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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
04/01/2011
O que causa o Espirro?
"É um mecanismo de defesa, uma forma de o organismo se libertar de bactérias e vírus alojados nas vias respiratórias, especialmente no nariz, limpando-o".
Explica o pneumologista Clystenes Odyr Silva.
Não tente impedir o espirro e jamais bloqueie o nariz para evitar fazer barulho. A velocidade do espirro pode ser de 160 km/h; ao tapar nariz, a pressão é transmitida para um canal do ouvido e corre-se o risco de romper o tímpano.
Explica o pneumologista Clystenes Odyr Silva.
Não tente impedir o espirro e jamais bloqueie o nariz para evitar fazer barulho. A velocidade do espirro pode ser de 160 km/h; ao tapar nariz, a pressão é transmitida para um canal do ouvido e corre-se o risco de romper o tímpano.
ALBERTO GONÇALVES
Um ano muito português
Janeiro
Depois de ter despertado para o século XXI em 2007, com a legalização do aborto, Portugal voltou a despertar para o século XXI através da aprovação do casamento homossexual. Entre um marco e o outro, ao contrário do que se poderia esperar, Portugal não dormiu: o berreiro dos apoiantes e adversários de ambas as "causas" não deixou. Valeu a pena o berreiro? Duvido. Os "conservadores" perderam ambos os combates. Os "progressistas" ganharam os combates e a melancolia que se lhes seguiu. Entretanto, sem que a maioria dos cidadãos e a norma social reparasse, algumas (muitas) mulheres abortaram em hospitais públicos e alguns (poucos) gays casaram. E depois? Depois é o vazio, que o debate da adopção por casais do mesmo sexo e, talvez um dia, a questão da eutanásia não conseguirão impedir. A verdade é que as "causas" começam a escassear, e as poucas que restam vêem-se abafadas por problemas comezinhos como a penúria para a qual, tarde como em todos os séculos, Portugal às vezes desperta.
Depois de ter despertado para o século XXI em 2007, com a legalização do aborto, Portugal voltou a despertar para o século XXI através da aprovação do casamento homossexual. Entre um marco e o outro, ao contrário do que se poderia esperar, Portugal não dormiu: o berreiro dos apoiantes e adversários de ambas as "causas" não deixou. Valeu a pena o berreiro? Duvido. Os "conservadores" perderam ambos os combates. Os "progressistas" ganharam os combates e a melancolia que se lhes seguiu. Entretanto, sem que a maioria dos cidadãos e a norma social reparasse, algumas (muitas) mulheres abortaram em hospitais públicos e alguns (poucos) gays casaram. E depois? Depois é o vazio, que o debate da adopção por casais do mesmo sexo e, talvez um dia, a questão da eutanásia não conseguirão impedir. A verdade é que as "causas" começam a escassear, e as poucas que restam vêem-se abafadas por problemas comezinhos como a penúria para a qual, tarde como em todos os séculos, Portugal às vezes desperta.
Fevereiro
O país conheceu Rui Pedro Soares, modelo de ascensão social que em poucos anos trepou de estampador de T-shirts do "Che" para a Juventude Socialista até à administração da PT. A súbita, e justíssima, fama do rapaz deveu-se às "escutas" que revelaram o seu papel de intermediário no negócio (interrompido) da compra da TVI, mais uma das inúmeras proezas cuja paternidade a modéstia do eng. Sócrates o impede de assumir. Desde então, o rapaz foi a uma Comissão de Ética na AR enxovalhar os deputados que se prestaram àquilo e, de castigo, acumulou uma quantidade indeterminada de indemnizações, novos cargos na PT, uma auditoria interna nunca divulgada, privilégios e euros. E um jornal, que promete lançar em 2011 a meias com Emídio Rangel, outro exemplo de como o esforço, o talento e a integridade compensam.
Março
Após o eleitorado punir Manuela Ferreira Leite por esta passar dois anos a dizer a verdade sobre o buraco a que chegamos, o PSD imitou o eleitorado e, numa daquelas regenerações internas que mobilizam sazonalmente o partido e enriquecem o anedotário nacional, trocou a senhora por Pedro Passos Coelho. Mal alcançou a liderança, o dr. Passos Coelho afirmou não ter pressa de que o Governo caísse. Foi a única afirmação consequente de todas que desde então produziu.
