28/12/2011

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA




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2.ESTÁTUAS DIVERTIDAS




































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AOS NOSSOS/AS 
VISITADORES/AS


Os comentários feitos às notícias veículadas nos jornais e inseridas neste blogue são a título gratuito.
Nenhum comentador recebe dinheiro, robalos, charutos, electrodomésticos,  automóveis, barris de petróleo, diamantes ou droga. Também não há nenhum saco azul.

A Redacção

BOM ANO 2013
(por impossibilidade de 2012 o ser)

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Reformados da banca 
e o fundo de pensões
Transferência é golpe

A União de Reformados e Pensionistas da Banca duvida da garantia do Governo de pagar 14 pensões anuais aos pensionistas dos fundos de pensões transferidos para o Estado e considera esta operação um 'golpe de seis mil milhões de euros', 'As garantias de pagamento integral das pensões valem aquilo em que cada um quiser acreditar, nesta conjuntura de sucessivos pacotes e orçamentos de austeridade', defende em comunicado a União de Reformados e Pensionistas da Banca (UBR), que considera que a transferência dos fundos de pensões dos bancos privados para o regime geral da Segurança Social foi um 'golpe', organizado pelo Governo e pelos bancos.
'Não se trata de uma transferência nem para a Segurança Social nem para lado nenhum. O Governo vai contabilizar o valor dos Fundos como receita para assim reduzir o défice de 2011 e devolver os seis mil milhões aos bancos em pagamento de dívidas. Ou seja, os fundos de pensões dos bancários reformados são apropriados pelo Governo e imediatamente gastos', considera a UBR. Quanto à garantia do Governo de manutenção do pagamento de 14 meses anuais, a UBR duvida que o Executivo cumpra a sua palavra.


* Só o governo e o prof. Marcelo acharam este negócio belo.

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A DÍVIDA DO JOÃOZINHO




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ALMORRÓIDA AO VOLANTE



Opel Ampera: 
o eléctrico sem limites

por Sara Piteira Mota

O Opel Ampera elimina as angústias da autonomia e faz do carro eléctrico uma experiência idêntica a qualquer outro carro.

Passar um fim-de-semana tendo de percorrer vários pontos da grande Lisboa no eléctrico Opel Ampera revelou-se uma agradável surpresa. E porquê? Porque é um carro fácil de conduzir, confortável e principalmente porque nos liberta da preocupação da bateria eléctrica descarregar ao fim de 80 km.

O Opel Ampera percorre 500 quilómetros sem ter que parar para ligar a ficha à tomada, porque tem um extensor de autonomia a gasolina.

Para quem tem dúvidas, este não é o chamado híbrido, pois a maior diferença é que aqui é o motor térmico quem auxilia o motor eléctrico.

O Ampera, tal como a maioria dos carros eléctricos, leva-nos até às séries de ficção científica. O design segue a linha dos modelos ecológicos que se assemelham a uma nave espacial mas está próximo dos carros convencionais, destacando-se o estilo desportivo.

O silêncio é impagável

O silêncio no arranque não surpreende, para quem já conduziu outros eléctricos, mas para quem nunca tinha andado a primeira vez a história é outra. Porém, tudo se processa de uma forma natural, tal como nos carros a combustão. Embora o Ampera parecer quedesliza.

A direcção eléctrica tem peso certo e uma precisão notável. O conforto a bordo, nos bancos dianteiros, foi uma boa surpresa bem como a qualidade da estabilidade do Ampera.

Dentro do habitáculo o isolamento acústico é bastante bom. O Ampera não sofre muito com ruídos aerodinâmicos e com o tradicional "assobio" do motor eléctrico, notando-se algum ruído de rolamento. Os materiais utilizados no interior são rijos e a consola central tem falta de qualidade que gera alguns sons, mas que a Opel explica deverem-se ao facto destes veículos serem "unidades de pré-produção".

Autonomia eléctrica é de 40 a 80 quilómetros

A bateria em forma de T pesa 198 kg, leva o peso do Ampera para os 1732 quilos (entre 170 a 200 quilos mais que um carro do segmento D), diminuindo um pouco a agilidade e limitando a habitabilidade. E aqui está outro problema. Cabem apenas 4 pessoas no Ampera, o banco traseiro não é dos mais ergonómicos e a bagageira fica-se pelos 310 litros.

