O Amigo da Onça
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/03/2018
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Marcelo expressa vergonha pela pobreza
e pede estratégia nacional com urgência
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou esta quarta-feira vergonha pela pobreza existente em Portugal e apelou à criação, com urgência, de uma estratégia nacional para a erradicar.
"Temos de ser capazes de fazer chegar à sociedade
portuguesa a seguinte mensagem: ninguém é feliz ou pode ser feliz
fingindo que não existe pobreza ao seu lado. Ou, dito de outra forma: é
uma vergonha nacional sermos, em 2017, e agora já em 2018, das
sociedades mais desiguais e com tão elevado risco de pobreza na Europa.
Eu tenho vergonha", afirmou.
.
O chefe de Estado, que falava na sessão de encerramento de um debate sobre este tema, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, discordou daqueles que sustentam que "a solução passa exclusiva ou quase exclusivamente pelo crescimento que gera emprego e que acabará por chegar, mais tarde ou mais cedo, aos mais pobres dos pobres".
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "é urgente juntar ao crescimento e ao emprego uma estratégia autónoma nacional de combate à pobreza, para a sua erradicação, não esperando que um dia os avanços da economia cheguem àqueles que, nessa altura, ou não pertencerão já ao número dos vivos, ou cuja pobreza é tal que toda a recuperação é inviável".
O Presidente da República defendeu que este caminho "é o único condizente com o realismo da Constituição da República Portuguesa", com a visão de "um personalismo assente na dignidade da pessoa humana", e acrescentou: "O que temos é de decidir o que queremos, e não esperar por mais crises futuras, assim desperdiçando o tempo que vivemos".
"Os Açores terminaram em Janeiro a consulta pública do seu projecto de estratégia regional. Não será tempo de fazermos avançar a nossa estratégia nacional?", questionou. No seu entender, houve "um indesejável compasso de espera durante a crise" e é preciso agir agora, "nestes anos de recuperação financeira e económica".
Antes, o chefe de Estado mencionou que, "para o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2016, o risco de pobreza, medido só por rendimentos líquidos inferiores a 454 euros por mês, baixara de 19% no ano anterior para 18,3% da população", enquanto "para o Eurostat atingia 2 milhões e 600 mil pessoas, ou seja, 25,1% da população em 2016, e em 2017 esse número teria baixado para 2 milhões e 400 mil pessoas, 23,3% da população".
De acordo com as estatísticas da União Europeia sobre rendimento e condições de vida, "Portugal continua a ser um dos países mais desiguais da União Europeia, com 20% dos mais ricos tendo um rendimento 5,7 vezes mais elevado do que os 20% dos mais pobres", salientou, observando: "Pior do que nós, na Europa, só a Bulgária, a Roménia e a Grécia".
Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que não se pode "negar os dados" e que se impõe "uma estratégia global de erradicação da pobreza" em Portugal, "no terreno, e com uma ampla mobilização nacional".
No seu entender, é preciso criar na sociedade portuguesa "a noção da responsabilidade colectiva" e a ideia de que ninguém pode realizar-se com pobreza ao lado.
"Não temos muito mais tempo a perder. É, no fundo, uma corrida em contra-relógio para não deixarmos chegar à sociedade àquilo a que chegaram outras sociedades, que muito dificilmente terão, a curto prazo, reversões em termos dos populismos, das xenofobias, das inseguranças e dos medos que vivem", reforçou.
Referindo que há quem coloque "o acento tónico" nas questões laborais, o Presidente contrapôs que "esta é uma questão transversal", que envolve o mundo do trabalho, a educação, a saúde, a habitação e a mobilidade.
O chefe de Estado demarcou-se, por isso, da ideia de "criação de uma secretaria de Estado para este efeito", sugerida pelo presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal, Agostinho Jardim Moreira, no início deste debate.
.
