21/09/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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 COMO NOS

  "ANGUSTIAMOS"!
A ROTA DO ÊXODO



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1-DANCE


GYMNASTIC


ATLETAS DA FEDERAÇÃO ROMENA DE GINÁSTICA


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HOJE NO
  "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Histórias do submundo de caciques 
que elegem os líderes dos partidos

Investigação. Chapeladas, pagamento de dentaduras e de milhares de quotas: também foi assim que Passos e Costa chegaram ao poder.

Passos Coelho começou a construir a sua história para a liderança no PSD no dia em que perdeu com Manuela Ferreira Leite. Da segunda vez que foi a jogo, o aparelho não roeu a corda e Luís Filipe Menezes e Marco António Costa, que o tinham traído nas eleições de 2008, seriam determinantes na sua chegada ao poder laranja. 


Já António Costa fez o seu percurso no PS, desde a jota à liderança do partido, não rompendo nunca com as práticas do aparelho, em que uma estrutura piramidal sustenta "um movimento de cima para baixo de oferta de lugares", que rendem um "movimento ascendente de apoios políticos traduzidos de forma material em votos".

Com diferenças de nomes e lugares, a história do PSD e PS confunde-se, sujeita aos caciques e galopins que tomaram conta dos partidos. São "os predadores", como lhes chama Vítor Matos, jornalista da Sábado, no seu novo livro sobre "tudo o que os políticos fazem para conquistar o poder". E nesse tudo cabe a oferta da dentadura à namorada de um cacique de bairro, que já tinha prometido o seu voto e o dos seus a um candidato. Acabou por apoiar o rival que deu os dentes novos à namorada. "O que tem este livro é uma raspadela na pintura da superfície, porque o que está por baixo é que é grave e preocupante", explica Vítor Matos ao DN.
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Estas histórias que emergem "deste submundo" escondem a necessidade que uns e outros têm para chegar às lideranças. Para o autor do livro, é impossível imaginar Passos e Costa a liderarem PSD e PS sem estas práticas. "Eles precisam dos votos para lá chegar", defendendo que não se limitam a ser "minimamente coniventes".

Eles, argumenta, "são mais do que coniventes, são promotores, fazem parte deste statu quo, cresceram nele e a cultura deles é esta, mesmo que digam e tentem fazer o contrário". Afinal, como prova o livro de quase 400 páginas, "eles precisam disto, negoceiam os votos e traduzem isso em recompensa para as pessoas que os apoiaram. Isso é claríssimo no governo de Passos Coelho e na Câmara de Lisboa" com António Costa. Basta "uma análise fina de quem deu o quê, em termos de apoios e votos, e quem são as pessoas que vão para os sítios, quem são os pivôs que dão o apoio político e garantem a eleição que depois têm as recompensas", conclui.

Para chegar a líder, Passos sustentou-se em Miguel Relvas, com uma marcação cerrada à presidente do PSD de então, Ferreira Leite, que se iniciou logo a seguir à "derrota cheia de futuro", como lhe chamou Relvas. A rede de influências e recompensas incluiu académicos, economistas, empresários, gestores ou jornalistas, numa teia criada para dar espessura a um candidato que era visto como "vazio" de conteúdo. Mas sem faltar o aparelho. Relvas fez mais de 60 mil quilómetros pelo país e na hora dos votos valeram as "milhares de quotas" pagas "nas secções mais afetas a Passos". E Relvas cobraria bem este papel na hora de se demitir do governo.

Costa chegou a líder do PS através de um processo inédito num partido com a dimensão do PS. Mas, para Matos, as eleições primárias foram "um embuste", por não traduzirem a "abertura democrática do partido como foi vendido": "A filosofia das primárias está inquinada pelas práticas do partido."
O que aconteceu foi "arregimentar simpatizantes para votar num determinado candidato". 

Verificando-se "os concelhos onde houve maior percentagem de arregimentação de pessoas", nota-se o alinhamento "com o cacique local", com "70% a 80% para cada candidato".

É Paulo Rangel quem se impressiona, em declarações ao autor: "O que mais me espantou foi como as pessoas votam sem ser pela sua cabeça." E o candidato derrotado por Passos, nas eleições internas do PSD em 2010, adianta: "Independentemente da sua cultura e posição social, as pessoas fidelizam o seu voto anulando o seu julgamento pessoal, o que não acontece nas eleições gerais."

* E há quem ache que os políticos do "Covil da governação" é gente séria. É o jogo do vale tudo e este vale tudo pode incluir matarem-nos.

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MINUTOS DE


CIÊNCIA/66


A FÍSICA DA CHUVA




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HOJE NO
"RECORD"

Bonvalot quer bater Carissa Moore
 no seu heat em Cascais

Teresa Bonvalot, a única portuguesa no Cascais Women's Pro, mostrou-se esta segunda-feira ambiciosa, esperando vencer um 'heat' na etapa do circuito mundial e prometendo dar o seu melhor frente às melhores surfistas do mundo.
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"Claro que adoraria ganhar um 'heat' e vou fazer o meu melhor surf para que isso seja possível. Não sei se vai acontecer ou não, mas quero sentir-me orgulhosa do meu surf e sair de lá contente", confessou.

A surfista lusa, de 15 anos, que recebeu um convite pelo terceiro ano consecutivo para participar na etapa portuguesa, afirmou ainda que mantêm as mesmas expetativas das edições anteriores e que será uma honra surfar com as melhores do circuito.

"Para mim as expetativas são as mesmas. Aprender com as melhores surfistas do mundo, que é sempre uma grande oportunidade que eu tenho neste momento e só quero aproveitar isso ao máximo. Surfar com elas é uma grande honra", garantiu.

Questionada sobre uma potencial vencedora da etapa cascalense, Teresa considerou que qualquer uma das três principais favoritas (Courtney Conlogue, Carrisa Morre e Sally Fitzgibbons) "têm capacidades e surfam imenso para vencer a prova" e que todas elas "sempre" foram os seus "modelos para seguir e ver".

Na primeira eliminatória, a portuguesa vai defrontar a havaiana Carrisa Moore, líder do ranking mundial, e a brasileira Silvana Lima.

* Desejamos-lhe o maior sucesso

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XI-HISTÓRIA DAS

RELIGIÕES DO MUNDO


3- O XINTOISMO



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
  "JORNAL DE NOTÍCIAS"

Tsipras tomou posse como 
primeiro-ministro

O anúncio dos membros do seu segundo Governo deverá ser feito na quarta-feira.
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O Syriza venceu as eleições legislativas antecipadas de domingo com 35,47% dos votos e 145 lugares no parlamento e formará Governo com os nacionalistas Gregos Independentes, que alcançaram 3,69% dos votos e 10 lugares.
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As duas formações ficam com 155 lugares, num parlamento de 300 deputados, uma maioria suficiente para repetir a coligação formada em janeiro.

O líder do Syriza afirmou que o principal objetivo dos primeiros meses de Governo será restabelecer a estabilidade económica e o funcionamento dos bancos.

Esta segunda-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, felicitou Alexis Tsipras pela vitória nas legislativas e prometeu cooperar estreitamente com o Governo grego quanto às crises da dívida e dos refugiados, disse o seu porta-voz.

"Naturalmente que o Governo vai trabalhar estreitamente e num espírito de parceria com o novo governo grego", disse Steffen Seibert à imprensa. "Esta oferta aplica-se tanto a ultrapassarmos em conjunto a crise da dívida como aos desafios colocados pela situação dos refugiados, que exige respostas comuns", acrescentou.

A Grécia, em crise económica há cinco anos, assinou em julho um terceiro acordo de resgate em troca de reformas. O país é, por outro lado, aquele que mais migrantes tem recebido nos últimos meses, dada a proximidade das suas ilhas das costas da Turquia.

* Contra os troianos disfarçados de gregos, contra as sondagens fidedignas, faltou muito pouco para Tsipras dar uma banhada, aqui no blogue estamos contentes, já nos abespinhámos com ele por ter cedido ao dinheiro, mas verdade é que todos cedemos, duma maneira ou doutra e Tsipras, parece-nos, não meteu nenhum ao bolso.
Mas a vitória é dos gregos.

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MANUEL LOFF

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Mais do mesmo?

1. 13 anos a andar para trás, a reaprender a pobreza. Desde 2002 que vivemos em Portugal a mais longa regressão económico-social desde a II Guerra Mundial. Dentro deste ciclo, os últimos cinco anos (com Sócrates e, depois, Passos) ficarão na memória dos portugueses associados à pobreza/empobrecimento, à precarização/ansiedade, à emigração. Quiseram convencer-nos que estávamos (nós, não os bancos!) a viver “acima das nossas possibilidades” e que por isso havia que impor um estado de exceção que justificaria ignorar os compromissos com quem trabalha (corte nos salários) e com quem trabalhou (cortes nas pensões), ao mesmo tempo que o bom nome de Portugal nos obrigava a pagar uma dívida que não contraímos. 