Com a bateria carregada (leva 4 horas a carregar completamente numa tomada eléctrica comum) conseguimos fazer quase 67 quilómetros. A autonomia varia consoante as condições climatéricas e também o tipo de condução. Foi utilizado o ar condicionado num percurso com algum tráfego, sempre no modo Normal, com o rádio Bose ligado. Depois de esgotada a bateria, o motor a gasolina começou a funcionar gerando energia para carregar a bateria. Aqui, a autonomia subiu para os 500 quilómetros conferida pelos 35 litros de gasolina do depósito e um consumo que variou entre 2,5 e 3 l/100 km. O motor a gasolina não está ligado às rodas nem ao acelerador e só em casos excepcionais (como refere a Opel) poderá enviar energia directamente às rodas motrizes através do segundo motor eléctrico existente. O que de facto aconteceu quando a velocidades foi elevada.

Apesar de ser mais pesado que os rivais do segmento D, o que o podia tornar mais lento, o motor eléctrico, que debita 150 cavalos, tem força suficiente chegar dos 0-100 km/h em 9 e pouco segundos e atingir uma velocidade máxima de 161 km/h.

Tecnologia futurista

O painel de instrumentos é radicalmente diferente do normal. Há tanta informação e grafismo que mais parece estarmos a bordo de uma nave espacial. Mas ao fim de pouco tempo habitua-se.

Tem dois ecrãs de sete polegadas, um que dá informações ligadas à condução e outro monitoriza os sistemas de informação, entretenimento, climatização, recarregamento da baterias, entre outros.

Um dos sistemas mais interessantes é o computador de bordo, o outro é a bola que está no painel principal. Essa pequena bola verde move-se na horizontal e indica-nos o estilo de condução. Muda de cor - entre o verde e o vermelho - quando abusamos da travagem e da aceleração. O ideal é que a bola esteja sempre a meio, verde e a rolar.

A consola central define novos padrões em termos de simplicidade com comandos sensíveis ao toque, facilmente identificados. Os dois ecrãs são um mundo de possibilidades que é quase obrigatório perder tempo a "brincar".

Não há dúvida de que o Ampera faz todo o sentido e liberta-nos da ansiedade da reduzida autonomia de um eléctrico. Para o dia-a-dia, este modelo permite uma utilização quase sempre em modo eléctrico, mas mantendo o condutor tranquilo de que se não chegar ao local pretendido, o motor térmico está lá para ajudar.

Ficha técnica Opel Ampera
Preço:42.900 euros
Velocidade máxima: 161 km/h
Aceleração 0-100 km/h: 9 segundos
Autonomia exclusivamente eléctrica: 40 a 80 km
Autonomia total (eléctrica e com extensor): 500 km
Consumo de energia de electricidade: menos de 26 kWh/100 km
Consumo de gasolina: 1,2 l/100 km
Emissões de CO2: 27 g/km

veja o vídeo legendado em inglês




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HOJE NO
"DIÁRIO  DE NOTÍCIAS"

DECO
Oficinas de automóveis:
10 mil consumidores queixaram-se

Quem anda de automóvel sabe que a oficina é um local que, mais cedo ou mais tarde, terá de visitar. Para a manutenção regular ou reparação pontual, é o local onde, à partida, estão os profissionais indicados para manter o seu carro pronto para viagens seguras. Mas nem sempre tudo corre de feição. Que o digam os mais de 10 mil consumidores que, entre Janeiro de 2010 e Outubro de 2011, contactaram os nossos serviços para obter informações ou reclamar de reparações. Arranjos defeituosos, incumprimento do prazo indicado e divergência entre o orçamento inicial e a factura final são os principais Investigação anónima problemas comunicados.

Simulámos duas avarias e visitámos, de forma anónima, 25 oficinas. Cerca de metade chumbou na tarefa apresentada. Cobrança de peças não mudadas ou de trabalho não realizado, proposta de reparações desnecessárias, falhas no serviço e preços muito díspares para a mesma intervenção estão no topo das irregularidades encontradas.

Visitas em Lisboa e Porto

Escolhemos oficinas na grande Lisboa e grande Porto para avaliar o serviço de reparação. Incluímos uma de cada marca dos automóveis que usámos no estudo, bem como independentes e de serviços rápidos de redes conhecidas.

Os nossos colaboradores entregaram os carros nos locais seleccionados. Uma vez nas oficinas, explicaram os sintomas da avaria do motor e informaram que o limpa-vidros não funcionava. Perguntaram o prazo da reparação e pediram uma estimativa do custo. Solicitaram ainda que, caso surgisse algo mais para reparar, a oficina deveria avisar primeiro. Se o custo indicado fosse superior a € 500, os colaboradores deveriam pedir um orçamento escrito e avisar que depois dariam uma resposta, mas não avançavam com o arranjo.

Excepto se garantissem que a reparação seria feita de imediato, o carro era deixado e seria levantado na data indicada pela oficina. Quando iam buscar o automóvel, pediam uma factura do montante pago. Perguntavam
ainda se tinha havido substituição de peças e, em caso afirmativo, pediam as velhas.