O chefe de Estado, que falava na sessão de encerramento de um debate sobre este tema, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, discordou daqueles que sustentam que "a solução passa exclusiva ou quase exclusivamente pelo crescimento que gera emprego e que acabará por chegar, mais tarde ou mais cedo, aos mais pobres dos pobres".
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "é urgente juntar ao crescimento e ao emprego uma estratégia autónoma nacional de combate à pobreza, para a sua erradicação, não esperando que um dia os avanços da economia cheguem àqueles que, nessa altura, ou não pertencerão já ao número dos vivos, ou cuja pobreza é tal que toda a recuperação é inviável".
O Presidente da República defendeu que este caminho "é o único condizente com o realismo da Constituição da República Portuguesa", com a visão de "um personalismo assente na dignidade da pessoa humana", e acrescentou: "O que temos é de decidir o que queremos, e não esperar por mais crises futuras, assim desperdiçando o tempo que vivemos".
"Os Açores terminaram em Janeiro a consulta pública do seu projecto de estratégia regional. Não será tempo de fazermos avançar a nossa estratégia nacional?", questionou. No seu entender, houve "um indesejável compasso de espera durante a crise" e é preciso agir agora, "nestes anos de recuperação financeira e económica".
Antes, o chefe de Estado mencionou que, "para o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2016, o risco de pobreza, medido só por rendimentos líquidos inferiores a 454 euros por mês, baixara de 19% no ano anterior para 18,3% da população", enquanto "para o Eurostat atingia 2 milhões e 600 mil pessoas, ou seja, 25,1% da população em 2016, e em 2017 esse número teria baixado para 2 milhões e 400 mil pessoas, 23,3% da população".
De acordo com as estatísticas da União Europeia sobre rendimento e condições de vida, "Portugal continua a ser um dos países mais desiguais da União Europeia, com 20% dos mais ricos tendo um rendimento 5,7 vezes mais elevado do que os 20% dos mais pobres", salientou, observando: "Pior do que nós, na Europa, só a Bulgária, a Roménia e a Grécia".
Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que não se pode "negar os dados" e que se impõe "uma estratégia global de erradicação da pobreza" em Portugal, "no terreno, e com uma ampla mobilização nacional".
No seu entender, é preciso criar na sociedade portuguesa "a noção da responsabilidade colectiva" e a ideia de que ninguém pode realizar-se com pobreza ao lado.
"Não temos muito mais tempo a perder. É, no fundo, uma corrida em contra-relógio para não deixarmos chegar à sociedade àquilo a que chegaram outras sociedades, que muito dificilmente terão, a curto prazo, reversões em termos dos populismos, das xenofobias, das inseguranças e dos medos que vivem", reforçou.
Referindo que há quem coloque "o acento tónico" nas questões laborais, o Presidente contrapôs que "esta é uma questão transversal", que envolve o mundo do trabalho, a educação, a saúde, a habitação e a mobilidade.
O chefe de Estado demarcou-se, por isso, da ideia de "criação de uma secretaria de Estado para este efeito", sugerida pelo presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal, Agostinho Jardim Moreira, no início deste debate.
* Faltou a Sua Excelência referir o "congelamento" de dinheiro por parte de algumas Cáritas diocesanas que devia já ter sido aplicado em benefício de quem mais sofre e que serve para pagar salários a burocratas sem préstimo.
.
.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
MP pede pena suspensa para explicador acusado de abusar de menores em Viana
O Ministério Público(MP) pediu esta quarta-feira pena de prisão suspensa, por cinco anos, acompanhada de regime de prova, para o explicador acusado de abusar de 11 menores em Viana do Castelo, disse à Lusa um dos advogados envolvidos no processo.
.
De acordo com o mesmo advogado, "o pedido da defesa [do arguido] coincidiu com o do MP, tendo três dos cinco advogados das vítimas reclamado pena de prisão efetiva" para o homem de 41 anos. As alegações finais do caso decorreram, esta quarta-feira à tarde, à porta fechada no tribunal de Viana do Castelo.
