Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/12/2018
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HOJE NO
"i"
Carlos Alexandre impedido de reagir
a acusações de Vara
Caso juiz avance com uma queixa-crime contra Armando Vara ficará impedido de interferir em qualquer processo futuro que vise o ex-ministro socialista. Ainda que Carlos Alexandre não tenha ficado com a instrução da Operação Marquês, este inquérito deu origem a mais de uma dezena de certidões.
“Como é que teria sido a minha vida durante estes 10 anos se tenho
aceitado ajudar o juiz Carlos Alexandre como me foi solicitado?” A
acusação de Armando Vara durante uma entrevista à TVI a dias de ser
preso caiu que nem uma bomba, mas até agora não levou a qualquer reação
do magistrado – sendo certo que se vier a decidir avançar com alguma
queixa-crime por difamação ficará impedido de intervir em qualquer
processo no futuro que tenha Armando Vara como arguido.
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Segundo o ex-ministro socialista alguém, que não disse quem,
lhe terá pedido ajuda para que Carlos Alexandre chegasse a diretor do
SIS – a secreta interna. E foi mais longe, garantindo que o juiz do
Tribunal Central de Instrução Criminal nunca foi imparcial nos processos
Marquês – em que José Sócrates figura como peça principal – e Face
Oculta, pelo qual Vara vai ter de cumprir uma pena de cinco anos de
prisão efetiva pelo crime de tráfico de influências.
No mês passado foi tornado público que o ex-ministro já tinha esgotado
todos os recursos no âmbito do processo Face Oculta e que teria mesmo de
cumprir pena de prisão. Armando Vara é ainda arguido no processo
Marquês, começando assim a fase de instrução deste processo a cumprir
pena de prisão.
Apesar da afirmação de que a sua vida poderia ter sido diferente se
tivesse dado uma alegada ajuda ao superjuiz, a verdade é que a decisão
de mandar Vara para a prisão não foi tomada por Carlos Alexandre – que
só interveio na fase de instrução.
Em abril de 2017, o tribunal da Relação do Porto confirmou a decisão
de primeira instância de condenar o antigo ministro a cinco anos de
prisão efetiva no âmbito do caso Face Oculta – pondo assim termo ao
recurso interposto no final de 2014.
Dado que a condenação era inferior a oito anos de prisão, o arguido
ficou desde logo impossibilitado de recorrer para o Supremo Tribunal de
Justiça. Ainda assim avançou para o Tribunal Constitucional, que no
último mês deu o seu veredicto.
Na reclamação apresentada, a defesa questionava a constitucionalidade da
decisão – tornando-se assim o primeiro arguido do processo Face Oculta a
esgotar todos os recursos.
É a segunda vez que um ministro vai cumprir pena de prisão, depois de Isaltino Morais.
O i tentou ontem obter uma reação do juiz Carlos Alexandre às
declarações de Armando Vara à TVI, não tendo sido possível até ao fecho
desta edição.
O caso Face Oculta No ano passado, José Penedos, outra das
peças-chave no esquema de corrupção que beneficiava o sucateiro de Ovar
Manuel Godinho, também viu a Relação manter a sua pena de prisão efetiva
de cinco anos.
Já o empresário Manuel Godinho foi condenado em setembro de 2014 a
uma pena de 17 anos e meio de prisão (em cúmulo jurídico) por cerca de
cinco dezenas de crimes, como corrupção, tráfico de influências,
associação criminosa, furto, falsificação e perturbação de arrematação
pública e burla. Os desembargadores decidiram na altura reduzir a pena
para 15 anos e 10 meses.
A Relação do Porto decidiu ainda atenuar as penas aplicadas aos restantes 31 arguidos.
No total tinham sido entregues mais de três dezenas de recursos. Os
desembargadores alteraram algumas decisões do Tribunal de Aveiro, que
visavam os outros arguidos.
No caso Face Oculta foram condenados 36 arguidos (entre os quais duas pessoas coletivas), 11 deles a penas de prisão efetivas.
Processos futuros?