879 euros por avaria inexistente

As duas avarias que provocámos nos automóveis eram simples de diagnosticar e reparar. O problema no turbo, nos carros a gasóleo, ou na vela, no modelo a gasolina, ficam reparados com uma hora de mão-de-obra. Quanto ao fusível, 30 minutos são suficientes para detectar e corrigir a falha. Tanto a implementação das avarias como a análise das reparações foram feitas por um laboratório.

Das 25 oficinas visitadas, a Midas, em Matosinhos, a Norauto, em Oeiras, e a Feu Vert, em Loures, informaram que reparavam o problema do motor, mas, por não terem electricista, nada podiam fazer quanto ao limpa-vidros. Num automóvel, quando algo no sistema eléctrico não funciona, verificar o estado dos fusíveis faz parte das boas práticas.

A substituição destes componentes é simples e está ao alcance de qualquer técnico. Ficámos surpresos com este tipo de reacção, mas não penalizámos as oficinas que nos avisaram que não reparavam o limpa-vidros.

O preço é um elemento importante na escolha de um produto ou serviço. Nas oficinas, o consumidor fica mais limitado porque pode ter de pagar para saber o preço. Como o carro tem de ser examinado para se descobrir a avaria e poder definir o custo da reparação, as oficinas costumam cobrar pelo diagnóstico. Pedir orçamentos a várias oficinas encarece o custo final. A grande maioria comunicou o tipo de avaria e o preço a pagar. Apenas a Automecânica afirmou que só ligaria a dar o orçamento se este fosse superior a € 60, o que não se veio a confirmar. Já a Bosch Car Service (Auto Jofer) telefonou para indicar qual era a avaria, mas não apresentou valores: disse apenas não se tratar de “nada de especial”. A Carsil e a Bosch Car Service (Graça & Lídia) informaram o preço das peças e indicaram que o restante seria mão-de-obra, sem dar valores totais. As oficinas Feu Vert, em Loures, Gamobar (Peugeot), no Porto, e Precision Benfica, em Lisboa, apresentaram-nos orçamentos tão elevados que não avançámos com a reparação. A Feu Vert pediu-nos quase €880 para reparar o turbo porque este tinha de ser substituído. Por isso, também era preciso mudar o óleo e o respetivo filtro. Apesar de não darmos uma resposta imediata, a oficina não cobrou o orçamento. Já a Gamobar exigiu o pagamento de € 617,33 dado o problema se dever à válvula EGR, limitadora dos gases de escape, que tinha de ser substituída, operação desnecessária. A oficina cobrou-nos € 24,29 pelo diagnóstico.

O orçamento da Precision Benfica totalizava € 650,57 e incluía, entre outras intervenções, a substituição da tampa das válvulas e do tubo do colector de admissão. O laboratório que colaborou connosco não encontrou nenhum problema naqueles componentes. Curiosamente, os três locais repararam a avaria.

O tubo de ligação ao turbo foi sido colocado no lugar e o automóvel já não apresentava os sintomas que o tinham levado à oficina.

Em todos os locais onde aceitámos a reparação, fomos informados do problema e do prazo para resolvê-lo. As oficinas que não deram logo esta indicação, por precisarem de analisar o carro, telefonaram mais tarde. Na grande maioria, o prazo foi respeitado. Apenas nas oficinas Adélio G. da Silva e Auto Jamor se esqueceram do problema no limpa-vidros e só se lembraram quando fomos levantar o carro e questionámos sobre a causa. Mas como estas oficinas não conseguiram resolver a avaria na altura, tivemos de ir buscar o automóvel mais
tarde.

12 oficinas com nota negativa

A qualidade técnica da reparação é o principal elemento para avaliar as oficinas da nossa investigação. Como nem todas repararam as duas avarias, separámos, no quadro, os locais onde fomos avisados que não reparavam o limpa-vidros dos que disseram resolver os dois problemas.

Dos 22 locais que repararam o limpa-vidros, a maioria realizou o trabalho correto, ao substituir o fusível queimado por um novo com as mesmas características do original. A Precision do Cacém, embora tenha feito a reparação correta, usou o fusível de reserva no carro e não o repôs.

Duas das classificações negativas deveram-se à utilização de fusíveis com uma amperagem diferente, que reduz o nível de protecção do sistema. Foi o caso da Automecânica e da Bosch Car Service (DieselSys). Já na Auto Jardim da Maia, o profissional que entregou o carro indicou que, após terem analisado a situação, verificaram haver uma “descodificação do sistema eléctrico”. Por esse motivo, o carro teria de ir a uma oficina da marca “para codificar”: um erro básico de diagnóstico.

Avaliámos 21 oficinas na reparação da “avaria” dos carros a gasóleo. A maioria recolocou o tubo e apertou a braçadeira, sem outras intervenções desnecessárias nem danos.

As oficinas Ribeiro & Graça, Carsil e Renault Telheiras, embora tenham resolvido o problema, efectuaram uma
lavagem do motor sem perguntarem ao cliente se podiam fazê-lo. A factura aumentou devido a uma operação que, embora aceitável, não era essencial para o turbo funcionar correctamente.

A Caetano Auto, além de lavar o motor, ainda acrescentou um aditivo, no valor de 14,13 euros. Das oficinas onde levámos carros a gasóleo, a Midas, na Av. Cidade do Porto, em Lisboa, obteve a única avaliação negativa na resolução do problema.

Apesar de ter colocado o tubo no sítio, aproveitou para fazer uma revisão ao carro, com mudança de óleo e respectivo filtro, bem como o do ar. Uma operação desnecessária e sem justificação, dado o carro ter feito a revisão 2 meses antes e andado apenas cerca de mil quilómetros. Quanto às oficinas que receberam o carro a gasolina, todas fizeram bem a reparação.

Contudo, a Midas, no Centro Comercial Colombo, e a Auto Jamor, substituíram também a bobine da ignição, que não estava avariada. Por esta peça, cobraram-nos € 154,72 e € 95,94, respectivamente.

Todas as oficinas entregaram facturas dos trabalhos realizados. Continham os elementos legalmente exigidos, mas nem sempre a descrição do trabalho realizado ou das peças substituídas estava completa. Tal poderá colocar problemas ao consumidor, caso precise da factura para provar a realização de uma reparação, seja para reclamar de defeitos ou para usufruir dos 2 anos de garantia das peças substituídas. Por poder ser um elemento de prova importante, os responsáveis das oficinas devem garantir que a descrição do serviço realizado é a mais fiel possível. Ao receber o documento, o consumidor deve verificar estes elementos.

Peças e serviços fantasma

As facturas, assim como a descrição feita quando levantámos o carro, permitiram detectar 3 oficinas que cobraram peças não substituídas ou serviços não realizados. Tanto a Bosch Car Service (Graça & Lídia) como a Precision Cacém indicaram ter reparado os cabos do sistema eléctrico do limpa-vidros traseiro, quando, na prática, apenas substituíram o fusível. Na Precision serviu para justificar as mais de 3 horas e meia de mão-de-obra cobradas.

Já a Roady Station Valongo apresenta na factura um tubo de borracha, mas o mesmo não foi substituído. Mais: a nosso pedido, devolveram-nos um tubo que não pertencia à viatura, o que revela um comportamento inadmissível. Apesar de as reparações estarem corretas, estas oficinas foram penalizadas na Apreciação Global, por revelarem uma atitude desonesta para com o consumidor.

Este artigo foi cedido pela DECO Proteste ao DN


* Sem palavras, a propósito já se fez sócio da DECO, porque espera?


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Marta Carrasco

Dies Irae

MOZART





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ALMORRÓIDA ASSEDIADA



Ordem propõe expulsão de psiquiatra
que fez sexo com doente 
deprimida e grávida

Absolvido nos tribunais do crime de violação de uma doente grávida a quem tratava uma depressão, um psiquiatra do Porto enfrenta agora o julgamento dos seus pares. E a Ordem dos Médicos (OM) não podia ter ido mais longe na acusação preliminar já formulada: o Conselho Disciplinar do Norte propôs recentemente a sua expulsão, a sanção mais grave e que raramente é aplicada na profissão.

Nos tribunais, o caso do psiquiatra deu origem a decisões completamente divergentes que desencadearam acesa polémica: depois de ter sido condenado nas Varas Criminais do Porto a cinco anos de prisão (pena suspensa) pelo crime de violação da paciente, no seu consultório privado na Foz, dois dos juízes desembargadores do Tribunal da Relação que apreciaram o recurso absolveram-no (o terceiro desembargador não concordou e votou vencido).

O Supremo Tribunal de Justiça pôs recentemente um ponto final no processo judicial, sem apreciar o caso em concreto, ao considerar que a matéria não era passível de recurso, por questões formais.

Sublinhando que apenas conhece o caso pela comunicação social, o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, defende que num caso em que há "discordâncias entre a primeira e a segunda instância", e dado que na Relação também houve entendimentos diferentes, o Supremo Tribunal "tinha a obrigação ética e jurídica de fazer uma avaliação". "A justiça não pode ser cega, não pode atentar só nas vírgulas. Essa decisão descredibiliza a justiça", considera.