Abril
Ignoro quem se culpava quando um vulcão irrompia há dois milhões de anos, mais dia, menos dia. Hoje, o culpado encontra-se num instante. Segundo Mário Soares, os soluços do islandês Eyjafjallajökull, que por atrapalhar os transportes aéreos durante uns dias foi o herói da esquerda do mês, deveram-se à "mão inconsciente e desastrada do homem, que agride e maltrata o planeta". Outros milenaristas não foram tão longe e limitaram-se a ver no Eyjafjallajökull (cortei e colei, o que é que queriam?) um prenúncio do fim do petróleo, do capitalismo, do modo de vida ocidental ou da nossa paciência, de acordo com o que ocorresse primeiro. Não é preciso lembrar o que ocorreu.
Maio
Do dr. Passos Coelho ao dr. Louçã, passando pelo eng. Sócrates, pelo ministro das Finanças e pelo sempre interessante dr. Vital Moreira, noventa e nove em cada cem políticos indígenas descobriram que a soberania nacional estava a ser atacada por misteriosos especuladores estrangeiros. Em sintonia, todos reagiram como se impunha: através de insultos aos "mercados" e juras de fidelidade ao "investimento" público. Não fora a maçadora realidade, a qual mostrava que os especuladores e os "mercados" apenas se cansaram de financiar o exacto "investimento" público que nos arrastou para a indigência, a estratégia teria sido infalível.
Junho
Em Junho morreram José Saramago, nas Canárias, e a selecção do "professor" Carlos Queiroz, uns milhares de quilómetros a sul. Não tenho particular interesse pelo primeiro nem pela segunda, mas o "professor" propriamente dito fascinou-me por umas semanas. Primeiro, pelo violento contraste entre o optimismo do seu discurso e o fracasso do seu desempenho. Depois, pelo contraste surrealista entre o fracasso do desempenho e a paixão dos seus simpatizantes nos media. Afinal, não é só na política que as catástrofes ambulantes - ocorre-me uma em particular - beneficiam de um apoio muito para lá do compreensível. A diferença é que no futebol a catástrofe é varrida mais depressa.
Julho
Sem consequências visíveis, excepto pela histeria da esquerda, o PSD sugeriu alterar a Constituição. A extemporaneidade da proposta foi proporcional à do próprio texto constitucional, que em diversas nações civilizadas não existe ou, quando existe, resume-se com frequência a um punhado de observações vagas e consensuais. Apesar das revisões anteriores, a interminável Constituição Portuguesa ainda é um manifesto de facção, um relicário das conquistas de "Abril", na acepção que entende "Abril" enquanto um estado de sítio que opõe parte do país à parte restante. Por um lado, uma Constituição que aponta o "caminho a uma sociedade socialista" nunca pôde ser levada demasiado a sério. Por outro lado, vem sendo levada a sério o suficiente para servir de memória descritiva daquilo que hoje somos. Se alguém quiser perceber como o progresso das últimas décadas nunca deixou de arrastar a iminência estrutural da pobreza e do fracasso, encontrará algumas luzes nessa tensão entre a irrelevância e a influência do Livrinho Sagrado a que temos direito.
Agosto
A sanha descentralizadora do eng. Sócrates prosseguiu com o fecho de mais 701 escolas da província, as quais se somam às 3200 já fechadas durante o respectivo reinado. Não consigo discordar da medida. A partir do momento em que se decidiu abolir a educação do sistema educativo, é absurdo continuar a ocupar milhares de edifícios com inutilidades. Se a escola, no sentido lato, é hoje apenas um meio de armazenar crianças enquanto os progenitores labutam no emprego ou na papelada do rendimento mínimo, nada justifica que não se utilizem armazéns de facto, deixando as escolas, no sentido estrito, disponíveis para reconversão a actividades realmente úteis: restaurantes, adegas regionais, etc. Muitos acham que o turismo é o futuro de Portugal, mesmo porque não vêem outro.
Setembro
Pela leitura da sentença do processo Casa Pia desfilaram réus indignados, vítimas traumatizadas, populares excitados, advogados, juristas, psicólogos, criminologistas, comentadores genéricos, repórteres, jornalistas, malabaristas e, possivelmente, o ocasional médium. As opiniões e o ardor envolvidos foram tais que levavam a crer que o desfecho de uma história velha e sórdida redimiria todas as misérias colectivas. Escusado dizer, não redimiu.
