Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
05/08/2018
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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XIX -ERA UMA VEZ A VIDA
1- O ESQUELETO
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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Lala Deheinzelin
Criando Comunidades
Criativas e Colaborativas
Lala Deheinzelin Com background nas artes cênicas, cinema e televisão é futurista e uma das pioneiras da economia criativa no Brasil. Reconhecida internacionalmente pela rara combinação de desenvolvimento sustentável através de economia criativa e processos colaborativos em rede.
Sua trajetória passa por corporações, terceiro setor, governos locais e instituições de fomento, organismos multilaterais e redes colaborativas.
Seu trabalho atual tem foco em futuro: palestras, oficinas e consultorias e projetos especiais, em países de quatro continentes sobre como aplicar em empreendimentos, desenvolvimento local ou nacional a sistematização que desenvolveu.
Fundadora da Enthusiasmo Cultural e criadora do movimento Crie Futuros. Co-fundadora do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC, parte do Millenium Project das Nações Unidas. Membro do Conselho do Instituto Nacional de Moda e Design/ Calendário Oficial da Moda Brasileira.
Assessora Sênior da Special Unit On South-South Cooperation, ONU, 2005/2011.
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ANA RITA GUERRA
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IN "DINHEIRO VIVO"
31/07/18
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Quem tramou o Facebook
É uma ameaça existencial no longo prazo, apesar de hoje parecer impossível que um mamute deste tamanho venha a dar com as presas no chão
Três milhões de europeus apagaram as suas
contas no Facebook e um milhão de americanos fizeram o mesmo durante os
últimos três meses. Fosse pelo escândalo de privacidade, fosse pelo
cansaço com a tormenta dos memes e do apelo à indignação constante,
estes utilizadores fizeram o que muita gente tem vontade de fazer mas
acaba por ir deixando andar. Quantas vezes ponderou apagar a conta e
livrar-se das chatices que arranja no Facebook? Até quando vai arrastar
isso?
A crise da rede social, que já fez correr tanta tinta, não vai desaparecer com um par de actos de contrição do CEO e a suspensão de algumas contas problemáticas. É uma ameaça existencial no longo prazo, apesar de hoje parecer impossível que um mamute deste tamanho venha a dar com as presas no chão.
A crise da rede social, que já fez correr tanta tinta, não vai desaparecer com um par de actos de contrição do CEO e a suspensão de algumas contas problemáticas. É uma ameaça existencial no longo prazo, apesar de hoje parecer impossível que um mamute deste tamanho venha a dar com as presas no chão.
Pouco depois de conhecido o caso da
Cambridge Analytica, a Thomson Reuters fez uma sondagem nos Estados
Unidos para perceber até que ponto os utilizadores tinham mudado a sua
forma de ver a rede social. Na altura, 1% já tinha apagado a sua conta e
18% admitiu estar a usar menos o Facebook, entre os quais 47% por causa
de receios de privacidade.
Foram números que não assustaram muita gente. Aliás, a apresentação de resultados do primeiro trimestre gerou suspiros de alívio no mercado, porque o desempenho da empresa até foi melhor que o esperado. O pior, como descobrimos na semana passada, estava para vir.
Não é só a descoberta de que o Facebook piora a saúde mental dos utilizadores quando o consumo é passivo e obsessivo. Nem que a empresa partilhou dados confidenciais de forma descarada com programadores terceiros de quem nunca ouvimos falar. Que monitoriza a actividade dos utilizadores mesmo quando estes saem da rede social. Que se deixou seduzir pelo dinheiro russo e não vetou a compra de anúncios políticos encharcados em falsidades nas eleições de 2016.
É tudo isto e a sensação de que não lhe podemos escapar, tal como um vício pernicioso. O ex-alcóolico que sabe que não pode tocar numa gota de álcool para não descambar. O ex-fumador que não pode fumar um cigarro de vez em quando, sob pena de regressar à adicção a toda a brida. O Facebook é assim, difícil de usar com parcimónia: ou uma pessoa se embrenha num buraco sem fundo de vídeos e comentários escabrosos nas publicações de amigos, ou tem de suspender a conta para resistir à tentação. O meio termo existe, mas é raro; aquela pessoa que lê uma mensagem passados três dias porque “não costuma ir ao Facebook” está longe da norma.