Uma questão de violência

No Tribunal da Relação, haver ou não haver violência foi o cerne da questão. Os juízes desembargadores Eduarda Lobo e José Castela Rio absolveram o psiquiatra, por entenderem que o facto de ele ter agarrado a cabeça da doente e lhe ter introduzido o pénis na boca e, de seguida, a ter empurrado para o sofá, onde concretizou sexo vaginal, não constituiu violência suficiente para enquadrar o crime de violação previsto no Código Penal.

Para o terceiro desembargador, José Papão, porém, não restam dúvidas de que houve violência. A "aparentemente frustre resistência" da vítima é "inteiramente compatível com o estado de fragilização em que então se encontrava, decorrente da sua doença depressiva e do seu avançado estado de gravidez" - 34 semanas.

Durante o julgamento, o psiquiatra admitiu apenas ter cometido "um erro". Segundo a sua versão, foi depois de a paciente ter demonstrado dúvidas sobre se poderia ou não amamentar o bebé que estava para nascer que ele lhe efectuou uma "palpação mamária" e, nessa altura, houve alguma "envolvência emocional", um processo "com alguma ternura, com alguma excitação", lê-se no acórdão da Relação.

A história contada pela boca da paciente é substancialmente diferente. Ela diz que o psiquiatra já a teria masturbado em consultas anteriores, alegando que essa era "uma técnica de relaxamento" e que "na Suíça havia clínicas próprias para isso".

Naquele dia de Setembro de 2009, porém, terá ido mais longe, segundo descreveu a doente: deitou-a na marquesa, tirou o pénis para fora das calças e meteu-o na sua boca; e, apesar de ela ter reagido e de se ter levantado, "agarrou-a por trás, baixou-lhe as calças, empurrou-a para o sofá e introduziu o pénis por trás". No fim, "deu-lhe um guardanapo para se limpar".

O psiquiatra já enviou a sua defesa para a OM, que agora prepara a acusação definitiva. O PÚBLICO tentou ouvi-lo mas, depois de ter solicitado questões por escrito, o médico decidiu não responder.


IN "PÚBLICO"
26/12/11

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HOJE NO
"RECORD"

Cadel Evans foi à Etiópia 
adotar criança de 1 ano
Campeão do Tour de 2011 constitui família

Cadel Evans e a sua mulher, Chiara Passerini, decidiram começar a constituir família através da adoção. Para tal, viajaram este mês da Austrália para a Etiópia, com o objetivo de adotarem um menino de 12 meses, que esperam já ter em sua casa, na Suíça, no próximo mês.

“Tivemos o Natal mais especial das nossas vidas”, referiu Chiara Passerini, de 32 anos, uma pianista italiana que conheceu o campeão do Tour em 2002. O ciclista, de 34 anos, também não escondeu a felicidade de se tornar pai brevemente. “Mais silêncio agora”, referiu o ciclista no Twitter – rt@CadelOfficial.


* Nobreza de carácter


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CATALINA PESTANA



Em Belém da Judeia


Estava nevoeiro em Lisboa, cerrado e frio. Numa rotunda mal pronta, onde sinais de perigo alertam os automobilistas para uma tampa de esgoto que foi levantada nas últimas chuvas e que a crise ainda não permitiu arranjar, um pan card com um presépio pintado diz assim; «Nós estamos cá para vos acolher».

Achei ternurento. Não sei porquê, mas achei.

Fugidos ao nevoeiro, caminhámos para Norte.

A voz do conferencista começou a interpelar a última imagem enevoada que me ficara de Lisboa.

As nossas cabeças estão muito mal arrumadas, e quem as arrumou utilizou critérios maniqueístas para organizar o trabalho.

Ensinaram-nos que Jesus de Nazaré nasceu num estábulo, porque em Belém ninguém quis acolher José e Maria.

Eram os maus! Ensinaram às nossas cabeças infantis e acríticas, durante muitos anos, que aos maus se opunham os bons e que nós pertencíamos sempre ao grupo dos bons.

Não, não havia maldade em Belém da Judeia – havia era um povo com uma religião que impunha aos homens cerca de seiscentas normas para lhes condicionar a vida.

Uma delas tinha a ver com os nascimentos. Casa onde nascesse um varão ficava interdita a estranhos durante trinta dias. Mas se o nascituro fosse do sexo feminino, a interdição seria de sessenta dias.

Em época alta, como era o caso do census convocado por Herodes para cuja participação estava obrigada toda a população de Israel, nenhuma hospedaria se atrevia a afrontar a lei. A dita Lei de Deus.

