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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/09/2015
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COMO NOS
"EMOCIONAMOS"!
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COMO NOS
"EMOCIONAMOS"!
4- A LUCIDEZ
DA LOUCURA
"A Lucidez da Loucura" é uma viagem ao interior do Hospital Júlio de
Matos, guiada pela...s pessoas que lá vivem, algumas há dezenas de anos.
Como o Manuel que já não se lembra da vida que deixou cá fora. O Paulo,
que já se tentou suicidar sete vezes. A Firmina e o João que todos os
fins de tarde se encontram para namorar. E o Nuno, que há 55 anos ocupa
um quarto e só pede à vida que o deixe lá continuar.
As frustrações e os sonhos de quem há muito aprendeu que a lucidez pode ser muito mais dolorosa do que a loucura.
"A Lucidez da Loucura" é uma extraordinária reportagem da jornalista CRISTINA BOAVIDA com imagem de JORGE PELICANO e montagem de RUI ROCHA.
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FONTE: "GRANDE REPORTAGEM"/"SIC NOTÍCIAS"
FONTE: "GRANDE REPORTAGEM"/"SIC NOTÍCIAS"
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Jorge Sampaio:
Tragédia síria não deve ser
encarada como problema alheio
O ex-presidente Jorge Sampaio defendeu esta
quarta-feira que "a tragédia síria não deve ser encarada como um
problema alheio", ao assinar com a Universidade Europeia um protocolo
pelo qual cinco jovens sírios aí estudarão já a partir da próxima
semana.
"[Com a assinatura deste protocolo,]
estamos perante um muito feliz conjunto de circunstâncias, que contraria
a inércia e as delongas que têm marcado a vida do povo sírio e, neste
caso, a sua população jovem, que todos os dias vê apagar-se sempre mais a
esperança de um regresso a uma vida normal, em paz e segurança, e um
retorno ao seu quotidiano digamos usual, pautado pelos ritmos académicos
e pela confiança num futuro melhor", declarou Jorge Sampaio.
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Trata-se de uma iniciativa da Plataforma Global de Assistência
Académica de Emergência a Estudantes Sírios, promovida em Portugal pelo
antigo chefe de Estado português, que falava na cerimónia de início do
ano lectivo 2015/2016 de acolhimento aos novos alunos da Universidade
Europeia, em Lisboa.
"De facto, a tragédia síria não deve ser encarada como um problema
alheio nem uma questão extrínseca, que não nos diz respeito. Como
europeus, herdeiros de um acervo humanista que coloca a dignidade da
pessoa humana no centro do Direito e dos direitos, da Ética e do
imperativo ético existencial, a questão do destino dos refugiados sírios
tem de nos interpelar", sustentou.
"Tenho a esperança de que a Europa possa responder de acordo com os
seus princípios e a sua riqueza fundadora. Não é uma matéria fácil, é
uma matéria muito difícil, mas é preciso ter uma grande coordenação
global, ao nível dos países europeus, e dentro de cada país também: as
entidades disponíveis devem coordenar-se entre si e não andarem todas a
correr umas atrás das outras, como às vezes é típico", afirmou.
Esse esforço, Sampaio classificou-o como "magnífico, de uma
disponibilidade magnífica" e sublinhou que "não há que ter receios, há
que sobretudo procurar integrá-los (os refugiados) da melhor maneira
possível". "É a experiência que temos feito e que, do ponto de vista
académico, tem sido altamente positiva".
Questionado pela Lusa, João F. Proença, reitor da Universidade
Europeia, onde os cinco estudantes sírios frequentarão, com uma bolsa, o
curso de Gestão e Turismo, considerou que Portugal "pode claramente
contribuir para dar apoio, permitindo criar condições para que eles
possam mais tarde reconstruir a Síria que, como se sabe, está em grandes
dificuldades".
Para Jorge Sampaio, "quaisquer iniciativas que tenham por objectivo
acolher e criar oportunidades de futuro para os refugiados sírios devem
ser estimuladas e apoiadas". E, neste caso, acrescentou, o foco está
"nos jovens estudantes do ensino superior que a guerra obrigou, de uma
forma trágica, a interromper os seus estudos".
"Quando pensamos que quando a paz voltar - e não sabemos quando será
-, será preciso reconstruir um país e dispor de novas lideranças bem
apetrechadas para dar rumo a uma sociedade desfeita, torna-se por demais
evidente que é agora, no presente, que temos de começar a preparar o
futuro", frisou.
"É-me grato anunciar que estamos a preparar o ingresso de mais cerca
de 40 bolsistas neste ano lectivo", disse Sampaio, recentemente laureado
com o Prémio Nelson Mandela, atribuído este ano pela primeira vez pela
ONU como homenagem aos defensores dos ideais da organização.
O antigo presidente da República indicou ainda que a Plataforma de
que é fundador, em parceria com Conselho da Europa, Liga Árabe,
Instituto Internacional de Educação, União para o Mediterrâneo, e alguns
governos nacionais, tem, neste momento, à sua responsabilidade cerca de
100 estudantes em dez países, 63 dos quais em Portugal, estando para
chegar mais 20, com o apoio do chamado Consórcio Académico, formado por
politécnicos e universidades de todo o país.
* Jorge Sampaio teve sempre o nosso respeito pela seriedade com que conduziu a sua vida política, pela sabedoria com que protegeu a vida privada, pela dignidade com que se empenha em prol dos mais aflitos.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Mais de três milhões de mortes prematuras por ano devido
à poluição - Nature
A poluição atmosférica exterior é responsável por mais de três milhões de mortes prematuras por ano, principalmente na Ásia, um número que poderá duplicar até 2050, segundo um estudo hoje publicado na revista científica britânica Nature.
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Combinando um modelo atmosférico global com dados demográficos e sanitários, uma equipa de investigadores dirigidos por Jos Lelieveld, do Instituto alemão Max Planck, avaliou a mortalidade prematura decorrente da poluição, do ozono e das partículas finas no mundo.
Os investigadores estudaram anualmente grupos de cinco pessoas, em 10 mil, que morreram prematuramente, tendo concluído que, dessas, duas morreram de acidente vascular cerebral (AVC), 1,6 de enfartes, e as outras de diversas patologias respiratórias, entre as quais cancro do pulmão.
* Os governos estão-se nas tintas para estes casos de saúde pública, carne para canhão é o que há mais, atente-se ao que estão a fazer aos refugiados.
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HOJE NO
"i"
"i"
Mais de uma queixa por dia de violência
. contra profissionais de saúde
. contra profissionais de saúde
Maioria dos casos ocorre no público. Em 2014, as notificações mais que duplicaram.
Por dia, pelo menos um profissional de saúde é
agredido no local de trabalho. Dados divulgados pela Direcção-Geral da
Saúde revelam que até Agosto foram notificados 381 casos de violência, o
que dá uma média de 1,5 ocorrências por dia.
Os números estão dentro do que se verificou em 2014, ano em que o
Observatório de Violência contra Profissionais de Saúde registou um
recorde de notificações, tendo recebido 531 denúncias. A maioria diz
respeito a serviços de saúde públicos.
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Este observatório da DGS é um registo voluntário e anónimo, o que
significa que esta realidade pode estar subestimada. No ano passado, as
notificações mais do que duplicaram face ao ano anterior, mas os
responsáveis têm dito não ser possível aferir se existe um aumento da
conflitualidade até relacionado com a crise ou se os profissionais estão
a aderir mais ao sistema, que visa melhorar a prevenção destes
incidentes.
Bola de neve
Os dados do ano passado mostram que em
dois terços das situações as vítimas são enfermeiros, em linha com o que
já se verificava em anos anteriores. Guadalupe Simões, dirigente do
Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, considera que o aumento das
notificações reflecte mais conflitualidade e uma consequente maior
sensibilização para reportar, para que o problema não caia no
esquecimento.
Tendo em conta que, na maioria das vezes, os agressores são doentes,
familiares ou acompanhantes, a responsável considera haver uma clara
associação entre o ambiente que se vive nos serviços e mais casos de
violência. “Os enfermeiros são o primeiro contacto e têm de lidar com a
insatisfação crescente das pessoas com os tempos de espera e demora no
atendimento”, diz.
“São os enfermeiros que estão nas triagens das urgências ou nas
enfermarias durante as visitas”, justifica. A dirigente sindical fala de
uma “bola de neve”: não havendo profissionais em número suficiente, as
famílias ficam mais exasperadas e o espaço físico não permite dar
resposta a todos em simultâneo, obrigando a impor mais limitações para
que possa haver circulação, isto mesmo quando os doentes ficam em macas
nos corredores. Dotar os serviços de recursos suficientes seria, no seu
entender, a melhor estratégia de prevenção.
