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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/04/2015
LUÍS VILAR
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IN " A BOLA"
14/04/15
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Será o futebol um jogo
diferente para defesas,
médios e avançados?
A resposta mais imediata à pergunta-título deste
artigo seria ‘sim’, pois o futebol é um jogo colectivo em que os
jogadores de uma mesma equipa procuram marcar golos e evitar que o
adversário faça o mesmo. Porém, quando concebemos uma equipa de futebol
como uma organização percebemos que cada jogador tem uma ação distinta
(perfil técnico) que requer um esforço, também ele, distinto (perfil
físico).
Se aceitarmos que os sistemas de jogo mais utilizados no
futebol moderno são o 4:4:2 e o 4:3:3 (com um ou dois pivots
defensivos), podemos sinteticamente diferenciar seis posições/funções
específicas (ignorando o guarda-redes): (i) defesas-centrais, (ii)
defesas-laterais, (iii) médios-defensivos, (iv) médios-ofensivos, (v)
médios-ala ou extremos e (vi) pontas-de-lança.
A investigação
demonstra que são os defesas que percorrem uma menor distância durante o
jogo. Mais concretamente, os defesas centrais percorrem aproximadamente
9.3 Km/jogo e os laterais 10.1 Km/jogo. Estas distâncias são
significativamente inferiores às percorridas pelos médios-centro (11.1
Km) e pontas-de-lança (10.7 Km). Os jogadores que correm mais são os
médios-ofensivos (11.5 Km) e os médios-ala (11.3 Km).
Porém,
quando analisada o número de sprints (deslocamentos à velocidade
máxima), verificamos que os médios-alas efetuam cerca de 18 sprints por
jogo, repousando 2min30s entre cada repetição. Os defesas-centrais e
médios-centro são os jogadores que efetuam menos sprints (cerca de 8 e 9
por jogo, respectivamente), tendo cerca de 5min30s para descansar entre
cada repetição.
O perfil técnico dos jogadores também é
distinto. Por exemplo, o jogador que corre mais com bola são os
médios-ala (286m), e os que correm menos com bola são os
defesas-centrais (119m). Os restantes jogadores correm sensivelmente as
mesmas distâncias com bola, isto é, os médios-defensivos 230m, os
defesas-laterais 220m, e os pontas-de-lança cerca 212m. Porém, ninguém
corre com bola mais do que 3% da distância total percorrida num jogo!
Os
defesas-centrais costumam ter a bola em sua posse cerca de 42s por
jogo. Por seu turno, os defesas-laterais, médios-defensivos e
pontas-de-lança têm a bola aproximadamente 1min na sua posse (57s, 62s e
55s, respectivamente). Os jogadores que têm a bola mais tempo são
médios-ofensivos (80s) e os médios-ala (72s).
Por isso, são os
médios-ofensivos que dão mais toques na bola por posse (2.25). Ao invés,
os jogadores que dão menos toques na bola por posse são os defesas,
tanto centrais (1.75) como laterais (1.82). Os médios-defensivos e
pontas de lança dão aproximadamente 2.02 e 2.08 toques na bola por
posse, respectivamente.
Parece pois que os jogadores que estão
envolvidos na fase de construção e finalização do processo ofensivo são
aqueles que correm menos, e que contactam menos com a bola. Ao invés,
são os médios-ala e médios-ofensivos que, para criarem situações de
finalização, têm de correr mais contactar mais com a bola. Esta
interdependência entre demandas técnicas e físicas da função tática dos
elementos de uma equipa, deve ter em conta o perfil dos jogadores e ser
alvo objectivo de treino durante a semana de trabalho.
Investigador e Coordenador de Desporto da Universidade Europeia
IN " A BOLA"
14/04/15
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2.O CORPO
HUMANO
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2.O CORPO
HUMANO
O INCRÍVEL PROCESSO DO
NASCIMENTO ATÉ À MORTE
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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Paulo de Carvalho
E depois Do Adeus
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De: AssociacaoJoseAfonso | Criado: 14 de Mar de 2009
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3 - NÃO ME OBRIGUEM A VIR
PARA A RUA GRITAR!
Zeca Afonso. O Homem e a Obra marcaram toda uma geração de portugueses. E deixaram uma herança social e cultural às gerações seguintes. Todos temos um pouco de Zeca Afonso, um homem cujo génio ultrapassa qualquer época ou catalogação. Um homem cuja mensagem é veiculada por letras que se revelam sempre actuais.
Eu sou aquilo que fiz. Zeca Afonso deu-nos tanto que agora é a nossa vez de lhe darmos algo. Este programa de homenagem ao Zeca Afonso é uma retribuição por tudo aquilo que ele nos deu.
A SubFilmes convidou por isso vários artistas de áreas criativas contemporâneas para criarem uma obra de arte especialmente para Zeca Afonso um filme, uma música, um desenho, uma animação de motion graphics. Será essa a interpretação, a homenagem, o tributo de cada um desses artistas.