Este mito do Natal, no qual os maus não acolheram alguém no período mais crítico da sua vida, acompanha a história dos homens antes e depois de Cristo.

Foi em nome de normas religiosas, muitas vezes ridículas – se não tivessem consequências trágicas –, que nos guerreámos desde que há notícia de humanos sobre a Terra.

De novo a voz do conferencista a despertar a minha capacidade de olhar criticamente as coisas:

– Deus chega à História dentro dos nossos possíveis. Deus chega à História para alargar os nossos possíveis.

Estas palavras desmontam as concepções maniqueístas de todas as religiões!

Um Deus que não se vinga, que não determina, que não proíbe, mas que desafia assertivamente a uma revolução nas nossas cabeças, nas nossas formas de estar e de ser.

Um Deus que parece dizer-nos que o indivíduo se torna pessoa na relação. Relação com os outros seus semelhantes, e depois – só depois – com Ele.

Parece começar a desenhar-se a Revolução dos Pacíficos.

Parece ser este o tempo de ‘matar’ os homens e as mulheres de todas as religiões – para deixar que os homens e as mulheres de Fé possam ajudar a mudar o estado a que isto chegou.

O apelo deste Natal para mim, neste ano de todas as desgraças de 2011, é a interpelação que nos foi lançada, lá, a seiscentos metros de altitude:

– Só gero vida quando sou capaz de ir para além de mim. Só gero vida quando sou agente de relação que conduz à mudança. Só gero vida quando sou capaz de dizer simplesmente ao parceiro de trabalho, ao vizinho do autocarro, ao desconhecido do supermercado, ao menino que está no berço no meu quarto, ou ao homem que partilha a minha cama: gosto de ti. Só gero vida quando chegar mais longe e for capaz de dizer em verdade, a estes ou a outros, olhos nos olhos, sem ritualização: amo-te. Assumindo que ‘amo-te’, significa ‘não estou completo sem ti’.

Estas foram as novidades que compartilhámos a 600 metros de altitude.

De regresso a Lisboa, o nevoeiro tinha levantado, o poente ténue de Inverno não encandeava como de costume, e na rotunda em obras o pan card com o presépio dizia ainda «Nós estamos cá para vos acolher». Nós os bons, ou nós peregrinos de caminhos por desbravar?


IN "SOL"
20/12/11


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ALMORRÓIDA AFLITA

 
S.O.S.

Criança portuguesa sem dador 
para operação urgente

Bebé de um ano aguarda há três meses por órgão compatível em Madrid e está internada nos cuidados intensivos.

Ashley, com apenas um ano, é uma das crianças portuguesas que aguardam um transplante de fígado em Madrid. Há quase três meses que está internada no Hospital de La Paz e o pai chegou a ser apontado como dador, mas só agora a família percebeu que foi excluído por razões de saúde. A bebé piorou nos últimos dias e está agora internada nos cuidados intensivos. A mãe não esconde a revolta pela demora na resposta e falta de informação. "Os médicos não acreditam que ela aguente mais de duas semanas sem um transplante", conta Pamela Baldé, 25 anos.

Ashley é filha única. Tinha apenas dois dias de vida quando os pais ficaram a saber que tinha um problema no fígado que obrigaria a um transplante. A 6 de Outubro foram encaminhados pelo Hospital Amadora-Sintra para Madrid. Desde então que estão à espera da operação. "Vim para cá a pensar que a minha filha estava salva."



IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
28/12/11

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HOJE NO
"JORNAL   DE NOTÍCIAS"

Novas Oportunidades correm risco
de acabar na próxima semana

Os profissionais de educação e formação de adultos denunciaram, esta quarta-feira, que cessa, no sábado, o financiamento que suporta a intervenção dos Centros Novas Oportunidades, sem que tenham informação sobre a continuidade dos projectos.

Segundo a comissão instaladora da Associação Nacional de Profissionais de Educação e Formação de Adultos, a "ausência total de comunicação oficial" quanto ao futuro dos Centros Novas Oportunidades (CNO) coloca as organizações e as equipas que neles trabalham numa "insuportável indefinição".

Estes profissionais dizem que a situação se agudizou ainda mais perante um concurso de financiamento aberto a menos de um mês e meio do fim do ano, não existindo, até esta quarta-feira, qualquer informação sobre os prazos de análise das candidaturas e respectiva comunicação de resultados relacionados com a aprovação ou não.

A suspensão das actividades, "motivada pela inexistência de orientações", para o período entre o fim do financiamento e a data de aprovação para financiar a actividade em 2012, implicará o "despedimento e/ou redução das equipas pedagógicas", afirma a associação em comunicado.