Segundo o balanço de 2014, as situações mais recorrentes são injúria,
ameaças e pressões, mas verificaram-se 133 agressões físicas. Um quinto
das vítimas precisou de tratamento e ausentou--se do trabalho, mas só 72
apresentaram queixa à polícia. A maioria considera que a violência é
habitual e poderia ser prevenida. Metade das vítimas ficaram
insatisfeitas com a forma como a situação foi tratada internamente.
* Temos pelos profissionais de saúde o maior respeito, sem ferir susceptibilidades os enfermeiros são os que mais enfrentam os problemas, os que mais dão e os que piores salários auferem, uma das vergonhas deste governo, também ele vergonhoso.
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HELENA CRISTINA COELHO
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IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
10/09/15
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A política do poucochinho
No dia seguinte às eleições, quando os portugueses já tiverem escolhido quem querem a governar o país, quase tudo o que andou a alimentar os debates mais participados das últimas semanas será irrelevante para os dias que se seguem.
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No dia seguinte às eleições, já poucos se lembrarão das
polémicas fotos nos cartazes do PS. Ou do que levou Joana Amaral Dias a
despir-se para uma capa de revista. Ou se houve jogos de futebol nesse
dia. Ou se alguém falhou a entrega de uma pizza de pepperoni à porta de
José Sócrates. Ou qual foi a sondagem mais certeira: se a que deu a
vitória num dia ao PS e, no outro, ao PSD/CDS. Porque no dia seguinte
às eleições, tal como hoje, nenhum desses temas será minimamente
relevante para a vida do país. Eles apenas revelam os vícios e fraquezas
que, cada vez mais, dominam a política e um país desencantado por quem
dela vive - e nela sobrevive.
No entanto, tem havido mais opiniões e fóruns de discussão à volta
desses temas do que daqueles que verdadeiramente vão influenciar a vida
do país nos próximos anos. E as perguntas a fazer são tantas... Qual o
plano para financiar a segurança social sem fazer mais cortes sangrentos
nas pensões e nos salários? Como melhorar a educação e a saúde sem
eliminar serviços fundamentais? Quais os meios para sustentar a máquina
do Estado sem aumentar mais os impostos? Como assegurar que o desemprego
se mantém em queda sem destruir mais empregos? Que relação queremos
manter com uma Europa em mudança? Como evitar que a economia tenha o
seu crescimento insuflado pelo consumo?
Como restaurar a confiança dos
portugueses e compensá-los pelos últimos quatro anos de sacrifícios?
Dar a resposta a estas (e muitas outras) questões é antecipar o
futuro. É saber com o que podemos contar nos próximos tempos. Daí que
seja imperativo fazer todas essas perguntas - e, mais do que isso,
exigir respostas - a quem tem a ambição de governar. E, tendo essas
respostas, garantir que são compromissos para o futuro e não apenas
promessas que ficam esquecidas no passado.
Elevar esse nível de exigência seria assim uma forma de contrariar a
pobreza e o vazio que se instalaram no debate político - um universo
nivelado pelo ‘poucochinho' que se sabe, que se constrói, que se debate,
que se respeita, que se cumpre. Já se sabe que a política nunca foi uma
casa de virtudes - mas nunca como agora essas fraquezas estiveram tão
escancaradas. Nunca como agora se viram tantas trocas de acusações,
desprezo pelas responsabilidades, jogos de empurra, descaramentos,
abusos e ilicitudes a descoberto, tanta futilidade a caçar votos. E,
também por isso, tantas razões a afastar os cidadãos da política,
motivos para não confiar, tantas pessoas desiludidas - e, claro, tantos
votos em branco, tanta desistência. É por isso pertinente que o país e
os seus políticos se importem com este estado de coisas e possam, de
facto, envolver o país e debater o que realmente importa no seu
futuro. Conseguir isso, sim, não é poucochinho.
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
10/09/15
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Moçambique
Atleta paralímpica moçambicana
. conquista ouro nos Jogos Africanos
. Congo-Brazzaville
. conquista ouro nos Jogos Africanos
. Congo-Brazzaville
Edmilsa Governo, atleta paralímpica moçambicana,
conquistou na noite da passada terça-feira a primeira medalha de ouro
para Moçambique, nos 200 metros na versão T12, percorrendo a distância
em 25,62 segundos.