Todos estes factores que agora ameaçam o crescimento do Facebook não existem por acidente, foram feitos à medida. Mark Zuckerberg fez tudo o que estava ao seu alcance para tornar a plataforma omnipresente, indispensável, metida em todos os cantos da vida de uma pessoa. Ao mesmo tempo, optou por não tomar as medidas necessárias para garantir a sua integridade, e é isso que está agora a rebentar na sua cara.
No entanto, a culpa não é só dele. Este mercado financeiro que comanda o mundo tem uma obsessão perigosa com o crescimento exponencial a cada três meses, saindo a correr e aos gritos de cada vez que isso não acontece. O desempenho do Facebook no trimestre foi bom, mas o mercado queria mais – por isso levou um tombo histórico em bolsa, perdendo um valor recorde de 150 mil milhões de dólares numa única sessão. As ações continuam a descer porque os investidores continuam cépticos, depois de Zuckerberg e companhia terem avisado que crescimento e receitas irão abrandar nos próximos tempos.
É uma fase dolorosa. Eles sabem que têm de dar vários passos atrás se quiserem continuar a ter caminho. Investir em segurança, deixar de ganhar dinheiro com toda e qualquer informação dos utilizadores, dar maior controlo às pessoas e menor aos anunciantes e empresas.
Não é que monetizar uma plataforma grátis seja mau: afinal, ninguém anda aqui a trabalhar para aquecer. Mas a voracidade com que os mercados exigem mais e melhores resultados todos os trimestres quase nunca é compatível com negócios que respeitam a integridade dos dados pessoais e o benefício dos utilizadores. Isso é tanto mais importante quanto se fala de algo que mexe com o tecido social de uma forma tão decisiva; não estamos aqui a vender fidget spinners nem gelados de maionese. Zuckerberg parece só agora ter entendido essa responsabilidade, apesar dos seus investidores ainda não terem chegado lá.
Foram números que não assustaram muita gente. Aliás, a apresentação de resultados do primeiro trimestre gerou suspiros de alívio no mercado, porque o desempenho da empresa até foi melhor que o esperado. O pior, como descobrimos na semana passada, estava para vir.
Não é só a descoberta de que o Facebook piora a saúde mental dos utilizadores quando o consumo é passivo e obsessivo. Nem que a empresa partilhou dados confidenciais de forma descarada com programadores terceiros de quem nunca ouvimos falar. Que monitoriza a actividade dos utilizadores mesmo quando estes saem da rede social. Que se deixou seduzir pelo dinheiro russo e não vetou a compra de anúncios políticos encharcados em falsidades nas eleições de 2016.
É tudo isto e a sensação de que não lhe podemos escapar, tal como um vício pernicioso. O ex-alcóolico que sabe que não pode tocar numa gota de álcool para não descambar. O ex-fumador que não pode fumar um cigarro de vez em quando, sob pena de regressar à adicção a toda a brida. O Facebook é assim, difícil de usar com parcimónia: ou uma pessoa se embrenha num buraco sem fundo de vídeos e comentários escabrosos nas publicações de amigos, ou tem de suspender a conta para resistir à tentação. O meio termo existe, mas é raro; aquela pessoa que lê uma mensagem passados três dias porque “não costuma ir ao Facebook” está longe da norma.
Todos estes factores que agora ameaçam o crescimento do Facebook não existem por acidente, foram feitos à medida. Mark Zuckerberg fez tudo o que estava ao seu alcance para tornar a plataforma omnipresente, indispensável, metida em todos os cantos da vida de uma pessoa. Ao mesmo tempo, optou por não tomar as medidas necessárias para garantir a sua integridade, e é isso que está agora a rebentar na sua cara.