Como já foi tornado público, a Operação Marquês levou à extração de
mais de uma dezena de certidões, ou seja, do processo mãe nascerão novos
inquéritos e como Armando Vara é arguido neste processo mãe, nada
impede que uma dessas certidões o vise. Além disso, também já foi
noticiada nos últimos dias uma auditoria aos créditos concedidos pela
Caixa Geral de Depósitos entre 2000 e 2015 – algo que acaba por se
cruzar com as suspeitas levantadas na Operação Marquês, de que Vara,
antigo administrador do banco público, teria beneficiado o Grupo Vale do
Lobo. Esta auditoria poderá também dar origem a um inquérito crime.
Na hipótese de algum destes processos visar Armando Vara, e se Carlos
Alexandre apresentar uma queixa-crime contra o ex-ministro, o juiz
ficará impedido de ter qualquer intervenção nos mesmos, de acordo com o
art.º 43.º do Código de Processo Penal: “A intervenção de um juiz no
processo pode ser recusada quando correr o risco de ser considerada
suspeita, por existir motivo, sério e grave, adequado a gerar
desconfiança sobre a sua imparcialidade”.
Até agora, o magistrado interrogou Armando Vara em 2011 – no âmbito
do Face Oculta – e cinco anos mais tarde na Operação Marquês.
Vara pediu para ir para a cadeia de Évora
Armando Vara – que na entrevista à TVI voltou a defender a sua
inocência – pediu entretanto à Direção-geral dos Serviços Prisionais
para cumprir a pena de prisão no Estabelecimento Prisional de Évora, o
que, segundo o “Expresso” foi aceite.
Esta cadeia é reservada a governantes e ex-governantes, agentes e
ex-agentes das forças de segurança e ainda magistrados. A pena transitou
ontem em julgado, tendo agora o processo de dar entrada no tribunal de
primeira instância, neste caso o de Aveiro. À TVI, o ex-ministro disse
que só estava à espera que lhe dissessem o dia para se poder apresentar.
Ainda não é certo se isso acontecerá antes ou depois do Natal.
* Só agora nos apercebemos que os robalos podem ficar pôdres de raiva. Oh Évora, Oh Évora, que trafulha à vista...
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HOJE NO
"A BOLA"
Quem segue para os oitavos e quem
'cai' para a Liga Europa
Concluída
a última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, ficam
conhecidos todos os 16 apurados para os oitavos de final.
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São
eles: Dortmund (ALE), Atlético Madrid (ESP), Barcelona (ESP), FC Porto
(POR), Schalke (ALE), Bayern (ALE), Ajax (HOL), Manchester City (ING),
Real Madrid (ESP), Roma (ITA), Juventus (ITA), Manchester United (ING),
Tottenham (ING), Liverpool (ING), Paris Saint-Germain (FRA) e Lyon
(FRA).
Transitam para a Liga Europa: Club Brugge (BEL),
Benfica (POR) e Valência (ESP), Galatasaray (TUR), Inter (ITA), Nápoles
(ITA), Viktoria Plzen (R.CHE) e Shakhtar (UCR).
Afastados
definitivamente das competições europeias: Mónaco (FRA), PSV Eindhoven
(HOL), AEK Atenas (GRE) e Young Boys (SUI), Lokomotiv Moscovo (RUS),
Estrela Vermelha (SER) e CSKA Moscovo (RUS).
* Registamos a distribuição dos clubes pelas duas negociatas em competição.
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ÚLTIMO EPISÓDIO
FONTE: #ToPeSQueNTa
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9~FED UP
O filme que a indústria
alimentar não quer que assista
ÚLTIMO EPISÓDIO
O documentário “Fed Up”, nos EUA, aborda a questão do consumo exagerado
de açúcar e junkfood e a consequente epidemia da obesidade mundial.
Em “Fed Up”, Couric quis desmascarar diversos mitos da alimentação e
deixar de culpabilizar somente a gula e o sedentarismo pelos altos
índices de obesidade a partir da infância. Segundo as informações
veiculadas pelo filme, o ganho de peso também é um resultado natural de
políticas públicas frouxas e da indústria de alimentos, que se aproveita
da alta palatabilidade de produtos cheios de açúcares, sal e gorduras.
