hipona, com a mitologia pagã e com o Genesis das Escrituras... onde o Mundo se define como uma invenção harmoniosa, limpa e justa, por oposição "à desordem e imundície do caos".
Contando com o patrocínio providencial de Donald Trump e do seu genro Kushner, alguns países árabes, na véspera, assinaram em Washington, com o sinistro Benjamin Netanyahu, presidente do Estado de Israel, um pacto "sagrado" contra os hereges xiitas da República do Irão! Quanto à hipocrisia destas guerras religiosas, a verdade é que nada acrescentam às histórias cruéis das cruzadas, da reconquista, da reforma e contrarreforma dos cristãos europeus. Porém, na vizinhança da Europa, ficou assim garantida por tempo indeterminado a continuidade da guerra atroz que incendeia há muitos séculos as margens do mar Mediterrâneo e que tem no povo da Palestina a sua vítima predileta. Mas é esse o preço que Ursula von der Leyen e os europeus são "convidados" a pagar pela importância prevalecente do oceano Pacífico na disputa pela hegemonia mundial entre os EUA e a China.
Indispensável durante a Guerra Fria, o papel da Ordem Jurídica Internacional foi declinando ao longo das décadas seguintes, vítima de pulsões ingénuas de legitimação do uso da força - a bem da democracia e da defesa dos direitos humanos - e da alegada premência da luta contra a ameaça terrorista. A Europa é uma peça decisiva na conformação de um novo sistema multilateral que preserve a força jurídica do Direito Internacional Público num quadro organizativo que reclama para o sistema das Nações Unidas, novas estruturas, poderes reforçados e regras severas de transparência e prestação de contas que compensem o seu inevitável défice democrático. A Europa tem a responsabilidade irrenunciável de assumir este combate em nome do Estado de direito, dos direitos humanos e da solidariedade entre os povos, valores nucleares que são parte integrante do seu património civilizacional.
* Deputado e professor de Direito Constitucional
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS" - 17/09/20.
6 - O SUAVE "SANTO OFÍCIO"
.
6-Iɴqυιѕιçα̃o ɴα Aмérιcα Lαтιɴα
*A história mais negra da Igreja Católica chegou à América Latina,
perseguindo e torturando tanto a cultura indígena existente quanto os
judeus expulsos da Europa e os opositores ao poder religioso, marcando o
continente para sempre.
FONTE:
.
101-CINEMA
Sιɴopѕe:
𝑅𝒶𝓂𝒾𝓇𝑒𝓏 𝑒𝓃𝓈𝒾𝓃𝒶-𝑜 𝒶 𝓂𝒶𝓃𝑒𝒿𝒶𝓇 𝓊𝓂𝒶 𝑒𝓈𝓅𝒶𝒹𝒶, 𝓅𝑜𝒾𝓈 𝒶 𝓊́𝓃𝒾𝒸𝒶 𝒻𝑜𝓇𝓂𝒶 𝒹𝑒 𝓂𝒶𝓉𝒶𝓇 𝓊𝓂 𝒾𝓂𝑜𝓇𝓉𝒶𝓁 𝑒́ 𝒸𝑜𝓇𝓉𝒶𝓇 𝒶 𝓈𝓊𝒶 𝒸𝒶𝒷𝑒𝒸̧𝒶.
𝒜𝓅𝑜́𝓈 𝒶𝓁𝑔𝓊𝓃𝓈 𝓈𝑒́𝒸𝓊𝓁𝑜𝓈, 𝓈𝓊𝓇𝑔𝑒 𝓊𝓂 𝒾𝓃𝒾𝓂𝒾𝑔𝑜, 𝒾𝓂𝑜𝓇𝓉𝒶𝓁 𝒸𝑜𝓂𝑜 𝒶𝓂𝒷𝑜𝓈, 𝓆𝓊𝑒 𝓅𝓇𝑒𝓉𝑒𝓃𝒹𝑒 𝒹𝑒𝒸𝒶𝓅𝒾𝓉𝒶𝓇 𝒞𝑜𝓃𝓃𝑜𝓇, 𝓅𝒶𝓇𝒶 𝓈𝑒 𝓉𝑜𝓇𝓃𝒶𝓇 𝑜 𝓊́𝓃𝒾𝒸𝑜 𝒾𝓂𝑜𝓇𝓉𝒶𝓁 𝒹𝒶 𝒻𝒶𝒸𝑒 𝒹𝒶 𝒯𝑒𝓇𝓇𝒶.
Eleɴco:
𝑅𝑜𝓍𝒶𝓃𝓃𝑒 𝐻𝒶𝓇𝓉-𝐵𝓇𝑒𝓃𝒹𝒶 𝒲𝓎𝒶𝓉𝓉
𝒞𝓁𝒶𝓃𝒸𝓎 𝐵𝓇𝑜𝓌𝓃-𝒪 𝒦𝓊𝓇𝑔𝒶𝓃
𝒮𝑒𝒶𝓃 𝒞𝑜𝓃𝓃𝑒𝓇𝓎 -𝒥𝓊𝒶𝓃 𝒮𝒶𝓃𝒸𝒽𝑒𝓏 𝒱𝒾𝓁𝓁𝒶-𝐿𝑜𝒷𝑜𝓈 𝑅𝒶𝓂𝒾𝓇𝑒𝓏
𝐵𝑒𝒶𝓉𝒾𝑒 𝐸𝒹𝓃𝑒𝓎-𝐻𝑒𝒶𝓉𝒽𝑒𝓇 𝑀𝒶𝒸𝐿𝑒𝑜𝒹
𝒜𝓁𝒶𝓃 𝒩𝑜𝓇𝓉𝑒- 𝓉𝑒𝓃𝑒𝓃𝓉𝑒 𝐹𝓇𝒶𝓃𝓀 𝑀𝑜𝓇𝒶𝓃
𝒥𝑜𝓃 𝒫𝑜𝓁𝒾𝓉𝑜- 𝒟𝑒𝓉. 𝒲𝒶𝓁𝓉𝑒𝓇 𝐵𝑒𝒹𝓈𝑜𝑒
𝒮𝒽𝑒𝒾𝓁𝒶 𝒢𝒾𝓈𝒽- 𝑅𝒶𝒸𝒽𝑒𝓁 𝐸𝓁𝓁𝑒𝓃𝓈𝓉𝑒𝒾𝓃
𝒥𝒶𝓂𝑒𝓈 𝒞𝑜𝓈𝓂𝑜- 𝒜𝓃𝑔𝓊𝓈 𝑀𝒶𝒸𝐿𝑒𝑜𝒹
𝐵𝒾𝓁𝓁𝓎 𝐻𝒶𝓇𝓉𝓂𝒶𝓃-𝒟𝑜𝓊𝑔𝓁𝒶𝓈 𝑀𝒶𝒸𝐿𝑒𝑜𝒹
FONTE: