S. JOÃO DA MADEIRA
DISTRITO DE AVEIRO
É sede do mais pequeno município português em área, possuindo apenas 8,11 km², correspondendo à área da cidade, o que lhe confere uma elevada densidade populacional: 2 673,9 hab/km². O município é limitado a norte e oeste pelo município de Santa Maria da Feira e a este e sul por Oliveira de Azeméis. São João da Madeira é um dos cinco municípios de Portugal com apenas uma freguesia. Apesar das suas limitadas dimensões, São João da Madeira é, em termos populacionais, a segunda maior cidade do distrito de Aveiro e a maior cidade da região Entre Douro e Vouga. O seu forte desenvolvimento, na segunda metade do século XX, levou à expansão da sua área urbana para fora dos limites do seu pequeno concelho. O lema de São João da Madeira é "Labor - Cidade do Trabalho". A cidade é conhecida em Portugal pela sua tradição na área industrial, particularmente em relação ao fabrico de chapéus e calçado. É reconhecida no país como a "Capital do Calçado".
Nos últimos anos, São João da Madeira tem sido distinguida como uma dos melhores municípios para se viver em Portugal, em estudos de qualidade de vida. Em 2010, a cidade recebeu, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, o prémio de melhor município para se viver em Portugal, resultado obtido pelo estudo do Instituto de Tecnologia Comportamental, publicado no semanário Sol. História
As origens de São João da Madeira remontam a um período prévio ao da formação da nacionalidade, como comprovam duas cartas de venda, em pergaminho, datadas de 1088, onde é referida a "uilla de Sancto Ioanne que dicent Mateira". O topónimo "Madeira" parece ter a ver, segundo os historiadores, com a abundância arborícola da região. Estes dois manuscritos podem-se encontrar no arquivo da cidade, sito nos Paços da Cultura.
Durante muitos séculos, São João da Madeira passou despercebida no contexto nacional. Em meados do século XIX, contudo, opera-se uma mudança dramática na história local. A pequena aldeia de São João da Madeira acabaria por se tornar num dos maiores focos da Revolução Industrial em Portugal, transformando-se, num intervalo reduzido de anos, num dos maiores pólos industriais do país. A produção de chapéus é a primeira actividade industrial que se fixa. A primeira fábrica implanta-se em 1802 (J. Gomes de Pinho). António José de Oliveira Júnior, um ex-operário, foi um dos maiores impulsionadores da indústria na localidade, fundando, em 1892, a primeira fábrica de fabrico de chapéus de pêlo, e, em 1914, aquela que se tornaria um dos maiores símbolos de São João da Madeira - a Empresa Industrial de Chapelaria Lda. (na imagem). Totalmente mecanizada, quando começou a laborar era a maior fábrica da Península Ibérica, Museu da Chapelaria. Oliveira Júnior viria a ser reconhecido na altura pelo próprio Governo, que lhe concedeu o diploma de Mérito Industrial e Agrícola,[10] e é figura grata na sua cidade, que ergueu um busto em sua honra e ofereceu o seu nome a uma das principais ruas da cidade. Em 1908, a inauguração da linha ferroviária - linha do Vouga - em São João da Madeira, pelo rei Manuel II de Portugal, contribuiu para potenciar ainda mais a onda de empreendedorismo.