Mais de um milhão de desempregados. Desrespeito geral pelo valor do trabalho. Com um dos salários mínimos mais baixos da Europa, a proporção de trabalhadores portugueses a receberem-no quase duplicou entre 2011 (11,3%) e 2015 (19,6%). 25% das mulheres é o que recebe! Depois de meio século, desde os anos 50, a cortar lentamente a distância salarial do resto da Europa, Sócrates e Passos fizeram-nos retroceder quinze anos. Em 2008, o “custo total da mão de obra em Portugal” correspondia apenas a 47,8% da média da Zona Euro e a 43,7% da da Alemanha. Em 2013, esta proporção caíra para apenas 40,8% da média da Zona euro e 36,7% da da  Alemanha. O aspirador de riqueza que se instalou no Ministério das Finanças, que tira dos pobres e da classe média para dar aos bancos (BPN, Privado, BES, …), sugou, entre 2010 e 2015, quase 7 mil milhões de euros das pensões, a que se juntam quase 9 mil milhões de “remunerações base” dos funcionários públicos (cálculos de E. Rosa, in www.eugeniorosa.com, 4.3, 11.6 e 10.8.2015). É a própria OCDE que assegura que “a pobreza cresceu de 17.9% para 24.7% entre 2009 e 2012”, aumentando “sobretudo entre a população em idade ativa, bem como entre as crianças e os jovens. Entre os menores de 17, quase um terço estava, em 2012, abaixo do [nível] de pobreza.” Para cúmulo, numa sociedade sujeita a este nível de stress social, a proporção de desempregados a receber subsídio tem diminuído consistentemente, ao mesmo tempo que “os 400 mil beneficiários do RSI em janeiro de 2010 se reduziram quase para metade até março de 2014, incluindo a perda do RSI para mais de 50 mil crianças e jovens.” Em síntese, “as reformas [introduzidas pelo Governo] tornaram os pobres mais pobres” (J. Arnold, C.F. Rodrigues, Reducing Inequality and Poverty in Portugal, OCDE, 17.8.2015).

Querem fazer-nos reaprender a inevitabilidade da pobreza, a sua bondade, porque nela se reaprende a trabalhar por menos, a fazer o que quase sempre os portugueses fizeram para procurar cumprir os seus sonhos: emigrar, desistir do país, chorar por ele à distância. Reaprender, ao contrário de 1974, que é inútil lutar contra a desigualdade porque ela é natural, porque corrigi-la só faz mal à economia, e o que cada um deveria fazer é safar-se por si.

Escuso de enumerar o que isto significa na vida da grande maioria: a ansiedade perante o futuro, a rutura nas vidas afetivas (os casais em crise, os filhos/maridos/namorados que emigram à média de mais de cem mil ao ano), os velhos que morrem mais cedo, rodeados de abandono e de culpabilização de quem já não sabe como os ajudar. Medo. Desesperança.

2. Votar em regime de Protetorado. Desde 2002 que votamos (cada vez menos votamos...) em crise, sempre com o coração nas mãos, os nossos pais e os nossos avós receosos pelo seu futuro de aposentados, os nossos filhos e netos, e os nossos alunos, a fazerem-se à vida lá fora, muitos de nós próprios a vermos fugir o emprego, a ver avançar a precarização que desde há anos se nos diz ser a única forma de aprender a ser empreendedor (e obediente!) no trabalho. Mas nunca nos últimos 170 anos o Estado português (e, portanto, os eleitores que se suporia poderem decidir das suas políticas) se tinha encontrado tão sujeito a opções fundamentais de política económica e social que nós, enquanto comunidade, não controlamos democraticamente, mas de que depende quase tudo na nossa vida: salários, pensões, prestações sociais, tipo de contrato, direitos, impostos… Ao contrário do que diz Vasco Pulido Valente, nunca desde a intervenção militar estrangeira em 1847 - nem mesmo no Ultimato de 1890 ou no “resgate” do FMI de 1983-84 - se viveu uma situação na qual todas as decisões vinculativas do Estado português, desde um orçamento de Estado até ao valor do IMI ou de uma indemnização por despedimento, são tomadas por decisores estrangeiros, ou por eles são previamente autorizadas, isentos de qualquer controlo democrático. Sob a ditadura, tudo passava pelo próprio Salazar, desde a portaria de um subsecretário de Estado até à toalha da mesa de um banquete oficial; hoje tudo passa por não sei quantos obscuros funcionários do BCE ou da Comissão Europeia, que dizem ao Governo português como proceder na liberalização dos despedimentos ou nas restrições ao acesso ao RSI para “pôr esses preguiçosos a mexer de uma vez por todas!”...

