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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/02/2016
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ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO
FONTE: TV GUARÁ
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I-SEM VERGONHA
1 - SWING OU SURUBA
ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO
A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão
não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma
bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como
ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA"
programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o
lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!
O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV
brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na
TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas
páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com
uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os
programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua
exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros.
Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem
eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode
provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem
restrições de orifícios.
FONTE: TV GUARÁ
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* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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9-TUBERCULOSE
4-TRATAMENTO
Uma
interessante série conduzida pelo Professora Dra. Margareth P. Dalcolmo, Directora do Centro de Referência Hélio Fraga.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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CARLOS FIOLHAIS
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IN "OJE"
18/02/16
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Educação e ciência:o desafio
e as metas para Portugal
Hoje fala-se muito em toda a Europa do ano de 2020. De facto, esse
ano não tarda muito e existem planos para lá chegar. A União Europeia,
da qual fazemos parte desde há 30 anos, fixou há algum tempo prioridades
para o desenvolvimento do conjunto de países que a integram. Esse
desenvolvimento deve ser inteligente (quer dizer, deve apostar na
educação, na ciência e na filha das duas que é a inovação), sustentável
(deve, por exemplo, privilegiar uma economia com menos carbono, na linha
do recente Tratado de Paris) e inclusivo (quer dizer, deve favorecer o
emprego e reduzir a pobreza).
Portugal está obrigado a respeitar os objetivos europeus. Mas o nosso
país terá mais dificuldades em chegar às metas de 2020 do que outros.
Basta, para ver isso, fixarmo-nos no objetivo do desenvolvimento
inteligente. A Europa quer aumentar para 40% a percentagem da população
na faixa dos 30-34 anos que possui um diploma do ensino superior,
partindo dos 37,9% atuais. Mas Portugal tem hoje apenas 31,3%, muito
abaixo não só da meta europeia.
A Europa quer aumentar o investimento na ciência em tecnologia para
3% do PIB a partir do valor atual de 2,0%. Em Portugal o valor mais
recente desse indicador é de apenas 1,3%, tendo descido nos últimos anos
do valor de 1,6% que alcançou em 2009. Para atingirmos a meta europeia,
teríamos de passar para mais do dobro.
A educação e a ciência têm, entre nós, de ser significativamente
impulsionadas, se queremos ganhar o futuro desenhado no quadro europeu
para os próximos quatro anos. Para isso as escolas, laboratórios e
empresas nacionais onde existem capacidade e competência instalada têm
de aproveitar ao máximo os recursos disponíveis. E as pessoas devem
procurar as instituições que lhes possam fornecer as melhores
mais-valias para o futuro.
De facto, terá de haver na educação e na ciência um esforço de
crescimento e, portanto, um investimento continuado para além de 2020.
As limitações nacionais não são apenas na educação superior e no sistema
científico-tecnológico. São também na formação geral dos trabalhadores.
Se consultarmos na PORDATA, verificamos que em Portugal há cerca de
dois terços (64,8%) de trabalhadores por conta própria sem o ensino
secundário, ao passo na Europa a 28 países esse número é de apenas 21,7%
(Portugal ocupa o último lugar no ranking das nações europeias
relativo a esse índice). Olhando para os trabalhadores por conta de
outrem, o cenário repete-se: Portugal tem cerca de metade (47,0%) de
trabalhadores sem o secundário, ao passo que na União Europeia esse
número fica nos 17,3% (mais uma vez Portugal ocupa a posição traseira). O
nosso défice de qualificação da população ativa só poderá ser alterado
por um esforço continuado de todos – instituições e pessoas, públicos e
privados – ao longo dos anos vindouros. O nosso crescimento económico
depende do reforço da qualificação dos portugueses. Na nossa sociedade,
dita do conhecimento, os jovens portugueses têm de ter uma escolaridade
bem mais prolongada do que os seus pais tiveram.