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Qta do Rei da Farinha |
No primeiro quarto do século XX, com o crescente progresso e instalação de indústrias, a explosão demográfica e social foi de tal ordem que, num intervalo curto de tempo, a aldeia de São João da Madeira ultrapassou em população a sua sede de concelho, Oliveira de Azeméis, bem como a da histórica Vila da Feira. Num período de quatro anos, São João da Madeira adquiriu o estatuto de vila (1922) e a sua autonomia administrativa (1926), por desmembramento do concelho de Oliveira de Azeméis. No decreto nº 12.456, o Governo considerava São João da Madeira o "centro industrial mais importante do distrito de Aveiro", cujo desenvolvimento económico e social estava a ser "prejudicado, sufocado pela sua inferior categoria administrativa". A independência administrativa foi fruto de uma lenta estratificação histórica local, tendo desempenhado um papel relevante nesta conjuntura a imprensa local (O Regional), nascida de "um grupo de rapazes com sangue a estuar nas veias e ansiosos pelo progresso constante de São João da Madeira", grupo de notáveis sanjoanenses que constituíram o "Grupo Patriótico Sanjoanense", liderados pelo padre jesuíta e historiador português Serafim Leite. Já com a sua autonomia administrativa, em plena Segunda Guerra Mundial, a indústria do feltro sobe em flecha em Portugal. Nos anos 1940, a produção de pêlos e feltros é centralizada em S. João da Madeira, com a criação, em 1943, da Cortadoria Nacional do Pêlo, a única fábrica do país que trabalha os pêlos, nacionalizada em 1945. Em 1946, dos 1775 operários da indústria de chapelaria em Portugal, 1212 trabalhavam em São João da Madeira. A indústria de chapelaria era um importante ramo da actividade industrial em Portugal, e São João da Madeira era a sua sede.
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Parque de Nossa Senhora dos Milagres |
A actividade na região foi imortalizada pelo escritor João da Silva Correia, no seu romance "Unhas Negras". Esta expressão pejorativa designava os operários da indústria dos chapéus que, em virtude do árduo trabalho em caldeiras de vapores designadas de fulas, ficavam com as unhas deterioradas e tingidas de preto. O termo acabaria por se generalizar, servindo para designar, durante muito tempo, todos os habitantes de São João da Madeira. A palavra Labor, no escudo da cidade, pretende significar precisamente que foi à custa do trabalho dos seus "Unhas Negras" que a cidade se desenvolveu e emancipou. A actividade da chapelaria viria, no entanto, a decair nas décadas seguintes, com o desuso deste utensílio têxtil por parte da população. Paralelamente, a indústria do calçado foi crescendo, acabando por se tornar a principal actividade económica da cidade e tornando São João da Madeira conhecida como a "Capital do Calçado". Geografia
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Vista aérea da cidade |
Está a 18 km da Costa Marítima, a 32 km do Porto, 40 km de Aveiro e 275 km da capital Lisboa. São João da Madeira assenta sobre o dorso maciço de uma airosa colina, entre os 50 e os 300 metros de altitude. A cidade é atravessada no seu maior eixo, norte-sul, pelo rio Ul. O clima de S. João da Madeira é marítimo. De Inverno os índices de pluviosidade são altos e os Verões curtos e secos.
Economia
São João da Madeira, juntamente com Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira, constituem o "Eixo Urbano do Entre Douro e Vouga", que corresponde à zona mais urbana e dinâmica do NUT III - Entre Douro e Vouga, o qual configura um continuo demográfico em que as diferentes localidades se complementam ao nível dos serviços e equipamentos. São João da Madeira, para além de ocupar posição central no referido eixo urbano, é a maior cidade da região Entre Douro e Vouga.
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Área Industrial |
A sua economia baseia-se grandemente nos sectores dos serviços e da indústria. Em termos de emprego, 62% dos trabalhadores da cidade trabalham no sector secundário e 38% no sector terciário. Em 2007, São João da Madeira tinha 3660 empresas. As micro e pequenas e médias empresas dominam o panorama do emprego em S. João da Madeira, com quase 74% dos trabalhadores. A cidade tem forte tradição na área industrial, designadamente na área do calçado. É detentora da marca "Capital do Calçado" (designação registada no Instituto Nacional do Registo de Marcas), Centro Tecnológico do Calçado (CTC) e o Centro de Formação Profissional da Indústria do Calçado (CFPIC). A cidade é ainda a maior produtora nacional de chapéus, e a terceira a nível mundial. Dos cerca de 2 milhões de feltros A qualidade dos feltros produzidos em São João da Madeira é reconhecida mundialmente, abastecendo marcas de alta costura como a Hermès, produzindo para personalidades públicas internacionais e indústria cinematográfica. Em São João da Madeira, encontra-se também a única fábrica de lápis da Península Ibérica, a Viarco.