3. Mais do mesmo? Se estamos há anos a passar todas as linhas vermelhas (orçamentos – todos! - contra a Constituição, incumprimento unilateral do contrato social, retrocesso histórico sem precedentes), vamos voltar a ter mais do mesmo? PS-menos-austeridade-se-Bruxelas-deixar, depois de Passos-queremos-fazer-mais-do-que-a-troika..., e é tudo? Não aprendemos já com Sócrates depois de Durão e Santana? Hollande depois de Sarkozy? O PASOK depois da Nova Democracia? O bipartidarismo Dupond contra Dupont está em crise por toda a Europa. Afundam-se os (antigos) socialistas; à direita os racistas impõem os seus muros aos (antigos) democratas-cristãos e liberais, da Hungria à Polónia, da Escandinávia à França. Se é evidente que este magma de elogio da desigualdade e de racismo, esta versão europeia de Donald Trump, não passará sem resistência, parece ser na Europa do Sul (Grécia, Espanha, Portugal) que dessa resistência nascem alternativas políticas. Ou como se explica que, com a direita a perder uma maré de votos, o PS não descola da PAF (a sigla diz tudo)? Quem imagina que no ringue continua a haver apenas dois protagonistas deveria fazer bem as contas: 18%-20% dos eleitores continuam a votar à esquerda destes dois-parceiros-e-meio que têm partilhado o poder. Entre eles destaca-se o fortalecimento da CDU e um BE que desmente a declaração antecipada de morte que lhe quiseram fazer. Não lhes perguntem se só querem ser protesto. Prestem sim atenção à sua capacidade de representar a dignidade de quem resiste e de contribuir para mudar. Para acabar com isto.

IN "PÚBLICO"
19/09/15


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636.UNIÃO


EUROPEIA



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HOJE NO
  "JORNAL DE NEGÓCIOS"

Autoridades belgas pedem a juízes que não se deixem intimidar pelo Facebook

As autoridades belgas instam os juízes a não se deixarem intimidar pelo Facebook se confrontados com a necessidade de forçar a empresa a mudar a sua política de privacidade para que esta respeite as leis nacionais.
"Não se deixem intimidar", disse Frederic Debussere, advogado belga que representa a comissão de protecção de dados belga esta segunda-feira, 21 de Setembro, em tribunal. "Eles [Facebook] vão argumentar que as nossas exigências não podem ser implementadas apenas na Bélgica. As nossas exigências podem perfeitamente ser aplicadas apenas neste país", disse, citado pela Bloomberg.

A PÁGINA INVÍSIVEL DO FACE
A comissão para a protecção de dados belga é um dos vários reguladores europeus – onde se inclui a França, a Holanda, a Alemanha e a Espanha - que colocam em causa a política de privacidade anunciada pelo Facebook em Novembro de 2014 e que está em vigor desde Janeiro deste ano.
O uso "desrespeitoso" dos dados pessoais dos utilizadores por parte do Facebook "precisa de ser combatido", defendeu Willem Debeuckelaere, presidente da comissão de protecção de dados, citado pela Bloomberg.

A entidade belga alega que o Facebook rastreia os utilizadores sem o seu consentimento através dos "likes", partilhas, comentários entre outras ferramentas da rede social. "O Facebook desrespeita as regras de privacidade europeias e belga a vários níveis". Foi esta a conclusão do relatório divulgado a 15 de Maio pela comissão, e citado por vários meios internacionais.

O Facebook, por seu turno, alega que "está em conformidade com a legislação europeia de protecção de dados", por isso, as medidas do regulador belga "não são claras". Além disso, uma vez que é em Dublin que está localizada a sede europeia da empresa, esta apenas está sujeita à política de privacidade irlandesa.

As autoridades belgas não aceitam esta explicação e advogam que uma vez que existe um escritório do Facebook na Bélgica e que a última palavra no que toca à política de privacidade é determinada nos EUA, o regulador belga tem jurisdição sobre esta matéria.

"Como pode o Facebook estar sujeito à lei belga se a gestão da informação recolhida é feita pelo Facebook Irlanda e os seus 900 funcionários nesse país?", questiona do advogado da rede social Paul Lefebvre, citado pela Bloomberg, adiantando que as informações recolhidas pelo Facebook permitem garantir uma maior segurança. Caso isso deixe de acontecer, a Bélgica "tornar-se-á um ninho para o ciber-terrorismo", "exactamente o aposto daquilo que a comissão para a protecção de dados deseja", argumenta.