É neste cenário que vai ter lugar na Feira Internacional de Lisboa,
no Parque das Nações em Lisboa, de 16 a 19 de Março próximo, mais um
certame Futurália sobre oferta educativa, formação e
empregabilidade. Numerosas escolas, empresas e outras instituições
mostrarão messa grande feira o que estão a fazer. Organizada pela
Fundação AIP, Lisboa -Feiras, Congressos e Eventos, a Futurália pretende
mostrar e reforçar a capacidade que existe em Portugal na área do
conhecimento, que é como quem diz na educação, na ciência e na inovação.
A economia moderna exige pessoas qualificadas, em particular pessoas
que sejam capazes de aprender, criar, usar e adaptar a ciência. Foi isso
mesmo que ficou claro na Futurália de 2015 no fórum que apontou para 2020 ao definir a “Futurália 2020: uma plataforma de intervenção para afirmar a soberania do conhecimento.” Os cidadãos em geral e muito em especial os jovens encontrarão na Futurália de 2016, quando faltam só quatro anos para a terceira década deste século, diversas soluções práticas para o seu futuro.
Poderão conhecer as instituições mais adequadas para completarem a
sua educação ou formação ou para obterem emprego. Se é verdade que muito
do desenvolvimento nacional assenta nas políticas, internacionais e
nacionais, nesta área, não é menos certo que aos protagonistas desse
desenvolvimento que somos afinal nós todos cabe o esforço de procurar o
melhor. O desenvolvimento antes de ser do país tem de começar por ser o
nosso.
Professor de Física da Universidade de Coimbra e membro do Conselho Estratégico da Futurália
IN "OJE"
18/02/16
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Rosberg leva-nos numa voltinha
. "onboard" no novo Mercedes
. "onboard" no novo Mercedes
A Mercedes, pelas mãos de Nico Rosberg, levou-nos a dar uma
voltinha no F1 W07 Hybrid, carro da escuderia alemã para a temporada
2016 no Mundial de Fórmula 1. Foi no circuito inglês de Silvestone.
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O
piloto faz comentários durante a volta "onboard" e mostra-se
impressionado com a máquina.
* Mas que volta
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Padre Roberto arrasa diocese do Porto
Ex-pároco de Canelas escreveu que o queriam "queimar".
"Senti-me traído quando soube que a Cúria estava a realizar um ‘processo disciplinar’ com insinuações infundadas e suspeitas elaboradas pelo vigário-geral, padre António Coelho, e com o apoio de D. Pio [bispo auxiliar do Porto]".
As palavras são do padre Roberto Carlos Sousa, ex-pároco de Canelas (Vila Nova de Gaia), e constam da carta enviada, em setembro de 2014, ao bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, relatando que estava a ser vítima de difamação. "As acusações são de uma baixeza tal como de que seria homossexual e que viveria com um homem e também de heresias ditas por mim", escreveu.
NOTÍCIA DE 2014
Perante o que considerou ser uma "atitude difamatória ou ofensiva do padre António Coelho", o ex-pároco de Canelas pediu transparência. "Se realmente a minha vida sexual é algo de muito importante para a Cúria, então, peço à Cúria que seja coerente com todos os muitos casos da diocese", solicitou.
Referiu a existência de encontros gay de padres num ginásio de Gaia e de sacerdotes que pagaram o aborto dos próprios filhos, como o CM revelou esta sexta-feira. "Senhor bispo, não irei admitir que o padre António Coelho, movido por uma obsessão doentia, use as suas informações deturpadas e a sua malícia para sujar o meu nome e ‘queimar-me’, referia ainda o padre Roberto Sousa, que qualifica a tentativa de difamação como "atos desesperados e loucos". "A mim, que não cometi nenhum crime, querem-me punir e quem realmente cometeu crimes graves é protegido pela hierarquia eclesiástica?", questionava o padre, que deixou Canelas em 2014.
A carta foi enviada para o Ministério Público, que arquivou o processo. O Correio da Manhã contactou ontem a Diocese do Porto, mas não obteve qualquer resposta.
* É regra da igreja católica silenciar nem que seja até à morte quem é incómodo, a atitude é secular.
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ESTA SEMANA NO
"OJE"
Lisboa tem regras urbanísticas rígidas
O turismo agradece
Uma grande parte da cidade está a ser renovada e tem regras urbanistas muito rígidas, afirmou Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, no evento do ICPT – International Club of Portugal.