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De acordo com o jornal Notícias , na mesma final, a outra moçambicana Maria Muchavo conseguiu a medalha de prata, com o registo de 25,87 segundos.
Moçambique soma agora cinco medalhas, uma de ouro, duas de prata e duas de bronze. A primeira nestes Jogos foi conquistada pela pugilista Rady Gramane, que, mesmo derrotada nas meias-finais, subiu ao pódio beneficiando do facto de haver duas medalhas de bronze para os terceiros classificados na modalidade.
Edson Madeira, em judo, conquistou uma de bronze, enquanto a seleção de vólei de praia conseguiu a prata, após perder na final com Angola.
Moçambique soma agora cinco medalhas, uma de ouro, duas de prata e duas de bronze. A primeira nestes Jogos foi conquistada pela pugilista Rady Gramane, que, mesmo derrotada nas meias-finais, subiu ao pódio beneficiando do facto de haver duas medalhas de bronze para os terceiros classificados na modalidade.
Edson Madeira, em judo, conquistou uma de bronze, enquanto a seleção de vólei de praia conseguiu a prata, após perder na final com Angola.
* De Moçambique chega-nos notícia do esforço e o triunfo sobre as dificuldades.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Semana Europeia da Mobilidade
começa hoje e envolve mais de
60 concelhos no país
Mais de sessenta municípios portugueses vão estar envolvidos, a
partir de hoje e até 22 de setembro, nas iniciativas da Semana Europeia
da Mobilidade, que pretende promover a utilização de transportes "mais
amigos do ambiente".
NÃO VIMOS NENHUM MINISTRO DE TRANSPORTE PÚBLICO |
O número de municípios participantes nesta iniciativa, que vai na sua
14.ª edição, será semelhante ao de anos anteriores, sendo que em 2014
tinham-se envolvido nas atividades da Semana Europeia da Mobilidade 64
autarquias, com 73 localidades inscritas.
A Semana Europeia da Mobilidade foi lançada pelo Conselho Europeu em
setembro de 2000, sendo essa data assinalada anualmente em vários países
da União Europeia, incluindo Portugal.
O número de municípios envolvidos este ano foi avançado à Lusa pelo
presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, que
coordena a iniciativa a nível nacional.
"Até ao momento temos 49 municípios inscritos mas muitos deles irão
inscrever-se à última da hora. Contamos que participem na casa dos 60,
como em anos anteriores", afirmou Nuno Lacasta, explicando que a
organização está a ultimar as últimas inscrições.
O responsável referiu que o lema escolhido para esta edição será
"Escolhe. Muda. Combina", que pretende destacar a "multimodalidade" e
incentivar as pessoas a "refletirem sobre a variedade de meios de
transporte à sua disposição e a melhor forma de se combinarem entre si".
"Queremos que as pessoas descubram que podem fazer uma viagem mais rápida, agradável e até saudável", apontou.
Lisboa, Porto, Coruche, Funchal, Loures, Lagoa e Ribeira Grande são
alguns dos municípios que irão estar envolvidos durante uma semana em
várias atividades, como caminhadas, passeios de bicicleta, ‘workshops’,
jogos tradicionais e aulas desportivas, de forma livre e gratuita.
Segundo explicou Nuno Lacasta, para aderir a esta iniciativa os
municípios devem "atender a um conjunto de princípios", nomeadamente
garantir uma semana inteira de atividades, criar uma medida permanente e
aderir ao Dia Europeu Sem Carros (DESC).
As atividades de cada um dos municípios serão diversificadas, mas
segundo a organização o "objetivo de todas elas" é o de
"consciencializar os cidadãos para a necessidade da mudança de
comportamentos relativamente à mobilidade, em particular no que toca à
utilização do automóvel particular".
No município de Lisboa está prevista a apresentação do projeto "Bike
to work", que contempla a criação das "escadas amigas das bicicletas" na
Travessa Portuguesa, bem como o estacionamento gratuito para bicicletas
no parque da Calçada do Combro, e percorre-se a Avenida Ribeira das
Naus em bicicleta, num passeio solidário noturno.