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Portas da cidade |
Outras actividades do sector secundário da cidade incluem indústrias de componentes para automóveis, indústrias têxtil, colchões, colas, fundição e tubos O sector secundário está organizado, segundo o PDM da cidade, em quatro zonas industriais: Travessas, Orreiro, Devesa-Velha e Oliva. Em 2008 foi inaugurado pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o Centro Empresarial e Tecnológico, um moderno edifício projectado pelo arquitecto Filipe Oliveira Dias, funcionando como incubadora de empresas ligadas à alta tecnologia, pretendendo dinamizar e diversificar o tecido empresarial e industrial da cidade e região. Trata-se do primeiro de dez edifícios a edificar na zona, num futuro parque tecnológico de 80 mil metros quadrados. Encontra-se já em construção o segundo edifício do parque tecnológico - o Núcleo de Investigação e Desenvolvimento - orçado em mais de 6 milhões de euros. Em 2009, foi ainda criada na cidade uma Rede de Inovação e Competitividade, assinando protocolo diversas organizações empresariais e de ensino da região, num projecto que ascende a 4 milhões de euros e que ambiciona potenciar o desenvolvimento ligado ao conhecimento e inovação tecnológica. No sector terciário, São João da Madeira destaca-se na região Entre Douro e Vouga pela sua estrutura comercial e oferta de serviços qualificados em matéria de comércio, de serviços às empresas e de formação. Estes factores, associados à centralidade da cidade no eixo urbano da região, consolidam-na como o centro de serviços preferencial de Entre Douro e Vouga. Juntamente com Santa Maria da Feira, São João da Madeira contribui para o policentrismo da Grande Área Metropolitana do Porto a sul. São João da Madeira é também um importante centro bancário e financeiro. Em 2007, existiam 1288 trabalhadores bancários sindicalizados em S. João da Madeira no Sindicato dos Bancários do Norte (SBN), quase tantos como os existentes na capital de distrito, Aveiro (1391 registados) Serviços e pontos comerciais
São João da Madeira é um importante centro estratégico regional na oferta comercial e de serviços. A Avenida Dr. Renato Araújo, uma das artérias principais da cidade, com mais de dois quilómetros de extensão tem vindo a afirmar-se o principal centro económico-financeiro da cidade.
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Câmara Municipal |
A contígua zona pedonal, em redor da praça central, outrora o centro nevrálgico da cidade, continua a ser, ainda assim, um dos locais mais movimentados. É na ampla zona pedonal que se encontra o primeiro centro comercial de São João da Madeira, localizado no edifício Parque América (São João da Madeira), o mais alto da cidade com 17 andares, bem como uma grande concentração de cafés e bares nocturnos. O Oitava Avenida (São João da Madeira) é o maior centro comercial da região Entre Douro e Vouga, com 30.000 m², 133 lojas, 21 restaurantes e 5 salas de cinema. O traçado do edifício é moderno e arrojado, tendo sido distinguido em vários prémios nacionais e internacionais: galardoado nos prémios do ICSC (International Council of Shopping Centers) de 2009 com o prémio de mérito na categoria de "Centros de Média Dimensão", e nos prémios "Óscares do Imobiliário" de 2008 na categoria "Eurohypo" Cultura
Um dos eventos culturais mais marcantes de São João da Madeira é o evento "Poesia à Mesa" que, anualmente e durante uma semana, leva a poesia às ruas da cidade, escolas, bares, restaurantes, biblioteca e outros espaços públicos. Cada evento é dedicado a um conjunto de poetas e todos os anos comparecem na cidade várias personalidades públicas reconhecidas para declamar poesia, entre as quais, já estiveram presentes Ruy de Carvalho (edição de 2009) e Maria Barroso (edição de 2010). São João da Madeira organiza anualmente, desde 2008, aquele que já é o maior evento de ilustração realizado em Portugal, o "Encontro Nacional de Ilustração" que, na sua última edição, contou com o apoio do Ministério da Cultura e da fundação Calouste Gulbenkian .