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Os promotores imobiliários e o turismo agradecem, acrescentamos nós.
O investimento imobiliário na cidade de Lisboa está a concentrar-se
na reabilitação e está uma política que impede alterações significativas
na cidade, afirmou o edil de Lisboa, Fernando Medina. O tema é
principalmente relevante quando o turismo, que é um dos drivers da
reabilitação urbana a nível da habitação e da hotelaria, destacam, em
90% dos inquéritos, a “autenticidade”.
Depois vem a necessidade de alargar a oferta na área da cultura e há
elementos chave na cidade. Medina deu um exemplo de iniciativas de
antecipação e que espera darem resultado. No caso do Museu Nacional de
Arte Antiga, a edilidade está a proteger a zona envolvente para permitir
a eventual expansão do referido museu.
Mas o que vai fazer a edilidade de Lisboa em termos de grandes obras?
O alargamento da frente ribeirinha, as obras no eixo central, uma praça
em cada bairro, e a humanização da 2.ª Circular como via central.
Dentro desta estratégia, explicou Fernando Medina, no almoço-debate do
ICPT, esta estratégia necessita de ter um suporte a nível de transportes
públicos e daí o facto de este Governo e esta autarquia serem contra a
concessão integral dos transportes públicos de Lisboa. Medina diz que
não se trata de ideologia mas de devolver utentes, pois a Carris e o
metropolitano perderam 100 mil passageiros nos últimos quatro anos. E as
consequências desta situação levam a que, das duas uma, ou as pessoas
passem a andar mais de carro ou a mover-se menos, afirma Medina, para a
seguir frisar que “a recuperação da rede de transportes públicos é vital
para esta nova visão central de Lisboa”.
Coesão social e imobiliário
Depois vem a questão da coesão social e do imobiliário. Diz que esta
Lisboa moderna e de elevado rendimento coexiste com fenómenos de
exclusão social e que, se não forem tratados, a cidade “falhará na
estratégia de desenvolvimento”. Cerca de 25% da população de Lisboa tem
mais de 65 anos e a inclusão é crucial, algo que começa com a locomoção.
A questão coloca-se com a calçada portuguesa e os perigos de acidentes
com uma população envelhecida, diz o autarca. A cidade envelhece e é
preciso preparar a cidade para a demografia que tem. Aquele modelo de
calçada que está a ser substituído em alguns troços, visa reduzir o
potencial de acidentes.
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Sobre a mobilidade da cidade, diz que o nosso sistema “é inelegível,
está atrasadíssimo e é absurdamente caro. Um passe custa 7% do
rendimento médio do cidadão português. O sistema é disfuncional”, afirma
e dá o exemplo típico várias vezes discutido em Lisboa, Cascais e
Oeiras. Falava do caminho de ferro suburbano e onde as preocupações do
edil de Cascais era levar a população que vive mais a norte para a linha
férrea, enquanto Oeiras tinha a mesma preocupação; e Lisboa
preocupava-se em como levar os que chegam do sul e vão para norte, sendo
que 80% dos utilizadores do comboio que liga Lisboa a Cascais trabalha
do meio da Avenida da Liberdade até ao Campo Grande. O melhor meio que
se adequou foi a A5 e o IC19, e não as linhas férreas de transporte
pesado. Diz que esta é uma área onde os decisores políticos claramente
falharam.
Sobre a 2.ª Circular, diz que se criou um mito urbano de redução de
três para duas vias. Não haverá ciclovias, nem mais árvores. É um
projeto “bem mais conservador, mas vai aumentar a fluidez”. A velocidade
média atual é de 47 Km/hora.
A questão da coesão social é um processo de desenvolvimento que pode
aumentar a fratura do ponto de vista geracional, sendo que a área onde
se deve investir é matéria de política de habitação. Lisboa não tem tido
capacidade de captar mais pessoas, exceto em alguns segmentos. Aliás,
enquanto a Área Metropolitana de Lisboa atingiu quase três milhões de
habitantes, Lisboa deverá ter perdido 300 mil pessoas em 30 anos.