O coletivo de juízes que preside ao processo marcou a leitura da sentença para dia 10 de abril, às 14h00. Explicador de matemática e professor de karaté, o homem, casado e pai de uma filha menor responde pela prática de 159 crimes de abuso sexual de criança, na forma consumada e oito de atos sexuais com adolescentes, também na forma consumada.
O arguido terá praticado os crimes entre 2013 e 2015. Inicialmente o processo incluía 12 vítimas, mas uma das queixas foi, entretanto, arquivada por decisão da mãe do menor.
* E que tal obrigar as crianças de Viana a terem explicações com este FdP?
.
.
4-MUITO ALÉM DO PESO
* O vídeo retrata o problema da obesidade infantil na sociedade brasileira, Portugal não difere muito, nem o resto do mundo.
**Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está acima do peso. Esta é
a primeira geração a apresentar doenças antes restritas aos adultos,
como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares. Este documentário
estuda o caso da obesidade infantil principalmente no território
nacional, mas também nos outros países no mundo, entrevistando pais,
representantes das escolas, membros do governo e responsáveis pela
publicidade de alimentos.
Muito Além do Peso (Way Beyond Weight)
Obesidade, a maior epidemia infantil da história.
Ficha Técnica:
Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti
Direção de Produção: Juliana Borges
Fotografia: Renata Ursaia
Montagem: Jordana Berg
Trilha Sonora: Luiz Macedo
.
.
Segundo país da Europa nas idas à missa
Bispos portugueses: desilusão é com instituições, não com a fé
.
HOJE NO
"OBSERVADOR"
42% dos jovens adultos portugueses
.dizem que não são religiosos
.dizem que não são religiosos
Estudo feito antes do Sínodo dos Bispos mostra que muitos jovens portugueses não são religiosos. Igreja portuguesa reconhece desilusão com as instituições, mas não com a fé.
Um relatório feito por duas das mais importantes universidades
católicas da Europa e divulgado esta quarta-feira mostra que 42% dos
jovens portugueses entre os 16 e os 29 anos não se identifica com
nenhuma religião. No que toca aos restantes 58%, a esmagadora maioria
professa o Cristianismo, materializado sobretudo na Igreja Católica, mas
mais de metade destes admite que não frequenta regularmente a missa nem
tem por hábito rezar.
.
As conclusões são do relatório “Os jovens adultos europeus e a religião“,
publicado esta quarta-feira pelo Centro Bento XVI para a Religião e
Sociedade, uma parceria entre a Universidade de St. Mary, do Reino
Unido, e o Institut Catholique de Paris, em França. O relatório é
publicado no ano em que o Vaticano se prepara para um Sínodo dos Bispos dedicado à juventude (em
outubro) e pretende ser um contributo para a discussão que o Papa vai
ter com os bispos do mundo inteiro sobre como a Igreja Católica se
relaciona com os mais jovens.
O relatório, que tem como autor principal Stephen Bullivant, professor
de Teologia da Universidade de St. Mary, recorreu a dados recolhidos
pelo estudo European Social Survey nas edições de 2014 e 2016 para
analisar o comportamento dos jovens de 22 países europeus face à
dimensão religiosa — quer na dimensão global quer na prática religiosa
dos jovens católicos.
Uma das principais conclusões é precisamente o elevado número de
jovens afastados das religiões, sobretudo em países como a República
Checa, onde 91% dos jovens dizem não ser religiosos, a Estónia (80%) e a
Suécia (75%). Os países europeus com menos jovens afastados da religião
são a Polónia (27%), a Lituânia (25%) e a Áustria (37%). O estudo
inclui também Israel, que apresenta resultados totalmente díspares: no
país, apenas 1% dos jovens dizem não se identificar com uma religião.
O
autor do relatório destaca, de facto, que “a alta percentagem de jovens
adultos que afirmam não ter nenhuma religião”, nos vários países da
amostra, pode ser encarada como “o facto mais significativo de todos”.