Em Coruche a autarquia local realiza a iniciativa "Viagens a troco de
Lixo", com cinco embalagens de metal, de cartão, de plástico ou de
vidro, dois quilogramas de papel, cinco pilhas ou cinco rolhas de
cortiça os coruchenses podem comprar um bilhete para o circuito urbano
(num máximo de dois bilhetes por pessoa), sendo convidados a, na próxima
sexta-feira, irem de bicicleta para o trabalho.
Já no concelho de Loures está prevista a realização de um "triatlo da
mobilidade", em que se pretende demonstrar que é possível realizar
deslocações no concelho utilizando modos suaves (bicicleta ou a pé) ou
transportes públicos.
Para culminar a semana de atividades, irá assinalar-se, no dia 22, em
todos os municípios aderentes, o DESC, que irá levar ao corte de
algumas vias e ao condicionamento da circulação automóvel.
* A ideia é boa enquanto pedagogia mas os políticos portugueses estragam tudo com cenaças folclóricas.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Portugal foi o quinto país da zona
euro onde a ajuda à banca mais
pesou na dívida
Estudo do Banco Central Europeu revela que as ajudas à banca concedidas entre 2008 e 2014 agravaram a dívida pública portuguesa em 11% do PIB.
As medidas de apoio ao sistema financeiro português concedidas entre
2008 e 2014 agravaram a dívida pública em 11% e o défice orçamental em
2,9%. Os números constam de um relatório publicado hoje pelo Banco
Central Europeu, mas não contam ainda com o efeito que o cancelamento da
venda do Novo Banco terá no défice de 2014, elevando-o em 4,9 mil
milhões de euros no ano passado.
CHULIÇE ENCAPOTADA |
O estudo designado "Impacto orçamental do apoio à banca durante a
crise" mostra que Portugal é o quinto país cujas medidas de apoio
financeiro mais pesaram na dívida pública, tendo sido ultrapassado pela
Irlanda (22,6%), Grécia (22,2%), Chipre (19,4%) e Eslováquia (18,2%).
França e Itália estão no lado oposto. As ajudas dadas nestes países
ao sector financeiro tiveram um impacto de apenas 0,1% na dívida
pública. No conjunto da zona euro, a dívida agravou-se 4,8% do PIB à
custa destas ajudas.
No défice, as contas são diferentes. Desde 2008 (ano da falência do
Lehman Brothers) até 2014, as medidas de ajuda ao sector financeiro
pesaram 2,9% do PIB no défice. Entre os países da zona euro, Portugal
ocupa a oitava posição no ranking. No conjunto da zona euro, o impacto
no défice foi de 1,8% do PIB. A Irlanda - cujo programa de assistência
assinado em 2010 com a troika resultou de um colapso da banca - foi o
país onde o impacto no défice foi maior: "quase 25%", calcula o BCE.
No conjunto da zona euro, o impacto no défice foi de 1,8%, tendo
havido três países - França, Itália e Luxemburgo - onde o impacto foi
até positivo, já que as "receitas acumuladas resultantes da assistência
financeira ultrapassaram ligeiramente os gastos", justifica a
instituição liderada por Mario Draghi.
O BCE refere ainda que, no conjunto da zona euro, dos 800 mil milhões
de euros de ajuda concedida desde que a crise começou apenas 40% foram
recuperados, uma taxa de recuperação considerada "relativamente baixa"
pelo BCE, tendo em conta os padrões internacionais. Portugal encontra-se
entre os países com taxas de recuperação "particularmente baixas",
adianta o BCE.
* Chama-se "chuliçe banqueira", nenhum banco em Portugal sobrevive se não se encostar ao coiro do Estado, os portugueses pagam tudo, Ai aguentam, aguentam!
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IMPRESSIONANTE
DIRIGINDO ATRAVÉS DO FOGO
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Imagem de Sócrates usada
para vender cursos
Centro de educação superior brasileiro desconhecia identidade..
De óculos e traje académico. É assim que o ex-primeiro-ministro José Sócrates aparece numa imagem a promover cursos de ensino à distância de um centro de educação superior brasileiro.
A fotografia foi usada na página de LinkedIn do Centro de Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cederj), de onde já foi retirada, e também no site da instituição.
Na legenda, lê-se que o centro é uma referência no ensino à distância no Brasil e na América Latina.
Contactado pela Rádio Renascença, um responsável daquele centro mostrou-se surpreendido pelo indivíduo da imagem ser um ex-primeiro-ministro português. A mesma fonte avançou que a fotografia foi comprada a um banco de imagens e que a situação vai ser averiguada.