Actualmente existem "milhares de profissionais de educação e formação de adultos com vínculo em CNO" que se queixam da dificuldade em agendar e programar processos formativos que possam ir ao encontro das metas constantes na candidatura entretanto realizada.

Governo está a reavaliar o programa Novas Oportunidades criado pelos anteriores governos liderados por José Sócrates, não existindo conclusões até ao momento por parte do grupo de trabalho criado no âmbito dos ministérios da Educação e da Economia.

"A formação de adultos é uma das preocupações do Executivo", afirmou fonte do Ministério da Educação e Ciência (MEC) por ocasião da divulgação do estudo do Conselho Nacional de Educação, na semana passada.

"Após avaliação dos resultados do programa e balanço do trabalho realizado, delinearemos a linha a seguir para maximizar o seu valor e responder às expectativas dos adultos quanto a uma mais valia real no seu futuro profissional", indicou na altura a mesma fonte.

Para o MEC, o que interessa é uma valorização da qualificação dos portugueses e não "uma cosmética estatística".


* Qual é a diferença entre aa Novas Oportunidades e uma Fraude? É que a Fraude às vezes tem penas.
Divirta-se....


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A – CONSTRUÍNDO UM IMPÉRIO
4. CHINA


UMA LIÇÃO DE HISTÓRIA SOCIAL



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De MOÇAMBIQUE
clique 2xs para ler bem









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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Portugal perdeu 12 empresas
por dia este ano
Diariamente, encerraram mais de 12 estabelecimentos. Desde o início de 2008, fecharam portas 
mais de 15 mil empresas.

O número de falências declaradas pela Justiça aumentou 12% este ano, face a 2010, afectando um total de 4.468 empresas. Em média, encerraram mais de 12 estabelecimentos por dia, segundo a informação compilada pelo Instituto Informador Comercial (IIC), citada pelo “Diário de Notícias”.

De acordo com a análise do IIC, a situação tem vindo a agravar-se desde o eclodir da crise financeira, em 2007. Entre o início de 2008 e o final deste ano, fecharam portas mais de 15 mil sociedades.

Mais de metade das falências ocorridas este ano, assim como no conjunto dos últimos quatro exercícios verificou-se nos sectores de comércio a retalho, por grosso, restauração, transportes terrestres, construção e imobiliário.



* BOAS FESTAS


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PATRIMÓNIO IMATERIAL 

DA HUMANIDADE


VASCO RAFAEL


ROSEIRA, BOTÃO DE GENTE





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HOJE NO
"DESTAK"

Saldos
Comprar mais barato sem perder a cabeça

Se no tempo de prosperidade os saldos eram bem-vindos, em época de austeridade há quem por eles espere com ansiedade. Até porque se traduzem numa oportunidade para conseguir aquela peça de roupa ou calçado que o preço, até agora, apenas transformava em sonho. Há descontos e pechinchas para todos os gostos, tal como as ofertas. Mas cuidado com o despontar do espírito consumista. Para desfrutar da época de saldos, que começa logo após o Natal, sem amargos de boca – e mantendo a sanidade -, deixamos-lhe algumas dicas.

Confira os preços
É, de facto, possível poupar dinheiro com os descontos. Mas não se deixe enganar, alerta a Associação de Defesa do Consumidor. Por isso, comparar torna-se palavra de ordem. Ou seja, verificar qual o preço antes dos saldos e aquele que a redução oferece. Até porque, reforça a DECO, todos os produtos devem exibir, de forma legível e inequívoca, informação sobre os dois ou, em vez disso, a percentagem do desconto.

Tem defeito, pode trocar
Embora seja prática comum, em muitos estabelecimentos, a recusa de troca em tempo de saldos, saiba que quando o produto tem um defeito e não há indicação expressa de que a redução no preço está a associada a essa mesma falha, então a troca é obrigatória. Por isso, recomenda-se que guarde o recibo, para poder reclamar, se for caso disso.

Defina o orçamento
Não perca a cabeça. É que o barato pode acabar bem caro. Por isso, o melhor mesmo é definir o orçamento destinado aos saldos, ou seja, saber exactamente aquilo que pretende gastar antes de entrar nas lojas.

Não se esqueça da lista
Anote o que precisa e aquilo que quer comprar. Não quer isto dizer que se torne refém do que escreveu ou que isso impeça de levar para casa aquela peça irresistível que não estava na lista. Mas a melhor maneira de não se perder é mesmo ser específico nas necessidades antes de se aventurar no maravilhoso mundo dos saldos. E já agora, saber também onde comprar, definindo, à partida, as lojas a visitar.