Stephen Bullivant nota também que os países nos dois extremos da escala
(República Checa e Estónia com os jovens mais desligados da religião,
Polónia e Lituânia com os mais religiosos) são antigos países
comunistas.
O relatório debruça-se também sobre quais as religiões
professadas em cada um dos 22 países analisados. Em Portugal, 57% dos
jovens disseram professar uma religião cristã, e apenas 1% disse
professar uma religião não cristã. Uma análise mais fina permite
perceber que 53% dos jovens portugueses dizem ser católicos, 1% diz ser
protestante e 2% diz identificar-se com outra denominação cristã. Os
muçulmanos, os judeus e as outras denominações cristãs representam uma
minoria residual entre os jovens portugueses.
Na maioria dos
países europeus, a fé católica é a confissão mais professada entre os
jovens. Mas há países, como a Suécia, a Dinamarca, a Finlândia e a
Noruega, onde dominam as religiões protestantes. Na Alemanha e na Suíça,
os cristãos dividem-se quase equitativamente entre protestantes e
católicos. Rússia e Estónia são os dois únicos países analisados com
maioria cristã ortodoxa e Israel o único com maioria judaica. Um outro
dado relevante é que no Reino Unido, país maioritariamente anglicano, há
mais jovens a dizerem-se católicos do que protestantes.
Segundo país da Europa nas idas à missa
Além da identificação com a confissão religiosa, o estudo analisa
também a frequência da prática religiosa. Em Portugal, 20% dos jovens
dizem que participam pelo menos uma vez por semana em celebrações
religiosas, independentemente da religião ou confissão. Já 35% dos
jovens dizem nunca participar. Os restantes correspondem aos que dizem
não professar nenhuma religião. Ainda assim, Portugal está no pódio no
que toca à participação frequente em celebrações religiosas por parte
dos jovens adultos, ficando apenas atrás da Polónia (39%) e de Israel
(25%).
O estudo apresenta ainda um outro dado complementar,
relativo à frequência com que os jovens rezam fora das celebrações. Em
Portugal, 23% dos jovens adultos dizem rezar pelo menos uma vez por
semana, enquanto 41% dizem nunca rezar.
O relatório dedica uma
segunda parte só à análise dos dados referentes aos jovens adultos que
se identificam como católicos. Aí, Portugal está entre os mais devotos. É
o quinto país europeu com maior percentagem de jovens a
identificarem-se como católicos — 53%. Fica atrás da Polónia, com 82%,
da Lituânia, com 71%, da Eslovénia, com 55%, e da Irlanda, com 54%.
Entre
os jovens portugueses que se identificam como católicos, 27% afirmam ir
à missa pelo menos uma vez por semana, um valor apenas atrás dos jovens
adultos da Polónia — 47% dizem ir à missa pelo menos todas as semanas.
Além disso, 36% dos jovens portugueses que se dizem católicos afirmam
que rezam foram da missa todas as semanas.
Bispos portugueses: desilusão é com instituições, não com a fé
Numa primeira análise aos dados revelados, feita ao Observador em
nome dos bispos portugueses, o porta-voz da Conferência Episcopal
Portuguesa, padre Manuel Barbosa, reconhece que o compromisso religioso dos jovens portugueses “é um pouco mais frouxo do que no passado” e explica que na origem dessa descida está sobretudo um descontentamento com as instituições e não com a dimensão da fé.
Sabemos que a confiança nas instituições vai sofrendo alterações à medida que a mentalidade sociocultural se vai reconfigurando. Os jovens não deixaram somente de se identificar com a religião, mas sim com muitas outras instituições, veja-se a confiança depositada no sistema educativo, na imprensa, no sistema judicial, etc., onde os jovens não se revêem, à imagem do passado”, afirma o porta-voz dos bispos portugueses.