A edilidade de Lisboa tem vários projetos em andamento, sendo que a
ideia de um sistema de rendas acessíveis para acolher famílias que se
possam manter no mercado de arrendamento tem vindo a ganhar força.
Fernando Medina, que, no evento do ICPT, tinha na assistência o
ex-autarca da Invicta, Rui Rio, disse que Lisboa e Porto resolveram bem o
problema que existia com a população de menores recursos via projetos
de habitação social.
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Mas hoje a necessidade está na chamada habitação de
custos controlados. Serão necessárias rendas de 300 euros, que estão um
pouco acima do salário médio de Lisboa. Medina questionou sobre a
existência dessa oferta de rendas até 300 euros em Lisboa e respondeu
afirmando que sabem que não existe. Diz que o Estado se afastou das
políticas públicas de rendas e, por isso, tem por objetivo ter no
mercado até 5 mil frações de rendas controladas até final do mandato.
* Lisboa é uma das mais bonitas capitais do mundo, tudo o que se fizer p'ra bem dela será bem vindo.
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HOJE NO
"A BOLA"
Bayern Munique
Adeptos enviam mensagem:
«Pep nunca foste um dos nossos»
Durante a partida, deste sábado, frente ao Darmstadt
(3-1), os adeptos do Bayern colocaram uma tarja enorme com uma mensagem
dirigida ao treinador Pep Guardiola, que irá trocar o clube bávaro pelo
Manchester City no verão, segundo noticia o as.
Na tarja podia ler-se: «Pep nunca foste um dos nossos».
Na tarja podia ler-se: «Pep nunca foste um dos nossos».
* O futebol é um desporto de ingratidões
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ONTEM NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Morreu Umberto Eco
Umberto Eco, o conhecido escritor, filósofo e ensaísta italiano
morreu esta sexta-feira aos 84 anos. O escritor faleceu às 22h30 (hora
italiana), na sua casa de Milão. A causa da morte ainda não foi
divulgada.
A morte foi comunicada pela família ao jornal La Repubblica, a quem deu a última entrevista a 24 de novembro de 2015.
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Umberto
Eco nasceu a 5 de janeiro de 1932, em Alessandria, no noroeste de
Itália, na região de Piemonte. Para além de escritor, Eco foi também
filósofo e professor de Semiótica. Em 1988 fundou o Departamento de
Comunicação da Universidade de San Marino. E desde 2008 que era
professor jubilado e presidente da Escola Superior de Estudos
Humanísticos da Universidade de Bolonha. Deu também aulas em muitas
universidades pelo mundo, como Yale, Harvard, e no Collège de France.
O escritor, também conhecido pelas opiniões polémicas, não era
grande fã das redes sociais. “As redes sociais têm gerado uma invasão de
imbecis, a quem dão o direito de falar a legiões de imbecis. Antes
apenas falavam no bar depois de um copo de vinho, sem prejudicar a
comunidade e agora têm o mesmo direito de falar que prémio Nobel. É a
invasão dos tolos “, disse Umberto Eco citado pelo El Mundo, sobre esta realidade social numa conferência em Turim, no verão do ano passado.
Umberto Eco estreou-se nos livros de ficção em 1980 com O Nome da Rosa, que lhe valeu o Prémio Strega, em 1981. A este livro, que foi traduzido em várias línguas, sucederam-se outros títulos, como O Pêndulo de Foucault, A ilha do dia antes, Baudolino, A misteriosa chama da rainha Loana e O cemitério de Praga.
Para além dos romances, Eco publicou também diversos ensaios, como O signo ou Os limites da interpretação e organizou obras como História da beleza, História do feio e História das terras e dos lugares lendários. É também conhecido pelo clássico da pedagogia, Como se faz uma tese em Ciências Humanas.
O
seu último livro, Número Zero, foi traduzido por Jorge Vaz de Carvalho e
editado pela Gradiva. Na obra, o escritor questiona o jornalismo e a
sua relação com a Internet como contou em entrevista à Globo.