O objetivo do documentário é “que as pessoas fiquem literalmente fartas
(fed up) com o sistema que permitiu que a indústria de alimentos
atingisse as crianças de uma forma tão perversa, e também que as pessoas
se armem com os fatos para que tenham mais controle da situação”.
O documentário apresenta também a evolução da obesidade e do diabetes a
partir de 1981, quando o presidente Ronald Reagan reduziu em US$1,4
bilhão o orçamento para alimentação nas escolas, abrindo as portas para
convênios com redes de fast-food como McDonald's e Pizza Hut nos
refeitórios das escolas norte-americanas. Os casos de diabetes juvenil
passaram de 0 a 57,938 entre 1980 e 2010, afetando especialmente a
comunidade latina, na qual estas empresas se centraram.
FONTE:
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS/
JORNAL DO FUNDÃO"
"JORNAL DE NOTÍCIAS/
JORNAL DO FUNDÃO"
Dois projetos beirões nomeados para prémio de arquitetura da União Europeia
Dois projetos da Beira Interior foram selecionados para o Prémio de
Arquitetura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe 2019,
anunciou hoje a Comissão Europeia, organizadora do galardão.
De acordo com a organização, há 17 obras
portuguesas entre 383 projetos de 38 países, como Espanha, Grécia,
Croácia, Alemanha, Bulgária, Luxemburgo, Malta, Itália, Áustria,
Hungria, Suécia e Polónia.
Os 383 projetos serão reduzidos a uma lista de
40, que, por seu turno, terá cinco finalistas que serão visitados pelo
júri em abril, e o processo culminará com a entrega do prémio a 07 de
maio, em Barcelona, Espanha.
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Os projetos beirões selecionados são a Capela
de Nossa Senhora de Fátima, em Idanha-a-Nova (Plano Humano Arquitetos) e
o Hotel Rural Casa do Rio, em Vila Nova de Foz Côa (Menos é Mais
Arquitetos). Os restantes 15 trabalhos portugueses são o Centro de Artes
de Águeda (autor AND-RÉ), a Capela do Monte, em Barão de São João
(Álvaro Siza 2 – Arquiteto), o Centro Interpretativo do Vale do Tua, Foz
do Tua (Rosmaninho + Azevedo Arquitetos), o Aproveitamento
Hidroelétrico de Foz Tua, também na Foz do Tua (Souto Moura –
Arquitetos), a Promise – Casa do Caseiro, em Grândola (Camilo Rebelo
Arquitetos), o FPM41 (Barbas Lopes Arquitetos), o Palacete Barão de
Santos (Barbas Lopes Arquitetos), a Casa na rua do Quelhas (Inês Lobo
Arquitetos) e a Praça Fonte Nova (José Adrião Arquitetos), em Lisboa. O
Teatro Luís de Camões, em Lisboa (Manuel Graça Dias + Egas José Vieira,
Arquitetos), o Terminal de Cruzeiros de Lisboa (Carrilho da Graça), a
Capela da Luz Eterna, em Ponta Garça (Bernardo Rodrigues), a Casa
Rotativa, em Coimbra (Pedro Bandeira – PLF), a Casa rua do Paraíso,
Porto (FALA), o Jardim Botânico do Porto: Reabilitação da Casa Andresen e
Estufas, e Reabilitação da Casa Salabert (Nuno Valentim) também estão
incluídos.
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No conjunto, há três projetos de arquitetos
portugueses criados no estrangeiro: a Église à
Saint-Jacques-de-la-Lande, em Rennes (Álvaro Siza 2 – Arquiteto), a LOCI
Faculté d’Architecture, d’Ingénierie Architecturale d’Urbanisme,
Tournai (Atelier Aires Mateus) e a Capela do Vaticano para a Bienal de
Veneza 2018 (Souto Moura – Arquitetos).