Ainda
assim, o sacerdote destaca que “é interessante analisar que a ligação
religiosa não passa exclusivamente pela marcação de um lugar nas
igrejas, já que os jovens continuam a dizer, sem medo, que rezam”. Isso
significa, no entender do sacerdote, que “Deus não se desvaneceu” das
vidas dos mais jovens, que “concebem o sobrenatural como a presença de
um Deus pessoal e próximo, que lhes dá segurança e vida”.
“Não
obstante os jovens viverem num mundo de tantas oportunidades, suscitadas
em parte pelo desenvolvimento das novas tecnologias, não deixaram de
ser religiosos, ou seja, a liberdade experimentada pelos jovens não os conduziu a um afastamento do universo religioso”, sublinha o padre Manuel Barbosa.
Porém,
sublinha o sacerdote, “se é bem evidente que continuam a dizer-se
religiosos e, maioritariamente, católicos, é igualmente verdade que há
uma desvinculação do religioso institucional, que se traduz na menor
adesão à prática religiosa assídua”. Ou seja, os jovens entendem a
figura de Deus cada vez mais a nível pessoal e íntimo, ao invés de se
reconhecerem nas instituições religiosas.
“Os números apresentados
deixam antever que a Igreja Católica não tem voltado as costas aos seus
jovens, bem pelo contrário, tem procurado dialogar com eles onde eles
estão, falando a sua linguagem, utilizando a mesma gramática, procurando
corresponder aos seus desafios e necessidades”, considera ainda o
porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa.
* A religião é o estupefaciente do povo.
.
AGOSTINHO LOPES
.
* Membro do Comité Central do PCP
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
16/03/18
.
Que boa gestão faz o Lacerda
Aparentemente, a
gestão de Lacerda vai continuar até que haja (talvez) mais um banco em
Portugal, mesmo que possa não haver uma única uma Estação dos CTT...
Acabam
de ser tornadas públicas as contas dos CTT. A Administração decidiu
distribuir de dividendos o dobro dos lucros da empresa em 2017!
Novidade? Não, já o ano passado tinha feito o mesmo face aos resultados
de 2016. As “reservas” têm permitido este regabofe. Em 2012, os CTT
públicos com um lucro de 35,7 milhões de euros pagaram ao Estado 33
cêntimos por acção. Em 2017, os CTT privados, com um lucro de 27,3
milhões, pagam 38 cêntimos, igual ao de 2016. E porquê? Explica o
Lacerda: porque estava prometido!
Espanto? Não. Os
interesses dos accionistas estão acima da “saúde” económica da empresa, e
muito acima dos interesses públicos que ela serve, mas percebemos
melhor a degradação do serviço postal.
Do ponto de vista da sua defesa e
desenvolvimento, caso do investimento, é uma monstruosidade! Aos
(quase) anónimos accionistas, nada a objectar. Eles investiram,
adquiriram capital na privatização dos CTT, para ter retornos e retornos
substanciais. Mesmo se a empresa cai em prejuízos, faz
desinvestimentos, despede e degrada o emprego (em 2017, menos 125
efectivos e mais 139 a prazo, concluindo assim o despedimento de 200 e
anunciando querer mandar embora mais 800), aumenta a exploração dos seus
trabalhadores, encerra e destrói estações do serviço postal. Nada que
outros não tenham feito. E já esta semana, ficamos a saber que a NOS vai
entregar aos accionistas 157 milhões de euros, “um valor mais alto que
os resultados líquidos obtidos” (Jornal i, 13MAR18). Um aumento de 50%
nos dividendos. Lógica: distribuir o que não se produziu.
O
estranho é que os aterrados que levantaram a voz cheia de temores pelo
futuro da Autoeuropa, perante a justa luta dos seus trabalhadores pelos
seus direitos, agora se calem. Os aflitos comentadores, que agora
“descobriram” o inaceitável sacrifício do investimento público, quando o
Estado repõe e de forma insuficiente as remunerações dos seus
trabalhadores – como se esse sacrifício não tivesse outras e conhecidas
origens – agora não piem! Ou, os que todos os dias glorificam a gestão
privada versus pública, agora nem chus nem mus, a não ser
saudar a excelsa administração de Francisco Lacerda. O que aparentemente
vai continuar até que haja (talvez) mais um banco em Portugal, mesmo
que possa não haver uma única uma Estação dos CTT/Correios!