* Partiu um homem notável.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Primeiro bebé proveta português
. reencontra médico que o "criou"
. reencontra médico que o "criou"
Prestes a completar 30 anos e a meses de ser pai, Carlos Saleiro não via o médico António Pereira Coelho há mais de 20 anos
O
primeiro "bebé-proveta" português e o médico que há 30 anos o fez
nascer por Fertilização In Vitro (FIV) reencontraram-se após mais de 20
anos sem se verem, um momento marcado pela emoção e conversa sobre
futebol.
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"Estás tão grande",
afirmou o médico António Pereira Coelho, abraçando Carlos Saleiro, nas
instalações do Hospital Santa Maria, em Lisboa, onde a 25 de fevereiro
de 1986 a medicina portuguesa inscrevia na sua história o nascimento do
primeiro bebé através de uma FIV.
Prestes
a completar 30 anos e a meses de ser pai, Carlos Saleiro deixou de ver o
médico quando tinha apenas seis anos. No início deste mês,
reencontraram-se.
"Voltei a reencontrar
uma pessoa muito importante na minha vida", disse à Lusa o futebolista,
que cresceu consciente da espetacularidade do seu nascimento através de
um procedimento que hoje em dia considera "normal".
"A minha mãe e o meu pai foram uns guerreiros, lutaram para ter um filho e conseguiram", contou, orgulhoso.
Neste
reencontro com António Pereira Coelho, Carlos Saleiro fez-se acompanhar
da mãe, Alda, que confessou que há muito queria abraçar o médico que há
30 anos conseguiu dar-lhe um filho, pelo qual esperou durante anos.
O
médico aproveitou para recordar algumas das características de Alda,
como a sua determinação e exuberância, que a terão ajudado a conseguir
ser a primeira mulher a ter um bebé FIV em Portugal.
"Eu
sabia que ia ser a primeira", afirmou, orgulhosa de ter passado por
este processo. Por seu lado, Pereira Coelho recordou uma outra vertente
desta mãe, a teimosia e persistência.
"A
Alda disse-me que tinha tido uma rutura de bolsa, mas que antes [do
parto] tinha de ir ao cabeleireiro. É mesmo à Alda, determinada e segura
de si", disse.
Milhares de crianças já
nasceram em Portugal através da FIV, mas há 30 anos tudo era novidade. A
fotografia de Carlos Saleiro ocupou as primeiras páginas dos jornais,
abrindo um capítulo de esperança para os casais inférteis e promovendo
também um debate ético que ainda hoje persiste.
Depois
do seu nascimento, Carlos Saleiro manteve-se longe dos holofotes,
exceto por motivos profissionais, uma vez que é jogador profissional de
futebol, agora no Clube Oriental de Lisboa.
Mas aos 18 anos isso mudou: "A partir daí achei que tinha chegado a altura de falar", disse.
Carlos contou como cresceu habituado a ver a sua cara em bebé nos recortes de jornais e o seu nascimento numa reportagem da RTP.
"Normalmente
por onde passo é tema de conversa, mas é um, dois dias, depois passa.
Às vezes há umas brincadeiras, que eu aceito, pois não são de mau tom".
António
Pereira Coelho congratula-se com o facto de a espetacularidade do
nascimento de Carlos não ter tido consequências negativas no seu
crescimento.
"O Carlos corresponde
àquilo que eu desejava que ele fosse e o que ele prometeu ser em
determinada altura. Tenho muito orgulho pela maneira como ele tem estado
na vida", afirmou o médico.
E
acrescenta: "Ele é fantástico, mas tem uma mãe fantástica. Gostava que
ele tivesse bem a noção do comportamento, da determinação, da coragem da
mãe. Não encontrei muita gente com a personalidade da Alda".
A
primeira mulher em Portugal a dar à luz uma criança concebida através
da FIV diz ter hoje a família que sempre desejou e reconhece que deve à
ciência a concretização do sonho de ser mãe.
Neste
reencontro marcado pela emoção, António Pereira Coelho, Alda e Carlos
Saleiro só não concordaram num tema: o primeiro torce pelo Benfica e os
outros preferem o Sporting.
* Uma bela história de amor.
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