O prémio, no valor de 60 mil euros, instituído
em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe, com
sede em Barcelona, é considerado um dos galardões de maior prestígio na
área da arquitetura.
O júri do prémio é formado por Dorte
Mandrup,George Arbid, Angelika Fitz, Ștefan Ghenciulescu, Kamiel
Klaasse, María Langaritaand Frank McDonald.
Globalmente, os selecionados apresentaram
propostas das áreas da habitação, cultura, escritórios, desporto,
comércio, edifícios governamentais, transporte e tipologias urbanas.
O projeto do arquiteto português Álvaro
Siza Vieira para o antigo Banco Borges e Irmão, em Vila do Conde, foi o
distinguido na primeira edição do prémio, em 1988.
* São heróis aqueles que lutam para que a Beira Interior não saia do mapa.
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ÓSCAR AFONSO
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IN "DINHEIRO VIVO"
09/12/18
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Economia informal:
prós e contras
O objetivo das atividades paralelas é obter emprego, pelo que a fuga à legislação laboral, ao fisco e às contribuições não é o objetivo principal.
Há Economia Informal sempre que haja
produção de bens e serviços legais em pequenas unidades sem um processo
organizativo definido ou clara divisão entre fatores de produção,
nomeadamente trabalho e capital. A escala a que essas atividades são
desenvolvidas afeta a capacidade de serem percecionadas pelas entidades
reguladoras e/ou fiscalizadoras, embora devessem ser incluídas no
cálculo do PIB. Desse modo, a precisão do conceito “riqueza criada numa
economia, num determinado período temporal”, seria melhorada e o Estado
arrecadava mais receita com impostos e contribuições.
O objetivo dessas atividades é obter emprego e, sobretudo, rendimento, pelo que a fuga à legislação laboral, aos impostos e às contribuições não é o objetivo principal. São atividades que tendem a não ser formais pela incapacidade de sobrevivência na presença de impostos, contribuições e outros custos administrativos. A motivação subjacente leva, pois, a que sejam atividades socialmente aceites, por estarem associadas a uma estratégia de melhoria das condições de vida das famílias e/ou de sobrevivência, podendo atenuar o sofrimento de população excluída.
O objetivo dessas atividades é obter emprego e, sobretudo, rendimento, pelo que a fuga à legislação laboral, aos impostos e às contribuições não é o objetivo principal. São atividades que tendem a não ser formais pela incapacidade de sobrevivência na presença de impostos, contribuições e outros custos administrativos. A motivação subjacente leva, pois, a que sejam atividades socialmente aceites, por estarem associadas a uma estratégia de melhoria das condições de vida das famílias e/ou de sobrevivência, podendo atenuar o sofrimento de população excluída.
Assim, se faz sentido que passem a
atividades formais e contribuam para o cálculo do PIB, faz também
sentido que possam continuar informais por contribuírem para a inclusão
social de públicos desfavorecidos. Ou seja, por um lado, reconhece-se
que a Economia Informal representa uma ameaça grave à redistribuição e
ao financiamento da proteção social a longo prazo, e à ausência de
proteção social de trabalhadores já por si vulneráveis face à doença, ao
desemprego e à velhice. Por outro lado, reconhece-se o contributo de
iniciativas provenientes da Economia Informal, enquanto boas práticas de
inclusão através do emprego, e relembra-se que muitas das respostas
sociais estandardizadas atualmente existentes se despoletaram no
contexto da Economia Informal.
Tudo somado, porque o Estado é ineficiente a cumprir os seus objetivos,
parece haver um entendimento relativamente consensual de que a Economia
Informal é muito relevante a nível económico, por consistir no
desenvolvimento de atividades de proximidade, as quais apresentam
relevância ao nível do desenvolvimento social das comunidades onde se
inserem (sendo por estas positivamente valorizadas), tanto mais que se
assumem como resposta a necessidades sociais sentidas.
* Presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude e professor da
Faculdade de Economia da Universidade do Porto
IN "DINHEIRO VIVO"
09/12/18
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Expansão do turismo regista pior verão
.dos últimos anos e atrapalha economia
.dos últimos anos e atrapalha economia
Faturação da hotelaria e de serviços relacionados, restauração incluída, esteve anos a crescer a dois dígitos. Esse tempo terminou, mostra o INE.
A economia portuguesa está a abrandar em
várias frentes, mas o turismo destaca-se por ter registado um dos piores
verões dos últimos anos em termos de crescimento, condicionando, por
exemplo, de forma direta as exportações nacionais.
Cálculos do Dinheiro Vivo com base em dados apurados pelo Instituto
Nacional de Estatística (INE) mostram que a faturação do setor hoteleiro
e de outros alojamentos turísticos foi de 1,4 mil milhões de euros no
terceiro trimestre deste ano (de julho a agosto, os meses que marcam a
época de verão), um crescimento de 3,4% face ao verão de 2017.
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É o crescimento nominal mais fraco dos
últimos anos (desde 2014, pelo menos), sendo significativamente mais
baixo do que os precedentes. Nos últimos cinco anos, a expansão do
turismo estava a ser feita a ritmos de dois dígitos.
Esta faturação turística é o valor que “resulta da atividade dos meios
de alojamento turístico: aposento, restauração e outros decorrentes da
própria atividade (cedência de espaços, lavandaria, tabacaria,
comunicações, entre outros)”, explica o INE.
É o crescimento nominal mais fraco dos
últimos anos (desde 2014, pelo menos), sendo significativamente mais
baixo do que os precedentes. Nos últimos cinco anos, a expansão do
turismo estava a ser feita a ritmos de dois dígitos.
Esta faturação turística é o valor que “resulta da atividade dos meios
de alojamento turístico: aposento, restauração e outros decorrentes da
própria atividade (cedência de espaços, lavandaria, tabacaria,
comunicações, entre outros)”, explica o INE.
Alguns representantes do setor já acusam
esse problema de abrandamento acentuado e falam em saturação ou
esgotamento do modelo atual. Apontam razões.
“Portugal, enquanto destino turístico, vive efetivamente uma atmosfera de fim de ciclo. Em primeiro lugar, porque o aeroporto de Lisboa, um dos principais instrumentos do recente crescimento, parece estar esgotado, colocando inúmeros problemas, tanto à cidade de Lisboa, como a todo o País. Este problema assume ainda maior acuidade, conhecendo-se a importância da via aérea na chegada de turistas a Portugal”, lamentou Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT), há cerca de duas semanas, citado pelo Dinheiro Vivo.
Custos para a economia como um todo
Segundo o INE, a variação homóloga do produto interno bruto (PIB) abrandou de 2,4% no segundo trimestre para 2,1% no terceiro. Este último é desempenho mais fraco dos últimos dois anos, sendo preciso recuar ao segundo trimestre de 2016 para encontrar um valor pior (1,3%).
O INE diz que isto acontece “em resultado da desaceleração do consumo privado”, ao passo que “a procura externa líquida apresentou um contributo negativo ligeiramente menos intenso que o observado nos dois trimestres anteriores, tendo as exportações e importações de bens e serviços desacelerado”.
O turismo é considerado uma exportação de serviços. Embora não seja o único setor que está a perder fulgor, ele já contribui para a perda de vigor da economia.
No destaque sobre as contas nacionais, divulgado no final de novembro, o INE mostra que as exportações estão com algum problema e sobretudo nos serviços.
As vendas totais da economia portuguesa ao estrangeiro tiveram uma desaceleração “significativa”. Estavam a crescer 7,1% no segundo trimestre (e 6,2% há um ano atrás, no terceiro trimestre de 2017), mas o ritmo ronda agora os 3,1%.
O crescimento das exportações de bens deslizou de 7,3% para metade (3,6%) entre o segundo e o terceiro trimestre. Nos serviços, a quebra de ritmo foi ainda maior, de 6,4% para 1,6%.
Segundo o Banco de Portugal, “após o crescimento assinalável das exportações de turismo nos últimos anos, projeta-se a manutenção de um crescimento robusto” até 2020, “embora inferior ao observado no período mais recente”.