Os
salários, as reformas, são sempre possíveis de restrições e cortes, de
andar para trás. O bolso dos que trabalham ou já trabalharam, é sempre,
mas sempre compressível! E a actualização dos salários deve ser sempre
vigiada pela produtividade. E para os apoios sociais, inclusive as
pobres reformas do regime não contributivo, até se inventou o IAS, não
fossem subir ao ritmo exagerado do SMN. No dividendo, todos os santos
empurram… para cima! É dinheiro-direito dos investidores. É da natureza
dos mercados financeiros. São intocáveis e todo-poderosos. Serão mesmo
divinos. Nada pode prevalecer contra eles. E muito menos o poder
público, o poder da democracia, o poder do povo.
Os que privatizaram os CTT, bem como os que ajudaram à “missa”, devem dar saltos de contentes. Que boa gestão faz o Lacerda!
* Membro do Comité Central do PCP
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
16/03/18
.
.
.
HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
UCI anuncia controlo por raio X
contra uso de motores em bicicletas
A União Ciclista Internacional (UCI) vai utilizar este fim de semana,
durante "uma prova WorldTour", um sistema de controlo por raio X que
permite detetar a presença de motores nas bicicletas, foi esta
quarta-feira anunciado.
.
O objetivo,
explicou em Genebra o presidente da UCI, é "proteger os corredores
contra os rumores", numa tentativa de demonstrar que o pelotão
internacional não utiliza o chamado 'doping tecnológico' para obter
vantagens na estrada.
"O
papel da UCI é garantir a fiabilidade dos resultados, proteger os
atletas, e protegê-los também contra os muitos rumores", afirmou o
francês David Lappartient.
Para mostrar que não são utilizados
motores escondidos nas bicicletas, um dos objetivos do mandato do
francês, que assumiu o cargo em setembro de 2017, esta "solução
inegável" permite 'ler' a bicicleta por dentro e evita "que tenha de ser
desmontada", referiu Jean-Christophe Péraud.
O antigo ciclista
francês, segundo classificado na Volta a França de 2014, foi contratado
em novembro pela UCI para liderar a comissão que desenvolveu o plano de
ação contra a fraude tecnológica no desporto.
A primeira amostra
da utilização da técnica de raio X, que já tinha sido utilizada em 2010
no 'Tour', será "numa prova do calendário WorldTour deste fim de
semana", revelou Lappartient.
O objetivo é que chegue, depois, a metade do calendário de estrada de
elite, em provas espalhadas por 18 países, com outras técnicas e
dispositivos em desenvolvimento para que as federações nacionais tenham
"soluções mais baratas", sendo que o raio X custou "cerca de 500 mil
euros" a desenvolver.
O 'doping tecnológico' não tem casos
registados no ciclismo de estrada. A primeira situação provada aconteceu
com o belga Femke van den Driessche, que utilizou um motor escondido
numa bicicleta nos Mundiais de ciclocrosse e foi suspenso seis anos.
* Desporto pôdre.
.
.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
INFORMÁTICA DE A A Z
7-G
(GRAFICAL USER INTERFACE)
Prof. Ranielison Ferreira
* Um conjunto de professores do site AlfaCon Concursos Públicos, do Brasil, decidiu colocar em vídeo uma série de programas explicativos sobre noções base de informática das quais muitas vezes não temos informação conveniente.
Por acharmos a série interessantíssima aqui a apresentamos com o devido respeito aos autores.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
.
.
FONTE: CANAL HISTÓRIA
.