* Claro que o facebook é tudo aquilo que a notícia relata, mas é muito pior, especulemos:
1- Pode fornecer (vender)  a informação recolhida a instituições pública e privadas, polícias e banca.
2- Pode constituir empresas camufladas para fazer uso da informação que os patarecos navegadores no "face" oferecem de mão beijada
3- Pode fornecer (vender) informação a ditaduras políticas
4- Pode fornecer (vender)  informação a organizações terroristas
5- Sob uma aparência liberal revela ter influência sempre tendenciosa e deturpada na opinião pública.
JÁ CHEGA, POR AGORA.

**Já há juízes com medo, é muito grave.

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 NENHUMA SOCIEDADE
QUER QUE SEJAS SÁBIO!
LIBERTA-TE


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4-THE CORPORATION


 DESCUBRA COMO É MANIPULADO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
"DESTAK"

Vacinação contra a gripe arranca
 em outubro, SNS distribui 1,2 milhões
 de doses grátis

A campanha da vacinação contra a gripe arranca no início de outubro, sendo gratuita para cidadãos com 65 e mais anos de idade, informou a Direção Geral da Saúde (DGS). 
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Esta campanha vai decorrer durante todo o outono e inverno e a vacina é igualmente gratuita para as pessoas vulneráveis residentes ou internadas em instituições, sem necessidade de receita médica ou de pagamento de taxa moderadora.

A DGS recomenda "fortemente" a vacinação "a pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos (a partir dos seis meses de idade), grávidas, bem como a profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados, por exemplo, em lares de idosos".

* VACINE-SE, PELA SUA SAÚDE!


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 Joan Baez

The Night They Drove Old Dixie Down


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HOJE NO
  "i"

CGD aprova crédito de 11,5 milhões
 a fundação que não existe

Ministério Público está a investigar gestão do presidente do Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários.

A história remonta a 2009, quando a Fundação Social do Quadro Bancário (FSQB), pertencente ao Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários, foi considerada nula pela justiça portuguesa. Corria o dia 6 de Julho. A 9 de Julho, no entanto, esta fundação requereu junto do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social uma alteração de estatutos, que foi primeiramente confirmada e depois anulada, assim que o ministério se apercebeu de que a fundação já não deveria existir, lê-se num documento da Direcção-Geral da Segurança Social a que o i teve acesso.
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A 25 de Março de 2010, a FSQB pediu – e obteve – junto da Caixa Geral de Depósitos um empréstimo no valor de 11,5 milhões de euros para financiar vários projectos seus. Numa carta datada do dia 12 de Janeiro de 2015, a Caixa Geral de Depósitos diz que foi “surpreendida com a informação” de que a constituição da FSQB foi considerada nula e que, nesse sentido, o crédito não devia nunca ter sido concedido, e pede ao sindicato que se pronuncie, uma vez que é a entidade “garante do cumprimento das obrigações assumidas pela Fundação Social do Quadro Bancário” junto do banco.

Mas não é tudo. Nas contas do Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários (SQTB) continuam a constar salários de funcionários que estariam alocados à fundação – que nunca abriu portas – e que actualmente recebem através do SQTB. Estas e outras operações terão sido autorizadas pelo presidente do sindicato, Afonso Diz, sem aprovação do conselho fiscal, o que não é possível segundo os estatutos do sindicato. Uma dessas operações consiste na transferência de património entre a não existente FSQB e a Fundação Social Bancária, esta sim no activo. Por outras palavras, o conselho geral aprovou que o passivo da FSQB passasse para o Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários. Em Março deste ano, o passivo da FSQB já chegava aos 5,3 milhões de euros e estava inscrito nos balancetes do sindicato, a que o i teve acesso.

A Afonso Diz já chegaram entretanto várias cartas registadas com aviso de recepção, enviadas por diversos membros dos órgãos sociais do SQTB, a contestar algumas decisões e a pedir a convocação de um novo conselho geral para revogar, nomeadamente, a transferência de activos entre as fundações. Uma delas, a que o i teve acesso, avisa mesmo o presidente da instituição de que, se não ouvir os pedidos dos sócios, há a “intenção de dar publicidade à presente troca de correspondência”.

O DIAP confirmou ao i que está a decorrer um inquérito à gestão do sindicato e que esta se encontra em fase de investigação. Já no início de Julho, a RTP noticiava que a actual gestão teria feito aplicações de alto risco no antigo BES e na Rioforte que terão provocado perdas de vários milhões aos 17 mil associados do sindicato. Segundo a RTP, Afonso Diz é suspeito de ter desviado cerca de 38 milhões de euros dos cofres do sindicato.
Família e viagens O que é certo também é que o presidente do sindicato não se coíbe de contratar familiares para funções dentro da instituição, como é o caso da mulher, Sandra Pires Diz. Mas a folha de funcionários revela ainda que trabalha no sindicato um dos irmãos de Sandra Diz, bem como três dos seus primos e uma cunhada.