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Biblioteca Dr Renato Araújo |
A cidade organiza ainda dois importantes prémios literários, o Grande Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen, em colaboração com a Associação Portuguesa de Escritores, de periodicidade bienal e com o objectivo de galardoar uma obra que reúna a totalidade dos livros de poesia de autor português; e o "Prémio João da Silva Correia", divido em "poesia" e "prosa", atribuído a escritores com ligação à cidade. Desde 2008, a cidade acolhe o festival anual "Curta",uma Mostra Nacional de Curtas Metragens.
A cidade tem ainda protocolo com a fundação Serralves, com estatuto de membro fundador da instituição portuense, resultando num intercâmbio cultural a vários níveis.
Projectos futuros
Desde há vários anos que a Câmara Municipal e o Clube de Empresários de São João da Madeira criam bases para o projecto do Museu do Calçado.
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Centro Empresarial e Tecnológico |
O Núcleo Museológico da Metalurgia está projectado no âmbito da futura reconversão da extinta Oliva, outrora uma das principais empresas metalúrgicas nacionais, chegando a empregar milhares de trabalhadores.
A empresa Viarco, a única fábrica de lápis do país, também não esconde o desejo de reconverter o edifício e alojar o Museu do Lápis]. Estes projectos pretendem potencializar um futuro roteiro turístico industrial em São João da Madeira, com quatro museus na área industrial.. Educação
Nos 8 quilómetros quadrados do seu território, São João da Madeira conta com 9 escolas do primeiro ciclo com jardins de infância, uma escola EB2/3, três escolas secundárias, e oferta privada desde o período pré-escolar ao secundário, incluindo cursos profissionais com equivalência ao ensino superior.
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Paços da Cultura e Capela de Sto António |
Uma considerável percentagem dos alunos das escolas de São João da Madeira são dos concelhos vizinhos.
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Complexo desportivo |
A quase globalidade do parque escolar da cidade recebeu recentemente intervenções de reabilitação, tornando-o num dos mais modernos do país. Outros locais de domínio público ligados à educação incluem a Biblioteca Municipal Dr. Renato Araújo, uma Academia de Música, um Instituto de Línguas e um Centro de Arte.
Recentemente aderiu à Associação Internacional de Cidades Educadoras.
WIKIPÉDIA
Arqueologia Industrial
Antigas fábricas e suas chaminés
Empresa Industrial de ChapelariaFruto do desenvolvimento industrial registado, S. João da Madeira é um dos exemplos mais interessantes no domínio da Arqueologia Industrial, existindo pela cidade fora inúmeras fábricas e chaminés que dão alma a este centro industrial.
Salientam-se o edifício da Empresa Industrial de Chapelaria, que alberga o Museu da Chapelaria, a Fábrica Nunes da Cunha e a Fábrica Oliva.
Empresa Industrial de Chapelaria
Ficou conhecida entre as gentes da época pela "Fábrica Nova", e foi fundada em 1914 por António José Oliveira Júnior, figura grata a S. João da Madeira e a quem foi atribuído pelo governo de então o diploma de Mérito Industrial e Agrícola.
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Indústria de Chapelaria |
Inovadora ao nível das técnicas de fabrico e sempre actualizada perante as necessidades de mercado será também desta empresa a responsabilidade pela introdução do chapéu de lã merina (lã fina), o chamado "chapéu da moda", por ser em tudo diferente do antigo chapéu de lã grosseiro até então produzido. Sendo a única empresa do País a possuir as máquinas e técnicas do fabrico deste chapéu, a Empresa Industrial de Chapelaria manterá durante muitos anos o monopólio do fabrico e venda deste artigo.