Assim, podemos ter uma colagem de um artista de street art, uma reinterpretação de um tema do Zeca ou uma produção de teatro. Rádio Macau, Nancy Vieira, Couple Coffee, Vicious 5, Raquel Tavares na música; a companhia de teatro Primeiros Sintomas; a dupla de videojamming Daltonic Brothers; Target e Mosaik no street art; Quebra-Diskos no turntablism; etc.
Além disso, foram gravadas várias tertúlias, cuja conversa gira à volta da importância do Zeca enquanto músico e activista, mas principalmente à volta da figura humana que foi o Zeca.
A aposta forte deste programa reside numa abordagem de conteúdos que pretende captar por um lado a actualidade da mensagem do Zeca e por outro a faceta mais humana da sua vida.
De: AssociacaoJoseAfonso | Criado: 14 de Mar de 2009
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SALAZAR
O CORPORATIVISMO
FASCISMO NUNCA MAIS!
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502.
Senso d'hoje
Senso d'hoje
AHMED ABADALLA
PORTA VOZ DOS
REFUGIADOS DA BOBADELA
EX-CIDADÃO DA SOMÁLIA
SOBRE AS RAZÕES DA
EMIGRAÇÃO CLANDESTINA
REFUGIADOS DA BOBADELA
EX-CIDADÃO DA SOMÁLIA
SOBRE AS RAZÕES DA
EMIGRAÇÃO CLANDESTINA
No meio da confusão, choro de crianças e gritos, não consegui perceber
imediatamente se a minha família tinha sobrevivido à bomba que nos
destruíra a casa. Pela maneira como a minha mulher segurava os nossos
três filhos não dava para distinguir se o mais novo, o único rapaz, na
altura com seis meses, tinha sobrevivido. A princípio pareceu-me que
não, mas afinal tinha. Foi sorte, tinham-se atrasado no mercado.
É por isso que quando me perguntam se tenho medo de atravessar o
Mediterrâneo, eu não percebo a pergunta. Medo? Eu tenho medo é de ficar.
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"Não vamos à procura de uma vida melhor. Vamos à procura de vida. Atrás de nós só há morte"
"Queremos paz, só quem não a tem, quem não vê os amigos e família a caírem com a violência da guerra, pode querer mais".
São 25 pessoas num barco de oito metros. Já não posso voltar atrás.
Tenho medo. Mas, novamente, vence a esperança. Em cada momento, em cada
hora, penso que vou morrer. O barco é pequenino, abana, não há espaço
para nos mexermos. A única água que entrava é a salgada, a do mar que
nunca parou de se impor naquelas 48 horas. Vejo a morte de frente.
* Excertos de emocionante entrevista ao "EXPRESSO"
** É nossa intenção, quando editamos pequenos excertos de entrevistas, suscitar a
curiosidade de quem os leu de modo a procurar o site do orgão de
comunicação social, onde poderá ler ou ver a entrevista por inteiro.
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6-CINEMA
III-BOM POVO
PORTUGUÊS
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6-CINEMA
FORA "D'ORAS"
III-BOM POVO
PORTUGUÊS
CONTINUA NA PRÓXIMA MADRUGADA
Bom Povo Português é um filme português de Rui Simões, um documentário
histórico de longa-metragem que descreve a situação social e política de
Portugal entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975, «tal
como ela foi sentida pela equipa que, ao longo deste processo, foi ao
mesmo tempo espectador, actor, participante, mas que, sobretudo, se
encontrava totalmente comprometida com o processo revolucionário em
curso (PREC)».
Estreou em Lisboa nos cinemas Estúdio e Quarteto a 18 de Novembro de 1981.
Portugal entre dois momentos históricos cruciais. O PREC: entre o dia 25 de Abril de 1974 e o dia 25 de Novembro de 1975.
A
Revolução dos Cravos e o Primeiro Governo Provisório. As manifestações
do PS e do PCP. António de Spínola e o «bom povo». O direito à greve.
Camponeses e operários, os campos e as fábricas. Vasco Gonçalves, as
coligações políticas e o MFA. Mário Soares perante a contaminação
fascista da administração pública. Álvaro Cunhal e o Portugal
democrático e independente. Os actos de repressão pela GNR, as
manifestações pela descolonização. A radicalização da vida política: o
28 de Setembro, o 11 de Março, o caso Torrebela. As ocupações de prédios
abandonados, a Reforma Agrária, o Norte e o Centro, Os Três Efes:
Fátima, Futebol e Fado. Os retornados. Os avanços da social-democracia.
Os casos do jornal República e da Rádio Renascença Os recuos do PS na
revolução democrática. Os ataques a sedes dos partidos de esquerda. A
Santa da Ladeira, a prisão de Otelo Saraiva de Carvalho e a entrada em
cena de Ramalho Eanes.
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