O Consórcio Cederj é uma instituição que oferece 15 cursos à distância e tem mais de 30 mil alunos, ainda de acordo com a informação disponível no mesmo site.
* Socrates é capz de vender o país, muito mais fácil vender cursos à lonjura. Como instituição nunca nos teriam como alunos, não por causa da imagem mas porque um estabelecimento de ensino brasileiro não pode ser tão ignorante no que respeita à política portuguesa. Cadê a autoridde nacional de educação brasileira, tá frouxa?
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Empresários de tuk-tuk dizem não ter sido informados das novas regras em Lisboa
Fernando Medina decidiu avançar já este mês com quatro medidas para disciplinar a circulação destes veículos turísticos, mas os empresários do ramo queixam-se de não ter sido ouvidos.
O presidente da Astuk – Associação Nacional de Empresários de Tuk
Tuk, Paulo Oliveira, disse esta terça-feira desconhecer limitações à
circulação destes veículos turísticos em Lisboa, e lamentou que os
empresários não tenham sido ouvidos sobre o regulamento em elaboração.
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“A
câmara não nos comunicou nada. A câmara quando tentou fazer o
regulamento foi falar com os senhores da ANTRAL [Associação Nacional de
Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros], não veio falar
connosco”, afirmou à Lusa o dirigente da Astuk, estranhando a consulta à
associação que representa os taxistas para regulamentar a atividade
dos tuk-tuk.
O presidente da câmara de Lisboa, Fernando Medina, anunciou na terça-feira que a circulação dos tuk-tuk apenas poderá ser feita entre as 9h e as 21h e estará vedada a ruas estreitas, medidas que entram “ainda este mês em vigor”.
Não temos sido ouvidos e, aliás, temos sido muito marginalizados. A questão dos tuk-tuk é uma coisa que me surpreende, porque de uma coisa inovadora em Lisboa, e de uma aceitação ao início passámos a uma situação de proscritos”, desabafou Paulo Oliveira.
A Astuk representa “cerca
de 80% do setor”, com 12 empresas associadas em Lisboa e cerca de 100
veículos licenciados para o transporte turístico, mas o dirigente não
compreende por que motivo “a câmara continua a não dar lugares de
estacionamento” e locais para parar, apesar dos pedidos feitos desde há
dois anos. “A câmara, ao querer impor horários [de circulação], está a
condicionar uma atividade e, além disso, não está a cumprir o
pressuposto da universalidade que a Constituição prevê, ao vedar aos tuk-tuk o acesso a determinadas ruas”, avisou Paulo Oliveira.
Em
relação ao regulamento que a autarquia está a elaborar, o representante
salientou que vai “estar atento durante a discussão pública” e tomará
as devidas ações. “O regulamento não vai solucionar nada, porque a
anarquia continuará a mesma. Se não há lugares para estacionar, as
pessoas acotovelam-se, não há disciplina”, frisou.
Além das dificuldades em estacionar, Paulo Oliveira apontou também o “excesso de zelo da polícia municipal e da PSP, porque os tuk-tuk, de repente, tornaram-se uma fonte de rendimento”, graças às multas aplicadas muitas vezes “sem qualquer critério”.
Outra medida, mas que só entra em vigor a partir de 1 de janeiro de 2017, é a obrigação de todos os tuk-tuk
terem de passar a ser elétricos. “A câmara vir condicionar uma
atividade parece-me estranho. O que é que faremos aos investimentos
feitos?”, questionou o presidente da Astuk, acrescentando que os carros
dos associados são de 2014 e de 2015 e possuem certificação europeia de
conformidade com as normas ambientais.
Paulo Oliveira notou que os
veículos estão habilitados a circular em países como Alemanha e
Holanda, cumprindo as normas de “emissões de gazes e sonoros” e “um
autocarro da Carris polui mais do que 100 tuk-tuk“. “O senhor presidente [da câmara] compra-nos os carros todos, de 2014 e 2015, e nós refazemos as frotas”, rematou.
* Cheira a esturro:
- Os táxis podem circular em ruas estreitas e os tuk tuk não?
- Os táxis mais poluentes que não obedecem a normas nenhumas ainda continuam a circular, qual a razão?
- Os táxis a partir de 2017 também vão ter motores eléctricos apenas?