6-PORTUGAL
UMA HISTÓRIA DESCONHECIDA
FONTE: CANAL HISTÓRIA
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/N-TV"
Gala SPA marcada por discursos
de contestação. Sandra Felgueiras
.denuncia recibos verdes na RTP
.denuncia recibos verdes na RTP
O filme “São Jorge”, de Marco Martins, venceu os prémios da
Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) para melhor filme, melhor
argumento e ator de cinema, numa cerimónia dominada pelas críticas à
forma como as artes têm sido apoiadas.
.
A atriz Inês Pereira deu o mote para várias intervenções que se
viriam a seguir, quando, ao receber o prémio para melhor espetáculo
teatral por “A vertigem dos animais antes do abate”, dos Artistas
Unidos, leu o comunicado, subscrito “por 650 atores em menos de 24
horas”, de protesto contra os atrasos na Direção-Geral das Artes.
Perante uma plateia que incluía o Presidente da República, Marcelo
Rebelo de Sousa, e o secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado,
Inês Pereira declarou que aguardaram “com esperança esta nova Secretaria
de Estado da Cultura” e aguardaram que “o ano de 2017 servisse para uma
remodelação efetiva dos apoios às artes”, tendo continuado em 2017 com
“a mesma situação de miséria que se instalou no quadriénio anterior”,
deparando-se agora com “atrasos incompreensíveis na avaliação, e
consequentemente, na disponibilização das verbas da DGArtes”.
Logo de seguida, João Pedro Mamede, vencedor pelo melhor texto
português representado, leu uma publicação do encenador Jorge Silva
Melo, ausente da cerimónia, que saudava o anúncio feito, na terça-feira,
pelo primeiro-ministro, António Costa, de um reforço nos apoios às
artes, mas realçava que “o tremendo disparate começou com o tão
anunciado ‘Novo Modelo de Apoio’ (um ano de ‘estudos’ para uma coisa
daquelas?), com a confusão entre iniciativas de Estado e iniciativas
fora do Estado, entre criação e programação, entre companhias e salas,
entre salas e teatros”.
A galardoada com o prémio de melhor atriz em teatro, Rita Cabaço,
agradeceu o galardão, mas disse não se sentir com “grande alento para o
festejar”.
“É desconsolador e perigoso a desconsideração que é dada à comunidade
artística, quando é na minha profissão que encontro a forma para me
expressar contra aquilo que não só não acredito como repudio”, afirmou.
Minutos depois, o escritor e jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho,
que venceu o prémio de melhor livro de ficção narrativa por “O pianista
do hotel”, iniciou o seu discurso de agradecimento dizendo assinar por
baixo e reafirmar tudo o que foi dito antes sobre os apoios às artes.
Noutro contexto, a também jornalista Sandra Felgueiras, a receber o
prémio de melhor programa de informação televisiva pelo “Sexta às Nove”,
salientou perante uma plateia onde também se encontrava o presidente da
RTP, Gonçalo Reis, que num programa de investigação, ainda continuam a
trabalhar três pessoas a recibos verdes, apelando para que a sua
situação fosse corrigida.
O realizador e argumentista Marco Martins, por seu lado, enalteceu o
ano que o cinema português teve em 2017, classificando-o como
“fantástico” e um “ano feito de autores, (…) que urge continuar a
proteger”.
Assim, 2017 foi um ano “feito de filmes sem compromissos, sem
cedências, fieis à visão dos seus próprios autores. E ela não pode ser
condicionada de nenhuma forma, quer por falta de apoio, quer nas formas
como esses apoios são dados aos filmes”.
A gala da SPA decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e foi
apresentada por Ana Zanatti e por Virgílio Castelo, sendo o prémio anual
para a programação autárquica entregue à Câmara Municipal do Seixal.
Os prémios Autores procuram distinguir “os mais importantes autores e
obras que marcaram intensamente a vida cultural e artística portuguesa”
no ano que passou, segundo a SPA, que distinguiu este ano o
neurocientista António Damásio com o prémio Vida e Obra.
As categorias abrangidas são as de Televisão, Dança, Rádio, Artes
Visuais, Literatura, Teatro, Cinema e Música, contando todas elas com
júris especializados de três elementos.