Nas despesas do sindicato têm também entrado, segundo documentos a que o i teve acesso, várias viagens, alojamento e ajudas de custo de Afonso Diz e da mulher. Uma delas, uma viagem de uma noite a Bruxelas, onde o presidente do sindicato terá ido por questões de trabalho, em 2013, custou ao SQTB 1821 euros em viagens e alojamento para o casal.

Todas estas questões têm sido comunicadas ao Ministério Público desde Julho do ano passado. Actualmente estão a decorrer investigações a oito queixas relacionadas com todas estas questões, no âmbito das quais já foram ouvidas diversas testemunhas, contou ao i fonte próxima do processo.

Uma vez que a administração de Afonso Diz está no final do mandato, deverá haver eleições ainda antes do final do ano. Fontes conhecedoras do processo afirmam ao i que o actual presidente pretende candidatar-se e permanecer à frente dos destinos da instituição.

* Banqueiros são quase todos iguais, e bancários????
Um vulgar cidadão precisa de um empréstimo e até a cor das cuecas lhe pedem como garantia...
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LIMPO


Ao fim de 20 anos, Moçambique está oficialmente livre de minas

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UM DRIFT ESPETACULAR


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HOJE NO
"A BOLA"

Atletismo
Quenianos vencem meia-maratona
 do Porto

Os quenianos Emmanuel Bor e Mónica Jepkoech venceram, este domingo, a 9.ª nona edição da meia-maratona do Porto.
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Emmanuel Bor foi o primeiro a chegar à meta, gastando 1.01,06 horas para cumprir o percurso, seguindo-se os seus compatriotas Justus Kangogo e Ezekiel Chebii.

José Rocha, do Olímpico Vianense, foi o português mais bem classificado, chegando na oitava posição, com 1.05,46 horas.

No setor feminino, Mónica Jepkoech gastou 1,10,29 horas, enquanto Sara Moreira (Sporting) foi segunda, a escassos 13 segundos.
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Classificações:
Masculinos:
1.º Emmanuel Bor (Quénia) 1.01,06 horas
2.º Justus Kangogo (Quénia) 1.01,51
3.º Ezekiel Chebii (Quénia) 1.02,43
4.º David Bett (Quénia) 1.03,37
5.º Daniel Limo (Quénia) 1.04,50
6.º Kenta Kitazawa (Japão) 1.05,31
7.º Samuel Kalalel (Quénia) 1.05,38
8.º José Rocha (Ol. Vianense) 1.05,46
9.º José Moreira (Benfica) 1.05,57
10.º Rui Pinto (Benfica) 1.06,06

Femininos:
1ª Monica Jepkoech (Quénia) 1.10,29 horas
2ª Sara Moreira (Sporting) 1.10,42
3ª Misaki Kato (Japão) 1.10,50
4ª Pamela Rotich (Quénia) 1.12,28
5ª Naoka Akutso (Japão) 1.12,52
6ª Vanessa Fernandes (Benfica) 1.13,46
(...)
9ª Carla Martinho (Adercus) 1.16,03
10ª Leonor Carneiro (Sporting) 1.17,07

* Quenianos imparáveis nos homens, Sara Moreira por um triz...

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Carta de uma jovem


Fui à festa, mãe. Fui à festa, e lembrei-me do que me disseste. Pediste-me que eu não bebesse álcool, mãe... Então, bebi uma 'Sprite'. Senti orgulho de mim mesma, exactamente o modo como me disseste que eu me sentiria. E que não deveria beber e de seguida conduzir. Ao contrário do que alguns amigos me disseram. Fiz uma escolha saudável, e o teu conselho foi correcto.

Quando a festa finalmente acabou e o pessoal começou a conduzir sem condições, fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz... Eu nunca poderia esperar... Agora estou deitada na rua e ouvi o policia dizer: 'O rapaz que causou este acidente estava bêbado'.

Mãe, a voz parecia tão distante... O meu sangue está por todo o lado e eu estou a tentar com todas as minhas forças não chorar... Posso ouvir os paramédicos dizerem: 'A rapariga vai morrer'...Tenho a certeza de que o rapaz não tinha a menor ideia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e conduzir!! E agora eu tenho que morrer. Então... Porque é que as pessoas fazem isso, mãe? Sabendo que isto vai arruinar vidas?

A dor está a cortar-me como uma centena de facas afiadas.
Diz à minha irmã para não ficar assustada, mãe, diz ao pai que ele tem que ser forte. Quando eu partir, escreva 'Menina do Pai' na minha sepultura...