Esse abrandamento terá reflexo direto no investimento e na construção. Isto porque, segundo o banco, a “recuperação do investimento em habitação tem beneficiado do forte aumento do turismo e da procura por parte de não residentes”
O turismo não está sozinho
Não é só o turismo que está a abrandar. Os dados mais recentes do INE relativos às contas nacionais indicam, por exemplo, que o investimento em construção voltou a perder fôlego. Estava a crescer 3,6% no segundo trimestre e no terceiro o ritmo baixou para 2,4%.
A agricultura está em recessão (em queda há três trimestres seguidos), tendo recuado mais de 4% no período de julho-setembro. A indústria está virtualmente estagnada (0,1% de crescimento, o registo mais fraco em dois anos). O valor acrescentado da construção subiu apenas 1,5% no terceiro trimestre.
Apenas dois setores estão a ganhar alguma força. O trio “energia, água e saneamento” e as atividades financeiras, de seguros e imobiliárias.
Uma das principais razões apontadas pelos investidores para este momento mais fraco da economia tem a ver com a “conjuntura adversa nos mercados internacionais”. Por exemplo, duas grandes empresas portuguesas – Vista Alegre e Sonae MC (Modelo Continente) – quiseram fazer expansões em bolsa este ano, mas abortaram esses planos alegando a tal conjuntura adversa.
* É mais do mesmo, enquanto as negociatas mexerucas que sejam correrem bem toda a gente vai ao baile, depois os donos do dinheiro fecham a torneira da felicidade temporária e quem não foi sensato vai na enxurrada da crise, o tuga em 2019 vai perceber.
“Portugal, enquanto destino turístico, vive efetivamente uma atmosfera de fim de ciclo. Em primeiro lugar, porque o aeroporto de Lisboa, um dos principais instrumentos do recente crescimento, parece estar esgotado, colocando inúmeros problemas, tanto à cidade de Lisboa, como a todo o País. Este problema assume ainda maior acuidade, conhecendo-se a importância da via aérea na chegada de turistas a Portugal”, lamentou Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT), há cerca de duas semanas, citado pelo Dinheiro Vivo.
Custos para a economia como um todo
Segundo o INE, a variação homóloga do produto interno bruto (PIB) abrandou de 2,4% no segundo trimestre para 2,1% no terceiro. Este último é desempenho mais fraco dos últimos dois anos, sendo preciso recuar ao segundo trimestre de 2016 para encontrar um valor pior (1,3%).
O INE diz que isto acontece “em resultado da desaceleração do consumo privado”, ao passo que “a procura externa líquida apresentou um contributo negativo ligeiramente menos intenso que o observado nos dois trimestres anteriores, tendo as exportações e importações de bens e serviços desacelerado”.
O turismo é considerado uma exportação de serviços. Embora não seja o único setor que está a perder fulgor, ele já contribui para a perda de vigor da economia.
No destaque sobre as contas nacionais, divulgado no final de novembro, o INE mostra que as exportações estão com algum problema e sobretudo nos serviços.
As vendas totais da economia portuguesa ao estrangeiro tiveram uma desaceleração “significativa”. Estavam a crescer 7,1% no segundo trimestre (e 6,2% há um ano atrás, no terceiro trimestre de 2017), mas o ritmo ronda agora os 3,1%.
O crescimento das exportações de bens deslizou de 7,3% para metade (3,6%) entre o segundo e o terceiro trimestre. Nos serviços, a quebra de ritmo foi ainda maior, de 6,4% para 1,6%.
Segundo o Banco de Portugal, “após o crescimento assinalável das exportações de turismo nos últimos anos, projeta-se a manutenção de um crescimento robusto” até 2020, “embora inferior ao observado no período mais recente”.