Outubro
Hugo Chávez visitou Portugal e o querido amigo José Sócrates. Aliás, o ogre de Caracas parece estar quase sempre de visita. E quando não é o ogre de Caracas é o ogre de Trípoli. E quando os ogres não visitam o eng. Sócrates é o eng. Sócrates que, como a montanha da lenda e com um sorriso cheio de dentes, visita os ogres nos respectivos covis. O discurso oficial jura que semelhantes relações fomentam o negócio de computadores de brincar e pechisbeques afins. A influência do negócio na nossa economia mede-se pelo estado da mesma. É frequente ver estados melhorarem as contas à medida que descem os padrões morais: o eng. Sócrates conseguiu a proeza de descer ambos em simultâneo. Pobres mas desonrados podia ser um lema do actual PS, e é uma súmula do actual país.
Novembro
Contra a bancarrota, nada melhor do que uma greve geral a exigir a perpetuação do tipo de medidas "sociais" que nos atiraram sem desvios para a bancarrota. Pelo menos é este o entendimento dos sindicatos, que se opõem frontalmente às políticas "de direita", ao "neoliberalismo", ao "capitalismo selvagem" e, já que falamos de entidades imaginárias, aos duendes, aos lobisomens e ao Pato Donald. Carvalho da Silva garante: o Pato Donald não passará.
Dezembro
Também por cá quase toda a gente festejou a fuga de informações diplomáticas dos EUA providenciada pelo site WikiLeaks. Poucos notaram que os segredos revelados até dão uma imagem simpática da política externa americana, que a maioria dos segredos revelados corresponde à América de Obama que fingem apreciar e não à América abstracta que odeiam de facto e que, dado o princípio inaugurado, os segredos revelados um dia serão os seus.
A Figura do Ano
É redundante recordar o imenso contributo do eng. Sócrates para a desesperada situação nacional. Mais do que notar que a crise se deve a ele convém notar que a crise é ele. Sem ele, nada será fácil; com ele, tudo será impossível. A capacidade de sobrevivência do eng. Sócrates e a capacidade de sobrevivência do País tornaram-se condições mutuamente exclusivas. Para quem nos prometeu tanto, não está mal.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
26/12/10NO ESPAÇO
Depois da animação terminada, clique na tabela do lado direito, para identificar cada parte.
Veja o que aconteceu de 1998 a 2010.
Em apenas doze anos tem crescido mais e mais
Esta é a Estação Espacial Internacional (ISS) .
Observe o diagrama, crescendo pedaço a pedaço.
E esteja atento às datas, na parte superior esquerda.
Poucos imaginariam quanto a Estação Espacial cresceria até atingir este tamanho.
Em apenas doze anos tem crescido mais e mais
Esta é a Estação Espacial Internacional (ISS) .
Observe o diagrama, crescendo pedaço a pedaço.
E esteja atento às datas, na parte superior esquerda.
Poucos imaginariam quanto a Estação Espacial cresceria até atingir este tamanho.
ALMORRÓIDA CORROMPIDA
Marinho Pinto:
Financiamento dos partidos é
“uma das principais causas da corrupção”
O bastonário da Ordem dos Advogados considera que “não há nenhum partido político verdadeiramente interessado no combate à corrupção” e alerta que o financiamento dos partidos é “uma das principais causas da corrupção” em Portugal.
"Os partidos gastam muito acima da capacidade contributiva dos seus militantes e apoiantes e hoje, seja nas câmaras [municipais], seja no poder central, o financiamento dos partidos é uma das causas graves da violação dos deveres funcionais e da própria corrupção”, disse António Marinho Pinto em entrevista à Lusa.
Marinho Pinto, que amanhã toma posse para um segundo mandato no cargo, considerou que ocorrem “casos verdadeiramente escandalosos” na sociedade portuguesa, mas que os “partidos encobrem” ou falam às vezes, mas “devagarinho” e “ao de leve”.
Na opinião do bastonário, o combate à corrupção “não se faz através da justiça, a não ser em casos acidentais ou anormais”. É antes um “combate essencialmente político”, só que “não há nenhum partido político verdadeiramente interessado” nisso, o que revela uma “degenerescência da democracia”.
“Todos falam, todos são contra [a corrupção] mas ninguém assume esse combate”, criticou Marinho Pinto, dizendo discordar da actual lei do financiamento dos partidos políticos e ser tempo de “encarar abertamente” o problema.