Alguém deveria ter dito àquele rapaz que é errado beber e conduzir. Talvez, se os pais dele o tivessem avisado, eu ainda estivesse viva... Minha respiração está a ficar mais fraca mãe, e estou a ficar realmente com medo. Estes são os meus momentos finais e sinto-me tão desesperada...

Gostaria que tu pudesses abraçar-me mãe, enquanto estou aqui esticada a morrer, gostaria de poder dizer que te amo mãe...

Então... Amo-te Adeus...'


NR: Este texto é ficção mas transporta-nos para uma realidade bem cruel. 


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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS
 DA MADEIRA"

Manifestação 'Contra a Xenofobia!' 
teve boa adesão

Largas dezenas de pessoas aderiram à manifestação pró-refugiados, intitulada ‘Contra a Xenofobia! Eu quero a paz, e tu?’, evento que estava marcado para as 18 horas de hoje, na Praça do Povo, no Funchal.
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Foram muitos os que deram a cara pela manifestação lançada via facebook, a qual, segundo Marta Silva, uma das organizadoras, não tem qualquer conotação política, integrando sim as grandes preocupações de um grupo de cidadãos pela crescente onda xenófoba que constatam existir na Região.

* Jardim sempre cultivou o confronto em vez da solidariedade. Tratar os continentais por "cubanos" é xenofobia.

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PORTUGAL

EM TRÂNSITO,

A AUSTERIDADE



CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"

Se no dia do programa, 14 de Setembro, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Professor Luís Campos e Cunha.


 * Por falha "ténica" não editámos este programa na devida altura isto é quarta-feira passada. Apresentando as nossas desculpas, editamos "OLHOS NOS OLHOS" agora porque entendemos que a matéria em causa deve ser conhecida pelo maior número de pessoas possível.


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HOJE NO
 "DIÁRIO ECONÓMICO"


Volkswagen: 
"Das Problem" custa 13 mil milhões
 em bolsa 

Detecção da "batota" nos EUA levou a perda de 18,6% na bolsa. Um problema que acresce à suspensão de venda dos diesel nos EUA e Canadá, aos testes extra anunciados pelas autoridades alemãs e ao pedido de esclarecimentos da UE.

A queda da Volkswagen AG na bolsa de Frankfurt atingiu os 18,6% no final da sessão, a maior descida diária em sete anos, cortando 13,2 mil milhões de euros à capitalização bolsista do construtor (acima do valor da maior cotada do PSI 20, a EDP), para um mínimo de três anos.

A crise instalada na marca alemã desde sexta-feira, quando a autoridade ambiental norte-americana anunciou ter detectado irregularidades no ‘software' dos TDI de quatro cilindros, que levava os motores a ludibriar as acções de controlo de emissões, levou já o seu presidente executivo a emitir um comunicado em que "lamenta profundamente" o caso.
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Martin Winterkorn, que ganhou nos últimos meses uma força extra dentro do grupo, após vencer o braço de ferro com o histórico presidente Ferdinand Piëch, vê surgir este súbito escândalo a apenas uma semana da reunião em que, na próxima sexta-feira, se votará a renovação do seu contrato pelo Conselho de Supervisão. Este, noticia a Bloomberg, reunir-se-á ainda antes, na quarta-feira.

Arndt Ellinghorst, analista da londrina Evercore ISI, disse à Bloomberg que "esta última saga poderá ajudar a provocar mais alterações na gestão da VW".

As ondas de choque rapidamente ultrapassaram o Atlântico. No estado da Baixa Saxónia, detentor de 20% da VW, o primeiro-ministro, Stephan Weil, considerou as acusações nos EUA como "graves" e exigiu que sejam rapidamente clarificadas. "As possíveis consequências poderão ser decididas depois". Por outro lado, noticia o jornal Bild, as autoridades alemãs determinaram testes intensivos ao construtor.

Também a União Europeia já se pronunciou, indica a Bloomberg, estando em contacto com as autoridades americanas para saber mais detalhes.

A sessão de hoje foi a primeira desde que se soube da decisão da autoridade ambiental norte-americana (EPA) de emitir uma recomendação à Volkswagen para que recolha mais de 480 mil automóveis com motor TDI de quatro cilindros.

Foi igualmente o primeiro dia de negociação em bolsa desde que, neste domingo, o construtor alemão assumiu a deturpação do nível de poluentes aquando dos testes, através de um dispositivo electrónico que reduz a emissão aquando dos testes, e liberta valores entre 10 a 40% superiores numa utilização quotidiana. Se todas as unidades vendidas estiverem envolvidas nesta situação, os custos com a penalização das autoridades norte-americanas poderá ultrapassar 15 mil milhões de euros.