* Os donos do dinheiro não se perturbam com estas denúncias que apesar de corajosas não terão grande efeito.
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Presidente do Conselho Europeu recusa felicitar Putin pela reeleição
O
presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, recusou hoje felicitar
Vladimir Putin pela sua reeleição nas eleições presidenciais russas no
passado domingo, justificando a sua atitude com o caso do envenenamento
do ex-espião russo Serguei Skripal em solo britânico.
.
“Depois do
ataque de Salisbury [no sul de Inglaterra], não tenho disposição para
felicitar Putin pela sua reeleição”, disse Donald Tusk, numa conferência
de imprensa em Bruxelas, um dia depois do presidente da Comissão
Europeia, Jean-Claude Juncker, ter enviado uma carta de felicitações a
Putin.
O político polaco referia-se ao caso do ex-espião duplo de
origem russa Serguei Skripal, de 66 anos, e da sua filha Yulia, de 33
anos, que, segundo Londres, foram envenenados com um agente neurotóxico
identificado como Novichok, cujo fabrico remonta à altura da União
Soviética.
Os dois, que ainda permanecem hospitalizados em estado
grave, foram encontrados inconscientes no passado dia 04 de março, num
banco num centro comercial em Salisbury. O Reino Unido responsabiliza
Moscovo por esta tentativa de homicídio.
A carta de Jean-Claude
Juncker a Putin mereceu fortes críticas britânicas, porque a missiva não
mencionou o clima de tensão verificado na sequência do caso Skripal.
“Esta
carta de Jean-Claude Juncker é vergonhosa”, disse a eurodeputada e
líder dos conservadores britânicos no parlamento europeu, Ashley Fox,
num comunicado.
“Felicitar Vladimir Putin pela sua vitória
eleitoral sem fazer referência à clara manipulação de boletins de voto
que teve lugar já é suficientemente mau. Mas o facto de não mencionar a
responsabilidade da Rússia no ataque com um agente neurotóxico militar
contra inocentes no meu círculo eleitoral é ofensivo”, afirmou Ashley
Fox, eurodeputada eleita pelo círculo eleitoral que integra a cidade de
Salisbury.
O antigo primeiro-ministro belga Guy Verhofstadt,
presidente da Aliança dos Liberais e Democratas pela Europa (ALDE) no
parlamento europeu, também fez declarações muito duras sobre este
assunto.
“Este não é o momento para felicitar”, referiu o político belga na rede social Twitter.
“Iremos
sempre precisar de um diálogo com a Rússia, mas os laços mais próximos
deverão ser sempre condicionados pelo respeito pela ordem internacional
fundada em regras e valores fundamentais”, frisou Verhofstadt.
O
caso do ex-espião russo Serguei Skripal será um dos temas em debate na
próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE),
agendada para Bruxelas para quinta e sexta-feira (dia 22 e 23 de
março).
A atitude em relação a Moscovo está a dividir, no
entanto, os Estados-membros da UE. A maioria está convencida da
responsabilidade de Moscovo, mas muitos recusam inflamar as relações
entre a Rússia e o bloco comunitário e incriminar directamente o Kremlin
(Presidência russa).
Este caso está a provocar um clima de forte
tensão entre a Rússia e o Reino Unido. Londres anunciou a suspensão de
contactos bilaterais de alto nível com Moscovo e a expulsão de 23
diplomatas russos do Reino Unido.
Em resposta, Moscovo também
anunciou a expulsão de 23 diplomatas britânicos e o fim das actividades
do British Council na Rússia.
Vladimir Putin foi reeleito Presidente da Rússia no domingo passado com 76,67% dos votos.
* Alguém que na UE mostre verticalidade, Juncker é politicamente um eunuco. As eleições russas foram viciadas.
.
.
FONTE: EURONEWS
.
O melhor professor do mundo
é uma professora britânica
FONTE: EURONEWS
.
Subscrever:
Mensagens (Atom)