O bastonário entende também que o povo português não tem tido “sentido de justiça” nesta matéria ao votar e eleger pessoas condenadas por corrupção e outros crimes conexos, assinalando simultaneamente que “há casos chocantes de fortunas que se acumularam no exercício de funções públicas, à vista de toda a gente e nos cargos mais elevados do Estado”, sem que “ninguém se incomode”.
Marinho Pinto sublinhou que em Portugal as “cadeias estão cheias de pobres” e de “pessoas que não tiveram uma boa defesa”, pois caso tivessem uma boa defesa ou um bom advogado “nem um terço” deles estaria actualmente na prisão.
O bastonário alegou ainda que o Ministério Público português tem poderes e leis, que nem sequer nos Estados Unidos existem, para fazer uma investigação adequada e atempada, mas que “não faz”, comentando: “Temos o caso do doutor Vale e Azevedo. Ele só foi preso depois de sair da presidência do Benfica. Quando lá estava não havia coragem de lhe tocar”.
Segundo Marinho Pinto, em Portugal isso “passa-se em outros domínios”, notando que são “milhões” de euros que “desaparecem de alguns bancos” e “nada”, ou seja, o país “continua à espera”.
O bastonário deu ainda os exemplos - sem mencionar concretamente os chamados casos CTT e Portucale - de um prédio do Estado que de manhã é vendido por 14 milhões e à tarde desse mesmo dia é revendido por 20 milhões ou de mais de mil sobreiros que foram abatidos com base num despacho de legalidade duvidosa e em que alguns dos principais responsáveis deixaram de ser arguidos a meio do processo.
IN "PÚBLICO"
04/01/11
ALENTEJANO
O ALENTEJANO E O ENGENHEIRO
Um alentejano do monte vai observar um engenheiro que está trabalhando na construção de uma estrada ali nos arredores de Mértola, para os lados da Mina. O técnico está fazendo medições do terreno com um teodolito.
Botardeee! - botou faladura, apoiando-se no cajado - Vomecê é que veio fazê essa estrada?
- Sim. É que nós os Lisboetas temos a mais alta tecnologia para construção de estradas e estamos aqui para dar uma mãozinha prós alentejanos, pra ver se isto vai prá frente!
- E prá que tá usando essa coisa aí, mais parece uma panela com buracos?
- Estou medindo o terreno. - responde o engenheiro.
- Ó ca porra...e vomece precisa dessa coisa pra fazê uma estradita?
- Sim, é necessário. Por que? O senhor não entenderia ..... Mas este aparelho é dos mais simples, vocês aqui nunca usaram?
- Nós nunca usamos, não. Quando a gente qué fazê uma estrada, soltamos um burro e vamos atrás, seguindo o bicho. Por onde ele passar, é o caminho mais fácil pra fazê a estrada...
- Muito engenhoso o método de vocês - diz o engenheiro em tom de gozo. Então e como é que fazem se não tiverem um burro?
- Bom, quando é assim, atão a gente chama um enginhero.
ALMORRÓIDA EXPLORADA
Contribuintes vão pagar buraco
do BPN durante 10 anos
por Ana Suspiro
O aumento de capital de 500 milhões e a transferência dos activos tóxicos do banco pode coincidir com a campanha para as presidenciais
O Banco Português de Negócios (BPN) tornou-se num tema quente numa campanha presidencial morna (ver texto ao lado). Coincidência ou não, a verdade é que vários passos decisivos para o futuro do banco poderão ser dados no mês das eleições. Um deles é o aumento de capital de 500 milhões de euros.
O outro passo, já anunciado nos termos da privatização do BPN, é a cedência dos créditos com imparidades do banco a entidades terceiras na esfera do Estado. A separação destes activos, que são os principais responsáveis pela situação líquida negativa do banco, já está praticamente concluída com criação de três sociedades-veículos actualmente detidas pelo BPN. O passo que se segue é a sua cedência a uma entidade do Estado. Essa transferência deverá ser feita ao valor nominal dos créditos e activos, que ronda os 2 mil milhões de euros. Em simultâneo, serão transferidas as imparidades, designadas por Bad Bank (banco mau), associadas a esses créditos que passam a ser reconhecidas pela entidade que ficar com as novas sociedades.