Cynthia Giles, responsável da EPA, explicou que os automóveis com a falha detectada "continham ‘software' que desliga os controlos de emissões quando em condução normal e liga-os quando o carro está a ser submetido a testes de emissões".

Num comunicado, Martin Winterkorn, presidente executivo da Volkswagen, começa por explicar que a EPA e a entidade ambiental do estado da Califórnia "detectaram manipulações que violam os ‘standards' ambientais americanos" aquando dos testes a automóvel com motor diesel.

Dizendo que "o Conselho de Administração da Volkswagen AG toma estas descobertas muito seriamente", Winterkorn explica que o construtor ordenou uma investigação externa ao caso.

"Pessoalmente, lamento profundamente que tenhamos quebrado a confiança dos nossos clientes e do público. Iremos cooperar inteiramente com as agências responsáveis, com transparência e urgência, para determinar, clara, aberta e completamente todos os factos deste caso", garante o presidente da Volkswagen, dizendo que "não toleramos e não iremos tolerar violações de qualquer espécie das nossas regras internas ou da lei".

Em reacção à descoberta das autoridades norte-americanas, a Volkswagen decidiu cancelar a venda de alguns dos seus modelos nos EUA. Ali ao lado, no Canadá, foi o Governo a decidir cancelar a venda dos diesel da marca.

Entre os analistas que consideram o caso grave para o construtor - como, numa primeira instância, revelaram os investidores na sessão de hoje da bolsa de Frankfurt, onde a VW negoceia -, a Bernstein indicou, numa nota, que "este não é o usual tema do ‘recall', um erro de calibragem ou até uma falha grave de segurança. Não há forma de colocar uma perspectiva optimista nisto - isto é realmente sério". Citada pela Bloomberg, a nota dos analistas indica que "a melhor das hipóteses para a VW é ainda uma multa de milhares de milhões de dólares, estatuto de pária com o Governo dos EUA, danos na sua posição nos diesel nos EUA e um percurso mais lento para a melhoria no seu ainda longe de perfeito negócio norte-americano".

Também à agência, "Sascha Gommel, analista do Commerzbank - instituição alemã que colocou o ‘rating' da VW sob revisão - afirmou que "se isto terminar como uma fraude estrutural, o topo da gestão em Wolfsburg poderá ter de suportar as consequências".

Ao jornal especializado Automotive News, Christopher Grundler, director do departamento de transporte da EPA, explicou que o Governo americano recusou ao construtor de Wolfsburgo um "certificado de conformidade" para vender modelos diesel com o motor 2.0 TDI.

Naquele país, fica proibida a comercialização das versões com aquele motor até que haja "respostas às questões sobre como estes veículos estão a ser operados. A Volkswagen não conseguiu explicar por que estamos a alcançar este excesso de emissões", disse Grundler ao Autonews.

Acerca do propulsor 2.0 TDI de quatro cilindros envolvido na polémica, também vendido na Europa, a Volkswagen não respondeu, até ao momento, às perguntas do Económico sobre a existência, ou não, do mesmo dispositivo electrónico que, como descoberto nos EUA, permite passar nos testes ambientais com valores abaixo dos realmente verificados em estrada.

O criticismo que está a atingir a estrutura de Wolfsburgo levou já o construtor a retirar vídeos que tinha publicados no Youtube e redes sociais a promover a sua tecnologia diesel, revela o jornal especializado norte-americano Detroit News.

Esta promoção tem sido um dos pontos de apoio da Volkswagen para conquistar as mentes norte-americanas para o lado do diesel, num país onde o gasóleo é olhado como combustível de motores ruidosos, lentos e poluentes - tudo oposto aos atributos da tecnologia TDI que o grupo alemão promove nos EUA, onde também vende modelos Audi com o 2.0 de quatro cilindros. Neste caso agora desvendado, estão envolvidos o Audi A3 e os VW Jetta, Golf, Beetle e Passat.

De tal modo é a aposta do grupo alemão que entre um quinto e um quarto das vendas da VW e Audi são conseguidas precisamente pelos TDI, o que permite antever os danos económicos, que acrescem aos reputacionais.

Além de sofrer na própria pele os custos desta polémica, a Volkswagen fez com que também a Daimler (dona da Mercedes-Benz) e a BMW tenham registado quedas na bolsa de Frankfurt, as maiores de quase um mês, ainda que ambos os rivais alemães da Volkswagen e da sua Audi tenham garantido que não têm informação sobre investigações dos norte-americanos aos seus carros.

* Cada vez está mais difícil em ACREDITAR. "Vergonhosamente Volkswagen"

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