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IMPACTANTE
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
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O Silicon Valley das favelas
Chama-se G10 e foi inspirado no G7 e no G20, dos países ricos, com duas nuances: este é sobre favelas e não sobre países, e traz em destaque os pobres, e não os ricos.
Gilson Rodrigues, brasileiro crescido em Paraisópolis, a grande favela de São Paulo que faz paredes-meias com o luxuoso bairro do Morumbi, é o percursor desta ideia. Porque ninguém sonha morar numa favela, porque ninguém gosta de crescer com rótulos - muito menos o de “bandido” -, criou o projeto G10 Favelas, que abraça as dez maiores favelas do Brasil. Juntas, elas têm um potencial de consumo de cerca de 1,4 mil milhões de euros.
A missão é simples: mudar a perceção negativa que associa estes bairros à violência e à marginalidade, catalogando de imediato os seus moradores e castrando as suas ambições de ter uma vida mais digna no futuro.
A grande batalha, diz Gilson Rodrigues, é fazer com que “os nossos dez dólares na favela sejam tão importantes e valham tanto quanto os dez dólares de outro bairro qualquer”.
Parece simples, mas não é mesmo nada. Decidiram por isso desenvolver negócios dentro da própria favela, em setores como a gastronomia, a moda, a comunicação, a logística, o meio ambiente, a sustentabilidade e o urbanismo. E até criaram um banco. O G10 Bank, inspirado no Nobel da Paz e pioneiro do microcrédito, Muhamad Yunus.
Além de fazer com que o crédito chegue à população a juros baixos, o principal objetivo da instituição financeira é ajudar no desenvolvimento das comunidades, por isso tem o compromisso de que 33% do lucro da instituição seja destinado para ações de assistência social precisamente nas favelas.
E a última palavra será sempre do Presidente de Rua - iniciativa na qual um morador voluntário cuida de cerca de 50 famílias e que é um exemplo de como o projeto procura colocar o morador no centro das decisões e garantir que a assistência chegue de forma eficiente a quem precisa mesmo.
E se extrapolássemos esta ideia genial para outros cantos da lusofonia, nos quais as favelas têm apenas nomes diferentes, como musseques ou bairros de lata, onde a economia informal explode, onde somos definidos pelo ambiente em que nascemos, onde a criatividade é potenciada pela falta de recursos.
Sei que sim. Que é nos ambientes de adversidade que mostramos quem somos, o que valemos e como damos a volta por cima. Mas é preciso coragem para tirar este coelho da cartola. Você, que decide, tem?
Mais sobre o projeto aqui: https://instagram.com/empregacomunidades?utm_medium=copy_link
* Directora da Forbes Portugal e Forbes África Lusófona.
IN "NOVO" - 05/08/23..
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putin HUYLO
putin é um canalha
Por ocasião do 49.º aniversário do 25 de abril, a RTP emitiu o documentário «A PIDE Leninha: a história de uma torturadora» que recorda uma das mais violentas agentes da polícia política do Estado Novo, Maria Madalena das Dores Oliveira. Com realização e guião de Leandro Ferreira e Jorge Sá, este trabalho lembra que a potestad da tortura durante a ditadura não foi um exclusivo masculino. A partir de 1961, o regime abriu a possibilidade de as funcionárias da PIDE, que até aí haviam exercido apenas funções de natureza administrativa, passarem a integrar também a secção de investigação a quem competia a «produção de prova» e, claro, os interrogatórios. Madalena das Dores Oliveira viu, assim, abrir-se a porta para a concretização de um sonho de infância, o de servir o regime de Oliveira Salazar, através da perseguição e do combate a todos os oposicionistas da «situação». Um dos aspetos mais interessantes deste documentário, prende-se com os depoimentos de mulheres, ex-presas políticas, que foram vítimas da violência brutal da «Pide Leninha» durante os «interrogatórios». Dos seus relatos transparecem ainda as marcas que esses momentos deixaram nas suas vidas.
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O IMPORTUNISTA
Ⲣⲇ𝖽ⲅⲉ ⲇⲥⳙ⳽ⲇ𝖽ⲟ 𝖽ⲉ ⲥⲟⲇⳋⲓⲅ ⲉ ⲓⲙⲣⲟⲅⲧⳙⲛⲇⲅ ⳽ⲉⲭⳙⲇⳑⲙⲉⲛⲧⲉ
NR: Toda a gente sabe da onda caluniosa contra a "ic", embora muita gente não abandone essa perfídia. Há poucos anos um escritor e jornalista publicou um livro em que afirmava ser de mais de 90% a população que abafa a palhinha e que circula nos corredores do vaticano, noite dentro vai para a folia em bares e discotecas do ramo. Chama-se "NO ARMÁRIO DO VATICANO"!
Ainda põem o seu nome numa das pontes do Tibre!.