No entanto, a culpa não é só dele. Este mercado financeiro que comanda o mundo tem uma obsessão perigosa com o crescimento exponencial a cada três meses, saindo a correr e aos gritos de cada vez que isso não acontece. O desempenho do Facebook no trimestre foi bom, mas o mercado queria mais – por isso levou um tombo histórico em bolsa, perdendo um valor recorde de 150 mil milhões de dólares numa única sessão. As ações continuam a descer porque os investidores continuam cépticos, depois de Zuckerberg e companhia terem avisado que crescimento e receitas irão abrandar nos próximos tempos.
É uma fase dolorosa. Eles sabem que têm de dar vários passos atrás se quiserem continuar a ter caminho. Investir em segurança, deixar de ganhar dinheiro com toda e qualquer informação dos utilizadores, dar maior controlo às pessoas e menor aos anunciantes e empresas.
Não é que monetizar uma plataforma grátis seja mau: afinal, ninguém anda aqui a trabalhar para aquecer. Mas a voracidade com que os mercados exigem mais e melhores resultados todos os trimestres quase nunca é compatível com negócios que respeitam a integridade dos dados pessoais e o benefício dos utilizadores. Isso é tanto mais importante quanto se fala de algo que mexe com o tecido social de uma forma tão decisiva; não estamos aqui a vender fidget spinners nem gelados de maionese. Zuckerberg parece só agora ter entendido essa responsabilidade, apesar dos seus investidores ainda não terem chegado lá.
IN "DINHEIRO VIVO"
31/07/18
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O mundo é autosuficiente?
Por décadas, as invenções destinavam-se ao aumento da produção de grãos. Porém, nos últimos anos, as invenções científicas estão sendo permeadas por uma corrida por terra. A China e a Arábia Saudita, nações ricas, famintas por terra, são exemplos de países que lutam para compra-las de países pobres. Esses esforços, porém, não são bem-vistos pelos camponeses, que os consideram outra manifestação do imperialismo. O filme de Hugo Berkeley e Osvalde Lewat acompanha um grupo de investidores e empreendedores, na tentativa de transformar grande parte do deserto de Mali em agronegócio. À primeira vista, Mali pode parecer remoto e atrasado, mas é aqui que o futuro se faz presente. Em cinquenta anos, enquanto a população mundial migra para as cidades, talvez, não haja mais camponeses. Muitos em Mali estão determinados a evitar que isso aconteça.
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V-"PORQUE POBREZA?"
2-ÁFRICA ROUBADA
O mundo é autosuficiente?
Por décadas, as invenções destinavam-se ao aumento da produção de grãos. Porém, nos últimos anos, as invenções científicas estão sendo permeadas por uma corrida por terra. A China e a Arábia Saudita, nações ricas, famintas por terra, são exemplos de países que lutam para compra-las de países pobres. Esses esforços, porém, não são bem-vistos pelos camponeses, que os consideram outra manifestação do imperialismo. O filme de Hugo Berkeley e Osvalde Lewat acompanha um grupo de investidores e empreendedores, na tentativa de transformar grande parte do deserto de Mali em agronegócio. À primeira vista, Mali pode parecer remoto e atrasado, mas é aqui que o futuro se faz presente. Em cinquenta anos, enquanto a população mundial migra para as cidades, talvez, não haja mais camponeses. Muitos em Mali estão determinados a evitar que isso aconteça.
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
XLIII- VISITA GUIADA
4- À Cidadela Militar
e ao Palácio
Cascais - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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3- ESPECTACULARES
FORMAÇÕES
Um bando em exibição colectiva impressionante
Um bando de estorninhos, a fotografia é de Manuel Presti
Um bando de estorninhos fez esta formação inacreditável quando se percebeu da ameaça de um falcão peregrino. O fotógrafo amador Rob Wolstenholme conseguiu registrar o fenômeno em Shapwick Heath National Nature Reserve, em Somerset (Reino Unido).