Esse abrandamento terá reflexo direto no investimento e na construção. Isto porque, segundo o banco, a “recuperação do investimento em habitação tem beneficiado do forte aumento do turismo e da procura por parte de não residentes”
O turismo não está sozinho
Não é só o turismo que está a abrandar. Os dados mais recentes do INE relativos às contas nacionais indicam, por exemplo, que o investimento em construção voltou a perder fôlego. Estava a crescer 3,6% no segundo trimestre e no terceiro o ritmo baixou para 2,4%.
A agricultura está em recessão (em queda há três trimestres seguidos), tendo recuado mais de 4% no período de julho-setembro. A indústria está virtualmente estagnada (0,1% de crescimento, o registo mais fraco em dois anos). O valor acrescentado da construção subiu apenas 1,5% no terceiro trimestre.
Apenas dois setores estão a ganhar alguma força. O trio “energia, água e saneamento” e as atividades financeiras, de seguros e imobiliárias.
Uma das principais razões apontadas pelos investidores para este momento mais fraco da economia tem a ver com a “conjuntura adversa nos mercados internacionais”. Por exemplo, duas grandes empresas portuguesas – Vista Alegre e Sonae MC (Modelo Continente) – quiseram fazer expansões em bolsa este ano, mas abortaram esses planos alegando a tal conjuntura adversa.
* É mais do mesmo, enquanto as negociatas mexerucas que sejam correrem bem toda a gente vai ao baile, depois os donos do dinheiro fecham a torneira da felicidade temporária e quem não foi sensato vai na enxurrada da crise, o tuga em 2019 vai perceber.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Portugal integra consórcio europeu para vigilância e monitorização do espaço
O Ministério da Defesa Nacional
formalizou, esta quarta-feira a entrada no consórcio europeu para a vigilância e
monitorização espacial, prevendo a instalação de um centro de operações
“civil-militar” nos Açores, em agosto do próximo ano.
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O
projeto, designado “Space Surveillance and Tracking Europeu”, visa
“garantir uma capacidade própria de monotorização, caracterização e
seguimento de objetos que, deslocando-se em órbitas próximas à Terra,
possam constituir um perigo real para as infraestruturas espaciais e
para os cidadãos”, segundo um comunicado do Ministério da Defesa
Nacional.
“A
previsão das trajetórias de satélites descontinuados e estão perdidos no
espaço ou de meteoritos que podem entrar na órbita da Terra é
extremamente importante e informação valiosa”, exemplificou, em
declarações à Lusa o presidente da plataforma das Indústrias de Defesa
Nacionais (IdD), general Henrique Macedo, que acompanhou o projeto.
Com
a adesão ao consórcio, que inclui mais sete Estados-membros, Portugal
conta beneficiar de fundos da União Europeia para a operação do sistema
nacional e para “capacitar a Base Tecnológica e Industrial do setor do
espaço”, refere o comunicado.
“Vamos
ter, como capacidade inicial, dois telescópios no Pico do Areeiro,
Madeira, e um centro de operações, de caráter civil-militar”, a instalar
no Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira – TERINOV, na Ilha
Terceira, em agosto de 2019, adiantou Henrique Macedo.
O consórcio
europeu ao qual Portugal aderiu esta quarta-feira inclui a França,
Espanha, Reino Unido, Dinamarca, Polónia, Roménia e Itália.
* O chefe da aldeia gaulesa tinha medo que o céu lhe caísse em cima da cabeça, mas é sobre nós que o lixo espacial nos vai "lixar".
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HOJE NO
"DESTAK"
Guardas prisionais desafiam serviços prisionais a abrir processos disciplinares
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional desafiou hoje os serviços prisionais a abrir inquéritos disciplinares, caso considere terem sido ultrapassados os limites legais na greve, recordando que já foram abertos 200 processos este ano.
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"Se acha [diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais] que estamos a ultrapassar os limites legais que abra processos disciplinares aos guardas", disse à agência Lusa o presidente do sindicato.
Jorge Alves avançou que o diretor-geral dos serviços prisionais já abriu este ano 200 processos disciplinares aos guardas prisionais.
* O sr. director-geral dos serviços prisionais sabe que em Portugal ninguém vai para a prisão por incompetência.
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