- Porque se permite o início de uma actividade recente com folclore e grandes manifestações de regozijo, para depois de investimentos feitos se começar à bordoada nos empresários?
- Estão a transformar os tuk tuk numa fonte de receita da polícia municipal?
- Porque é que o município não fiscaliza a higiene do interior dos táxis nomeadamente o mau cheiro, amortecedores em baixo, caixa de velocidades e motores fanados e, sobretudo, o comportamento de alguns profissionais?
Não temos simpatia especial por os tuk tuk, mas que cheira a esturro, cheira!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ahmed fez um relógio para levar para a escola e foi preso por ter uma 'bomba'
Adolescente
de 14 anos foi algemado e interrogado pelas autoridades do Texas, EUA.
Construiu sozinho um relógio para impressionar um professor e foi
denunciado por transportar objeto suspeito.
Tem
14 anos, chama-se Ahmed Mohamed e gosta de engenharia e robótica. Vive
em Irving, no estado norte-americano do Texas, e frequenta a MacArthur
High School. Um pequeno génio, diriam muitos, que nas horas vagas se
dedica a construir e a reparar os seus próprios rádios, por exemplo,
conta o Dallas Morning News.
No domingo passado, 20 minutos antes de ir dormir, Ahmed decidiu ligar
uma placa de circuitos a um ecrã digital, colocando-a dentro de uma
caixa. Fez um relógio e achou boa ideia levá-lo para a escola na manhã
seguinte, para impressionar um professor.
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A ação teve, efetivamente, um impacto, mas bem diferente do esperado: o professor que Ahmed queria impressionar elogiou-lhe o trabalho mas aconselhou-o a guardar aquela espécie de relógio artesanal na mochila, antes que alguém fosse iludido pelo aspeto da maquinaria. Foi demasiado tarde. Outro professor considerou o objeto suspeito e alertou a direção da escola e as autoridades. Ainda naquele dia, Ahmed foi retirado da sala de aulas para ser interrogado pela polícia. Algemado, foi escoltado até um centro de detenção juvenil, onde o relógio lhe foi apreendido "como prova". Porque "parecia uma bomba", explicou.
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A ação teve, efetivamente, um impacto, mas bem diferente do esperado: o professor que Ahmed queria impressionar elogiou-lhe o trabalho mas aconselhou-o a guardar aquela espécie de relógio artesanal na mochila, antes que alguém fosse iludido pelo aspeto da maquinaria. Foi demasiado tarde. Outro professor considerou o objeto suspeito e alertou a direção da escola e as autoridades. Ainda naquele dia, Ahmed foi retirado da sala de aulas para ser interrogado pela polícia. Algemado, foi escoltado até um centro de detenção juvenil, onde o relógio lhe foi apreendido "como prova". Porque "parecia uma bomba", explicou.
Ahmed foi suspenso
da escola por três dias e, segundo a imprensa norte-americana, ainda
corria o risco de ser condenado por ter construído uma bomba a fingir. A
polícia anunciou durante a tarde de quinta-feira que deixou cair todas
as queixas.
Logo que o caso foi conhecido, teve eco nas redes
sociais, onde foi partilhada uma imagem do adolescente algemado, com o
rosto tenso, envergando uma t-shirt da NASA.
A escola não quis
comentar o caso, referindo em comunicado que pede sempre "aos alunos e
professores que denunciem imediatamente se observarem objetos ou
comportamentos suspeitos". Já o pai de Ahmed, Mohamed Elhassan Mohamed,
natural do Sudão, diz que o filho foi assim tratado porque se chama
Mohamed e "por causa do 11 de setembro".
O Conselho de Relações
Islâmico-norte-americanas já se pronunciou e concorda que houve
discriminação. "Isto não seria sequer uma questão se o nome dele não
fosse Ahmed Mohamed", disse a representante local, Alia Salem. "Ele é um
miúdo entusiasmado que é muito inteligente e quis partilhar isso com os
professores", concluiu.
A polícia deixou cair as acusações contra o adolescente.
* Alguém pensa que o radicalismo é apenas muçulmano?
Eis a prova que os americanos, cheios de armas sofisticadas, bombas, espiões em cada esquina, vivem borrados de medo, um pacífico adolescente demonstrou-o. Estamos a falar de um país onde cidadãos se matam uns aos outros para justificar a cowboyada.
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