Está previsto que o valor dos 2 mil milhões de euros associado a esses activos seja diluído ao longo de dez anos, com um prazo inicial de carência de juros. Este período alargado, para além de atenuar o impacto imediato nas contas públicas, também dá margem para a recuperação desses créditos, que no final deste prazo até pode correr melhor do que as perdas hoje reconhecidas no balanço do BPN. Aliás, essa foi a expectativa assumida pelo Ministério das Finanças quando lançou o concurso público que acabou por ficar vazio. Só no final dos dez anos é que se poderá fazer as contas ao balanço final para o Estado da nacionalização do banco. Mas até o governo já reconheceu que esse saldo será negativo.
Se essas perdas fossem assumidas hoje, o prejuízo para o Estado seria da ordem dos 2 mil milhões de euros, para além dos 500 milhões de euros do aumento de capital.
A passagem destes activos para fora do universo do BPN, combinada com o aumento de capital de 500 milhões de euros, é essencial para que o banco possa ultrapassar a situação líquida negativa e elevar os rácios de capital para os níveis exigidos pelo Banco de Portugal.
Uma das decisões a tomar em breve pelo governo é onde vai colocar estes activos tóxicos. Para já, eles foram transferidos para três sociedades detidas pelo próprio BPN - a Parvalorem, a Parparticipações e a Parups. Uma das hipóteses em cima da mesa é a sua cedência do grupo Parpública, tese que é apoiada pelo nome escolhido para estas sociedades-veículos. Fonte oficial da empresa do Estado disse contudo desconhecer qualquer intenção nesse sentido. O Ministério das Finanças não se pronunciou sobre a matéria. Fonte oficial do BPN também não avançou mais informação. O actual presidente, Francisco Bandeira, vai sexta-feira ao parlamento e o ministro Teixeira dos Santos irá também.
Os activos com imparidade que vão ser transferidos são o património imobiliário, os créditos com níveis mais elevados de perdas potenciais e ainda as participações financeiras em empresas do grupo BPN, como o banco de investimento Efisa, o BPN Gestão de Activos, o BPN Crédito, a Imofundos e a Real Vida.
IN "i"
04/01/11
TENHA UM BOM DIA............
...que os assaltos continuam
COMPRE JORNAIS
PRESTÍGIO OU SUBSERVIÊNCIA AOS EUA???
ONU: Portugal à frente de comissões
sobre Coreia do Norte
e tribunais internacionais
De acordo com uma fonte da missão diplomática portuguesa, das consultas entre os membros do Conselho saiu também um acordo informal para que Portugal assuma em 2012, no seu segundo ano como membro não permanente, a presidência do grupo sobre os métodos de trabalho do organismo, que era o principal objectivo da diplomacia portuguesa.
O Conselho de Segurança reúne-se esta terça-feira pela primeira vez com os novos membros, uma vez que o primeiro dia de trabalho do ano, hoje, é feriado oficial da ONU.
A fonte ouvida pela Lusa assume que as duas áreas a que Portugal, um dos cinco novos membros não permanentes do Conselho de Segurança nos próximos dois anos, irá presidir serão “especialmente difíceis”, mas garante que existem “competências e conhecimento” na missão e na diplomacia portuguesa para assumir “calmamente” as pastas.
Anteriormente presidido pela Turquia, o comité sobre a Coreia do Norte é responsável pela aplicação de sanções, implementação das decisões e avaliação de resultados das mesmas.
A atribuição de pastas no Conselho foi negociada durante mais de um mês e concluída no final de Dezembro.
"PÚBLICO"
PORQUÊ???
Salvio era a peça que faltava
A imagem está estafada mas não deixa de ser a que melhor define a situação de Salvio. O camisola 8 é o primeiro reforço do Benfica, em 2011, e fecha o círculo de jogadores do meio-campo para a frente que comunicam em castelhano.
Emprestado pelo Atlético Madrid, Salvio demorou perto de 4 meses a dar um ar da sua graça na Luz. A 18 de dezembro, por ocasião da receção ao Rio Ave, contribuiu com um bis para a goleada que encerrou a campanha dos encarnados em 2010.
"RECORD"
BARAFUNDA A QUEM SERVE???
INE altera recolha de dados sobre o desemprego
Os números do primeiro trimestre deste ano não serão comparáveis com a série anterior.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai passar a recolher os dados sobre o desemprego por telefone, em vez de o fazer presencialmente. Os dados com base na nova metodologia serão publicados pela primeira vez a 18 de Maio e referem-se ao primeiro trimestre deste ano. O instituto estatístico refere que com esta nova séria será impossível comparar os novos dados do desemprego com os anteriores.