Encerrada em 1995, a Empresa Industrial de Chapelaria acompanhará toda a história desta indústria, reflectindo naturalmente as suas épocas de prosperidade e declínio, ficando para sempre associada à imagem da fábrica que empregou e formou gerações sucessivas de chapeleiros e artífices que lhe devotaram uma vida inteira de trabalho.
Localizado na Rua Oliveira Júnior, o edifício que recebe actualmente o Museu de Chapelaria, evidencia-se pela sua traça sóbria e simétrica, sendo por si só reflexo de um período da história da arquitectura portuguesa. Fábrica Oliva
Situada na Rua da Fundição, a Fábrica Oliva é um importante marco na história económica e social de S. João da Madeira e até do País, tendo comemorado em 2000 o seu 75º aniversário.
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OLIVA |
Fundada em 31 de Julho de 1925, sob a liderança de António José Pinto de Oliveira, figura grata a S. João da Madeira, a Oliva acabará por marcar a vida de muitos homens e mulheres sanjoanenses, dando um enorme contributo ao desenvolvimento da cidade.
A Oliva dedicou-se à Indústria da Fundição, tendo dela saído as populares e muito antigas máquinas de costura Oliva.
Em Julho de 2000 a Câmara Municipal promoveu a organização de uma exposição comemorativa do 75º aniversário desta empresa, comemorando assim parte significativa da história económica e social de S. João da Madeira e relembrando esse grande cidadão e empresário que foi António José Pinto de Oliveira, cuja tenacidade e perspicácia fizeram da Oliva um marco inquestionável no panorama industrial do País.
Monumentos a visitar
Ponte sobre o Rio Ul
Construída em finais do século passado, no mesmo lugar onde havia uma ponte de pau e onde se começaram a realizar as chamadas Festas da Cidade por altura do S. João, é um dos mais belos exemplares de ponte de cantaria.
Monumento à Indústria Sanjoanense
Situado na Praça Luís Ribeiro, o Monumento à Indústria Sanjoanense foi inaugurado em 1992, como homenagem ao espírito laborioso da população do concelho. É a sede de uma associação de jovens do concelho – Ecos Urbanos.
Chafariz da Praça
Datado de 1877, este belo o Chafariz da Praça pode ser hoje contemplado na praceta junto à Biblioteca Municipal.
Monumento aos Mortos da Grande Guerra
Da autoria do escultor Henrique Moreira, e inaugurado em 1937, este monumento é uma homenagem a todos os sanjoanenses mortos na Grande Guerra.
Está colocado frente à Capela de Santo António e envolvido por uma bonita praça ajardinada.
Monumento Sapateiro
Colocado na rotunda da Praça 25 de Abril este monumento é uma homenagem à nobre arte do sapateiro, que existe em S. João da Madeira desde 1483.
Monumento Unhas Negras
Localizado junto ao Museu da Chapelaria, o Monumento "Unhas Negras" é um símbolo da Indústria da Chapelaria e uma justa homenagem aos "pobres chapeleiros do passado que curtiram o seu fadário de párias às escondidas de Deus e do mundo".
Gastronomia
"S. João da Madeira não tem tradição gastronómica nem ao nível de pratos típicos nem ao nível de produtos de origem demarcada ou autóctones (o concelho apenas tem 8,1 km2 e é essencialmente urbano).
Existem alguns restaurantes conceituados e cada um tem as suas ementas específicas em que os pratos típicos do Norte de Portugal estão presentes e noutros alguma cozinha regional aliada à cozinha de outros países de língua portuguesa.
S. João da Madeira está a tentar criar uma tradição gastronómica concelhia relacionada com uma das suas indústrias típicas – a da Chapelaria. Os chapéus de feltro são constituídos por pelo de coelho. Assim estamos a tentar criar tradição associada ao coelho e à cenoura."
IN "SITE DA CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA MADEIRA"
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