Outra formação observada em Somerset
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69-CINEMA
(IMAGENS DE SEXO EXPLÍCITO)
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69-CINEMA
FORA "D'ORAS"
IX-O IMPÉRIO DOS
SENTIDOS
(IMAGENS DE SEXO EXPLÍCITO)
SINOPSE
Do cineasta japonês Nagisa Oshima, O Império dos Sentidos é um dos mais controversos filmes da história do cinema, que esteve proibido em vários países.
Sada (Eiko Matsuda), uma antiga geisha, envolve-se numa relação amorosa com o seu atual patrão Kichizo. A sua paixão depressa se transforma numa extrema obsessão pelo prazer onde não existem limites para alcançar o êxtase. Num gesto último de posse absoluta, Sado estrangula e castra o seu amante.
Do cineasta japonês Nagisa Oshima (1932-2013), Império dos Sentidos é um dos mais controversos filmes da história do cinema, que esteve proibido em vários países. Com um forte conteúdo sexual, o filme é baseado numa história verídica, ocorrida no Japão antes da Segunda Guerra Mundial, de um amor obsessivo e fatal. Nagisa Oshima assinou o seu primeiro filme em 1959, quando Mizoguchi já tinha falecido e Ozu estava quase a chegar ao fim da sua carreira.
O seu cinema, que em pouco tempo passou para o seu direto controlo em termos de produção, marca o surgimento de uma nova geração no cinema nipónico, com uma visão muito mais agressiva, irónica e desmistificadora da realidade, de que ele é um dos mais notáveis representantes.
Antes de O Império dos Sentidos, que data de 1976, Oshima já tinha assinado 22 filmes dos quais muito poucos eram conhecidos no Ocidente. A polémica e o escândalo que o filme provocou, acabaram por criar primeiro curiosidade e depois surpresa pela sua fascinante e importante obra. O Império dos Sentidos é uma história de amor e morte, entre um homem e uma mulher no Japão dos anos trinta, vagamente inspirada em factos reais.
Porém, Oshima rompe, com delirante ousadia, as fronteiras da mera história de "amor louco" e transforma um caso de "amantes malditos" num prodigioso filme de sexo, erotismo, desejo, prazer, sangue, sofrimento e morte, que andam sempre associados às grandes histórias de amor.
* Não encontrámos versão deste filme legendado ou dobrado em língua portuguesa
Sada (Eiko Matsuda), uma antiga geisha, envolve-se numa relação amorosa com o seu atual patrão Kichizo. A sua paixão depressa se transforma numa extrema obsessão pelo prazer onde não existem limites para alcançar o êxtase. Num gesto último de posse absoluta, Sado estrangula e castra o seu amante.
Do cineasta japonês Nagisa Oshima (1932-2013), Império dos Sentidos é um dos mais controversos filmes da história do cinema, que esteve proibido em vários países. Com um forte conteúdo sexual, o filme é baseado numa história verídica, ocorrida no Japão antes da Segunda Guerra Mundial, de um amor obsessivo e fatal. Nagisa Oshima assinou o seu primeiro filme em 1959, quando Mizoguchi já tinha falecido e Ozu estava quase a chegar ao fim da sua carreira.
O seu cinema, que em pouco tempo passou para o seu direto controlo em termos de produção, marca o surgimento de uma nova geração no cinema nipónico, com uma visão muito mais agressiva, irónica e desmistificadora da realidade, de que ele é um dos mais notáveis representantes.
Antes de O Império dos Sentidos, que data de 1976, Oshima já tinha assinado 22 filmes dos quais muito poucos eram conhecidos no Ocidente. A polémica e o escândalo que o filme provocou, acabaram por criar primeiro curiosidade e depois surpresa pela sua fascinante e importante obra. O Império dos Sentidos é uma história de amor e morte, entre um homem e uma mulher no Japão dos anos trinta, vagamente inspirada em factos reais.
Porém, Oshima rompe, com delirante ousadia, as fronteiras da mera história de "amor louco" e transforma um caso de "amantes malditos" num prodigioso filme de sexo, erotismo, desejo, prazer, sangue, sofrimento e morte, que andam sempre associados às grandes histórias de amor.
* Não encontrámos versão deste filme legendado ou dobrado em língua portuguesa
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