Numa nota informativa sobre esta alteração, o instituto presidido por Alda Carvalho refere que esta mudança na recolha dos dados foi decidida em Abril de 2008 e teve como objectivo contornar as dificuldades da recolha de dados presencialmente. Apesar de reconhecer que em Portugal a recolha de informação via telefone para a produção de estatísticas oficiais é "ainda algo incipiente", o INE justifica que o "elevado peso da população residente em áreas urbanas e suburbanas" e a "alteração do modo de vida pessoal e familiar em termos de ocupação do tempo e sentimento de insegurança que lhe está normalmente associado" têm "criado algumas dificuldades na obtenção da colaboração das famílias na resposta aos inquéritos realizados pelo INE através do contacto presencial nos respectivos domicílios".
"DIÁRIO ECONÓMICO"
JUSTIÇA TESA, JUSTIÇA PRESA
Tribunais sem dinheiro para base de dados de ADN
Cada exame custa 500 euros. Juízes dizem que crimes têm pesos diferentes.
Os juízes não estão a cumprir a lei e a alimentar a base de dados de perfis de ADN criada pelo Governo em 2008, e que conta com menos de cem perfis de condenados. Segundo a lei, deveriam fazê-lo sempre que condenam alguém com pena de prisão igual ou superior a três anos. Mas os tribunais não têm orçamento para pagar os perfis.
Quem o afirma é Bravo Serra, vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM). "O problema é de dinheiro. O Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) cobra cerca de 500 euros por cada exame. Os tribunais não têm esse dinheiro no orçamento. Não há verbas inscritas no Ministério da Justiça para esse tipo de procedimentos", diz Bravo Serra. "Cada ano são condenadas mais de mil pessoas. Os tribunais não têm verbas para tanto. O problema e a solução está nas mãos do Ministério da Justiça", remata Bravo Serra.
Simas Santos, presidente do Conselho de Fiscalização da Base de Dados de Perfis de ADN que funciona em Coimbra, está alerta para o problema. "Essa pode ser uma das faces do problema. Será que esse preço poderia baixar? Não sei. Mas é uma preocupação que vou ter de reportar à Assembleia." "Há que dizer que uma pessoa como voluntária pode pedir exames de ADN. Será que continua a ser voluntária a pagar esse preço?", questiona o responsável.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
NOTÁVEL
Boaventura de Sousa Santos
México atribui prémio inédito
O sociólogo Boaventura de Sousa Santos venceu o Prémio México de Ciência e Tecnologia 2010 pelo seu contributo para o conhecimento científico universal. Segundo uma nota de imprensa do Centro de Estudos Sociais, do qual Boaventura Sousa Santos é diretor, o prémio, no valor de 37 mil euros, distinguiu pela primeira vez um cientista social.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
CHAMA-SE JUSTIÇA SOCIAL...
Venda de carros de luxo disparou em 2010
A Porsche aumentou vendas em 88,4%
Mais de 28 mil portugueses aproveitaram para comprar carro em Dezembro último e fugir à subida de impostos que o novo ano trouxe. A venda de automóveis ligeiros de passageiros subiu 61,9%, sendo que a procura de carros de luxo cresceu cerca de 50% em 2010.
Em Dezembro do ano passado, o mercado nacional de automóveis ligeiros de passageiros registou a venda de 28 142 veículos, o que correspondeu a um crescimento de 61,9% em relação a igual mês de 2009.
A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) explica que esta antecipação da procura no final de 2010 se deveu a factores, que de forma conjugada, proporcionaram um aumento da carga fiscal em 2011, como é o caso da extinção do programa de incentivos ao abate de veículos em fim de vida para carros não exclusivamente eléctricos e dos aumentos do IVA, do Imposto Sobre Veículos e do Imposto Único de Circulação.
Em termos acumulados, de Janeiro a Dezembro do ano anterior, foram vendidos 269 162 veículos ligeiros em Portugal, o que significa um acréscimo de 34,6% em relação a 2009, que foi um dos piores anos da história do sector, no que a vendas diz respeito.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
PELAS PIORES RAZÕES
Pedro Lopes suspenso por 15 anos
Pedro Lopes, que na última temporada representou o Loulé-Louletano, foi suspenso por 15 anos em virtude de ter falhado vários controlos fora de competição.