Os melhores momentos
Os especialistas em saldos sabem que há dois momentos preferenciais para fazer as compras com descontos: o início dos saldos, quando ainda se pode encontrar um pouco de tudo, e o final das promoções, altura em que os descontos são os mais elevados e apelativos.

O pássaro madrugador é o que apanha a minhoca
Cedo erguer não dá apenas saúde e faz crescer. Pode também ajudar a encher os sacos das compras com as melhores pechinchas. Por isso, fica o conselho: saia de casa cedo, para evitar as enchentes nas lojas e para apanhar todos os tamanhos, cores e modelos.

Fazer compras sem sair de casa
Os saldos não são apenas nas lojas. A Internet oferece também grandes descontos, com a vantagem de se poder fazer as compras no conforto do lar, evitando o frio lá fora, os empurrões, as bichas.


* Excelentes dicas para SALDOS MAIS EM CONTA


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  5- INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
(3.3Aplicada ao Coaching - Procura de emprego)





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HOJE NO
"i"

Hospitais desperdiçam 
dois milhões por dia, 
diz o Tribunal de Contas

Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde desperdiçam dois milhões de euros por dia, revela uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas que aponta para um desperdício de 745 milhões de euros em 2008.

Analisado o modelo de financiamento dos cuidados de saúde prestados pelas unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) entre 2007 e 2009, os auditores do Tribunal de Contas (TC) concluíram que, "devido a ineficiências nas unidades hospitalares", as perdas para o internamento rondaram os 242 milhões de euros e no caso de ambulatório foram cerca de 503 milhões.

Ou seja, em 2008, os desperdícios totais rondaram os 745 milhões de euros.

No caso do internamento, aquele valor representa 27% do total de cerca de 901 milhões de euros de custos considerados e no caso do ambulatório chegam a 41% do total de cerca de 1.220 milhões.

O TC considera que os métodos de formação de preços são "desadequados" e que a "ausência" de informação completa e fidedigna sobre os custos das várias atividades das unidades hospitalares levam a uma redução da eficiência.

No entanto, de acordo com a auditoria, os preços não são a principal causa dos problemas detetados: "quer no internamento, quer no ambulatório, as ineficiências nos preços, ao contrário do que aparenta, não são as mais relevantes", indica o relatório, no qual os relatores alertam a tutela para a importância de focar mais os problemas técnicos e a afetação de recursos.

"A existência dos valores de convergência e a falta de um levantamento, exaustivo e transparente, das necessidades de saúde da população" também agravam a situação.

No que toca aos Contratos-Programa, os auditores entendem que as diferenças definidas entre as várias unidades hospitalares são "insuficientes" e não têm sido ajustadas às necessidades.

A auditoria sublinha ainda que a maioria das unidades hospitalares do SNS (dois terços) mantém "atividades para as quais não tem fonte própria de financiamento", como é o caso da cedência de alguns medicamentos em ambulatório (reportado por 22,6% dos inquiridos) e consultas não médicas (17,3%).

Sobre a fixação de preços, o relatório explica que o apuramento dos custos é baseado numa metodologia norte-americana usada em Maryland que pode "introduzir distorções na distribuição dos custos hospitalares e, consequentemente, na adequação dos preços unitários fixados".

Além das deficiências metodológicas de apuramento de custos, a própria informação de base, a contabilidade analítica das unidades hospitalares do SNS, "apresenta problemas de fiabilidade e de comparabilidade, além de não ser apresentada em tempo oportuno".

Resultado: a forma como é feita a contabilidade não permite conhecer o custo real de cada doente mas sim os custos de cada secção do hospital.

De acordo com o relatório agora divulgado, a contabilidade analítica é vista pelos hospitais como um "imperativo legal" e não como um instrumento de gestão para planear e melhorar os índices de eficiência e de produtividade.

Os serviços de Urgência e de Internamento Médico apresentam custos superiores aos preços em todos os hospitais analisados, verificando-se o inverso nos médicos de ambulatório.

A maioria dos hospitais que integraram a amostra reporta custos unitários de produção ou subcontratação (sector privado) da atividade de radioterapia, em 2009, inferiores ao valor unitário do financiamento, o que sugere um sobrefinanciamento desta atividade.

"Apurou-se que as ineficiências resultantes do excesso de utilização de recursos humanos, de medicamentos e de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, parte substancial dos custos operacionais das unidades hospitalares, com destaque para os recursos humanos, representam cerca de 67% das ineficiências apuradas na atividade de Internamento e cerca de 72% das ineficiências identificadas nas atividades de Ambulatório", refere ainda o documento.


* E depois são os profissionais de saúde e os utentes que pagam as favas.
- Oh Sr. ministro, moralize!


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