A pesada pena aplicada pelo Conselho Disciplinar da Federação Portuguesa de Ciclismo, deve-se ao facto de o corredor algarvio ser reincidente em casos de doping ao longo da carreira, tendo em 2004 perdido o título de campeão nacional por ter dado positivo no controlo efectuado após a corrida, com o mesmo a ser atribuído a Bruno Castanheira, que tinha sido o segundo classificado.
Natural de Tavira, onde nasceu a 29 de Junho de 1975 (35 anos), Pedro Lopes ascendeu a profissional em 1996 ao serviço da Recer-Boavista, passando ao longo da carreira pelo Progecer-Tavira (1997), LA-Pecol (1988 a 2004), LA-Liberty Seguros (2005 e 2006), Benfica (2007 e 2008) e Loulé-Louletano (2009 e 2010). Com vários triunfos nos 14 anos como profissional, venceu uma etapa na Volta a Portugal em 1998, representou Portugal nos Jogos Olímpicos em 1996 e nos Campeonatos do Mundo de 2002 e 2003. A pena aplicada vigora entre 29 de Dezembro de 2010 e 29 de Dezembro de 2025.
"A BOLA"
POBRETES
Carência social enche Urgências
O aumento dos utentes, sobretudo idosos, verificado ontem na Urgência do Hospital Garcia de Orta, em Almada, reflecte uma "diminuição de recursos dos centros de saúde e uma maior carência social", afirmou a directora clínica da unidade, Ana França.
Há uma semana aquela Urgência registou um acréscimo de mais cem utentes, doentes que não precisavam de cuidados urgentes. Ontem, foram outros os motivos que levaram os doentes à Urgência. Conforme explicou ao CM Ana França, o maior problema é que desde 23 de Dezembro estão a ser internados 37 a 39 doentes por dia, o que corresponde a um aumento de 20% dos internamentos pela Urgência. "Numa semana já internámos 330 doentes e temos 585 camas", especificou.
"CORREIO DA MANHÃ"
"BAD BANK" OU "BAD PEOPLE"???
Limpeza retira buraco e apoio da CGD do banco
Os empréstimos da Caixa Geral de Depósitos ao Banco Português de Negócios (BPN), que ascendem a 4,6 mil milhões de euros, vão ser transferidos para os veículos que vão absorver os activos problemáticos da instituição nacionalizada em Novembro de 2008.
Assim, além das insuficiências de capital de mais de dois mil milhões de euros, a "limpeza" do BPN vai também passar pela assistência de liquidez que tem sido assegurada pela CGD.
Com a transferência dos activos problemáticos (imobiliário, malparado e participações financeiras), do "buraco" e dos empréstimos para o chamado "bad bank", que vai ser acompanhada de um aumento de capital de 500 milhões de euros no BPN, o banco passa a ter uma situação financeira equilibrada.
O rácio de solvabilidade da instituição superará o mínimo de 8% exigido pelo Banco de Portugal, o que lhe permitirá passar a funcionar como qualquer outro banco, designadamente, concedendo crédito novo.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
E OS CARTÕES DE CRÉDITO, E OS TELEFONES E ETC.???
"Há pelo país todo carros do Estado
a ir buscar assessores a casa"
No caso das escutas, o candidato a Belém é peremptório: "Se estivesse a ser escutado, demitia o governo"
Fernando Nobre tem sido criticado por falar do seu passado profissional, mas garante que não é demagogia perguntar a um opositor se já viu corpos esmagados à sua frente: um chefe de Estado deve ter "sensibilidade particular para os grupos mais desfavorecidos". O fundador da AMI não exclui, se perder esta eleição, voltar a candidatar-se à Presidência da República daqui a cinco anos. Rejeita fazer qualquer ataque ao adversário Cavaco Silva por causa do caso BPN, apesar de criticar o Presidente no caso das escutas a Belém, e elogia o primeiro-ministro, que, confessa, não conhece, por ser "lutador, empenhado e determinado". Mas insurge-se contra o Orçamento do Estado e garante que havia alternativa aos cortes feitos nos ordenados dos funcionários públicos. Para o provar dá o exemplo dos carros do Estado que vão todos os dias de Lisboa ao Cartaxo para transportar cinco assessores para os ministérios.
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